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Evento na FIESC debate associativismo e competitividade no dia 21

Fórum Radar traz executivos como Neivor Canton, Roberto Zagonel, Daniel Godinho e Ana Rita Vieira para discutir desafios da indústria de SC para se manter competitiva e como parcerias estratégicas colaboram para o desenvolvimento industrial

Temas que impactam a competitividade, como o Custo SC, a sustentabilidade e a inovação centram os paineis e palestras do  Fórum Radar. A última edição do evento em 2024 está marcada para o próximo dia 21 de novembro, na sede da Federação das Indústrias de SC (FIESC), em Florianópolis.

O evento tem início às 13h30 e a primeira palestra é com o conselheiro executivo do Movimento Brasil Competitivo Rogério Desio Cauiby, que fala sobre Custo Santa Catarina: Desafios para uma indústria competitiva.

Em seguida, o Fórum Alumni EMC-UFSC promove o debate sobre Oportunidades e desafios para a cadeia de máquinas e equipamentos, com a participação dos CEOs André Odebrecht (Bovenau e Cassava), Edvaldo Ângelo (Metisa), Guido Dellagnelo (Futura) e Marcio Schissatti (B&L) e também dos executivos Daniel Godinho (WEG) e Daniel Moraes (Tupy).

As parcerias estratégicas como ferramentas para aumentar a competitividade das empresas são tema do painel com a diretora da Baly, Dayane Titon Cardoso, e o presidente da Zagonel, Roberto Zagonel.

A sustentabilidade e a agenda ESG serão foco de dois painéis. No primeiro, a executiva da Viplan e presidente do Sinduscon Joinville, Ana Rita Vieira, e a diretora-executiva do JBS Biotech Innovation Center, Fernanda Berti, debatem o papel da liderança frente aos desafios do mercado para negócios sustentáveis. No segundo, a executiva Patrícia Maeda traz o case do grupo Fleury nos pilares ESG, inovação e excelência.

Neivor Canton, presidente da Aurora Coop, fala sobre como o associativismo pode se tornar uma ferramenta impulsionadora da competitividade industrial. O evento termina com a participação do ex-técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto, com uma palestra sobre liderança e a busca pela excelência.

Serviço:
O quê: Radar Reinvenção – Associativismo e Competitividade
Quando: 21/11 das 13h30 às 19h10
Onde: Sede da FIESC em Florianópolis
Inscreva-se. As vagas são limitadas.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Evento na FIESC debate associativismo e competitividade no dia 21 | FIESC

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Território Aduaneiro Impactos da reforma tributária: a nova Lei Geral Aduaneira e os regimes aduaneiros especiais

Nos quatro primeiros artigos desta série sobre os impactos da reforma tributária no direito aduaneiro, focou-se na análise do novo texto constitucional, veiculado pela Emenda Constitucional (EC) nº 132/2023, e do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024.

Contudo, a reforma tributária, no que tange à matéria aduaneira, não se arremata no nível da Constituição Federal e da futura lei complementar. Isso porque as alterações constantes do texto constitucional e as propostas do PLP demandam ajustes nas regras de controle e tributação aduaneiros.

Nesse sentido, além de alinhar nossa legislação aduaneira às melhores práticas internacionais e aos acordos internacionais firmados pelo Brasil, em especial a Convenção de Quioto Revisada (CQR) da OMA e o Acordo sobre a Facilitação do Comércio (AFC) da OMC, o Anteprojeto de Lei Geral Aduaneira também se presta a esse crucial papel de conformar as normas aduaneiras, notadamente no que concerne aos regimes aduaneiros especiais, à reforma tributária constitucional e aquela constante do PLP.

O Anteprojeto de Lei Geral Aduaneira já foi objeto de excelentes artigos publicados por colegas nesta coluna, que destacaram a sua importância no que concerne à modernização do comércio exterior brasileiro e ao fortalecimento do direito aduaneiro, com o escopo de facilitar as operações no comércio global.

O propósito do presente texto é outro: analisar a relação entre o Anteprojeto de Lei Geral Aduaneira e a reforma tributária e, nesse aspecto, verificamos que o ponto fulcral são os regimes aduaneiros especiais. Assim, vale destacar que este artigo foi dedicado, de forma singular, ao exame da reforma tributária tendo em conta a proposta da nova Lei Geral Aduaneira, e com especial atenção aos regimes aduaneiros especiais.

