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Gestão, Informação, Negócios

A cidade Brasileira ‘minúscula’ que tem qualidade de vida de primeiro Mundo; saiba qual

Gavião Peixoto, uma cidade no interior de São Paulo, alcançou um feito impressionante: liderar o ranking nacional de qualidade de vida. Segundo o estudo IPS Brasil, que utiliza o Índice de Progresso Social para medir o bem-estar dos brasileiros, a cidade se destacou em diversas áreas, sendo considerada a melhor para se viver no país.

Desde que se emancipou de Araraquara há apenas 28 anos, a cidade de 4.702 habitantes, conforme dados do IBGE, tem demonstrado um crescimento notável. Este progresso é evidente em várias dimensões avaliadas pelo índice, que incluem necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.

O sucesso da cidade se deve a uma combinação eficaz de fatores que, juntos, criaram um ambiente onde a qualidade de vida é excepcional. Vamos explorar os elementos que fazem de Gavião Peixoto um modelo a ser seguido.

Como Gavião Peixoto Alcançou a Liderança em Qualidade de Vida?

A cidade conseguiu uma excelente pontuação geral de 74,49 graças a sua performance em três áreas-chave: acesso a serviços básicos, segurança e educação. Quando analisamos cada uma dessas áreas, podemos entender melhor como ela atingiu essa posição de destaque.

No quesito segurança, a cidade se beneficiou de baixas taxas de criminalidade. A saúde e bem-estar também são pontos fortes, com uma nota de 59,16. O acesso a água e saneamento básico é exemplar, atingindo 89,22. Esses números indicam que os moradores de Gavião Peixoto têm acesso a serviços essenciais de alta qualidade.

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A expectativa de vida na cidade é outro indicador importante, com uma pontuação de 74,14. Este número reflete uma série de fatores que contribuem para a longevidade dos habitantes, incluindo uma boa infraestrutura de saúde e ambiente seguro.

Quais São os Aspectos Educacionais em Gavião Peixoto?

A educação é uma área onde Gavião Peixoto realmente se destaca. A cidade alcançou uma pontuação de 81,62 no acesso ao ensino básico e 67,73 no ensino superior. Segundo dados do IBGE, 98,7% das crianças entre seis e 14 anos estavam matriculadas na escola em 2010. Isso demonstra o comprometimento da cidade com a formação das futuras gerações.

  • Educação Básica: 98,7% das crianças estão na escola, garantindo um bom início na vida educacional.
  • Educação Superior: A cidade apresenta um bom índice de acesso ao ensino superior, com várias oportunidades para os jovens.
  • Presença da Embraer: Desde 2001, a instalação da Embraer trouxe não apenas empregos, mas também um estímulo ao desenvolvimento tecnológico na região.

Como Outras Cidades se Comparam com Gavião Peixoto?

Além de Gavião Peixoto, cidades como Brasília, São Carlos (SP) e Goiânia também mostraram ótimo desempenho no estudo do IPS Brasil. Essas cidades ocupam, respectivamente, o segundo, terceiro e quarto lugares. Isso prova que há várias regiões no país trabalhando para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.

São Paulo, a metrópole maior do Brasil, ocupa a sexta posição com uma nota de 68,79. Já na Bahia, Vitória da Conquista lidera, superando Salvador. Esse esforço coletivo reflete um compromisso crescente de muitas cidades brasileiras em proporcionar uma vida melhor para seus moradores.

Fatores-Chave de Qualidade de Vida em Gavião Peixoto

O sucesso de Gavião Peixoto não aconteceu por acaso. Diversos fatores contribuíram para que ela se tornasse a cidade com a melhor qualidade de vida do Brasil:

  • Acesso a água e saneamento básico de qualidade: Nota alta neste setor vital.
  • Baixas taxas de criminalidade: Ambiente seguro para os moradores.
  • Educação de qualidade: Altos índices de matrícula e bom acesso ao ensino superior.
  • Empregos estáveis e bem remunerados: A presença da Embraer tem um papel significativo.
  • Investimentos em infraestrutura e tecnologia: Contribuições contínuas que melhoraram a qualidade de vida.

    Quais Lições Outras Cidades Podem Aprender com Gavião Peixoto?

