Taxa anualizada do índice de preços foi de 4,79% em outubro, acima do intervalo permitido da meta.

A inflação anualizada do Brasil é a 6ª maior dos países do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo). O levantamento foi feito pelo economistas-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a pedido do Poder360. A inflação do Brasil foi de 4,8% no acumulado de 12 meses até outubro, mostrou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 8 de novembro. A taxa está foram do intervalo da meta de 3%, que varia de 1,5% a 4,5%.

Pela nova regra, aprovada em junho deste ano, será considerado um descumprimento do decreto se a inflação anualizada ficar por mais de 6 meses acima ou abaixo do intervalo permitido pela meta. Os países que têm inflação anualizada maior que o Brasil são: a Argentina (193%), a Turquia (48,5%), a Rússia (8,5%), a Índia (6,1%) e o México (4,8%). Medida pelo CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), a taxa anualizada dos Estados Unidos foi de 2,6% em outubro.

Ao considerar somente a inflação acumulada de janeiro a outubro, o Brasil registrou a 5ª maior taxa. Leia no infográfico abaixo:

JUROS O BC (Banco Central) aumentou de 10,75% para 11,25% ao ano a taxa básica, a Selic. Com essa decisão, o Brasil tem a 4ª maior taxa nominal do G20. Há 1 ano era de 12,25%. A Turquia (50%), a Argentina (35%) e a Rússia (21%) têm os maiores juros do G20.

O EVENTO A Cúpula dos Líderes do G20 será realizado pela 1ª vez no Brasil. A sede será o Rio de Janeiro. Será realizado a partir de 5ª feira (14.nov.2024), no caso da Cúpula do G20 Social, e de 2ª feira (18.nov.2024) a 3ª feira (19.nov.2024), no encontro das maiores economias do planeta. Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, deverão participar do evento. O Brasil foi escolhido para ser presidente do G20 em 2024. O próximo país a comandar a agenda é a África do Sul, que assumirá em 30 de novembro deste ano. O Brasil defendeu a taxação dos super-ricos e o combate.

Fonte: O Poder 360
Brasil tem a 6ª maior inflação e o 4º maior juros nominais do G20