Importante lembrar que a menção ao direito aduaneiro introduzida pela EC nº 132/2023, que consta do artigo 156-A, § 5º, inciso VI, da Constituição, delega à lei complementar a responsabilidade de dispor sobre desoneração dos tributos (CBS e IBS) aplicáveis aos regimes aduaneiros especiais e às zonas de processamento de exportação. Foi com essa redação que o Direito Aduaneiro foi expressamente alçado ao nível constitucional.

O Projeto de Lei Complementar nº 68/2024

O PLP nº 68/2024 se incumbiu de dispor sobre os regimes aduaneiros especiais, dedicando seus arts. 88 a 97 a esse intento. Nesses dispositivos, tais regimes são tratados, conforme já observamos, como hipóteses de suspensão do pagamento dos tributos.

Spacca

No entanto, fazemos uma crítica a esse entendimento, argumentando que não existe, propriamente, a figura da “suspensão do pagamento” dos tributos. Além disso, a “suspensão do pagamento” implicaria, necessariamente, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, o que nos parece incompatível com a natureza jurídica desses regimes, muitos deles estabelecidos por lei ordinária.

No PLP, são mantidos os benefícios de desoneração para os regimes de trânsito aduaneiro, depósitos (entreposto aduaneiro, depósito franco, depósito especial, depósito alfandegado certificado e Eizof), incluindo as lojas francas. Também se propõe a manutenção da desoneração para os regimes de permanência ou saída temporária (admissão temporária e exportação temporária). O PLP introduz a previsão de pagamento parcial no caso de utilização econômica (admissão temporária para utilização econômica), com cobrança por dia de utilização, em substituição à contagem mensal atualmente vigente, determinada por ato infralegal.

Além disso, o projeto mantém a “suspensão do pagamento” do IBS e da CBS nos regimes de aperfeiçoamento (drawback, Recof, Recom, admissão temporária para aperfeiçoamento ativo e  exportação temporária para aperfeiçoamento passivo). Da mesma forma, são preservados os benefícios fiscais voltados ao setor de petróleo e gás, com a manutenção do Repetro/Repex. O PLP também mantém o benefício fiscal para as zonas de processamento de exportação (regime aduaneiro aplicado em áreas especiais). Por fim, os benefícios fiscais do Reporto e do Reidi, destinados a obras de infraestrutura para incorporação ao ativo imobilizado, também são conservados.

É importante ressaltar que essas disposições do PLP se aplicam exclusivamente aos novos tributos, CBS e IBS. Assim, destaca-se a importante missão do Anteprojeto de Lei Geral Aduaneira: estender as regras do PLP aos tributos aduaneiros (imposto sobre a importação e imposto sobre a exportação), promovendo a harmonização dos regimes aduaneiros especiais atuais com as novas regras que deverão ser estabelecidas por lei complementar.

A Lei Geral Aduaneira

Nesse cenário, o Anteprojeto de Lei Geral Aduaneira trata minuciosamente dos regimes aduaneiros especiais. Um de seus três livros é inteiramente dedicado a esses regimes, com mais de 70 artigos, sendo mais de 50 deles especificamente voltados para os regimes aduaneiros especiais.

No Anteprojeto, regime aduaneiro especial está definido como tratamento aduaneiro diferenciado por prazo determinado, inclusive no que se refere aos tributos incidentes sobre o comércio exterior. Evidencia-se que a mercadoria não está sujeita ao pagamento de tributos federais incidentes sobre as operações de comércio exterior ou está sujeita ao pagamento parcial, e que, cumpridos os requisitos e condições estabelecidos para o regime, a sua extinção ocorrerá sem o pagamento dos tributos federais que incidiriam sobre a operação de comércio exterior.

Dessarte, se comparado ao PLP, que simplesmente identifica os regimes aduaneiros especiais como casos de “suspensão do pagamento dos tributos”, o anteprojeto significa uma evolução, pois considera na definição desses institutos o aspecto da desoneração tributária, do controle aduaneiro e das condições inerentes a cada um dos regimes, sem utilizar a problemática expressão “suspensão do pagamento”.

Encontramos também no anteprojeto a classificação e enumeração dos regimes aduaneiros especiais, em consonância com as disposições do PLP, vejamos:

  • Trânsito Aduaneiro;
  • Regimes de permanência temporária: admissão temporária; e exportação temporária;
  • Regime de Depósito Aduaneiro: entreposto aduaneiro, na importação e na exportação; depósito especial, depósito afiançado; depósito franco; depósito alfandegado certificado; loja franca; e
  • Entreposto internacional da Zona Franca de Manaus (Eizof).
  • Regimes de aperfeiçoamento: drawback suspensão; regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (Recof); admissão temporária para aperfeiçoamento ativo; exportação temporária para aperfeiçoamento passivo; e Repetro.