    O exemplo de Gavião Peixoto serve como um modelo a ser seguido por outras cidades. A combinação de segurança, acesso a serviços básicos, boa educação e investimentos em tecnologia são a chave para alcançar uma alta qualidade de vida.

    Isso também se reflete em cidades menores e médias que têm mostrado excelentes indicadores. Dados do IBGE apontam que a economia de municípios com até 500 mil habitantes cresceu quase seis vezes nos últimos 20 anos, promovendo um aumento na migração para estas cidades.

    Cidades que Seguem o Exemplo de Sucesso

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Informação, Mercado Internacional, Networking, Oportunidade de Mercado, Portos

ANTAQ avança mais uma etapa no processo de concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR)

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) avançou mais uma etapa no projeto de concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR). Nesta quinta-feira (22), em reunião de diretoria, foi aprovada a análise feita ao projeto durante o período de consulta e audiência públicas. Documentos seguem agora para análise do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e depois para o Tribunal de Contas da União (TCU).

A participação social, que buscou receber contribuições, subsídios e sugestões para o aprimoramento dos documentos técnicos e jurídicos relativos à realização de certame licitatório para a concessão do canal de acesso ao porto, aconteceu no final de 2023. Na ocasião foram recebidas 320 contribuições.

Essa é a primeira proposta de concessão de canal de acesso portuário do país. O diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery, e o diretor relator do processo, Wilson Lima Filho, vêm ressaltando a importância desse projeto.

“Esse projeto é um marco para o setor portuário. Com a participação social o projeto sai fortalecido”, ressaltou Eduardo Nery.

Sobre a proposta

A proposta prevê que o prazo contratual previsto seja de 25 anos, com possiblidade de prorrogação até 70 anos. A estimativa de investimento é de 1,07 bilhão.

Entre as principais melhorias previstas no projeto de concessão estão aumentar o calado, a partir do quinto ano da concessão, para 15,5 metros (atualmente o acesso aquaviário tem 13,3 metros). Isso vai permitir que o porto receba navios maiores.

“Com o aumento do calado poderemos receber embarcações cada vez maiores no Porto de Paranaguá, o que aumenta a produtividade portuária do Estado”, enfatizou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Além disso, foram definidas a ampliação e alargamento do canal, o alargamento da bacia de evolução e o aprofundamento da área de fundeio nº 6, entre outros.

O futuro concessionário executará todos os investimentos necessários para atingir a meta estabelecida, incluído serviços de dragagem, derrocagem, sinalização náutica, batimetria, programas e monitoramentos ambientais.

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porSylvia Schandert

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ANTAQ avança mais uma etapa no processo de concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR) – DatamarNews

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Aumento da importação de aço no Brasil gera preocupação sobre eficácia das cotas tarifárias

Apesar das medidas impostas para conter a entrada de aço chinês, o país registrou um aumento significativo nas importações nos primeiros sete meses de 2024

Mesmo com a introdução de cotas tarifárias para proteger a indústria siderúrgica nacional, o Brasil registrou um aumento significativo nas importações de aço em 2024.Segundo dados da associação Aço Brasil, o país importou 3,3 milhões de toneladas de aço nos primeiros sete meses do ano, representando um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento ocorre em um contexto de proteção tarifária introduzida em junho, destinada a conter a entrada de aço chinês a preços predatórios. 

China, maior fornecedora de aço para o Brasil, continua a desempenhar um papel central nesse aumento das importações. Em 2023, o Brasil já havia importado 5 milhões de toneladas de aço, sendo mais da metade desse volume proveniente da China.O influxo de aço barato para a América Latina, impulsionado por tarifas proibitivas em outras regiões, tem pressionado ainda mais o mercado siderúrgico brasileiro, que luta para manter sua competitividade.

Reportagem completa em Revista Exame:
Aumento da importação de aço no Brasil gera preocupação sobre eficácia das cotas tarifárias | Exame

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Economia, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Carros Importados abrem um rombo moral e financeiro na balança comercial do país

Brasil ja gasta mais com a importação de automóveis do que com petróleo ou fertilizantes.

As poucas altas e as muito baixas das exportações brasileiras de veículos, em combinação com o substancial aumento de importações sempre que nenhum protecionismo é adotado, abre dois rombos no comércio exterior do Brasil: um moral, outro financeiro.