Ademais, no anteprojeto, o Reporto deixou de ser tratado como regime aduaneiro especial; o Recom não foi regulado, e, portanto, foi removido do ordenamento jurídico; ao passo que o Repex passou a ser classificado como uma forma de admissão temporária. De igual modo, devemos ficar somente com a modalidade drawback suspensão como regime aduaneiro especial, e os bens sujeitos a este regime deixarão de ter despacho para consumo, passando a sofrer despacho para admissão no regime, da mesma forma que já ocorre com os demais regimes aduaneiros especiais.

Um ponto importante é que o projeto de lei aduaneira propõe a revogação do artigo 93 do Decreto-Lei nº 37/66, dispositivo que permite a criação de novos regimes aduaneiros especiais pelo regulamento (decreto). Essa previsão é realmente um fóssil, autorizando que regimes aduaneiros especiais, tidos como hipóteses de “suspensão do pagamento ou da exigibilidade de tributos”, fossem criados por ato infralegal.

Considerações finais

Com essas reflexões sobre a reforma tributária considerando o anteprojeto de Lei Geral Aduaneira, podemos afirmar que, apesar de esperarmos depender menos no futuro dos regimes aduaneiros especiais para desoneração das exportações e incremento do comércio exterior brasileiro, esses regimes seguem muito importantes nesse contexto e, para que a reforma tributária atenda seus propósitos fundamentais, faz-se necessário que venha no seu bojo a nova Lei Geral Aduaneira, estendendo para a seara aduaneira as relevantes regras do PLP.

é presidente da 3ª Seção do Carf, auditora fiscal da Receita Federal, professora, pesquisadora e coordenadora adjunta do Programa de Mestrado em Políticas Públicas e Governo da FGV-EPPG, membro da Academia Internacional de Direito Aduaneiro, doutora em Direito Tributário pela PUC-SP, mestre em Direito e especialista em Tributação Internacional pela Universidade Harvard e agraciada com o Prêmio Landon H. Gammon Fellow por Harvard.

FONTE: CONSULTOR JURÍDICO
A nova Lei Geral Aduaneira e os regimes aduaneiros especiais

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Missão técnica vai explorar inovações para agropecuária na Nova Zelândia e Austrália

Viagem será realizada de 4 a 19 de abril de 2025

Estão abertas as inscrições para a Missão Agro Internacional 2025, que ocorrerá de 4 a 19 de abril, com visitas à Nova Zelândia e Austrália. O objetivo é explorar as inovações agrícolas e tecnologias desses países, líderes globais no agronegócio. O grupo visitará fazendas, universidades e centros de pesquisa, focando em práticas de produção, gestão, sustentabilidade e novas tecnologias com grande potencial para o Brasil.

A missão será liderada por Gilmar Tietböhl, ex-secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul e ex-superintendente do Senar/RS, acompanhado por Airton Spies, Saulo Gomes e César Torres. O valor do investimento é de US$ 11 mil, pagáveis em 4 parcelas. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail gilmar.tietböhl@gmail.com ou pelo telefone (51) 99552-5262.

Saiba mais
A viagem será acompanhada por representantes da organização no Brasil, um representante da empresa australiana e um intérprete especializado em Ciências Agrárias, com mestrado e doutorado nos dois países.

Passaporte
Deve ter validade mínima de 6 meses após o término da viagem e espaço suficiente para carimbos de imigração.

Vistos
Para a Austrália, é necessário visto para portadores de passaporte brasileiro. Para a Nova Zelândia, é obrigatória a autorização de viagem (NZeTA) desde 1º de julho de 2019.

FONTE: Agrolink
Missão técnica vai explorar inovações para agropecuária na Nova Zelândia e Austrália

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Portonave recebe prêmio internacional em Cibersegurança Portuária

Terminal Portuário foi reconhecido na 10ª edição do Prêmio Marítimo das Américas, realizada na Guatemala

A Companhia conquistou o Prêmio Marítimo das Américas em Cibersegurança Portuária pelas ações e investimentos realizados em prol da proteção digital. A cerimônia de premiação foi realizada na capital da Guatemala, a Cidade de Guatemala, pela Comissão Interamericana de Portos (CIP), na última semana. O reconhecimento demonstra o compromisso da Portonave com a segurança da informação. Na categoria Cibersegurança Portuária, mais de 20 portos e terminais de sete países das Américas se inscreveram.

O Terminal Portuário, em conjunto com sua acionista, a Terminal Investiment Limited (TiL), vem estruturando o Sistema de Gestão em Segurança da Informação, que inclui a criação de uma equipe especializada, a revisão constante de processos em adesão às melhores práticas, a implantação de recursos tecnológicos de segurança mais modernos disponíveis no mercado e, especialmente, a conscientização dos profissionais.

A empresa também participa anualmente de exercícios como o Guardião Cibernético do Governo Federal, assim como de diversas auditorias, com o intuito de prevenir incidentes cibernéticos. Jardel Fischer, Gerente de Tecnologia da Informação da Portonave, destaca a importância da cibersegurança para a Companhia, “Sempre buscamos implantar as melhores práticas globais em segurança da informação. Para isto, investimos tanto em processos de tecnologia quanto nas equipes, com objetivo de garantir integridade e confidencialidade de dados.”

Em 2023, o Terminal foi reconhecido na Categoria de Empoderamento e Igualdade pelo Prêmio Marítimo das Américas, com o seu Programa de Apoio à Maternidade realizado entre as profissionais. O reconhecimento é realizado pela Comissão Interamericana de Portos (CIP). A organização reúne autoridades portuárias de 34 países. Também, envolve líderes da indústria marítimo-portuária destes países com o objetivo de promover o desenvolvimento do setor com segurança, competitividade, sustentabilidade e inclusão.


Jardel Fischer, Gerente de TI, representou a Portonave na Guatemala

Sobre a Portonave

A Portonave é o primeiro terminal portuário privado de contêineres do país e iniciou suas operações há 17 anos. Localizada em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, a empresa é responsável por 12% das movimentações de contêineres cheios no Brasil e 51% no Estado, segundo o Datamar, consultoria especializada no modal marítimo, de janeiro a setembro. Já movimentou mais de 1 milhão de TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), de janeiro a outubro deste ano. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a Portonave é o terminal mais eficiente na produtividade de navio, com média de 119 Movimentos por Hora (MPH).

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Elon Musk foi um dos apoiadores mais proeminentes dos republicanos neste ciclo eleitoral

Elon Musk foi um dos apoiadores mais proeminentes dos republicanos neste ciclo eleitoral, destinando mais de US$ 130 milhões em apoio financeiro e uma comunicação intensa em sua rede social. As ações da Tesla se aproximam de seu nível mais alto em 2024.

As ações da Tesla estão a caminho de alcançar o nível mais alto do ano, chegando a US$ 289,99 nas negociações de pre-market. Em contraste, as ações da BMW AG lideraram uma queda entre as montadoras alemãs, caindo até 6,7% após resultados trimestrais decepcionantes e preocupações com as ameaças de Trump de aumentar tarifas sobre carros importados. As ações da Volkswagen AG, Mercedes-Benz Group AG e Porsche AG também recuaram. “O maior benefício de uma vitória de Trump seria para a Tesla e Musk,” escreveu o analista da Wedbush Securities, Daniel Ives, em relatório a clientes. Segundo ele, a Tesla teria uma vantagem competitiva sobre outros fabricantes caso os EUA reduzam os incentivos fiscais para veículos elétricos.

Musk, um dos mais notáveis e influentes apoiadores do Partido Republicano neste ciclo eleitoral, contribuiu com mais de US$ 130 milhões para comitês de ação política pró-Trump e esteve constantemente presente nas redes sociais, principalmente no X (antigo Twitter), promovendo a candidatura do ex-presidente. Apesar de Trump ter feito críticas aos veículos elétricos durante sua campanha, ele moderou seu tom após o apoio de Musk, e no evento de apuração da eleição em West Palm Beach, na Flórida, Trump fez questão de dedicar um tempo considerável a Musk, exaltando seus feitos e sua importância para os Estados Unidos. “Deixem-me dizer, temos uma nova estrela, uma estrela nasceu: Elon”, disse Trump, que continuou seu discurso por quase quatro minutos, elogiando Musk e suas empresas, especialmente a SpaceX. “Ele é um cara especial, um super gênio”, afirmou Trump, destacando a importância do empresário para a inovação tecnológica.