O déficit moral decorre da difícil aceitação de que a indústria instalada no País há mais de setenta anos é incapaz produzir carros mais exportáveis, como faz a China que após vinte e poucos anos de desenvolvimento deve se tornar o maior exportador de veículos do mundo, com estimativa de 6 milhões de unidades este ano.

Já o rombo financeiro acontece porque a importação de bens de alto valor agregado reduz o saldo da balança comercial, hoje dependente de sobreviver só com vendas externas de commodities de baixo valor agregado, que trazem pouco desenvolvimento econômico.

Déficit industrial aumentado

Levantamento da AEB, Associação de Comércio Exterior do Brasil, produzido em julho, mostra que os automóveis de passageiros híbridos e elétricos, que têm imposto de importação reduzido, serão os principais responsáveis por alargar de US$ 108 bilhões em 2023 para US$ 123 bilhões o enorme déficit da balança comercial brasileira de produtos industrializados.

A AEB projeta que as importações de automóveis este ano – em sua grande maioria híbridos e elétricos vindos da China – deverão somar US$ 11,5 bilhões, em crescimento de vistosos 98% sobre os US$ 5,8 bilhões de 2023, quando a expansão já havia dado um salto expressivo de 61% ante os US$ 3,6 bilhões importados em 2022.

Se a projeção da AEB for confirmada, de acordo com dados da associação, os automóveis serão, em 2024, o segundo produto mais importado pelo Brasil, ficando só atrás de óleos combustíveis e à frente de petróleo, adubos e fertilizantes.

Enquanto isso estão em queda livre as exportações de carros brasileiros – que são gritantemente inferiores em acabamento e tecnologia aos importados chineses que aprenderam a fazer veículos em vinte anos.

Segundo projeta a AEB as vendas de automóveis brasileiros devem somar US$ apenas 3,7 bilhões este ano, em retração de 10,8% sobre 2023, abrindo déficit anual de US$ 7,8 bilhões só nesta conta.

Saldo negativo ampliado

Para piorar o rombo na balança comercial do setor automotivo no Brasil não se limita às importações de automóveis, mas a todos os produtos desta indústria.

Ainda segundo o levantamento da AEB as importações de veículos de carga devem crescer 12% este ano, para US$ 4 bilhões – impulsionadas principalmente por modelos de menor porte que deixaram de ser produzidos no Brasil, como vans e furgões – e as exportações destes modelos deverá cair 8,5%, para US$ 2,3 bilhões, gerando déficit de US$ 1,7 bilhão.

Já o Sindipeças projeta em quase US$ 12 bilhões o déficit da balança de autopeças, com importações de US$ 20 bilhões e exportações de US$ 8,1 bilhões.

Para pneus – outro item duramente atingido pela concorrência chinesa este ano, mas aqui com qualidade inferior ao produto brasileiro no mercado de reposição – a AEB projeta exportação de US$ 1,2 bilhão, queda de 5% em comparação ao ano anterior, e o dobro disto em importações: US$ 2,1 bilhões, em alta de 13% sobre 2023.

Exportação de empregos e PIB

Todos os quinze produtos mais exportados pelo Brasil este ano são commodities, como soja, minério de ferro e até petróleo, que encabeça esta lista pela primeira vez. Nada contra mas depender só destes produtos limita bastante as possibilidades de ganhos e de desenvolvimento industrial do País.

Automóveis estão fora da lista dos produtos mais exportados pelo Brasil por causa da dependência de mercados latino-americanos, especialmente da Argentina, o maior mercado externo dos veículos brasileiros, que passa por severos problemas econômicos e vem diminuindo as compras ano a ano.

Em outros mercados, como México, Chile e Colômbia, as vendas também estão caindo, não só por problemas locais como também por causa da concorrência chinesa que também está chegando com força nestes países com produtos melhores e mais baratos do que os brasileiros.

Países que importam muitos produtos industrializados exportam PIB e empregos. Segundo aponta a Associação de Comércio Exterior do Brasil a cada US$ 1 bilhão em importações de manufaturados, além da perda de divisas em si, o País sutenta cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos no Exterior. O contrário também é verdadeiro: ao exportar US$ 1 bilhão são gerados 30 mil empregos aqui e o valor entra como saldo positivo na balança comercial.

Nesta jornada não há caminho bom. Se as importações de carros continuarem a aumentar no ritmo que estão é bastante provável, como já aconteceu antes, que o governo adote barreiras tarifárias para evitar o alargamento do rombo na balança comercial, o que mais uma vez dará à indústria instalada no País a liberdade de continuar a produzir veículos de preços altos e qualidade inferior.

Por outro lado caso nenhuma barreira for adotada os importados tendem a engolir esta indústria, provocando perda de empregos e PIB, além de déficit de desenvolvimento tecnológico. É uma equação difícil de equilibrar mas que precisa de equilíbrio.

Saiba mais em AutoData
AutoData – Carro importado abre rombo moral e financeiro na balança comercial do País

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Logística, Mercado Internacional, Mulheres, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Mulheres enfrentam mais dificuldades para empreender e participar do comércio internacional

Segundo dados do Sebrae, no Brasil, empresas lideradas por mulheres ganham 60% menos do que as chefiadas por homens. Já no comércio exterior, 14% das empresas brasileiras exportadoras pertencem a uma mulher. Segundo estudo do MDIC, é necessário pensar medidas para encorajar a entrada das mulheres no mercado internacional.

Em quase todo o mundo, mulheres enfrentam barreiras culturais e desafios adicionais quando decidem abrir o próprio negócio, para acesso ao sistema financeiro e obtenção de crédito, por exemplo. Soma-se a esses elementos o fato de que em momentos de crise como o atual, com conflitos entre países e mudanças climáticas, o sistema financeiro fica arredio a correr riscos e financiar pequenos negócios.

De acordo com Renata Malheiros, coordenadora no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do programa Sebrae Delas, as empreendedoras no país são 22% mais instruídas que os homens. Mas as empresas lideradas por mulheres ganham 60% menos do que as chefiadas por eles. Ou seja, o homem tem menos instrução e ganha mais dinheiro que a mulher. Para Renata, um dos fatores que gera essa realidade é o tempo que a mulher adulta tem para se dedicar ao próprio negócio.

“No Sebrae descobrimos que as mulheres gastam 17% menos horas na empresa que os homens. Em geral, essas mulheres estão cuidando de crianças, idosos e afazeres domésticos não pagos. O trabalho de cuidado é super importante, mas toma tempo e normalmente não é remunerado”, avalia Renata.

Outra questão recorrente é a mulher abrir um negócio na informalidade devido a necessidade de sustentar os filhos e não conseguir legalizar o empreendimento. Gisela Davico, da organização internacional Better than Cash Alliance, acredita que apesar dos avanços nos últimos anos, ainda há uma lacuna na inserção entre homens e mulheres no sistema financeiro. Uma pesquisa realizada pela Alliance descobriu que mais de 66% das MPEs lideradas por mulheres ao redor do mundo operam no setor informal.

“Às vezes a mulher tem um celular para a família inteira ou não tem conectividade por viver em uma área rural, são muitas as dificuldades. E, em geral, a mulher investe no bem-estar de suas famílias. Por isso, dar acesso a serviços financeiros pode oferecer dignidade para famílias inteiras”, defende Gisela.

Incentivando a participação feminina

Se empreender no seu país de origem não é fácil, tampouco conseguir participar do comércio internacional de bens e serviços é tarefa simples para as mulheres.Em 2023, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou o estudo Mulheres no Comércio Exterior no qual demonstrou que apenas 14% das empresas brasileiras exportadoras e 13% das importadoras possuem uma preponderância feminina em seus quadros societários.

Este resultado está um pouco acima da média de 76 países em desenvolvimento e emergentes analisados pela World Bank Enterprise Survey, pesquisa do Banco Mundial, que mostra que, entre as empresas exportadoras, as mulheres possuem apenas 10% das empresas de manufatura e 12% das empresas de serviços.

O estudo do MDIC revelou também que os custos e barreiras ao comércio afetam as empresas menores de maneira desproporcional, desencorajando-as a buscar os mercados globais. Sendo assim, como a maioria das empresas pertencentes às mulheres são micro e pequenas, se faz necessário medidas que reduzam os custos de entrada no mercado internacional.