Na teleconferência de resultados trimestrais da Tesla no mês de outubro, Musk defendeu um processo federal de aprovação para veículos autônomos e afirmou que tentaria implementar isso se fosse convidado para um cargo no governo de Trump. Sob as regulamentações atuais, fabricantes precisam de autorização da Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário dos EUA (NHTSA) antes de colocar veículos na estrada que não tenham volante ou outros controles exigidos pelas normas de segurança automotiva. Caso a Tesla consiga essa isenção, ela poderia colocar alguns milhares desses carros nas ruas por ano. “A aceleração da autonomia estará no foco dos investidores,” escreveu Ives, da Wedbush, especulando que a Tesla poderá avançar com seus planos de colocar muitos veículos autônomos em circulação.

De fato, várias disposições relacionadas a veículos elétricos podem agora ser alvos de revogação. É provável que os requisitos de economia de combustível e emissões também sejam reescritos, como ocorreu durante o primeiro mandato de Trump, o que poderia limitar a receita que a Tesla gera com a venda de créditos regulatórios para fabricantes que lutam para cumprir as regras mais rígidas de Biden. Musk minimizou a ameaça de qualquer recuo nos incentivos governamentais para veículos elétricos, ao mesmo tempo em que enfatizou o potencial da empresas de se beneficiarem da desregulamentação.

Fontes: infomoney.com.br; boomberglinea.com.br; cnnbrasil.com.br; economia.ig.com.br.

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Brasil tem 114 polos industriais com inserção internacional

Estudo capitaneado pelo Observatório FIESC para CNI aponta que setor com maior integração global é o de alimentos e bebidas, seguido pelo de veículos, embarcações e aeronaves e o de máquinas e equipamentos

Um novo estudo da Rede de Observatórios da Indústria, em parceria com o Observatório Nacional da Indústria, mapeia os polos industriais brasileiros, suas áreas de atuação e seus potenciais. O levantamento, liderado pelo Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), mostra que o país tem 114 polos industriais com inserção internacional, 259 nacionais, 558 estaduais e 361 polos regionais.

O coordenador técnico do projeto no Observatório Nacional da Indústria, Rafael Silva e Sousa, explica que a ferramenta vai servir como um importante instrumento para entender onde estão concentradas as indústrias brasileiras e auxiliar na formulação de políticas industriais regionais. “O projeto enfatiza a identificação e categorização de clusters industriais que são motores econômicos e catalisadores da competitividade em suas respectivas regiões, agrupando os segmentos industriais por relevância e geografia”.


Ferramenta vai contribuir para tomada de decisão e desenvolvimento de políticas públicas. (Fotos: Augusto Coelho/CNI)

Distribuição no território
O coordenador técnico do projeto pelo Observatório FIESC, Marcelo Masera de Albuquerque, explica que as regiões do Sul e Sudeste contam com infraestruturas avançadas que permitem a presença de mais polos industriais. São Paulo apresenta maior complexidade industrial e lidera em quantidade de polos com inserção em outros países.

“Essas regiões apresentam fatores históricos, estruturais e econômicos que permitiram um desenvolvimento industrial mais acelerado que as demais regiões do país. O processo de industrialização precoce nessas regiões permitiu o desenvolvimento de cadeias produtivas complexas e diversificadas. Elas também contam com uma rede logística robusta, incluindo rodovias e acesso a portos de grande capacidade, essenciais para o escoamento da produção para o exterior a um custo logístico competitivo”, reforça.

Ele esclarece também que é essencial ter mais polos industriais em outros estados. “Esse é um fator crucial para o desenvolvimento regional e o fortalecimento da competitividade industrial. Esses polos atuam como centros estratégicos de produção, inovação e capacitação, fomentando o crescimento de setores específicos e estimulando a economia local. Hoje, grande parte dos polos com capacidade exportadora e integração global se concentra nas regiões Sul e Sudeste, o que aprofunda as desigualdades econômicas entre as regiões, impactando diversas esferas da vida social. Expandir esses polos para outros estados e regiões ajudaria a reduzir essas disparidades, promovendo geração de emprego e aumento de renda em localidades menos industrializadas”.

Setores

O polo industrial com maior integração internacional atualmente é o de alimentos e bebidas. Em seguida vem o polo de veículos, embarcações e aeronaves e, em terceiro lugar, o de máquinas e equipamentos. Considerando os polos nacionais com maior presença na economia brasileira, o destaque fica com o setor têxtil, de vestuário e calçados, seguido pelo de energia e pelo de minerais não metálicos.