Pensar e discutir a inserção da mulher no comércio internacional é uma pauta estratégica da presidência brasileira do G20. O Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos vem debatendo a questão com a intenção de contribuir para expandir as oportunidades de desenvolvimento para setores da sociedade com pouca participação, como é o caso das mulheres. E, desse modo, acelerar o progresso rumo a um comércio inclusivo e justo.

O grupo é coordenado pelos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e, ao final do ano, a expectativa do GT é lançar uma compilação do G20 com as melhores práticas para aumentar a participação das mulheres no comércio internacional.

Portal G20
Mulheres enfrentam mais dificuldades para empreender e participar do comércio internacional (g20.org)

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UFSC aparece no top 5 de melhores federais do Brasil em ranking internacional; veja lista

Levantamento é realizado anualmente pelo Academic Ranking of World Universities, que classifica as melhores universidades do mundo

Um levantamento internacional, realizado anualmente pelo ARWU (Academic Ranking of World Universities), coloca a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) como uma das melhores universidades do Brasil em 2024.

O ranking considera universidades de todo o mundo, a partir de  indicadores de desempenho acadêmico ou de pesquisa.

UFSC está entre as 10 melhores universidades do país

Conforme o levantamento, a UFSC ocupa o 4º lugar entre as melhores universidades do país, empatada com a UFPR (Universidade Federal do Paraná), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e UnB (Universidade de Brasília).

A instituição catarinense fica atrás apenas das federais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Na liderança do ranking, está a USP (Universidade de São Paulo). A Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a UFRGS completam o top três.

Considerando todas as universidades classificadas, a UFSC está entre as dez melhores do Brasil. Ao todo, 18 universidades públicas brasileiras aparecem na lista. A UFSC manteve o mesmo desempenho do levantamento realizado em 2023.

Confira o ranking das 10 melhores universidades do Brasil

  1. USP
  2. Unesp
  3. UFRGS
  4. Unicamp
  5. UFMG
  6. UFRJ
  7. UFPR
  8. UFSC
  9. UFSM
  10. Unifesp

Universidades norte-americanas são as melhor do mundo

No ranking mundial, a Harvard University é considerada a melhor do mundo. A Stanford University ocupa a segunda colocação e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) aparece em terceiro. As três ficam nos Estados Unidos.

As universidades são classificadas a partir de vários indicadores de desempenho acadêmico ou de pesquisa, incluindo vencedores do Prêmio Nobel e Medalhas Fields, pesquisadores altamente citados, artigos publicados na Nature e Science, artigos indexados nos principais índices de citação e o desempenho acadêmico per capita de uma instituição. O ARWU é um ranking publicado desde 2003.

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UFSC aparece no top 5 de melhores federais do Brasil em ranking internacional; veja lista (ndmais.com.br)

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Novo processo de importação é tema de evento elaborado pelo Procomex

Nesta terça-feira, 20 de Agosto, a Câmara Americana de Comércio (AmCham) recebeu o evento “O novo processo de importação na prática 2024”, elaborado pelo Instituto Procomex. O objetivo foi apresentar os desafios e as mudanças que virão com a Declaração Única de Importação (DUIMP), que começará a ser implantado em 1º. de outubro. .

A abertura do evento foi realizada pelo Coordenador Executivo do Procomex, John Edwin Mein, com o tema “Na prática, o que se espera de melhorias e benefícios com a implementação do Novo Processo de Importação?” e contou com a participação de Sergio Alencar, Coordenador Operacional Aduaneiro – RFB, Tiago Barbosa, Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior – SECEX, Edilene Cambraia Soares, Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas na Secretaria de Defesa Agropecuária – MAPA, Elisa da Silva Braga Boccia Gerente de Controle Sanitário de Produtos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GCPAF) – ANVISA, Laura Albuquerque Oliveira, Supervisora de Comércio Exterior – SEFAZ/SP, Ariadne Fonseca, Diretora de Negócios Econômico Fazendários – SERPRO, Rodrigo Mendes Diaz Senior Product Manager – Thomson Reuters.

Já o segundo painel teve o tema “Cronogramas de Implementação do Novo Processo de Importação e de Desligamento do Siscomex LI/D”, apresentado por Tiago Barbosa, Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior – SECEX e Raul dos Santos Gomes Pereira Chefe da Divisão de Despacho de Importação – RFB.