O que são polos industriais? 

Polos industriais são aglomerados empresariais territorialmente inseridos na economia, capazes de enfrentar a concorrência local, nacional ou internacional. Eles se destacam pela criação e preservação de emprego e renda e estimulam os processos de aprendizagem coletiva, desenvolvimento tecnológico e crescimento econômico.

Metodologia do estudo  

O estudo, coordenado pelo Observatório Nacional da Indústria e liderado pelo Observatório FIESC, faz um mapeamento dos polos industriais por mesorregiões dos estados. O intuito é auxiliar no desenvolvimento de políticas industriais focadas nas capacidades regionais e locais do país.

Para isso, foi feita a divisão dos polos em categorias de abrangência geográfica e de influência – polo regional, estadual, nacional e internacional – com critérios específicos para cada uma delas, incluindo requisitos como o mínimo de empresas necessárias e a significância na empregabilidade e exportações.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Brasil tem 114 polos industriais com inserção internacional | FIESC

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BTP recebe dois novos portêineres e aumenta em 25% a quantidade de equipamentos de cais

O navio Zhen Hua 15 atracou na última quinta-feira (7) na Brasil Terminal Portuário (BTP), terminal de contêineres na margem direita do Porto de Santos, com dois novos portêineres da classe Super Post-Panamax.

Estes novos equipamentos, também conhecidos como guindastes de cais ou Ship To Shore (STS), aumentarão em 25% a quantidade de equipamentos de cais da BTP e contribuirão para a operação de navios gigantes com ainda mais segurança e eficiência operacional no maior porto do Hemisfério Sul.

A aquisição faz parte de um pacote de investimentos de R$1,9 bilhão previsto para os próximos anos que, em sinergia com as diretrizes ESG da BTP, também impulsionará a descarbonização do terminal e incentivará a geração de mais empregos na Baixada Santista.

Os dois novos portêineres da BTP, fabricados pela ZPMC, possuem 94 metros de altura (o equivalente a um prédio de 30 andares), alcance de 19 metros abaixo do cais e lança de 70 metros de comprimento, que possibilitam o posicionamento de contêineres em até 25 fileiras dentro das embarcações e a movimentação de cargas com até 65 toneladas sob spreader.

Os equipamentos também são eletrificados, contribuindo para a ambição da companhia de ser carbono zero a partir de 2030, e contam com ampla tecnologia embarcada como, por exemplo, sistemas de operação TPS (posicionamento de caminhões) e LCPS (identificação de perfil da pilha de contêineres no navio para prevenção de colisão).

De acordo com o Diretor de Operações da BTP, Ricardo Trotti, a companhia segue firme seu compromisso de investimentos firmado com o governo por ocasião da renovação contratual da empresa.

“O foco do nosso pacote de investimentos é preparar a BTP para mais 20 anos de operação no Porto de Santos. Vamos ampliar a nossa capacidade operacional em mais de 40% nos próximos anos e teremos um terminal ainda mais eficiente, sustentável e inovador, preparado para receber e operar as novas frotas de embarcações que chegarão ao Porto de Santos”, afirma o diretor.

Operação de atracação

O navio Zhen Hua 15, que saiu com os dois novos portêineres da BTP do Porto de Xangai, na China, passou por dois países antes de chegar em segurança ao Porto de Santos, na segunda-feira (4/11), às 5h42. Durante o tempo de permanência na barra, as lanças dos dois portêineres foram abaixadas para que os equipamentos pudessem passar, em segurança, por baixo dos cabos da rede de transmissão de energia do Porto de Santos.

A operação começou por volta das 10h, com a saída do navio Zhen Hua 15 da barra em direção ao canal de acesso do Porto de Santos até seguir, ao seu destino, com atracação no cais da BTP, por volta das 12h. Todo o planejamento da operação, especialmente para a segurança da navegabilidade da embarcação, contou com o apoio da APS, Capitania dos Portos e da Praticagem de São Paulo.

O gerente de Implantação de Projetos da BTP, Fábio Duarte, responsável pela equipe que está dedicada à implantação dos projetos compromissados no pacote de investimentos da BTP, explica que após a atracação bem-sucedida, os novos equipamentos serão desembarcados por trilhos e instalados na companhia.

“A previsão é que os dois novos portêineres entrem em operação em fevereiro de 2025 e somem a sua capacidade aos oito Super Post Panamax já existentes no terminal, totalizando 10 portêineres 100% operacionais”, complementa Duarte. A BTP, que é um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul, ainda irá adquirir mais dois portêineres nos próximos anos e chegará a uma frota de 12 equipamentos no cais.

R$1,9 bilhão em investimentos

O pacote de investimentos da BTP inclui, ao todo, a aquisição de nova frota de equipamentos mais sustentáveis, novas defensas marítimas para o cais, a automatização dos gates e um amplo plano de obras civis para readequação de edificações e reforço do pátio.

A capacidade de cais do terminal será ampliada com quatro novos e modernos portêineres (dois já recebidos e dois que ainda serão adquiridos). Ao mesmo tempo, a capacidade de armazenagem de contêineres será expandida, com destaque para a área reefer que passará das atuais 2.108 para cerca de 3.300 tomadas refrigeradas.

Também serão adquiridos 53 e-RTGs (Rubber Tyre Gantry/Guindaste elétrico Sobre Pneu) – que irão substituir a quase totalidade da frota existente e, somados aos quatro que serão convertidos para modelos elétricos, chegarão a 57 e-RTGs.

Além disso, estão sendo adicionadas 46 carretas (Terminal Tractor), completando o total de 103 TTs. Além do recebimento de dois novos portêineres, a BTP já concluiu a modernização de 45 defensas marítimas que são maiores e mais robustas (conseguindo suportar a carga necessária para atracação e operação de navios de 366 metros) e entregou a primeira fase do aumento da área reefer (inicialmente para cinco alturas e, futuramente, para seis alturas), assim como a compra de 29 carretas (Terminal Tractors).

FONTE: Santa Portal
BTP recebe dois novos portêineres e aumenta em 25% a quantidade de equipamentos de cais | Santa Portal

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Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

O Brasil ganhará, em breve, mais um parque de diversões. Porém, agora, não se trata de um parque comum, mas sim um construído em cima de um píer, no mar, assim como já existe nos Estados Unidos.

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e, agora, o contrato de adesão com o Ministério dos Portos foi assinado. O empreendimento ficará em Balneário Piçarras, Santa Catarina, mais precisamente na Barra Sul do rio, e contará com investimento de R$ 200 milhões.

No dia 14 de dezembro, aniversário da cidade, haverá uma cerimônia no local para a instalação da placa de “Terminal Autorizado”, marcando a liberação para o início das obras. O projeto é focado em um píer turístico com um parque de diversões suspenso em uma plataforma às margens do rio Piçarras (na foz). No local haverão lojas, praça gastronômica e o terminal para o embarque e desembarque de cerca de 38 mil passageiros por ano.

O parque de diversões contará com roda-gigante, carrinho de bate-bate, torre de queda livre, carrossel, um balanço mecânico, uma atração de terror/horror e, talvez, uma montanha-russa de médio porte (essa ainda sendo estudada), além de outras atrações ainda não divulgadas.

Se tudo correr bem as obras devem começar entre janeiro ou fevereiro de 2025 e terão duração de 12 meses (um ano).

FONTE: Diário do Litoral
Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar; conheça – Diário do Litoral

 

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Novo aeroporto em construção promete mudar o transporte aéreo global

A Arábia Saudita anunciou um projeto ambicioso que promete revolucionar a aviação mundial: a construção do Aeroporto Internacional King Salman em Riad, previsto para ser concluído em 2030.

Este empreendimento não será apenas um aeroporto, mas sim uma aerotrópole inovadora, integrando seis pistas de pouso e trazendo oportunidades de emprego significativas para a região.
O objetivo é transformar Riad em um dos principais centros logísticos globais, com a capacidade de conectar 180 milhões de passageiros anualmente. Além de impulsionar o comércio e o turismo, o aeroporto deve gerar aproximadamente 15 mil empregos, contribuindo para o crescimento econômico local.

Como o Novo Aeroporto se Destaça em Cenário Global?

Projetado pelo renomado escritório de arquitetura Foster + Partners, o Aeroporto Internacional King Salman busca se destacar não apenas por sua infraestrutura inovadora, mas também por seu design que reflete a rica cultura saudita. A ideia é oferecer aos passageiros uma experiência única que mescla tecnologia de ponta com elementos tradicionais.