De acordo com eles o cronograma da migração do DUIMP será o seguinte:

Cronograma 2024 – Migração DUIMP

  •  Primeira Semana de outubro: Sefaz (Rio de Janeiro) e Regime RECOF
  • – Segunda Semana de outubro: Sefaz (Rio de Janeiro) e Regimes RECOF e REPETRO
  • – Terceira, Quarta e Quinta Semanas de outubro: Sefaz todas e Regimes RECOF e REPETRO
  • – Primeira semana de novembro: Sefaz (todas); Regimes RECOF e REPETRO e Admissão Temporária

Em seguida, foi apresentado o Catálogo de Produtos e sua relevância para a conformidade do processo de importação. Foram discutidos pontos como a nova forma de descrever os produtos importados e as boas práticas e recomendações para a adequação das empresas importadoras, entre outras.

Na parte da tarde, os profissionais discutiram o gerenciamento de risco no novo processo de importação, e o Controle Administrativo no Novo Processo, como a Licença Flex, os Níveis do Controle Administrativo e a Integração dos Órgãos Anuentes ao Portal Único Siscomex, entre outros.

Também foram temas de palestra os desafios tecnológicos da nova importação e o novo fluxo do processo.

Em seguida, foi a vez de discutir como as alfândegas estão se preparando para garantir a fluidez e a obtenção dos benefícios trazidos pela nova importação.

Na ocasião estavam presentes a Coordenadora do NCE Paula Machado e Vice Coordenadora Daise Santos, que trouxeram atualizações para o Núcleo e informações relevantes sobre esse tema, que vem chamando atenção dos importadores. Sr. Flávio Demétrio, Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (S.D.A), esteve presente como painelista, com os temas a serem abordados, entre outros:

 O que muda no Novo Processo de Importação em relação ao Controle Administrativo?
 Licença Flex
 Níveis do Controle Administrativo
 Integração dos Órgãos Anuentes ao Portal Único Siscomex
 Utilização dos Atributos pelos Órgãos Anuentes (CTP e LPCO)
 Valores e momento de recolhimento das taxas
 Boas práticas e recomendações para a adequação das empresas importadoras 

Acompanhe as nossas redes que estaremos atualizando você sobre esse processo de mudança.
No evento estiveram presentes mais de 500 participantes presencialmente.

Abraços
Equipe RêConectaNews

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Corrida para ampliar estoques nos EUA eleva importações e pressiona portos

Terminais em Los Angeles e Long Beach, os maiores do país, tiveram em julho o terceiro mês mais forte da história, ligeiramente abaixo do recorde alcançado na pandemia

O Principal complexo portuário dos EUA tem movimentado volumes de importação próximo aos recordes estabelecidos na pandemia, apesar das preocupações e desaquecimento da economia. 

Saiba mais em:
Corrida para ampliar estoques nos EUA eleva importações e pressiona portos (bloomberglinea.com.br)

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China passou de 38º para 1º parceiro comercial do Brasil na história

País asiático superou os Estados Unidos em 2009 e consolidou a liderança como destino das exportações brasileiras.

A balança comercial entre Brasil e China mantém um histórico de superavit para os brasileiros. Na 5ª feira (15.ago.2024), os 2 países comemoraram 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas.

Há dados disponíveis sobre a parceria nos negócios entre chineses e brasileiros a partir de 1981. A trajetória mostra que a China saiu da 38ª posição naquele ano para se tornar o maior parceiro comercial do Brasil em 2009, quando superou os Estados Unidos.

De lá para cá, os chineses consolidaram a liderança como destino das exportações brasileiras. O melhor resultado para o Brasil foi registrado em 2023, com recorde nas exportações para a China (US$ 104,3 bilhões) e também o maior saldo positivo na história (US$ 51,1 bilhões)….
á o pior resultado para os brasileiros se deu em 2008, com deficit de US$ 3,5 bilhões. Os dados disponíveis consideram números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

Ecio Costa, economista e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), avalia que o saldo positivo acumulado é “substancial” e “ajuda o Brasil a fechar as contas externas”. Diz ainda que os valores acabam revertidos para as reservas internacionais do Brasil.