O projeto se inspira em empreendimentos grandiosos como o Mukaab, Epicon, Jeddah e The Line, que marcam a estratégia saudita de alavancar sua posição no mercado global de aviação. Espalhado por uma área de 57 quilômetros quadrados, o aeroporto contará com zonas residenciais e recreativas, prevendo acomodar até 185 milhões de viajantes até 2050.

Qual é o Impacto Econômico e Social Esperado?

A construção do novo aeroporto é vista como um pilar essencial para a transformação de Riad em uma das dez cidades mais influentes economicamente do mundo. A Agência de Imprensa Saudita sublinha que o desenvolvimento apoiará o crescimento populacional, projetado para alcançar entre 15 e 20 milhões de habitantes em 2030.
Além do desenvolvimento econômico, o projeto visa fortalecer a infraestrutura de transporte do país, facilitando conexões globais e encorajando o investimento estrangeiro. Em longo prazo, espera-se que o Aeroporto Internacional King Salman atue como catalisador para outras indústrias, expandido a atratividade de Riad como um hub internacional.

Quais são Outras Iniciativas Similares pelo Mundo?

A Foster + Partners, também envolvida em outros grandes projetos como o Aeroporto Internacional do Mar Vermelho e o novo aeroporto CPK na Polônia, lidera a inovação em infraestrutura aeroportuária globalmente. Esses projetos destacam tendências emergentes em design aeroportuário que focam na sustentabilidade e na experiência do passageiro.
Essas iniciativas, juntamente com o projeto em Riad, evidenciam uma crescente demanda por aeroportos que não apenas atendam às necessidades funcionais de transporte, mas que também sirvam como pontos de ligação cultural e econômica entre diferentes regiões do mundo.

FONTE: terra Brasil Noticias
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Totvs adquire VarejOnline por R$ 49 mi e fortalece portfólio para o varejo

A Totvs anunciou a aquisição da VarejOnline, companhia especializada em soluções de gestão para o varejo, para aumentar seu portfólio de soluções para o varejo.

A empresa traz um software de Gestão que inclui uma oferta para redes e franquias, algo que a Totvs ainda não tinha entre seus produtos para o segmento. O valor a ser pago pela totalidade do capital social da VarejOnline é de R$49 milhões.

Adicionalmente, o contrato prevê um pagamento complementar que está sujeito ao cumprimento de determinadas condições. O fechamento da transação depende da aprovação das autoridades concorrenciais e da verificação de outras condições usuais.

A Totvs diz que o movimento permitirá que avance na oferta de tecnologia para franquias e redes, com soluções que possuem arquitetura nativa em nuvem, uma característica rara para o segmento varejista, segundo a empresa.

Sediada em Joinville, a VarejOnline se destaca por oferecer plataformas que vão além dos Pontos de Venda (“PDV”) tradicionais, incluindo módulos essenciais para a otimização de todos os processos operacionais e administrativos dos varejistas, com destaque para operações com franqueados. Além disso, disponibiliza ferramentas para atração e fidelização de clientes, o que permite entender melhor as preferências e os comportamentos de consumo do seu público.

Fundada em 2016, por ex-executivos da Microvix (empresa adquirida pela Linx em 2011), a empresa conta com mais de 100 profissionais, mais de 450 clientes e cerca de 3 mil PDVs em todo o território nacional.

Resultados financeiros

A Totvs também revelou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024 (3T24) com crescimento de 13% no EBITDA, com margem de 200 pontos base acima do 2T24. O lucro Líquido da companhia também foi destaque no trimestre, atingindo R$226 milhões, um incremento de 55% em comparação com o período anterior.

No período, a Totvs registrou receita líquida de R$ 1,4 bilhão, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este é o 22º trimestre consecutivo no qual a companhia registra um crescimento na casa dos dois dígitos da receita recorrente, aliando o avanço do faturamento à rentabilidade.

Ainda como destaques trimestrais, as receitas recorrentes de Gestão e Business Performance, juntas, atingiram aproximadamente R$ 1,2 bilhão, uma alta de 21% sobre o ano anterior, e correspondendo a 87% da receita líquida total da companhia.

Outro ponto de destaque foi o segmento de Nuvem. A companhia vê a operação como uma oportunidade gigante de crescimento, tendo inclusive observado uma nova onda positiva sobre este tema relacionado a grandes empresas mundiais de ERP, em função de uma revisão do potencial de crescimento de receita e rentabilidade advindo da migração para a nuvem.

FONTE: ipnews
Totvs adquire VarejOnline por R$ 49 mi e fortalece portfólio para o varejo – IPNews – Comunicação Interativa

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