Houve um crescimento avassalador nas exportações do Brasil à China ao considerar os dados registrados a partir de 1981: alta de 59.300%.

“Há uma concentração muito forte na China e que vem se agravando ao longo do tempo. Nos dados da balança comercial de julho, a China respondeu por 33,2% das exportações brasileiras. Ou seja, 1/3 de tudo o que exportamos vai para lá”, declara Ecio..

Leia a trajetória das exportações brasileiras para o país asiático:

Importações: Invasão Chinesa
Os produtos da China passaram a dominar o mercado brasileiro a partir de 2018, quando a entrada de mercadorias do país asiático no Brasil totalizou US$ 35,2 bilhões. Nesse aspecto, superaram os EUA –os brasileiros importaram US$ 32,8 bilhões dos norte-americanos em 2018.

Houve crescimento de 9.800% na entrada de mercadorias do país asiático no Brasil desde 1981. …


SOJA LIDERA EXPORTAÇÕES A venda de soja do Brasil à China totalizou US$ 24,1 bilhões de janeiro a julho de 2024. Em contrapartida, válvulas e tubos termiônicos (US$ 2,7 bilhões) e automóveis (US$ 2,7 bilhões) foram os produtos mais importados pelos brasileiros no período.

“Enquanto a gente exporta produtos mais básicos para lá, commodities agrícolas, minerais e combustíveis, você tem uma importação de insumos chineses, que terminam concorrendo com a indústria brasileira em determinados segmentos, como o de produtos acabados: automóveis de passageiros, que teve um crescimento muito forte com os carros elétricos. A de geração de energia solar também tem uma importação forte”, declara Ecio.

O economista defende que o Brasil diversifique as parcerias para que não corra o risco de ter de usar reservas internacionais em razão de maior dependência da economia chinesa.

“A soja termina sendo a maior concentração de produtos que são exportados, o que pode trazer um risco porque, se a China tem uma desaceleração forte e o preço da soja cai drasticamente, o Brasil pode ter um problema de balança comercial e consequentemente de balanço de pagamentos”, conclui.

Veja mais em Poder360º
China passou de 38º para 1º parceiro comercial do Brasil (poder360.com.br)

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Brasil precisa aproveitar a janela de oportunidades com a transformação ecológica, dizem economistas

Seminário internacional promoveu debate sobre investimentos, crescimento econômico, desenvolvimento produtivo e avanço para uma economia alinhada com o futuro no Brasil

Itamaraty foi palco, na quinta-feira (15/8), de discussões sobre políticas industriais para a transformação econômica justa e alinhada com metas ambientais ambiciosas. A subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, fortaleceu o debate levando em conta a visão do governo para a janela de oportunidades que se apresenta na atual conjuntura política e econômica mundial.

Para Cristina Reis, este é o momento ideal para discutir mecanismos a fim de que as políticas industriais sejam fortes realizadoras da transformação ecológica. A subsecretária lida com o dia a dia do G20 e, de acordo com ela, o grupo tem somado esforços para estudar, buscar iniciativas e colocar em prática as ações necessárias para uma economia ambientalmente sustentável.

“Precisamos enfrentar as mudanças climáticas e isso passa por uma política de desenvolvimento produtivo. Para reduzir a dependência tecnológica e financeira que os países em desenvolvimento têm dos que são economicamente desenvolvidos, é necessária a transformação das nossas atividades produtivas no sul global, inclusive alinhadas com o combate às desigualdades”, destacou.

A economista explicou que o Ministério da Fazenda possui um Plano de Transformação Ecológica, com seus componentes e medidas, que será capaz de aprimorar as áreas de financiamento, regulamentação e tributação, promovendo a transição energética, o avanço tecnológico, a bioeconomia e a economia circular. “Este é um plano que orienta as atividades econômicas no país a fim de que elas contribuam para a inclusão e a sustentabilidade”, afirmou.

Visão internacional

A economista e professora Laura Carvalho explicou que, no âmbito internacional, há evidência de uso crescente de instrumentos de políticas industriais de países ricos, e que eles nunca deixaram de utilizar totalmente os instrumentos, a exemplo de pesquisas em desenvolvimento, uso de compras públicas para inovações tecnológicas e subsídios para vários setores.

A professora informou que, dentro das novas agências de política industrial, há conceitos que estão associados a agenda de transformação climática, com foco em construir uma nova era de industrialização, com uma forte retomada de empregos. Essa transição é entendida como uma oportunidade. Um exemplo próximo disso é a adoção de medidas protecionistas que tem sido percebida na Europa, que impõe tarifas com relação a emissões de carbono, e isso pode ser considerado uma política industrial.

“A necessidade da transição climática que os países desenvolvidos vêm mostrando por meio de suas estratégias traz à tona a exigência de o Brasil ter um projeto próprio. No ambiente da política econômica, os países em desenvolvimento podem liderar suas próprias agendas, mas esse espaço aumentou e podemos aproveitar isso com uma agenda ambiciosa para o Brasil”, pontuou.

De acordo com a economista, para se ter uma agenda ambiciosa é necessário recurso, tecnologia própria e um Estado capaz de implementar essas agendas e desenhar os objetivos e que, para políticas industriais desse tipo terem êxito dentro do país, em todos os âmbitos, não adianta aceitar um conjunto de ideias de países internacionais e estar de alguma forma dependente de algum insumo, como por exemplo utilizar energia importada, por isso, o acesso a tecnologias é fundamental na agenda de transformação.

Laura explicou que as questões climáticas costumam revelar a elevação da desigualdade e, independente de como é feito cada projeto, do ponto de vista macroeconômico, quando o país se industrializa, é necessário mais trabalhadores escolarizados e o Brasil tem muita mão de obra pouco escolarizada, o que gera salários diferentes e o aumento da desigualdade. Para solucionar isso, a professora sugere pensar uma agenda de política educacional e qualificação de trabalhadores dentro de uma proposta de transição ecológica.

Brasil e América Latina

Camila Gramkow, economista e diretora interina da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Brasília, ressaltou que a economia global se deparou com uma oportunidade única de investimentos transformadores, mas que na visão conceitual da Cepal, há um diagnóstico de que só é possível transformar uma ideologia do desenvolvimento com investimentos.

Para a diretora, os novos projetos de impulso de investimentos descarbonizantes resilientes e sustentáveis se colocam como impulsionadores da recuperação econômica e da geração de empregos verdes. Mas, para haver um desenvolvimento produtivo é necessário ter tecnologias desenvolvidas dentro do Brasil, para que a agenda descarbonizante seja eficaz e sustentável economicamente.

“Como pode uma economia como o Brasil que é menor competir com as grandes economias, qual vai ser a estratégia?”, perguntou Camila. Para ela, essa é mais uma razão para a integração regional latinoamericana, a fim de gerar escala para o comércio de produtos verdes, resolvendo questões de custos e a criação de uma possível fortaleza para o enfrentamento de um novo paradigma competitivo verde.

“Esse é um bonde que está passando e esse não pode passar por cima das economias em desenvolvimento, ela pode ser uma boa oportunidade de um salto em desenvolvimento e investimento”, comparou.

Na mesma linha, Amir Lebdioui, economista argelino e professor na universidade de Oxford, disse que esta é a hora de o Brasil avançar na agenda climática, que traz novas oportunidades para se discutir a melhor forma de fazer a integração regional. Afirmou também que a questão global e a geolocalização brasileira são pontos a favor do Brasil, que tem boa relação com outros países e grande possibilidade de exportar energia verde.

Gênero e diversidade

Camila chamou a atenção para que o Brasil estimule o investimento massivo, apregoando uma agenda de gênero, principalmente porque os empregos gerados podem acabar não sendo ocupados igualmente por homens e mulheres, caso isso não seja feito, sendo assim, faz-se necessário investir em políticas explícitas sobre essa temática em paralelo, buscando atender esse objetivo.

Amir também lembrou da pauta e reforçou: “é preciso ter uma coordenação com política de diversidade e igualdade de gênero”. Para o economista, somente com uma política alinhada ao combate a desigualdade em todos os âmbitos, será possível prevenir distorções e ter políticas transversais. Que o Brasil construa uma agenda que não deixe ninguém para trás. A questão da equidade precisa estar incluída na economia do futuro que é verde”, concluiu.

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