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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação

Argentina reduz exportação de carne bovina em 2025, seguindo caminho contrário do Brasil, Austrália, Uruguai e Paraguai

Nos dois primeiros meses de 2025, os embarques de carne bovina da Argentina atingiram 96.805 toneladas, 26,1% abaixo da quantidade registrada no mesmo período de 2024, informa relatório da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).

Em receita, as exportações no acumulado de janeiro e fevereiro recuaram 3,8% em relação ao valor computado em igual intervalo de 2024, para US$ 474,5 milhões.

No entanto, diz a BCR, o que chama a atenção nesse comportamento não é tanto a magnitude da queda, mas a dissociação que ela apresenta em relação ao desempenho registrado pelos principais exportadores mundiais de carne bovina.

De fato, nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil — maior exportador mundial da commodity — registrou vendas ao exterior de 370,9 mil toneladas, 3% acima da quantidade obtida entre janeiro e fevereiro de 2024. Em receita, os embarques de carne bovina brasileira subiram 10,2% na comparação anual.

Da mesma forma, a Austrália — o segundo maior exportador global — registrou embarques de carne bovina de 198,5 toneladas durante o mesmo período, representando um aumento de 17,2% em comparação ao mesmo período de 2024.

Da mesma forma, tanto o Uruguai quanto o Paraguai registraram maiores volumes de exportação durante os dois primeiros meses do ano, na comparação com 2024, observa o estudo da BCR.

No caso do Uruguai, os embarques totais atingiram 65,8 mil toneladas do produto, 4,5% superior ao volume registrado no mesmo período em 2024. Em valores, as exportações subiram 20,6% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

Por sua vez, o Paraguai registrou exportações de carne bovina de 62,6 mil toneladas no mesmo período, o que representa um aumento de 21,6% em relação às 51,5 mil toneladas computadas em 2024, uma exportação recorde para o país.

“Em suma, esses números refletem apenas a força da demanda internacional”, justificam os analistas da BCR, acrescentando que, neste ano, a balança global enfrenta uma oferta reduzida de carne, principalmente do Brasil, Estados Unidos e até da China, que juntos restringiram sua produção em mais de 600.000 toneladas.

Os Estados Unidos, que sempre foram considerados um dos principais fornecedores globais de carne bovina, atuarão como importadores líquidos pelo terceiro ano consecutivo, gerando significativa pressão de alta nos preços internacionais da carne, afirmam os analistas.

“Se tomarmos como indicador de referência o Índice de Preços da Carne Bovina elaborado pela FAO, vemos que em fevereiro/25 ele atingiu 131,9 pontos-base, marcando, assim, uma melhora de 10,7% em relação aos 119,1 pontos registrados em fevereiro/24, e apenas 3 pontos (2%) de distância das máximas registradas para este mesmo mês em 2022”, compara a BCR.

No futuro, o mercado internacional oferece um ambiente extremamente atraente para a carne bovina, acrescentam os analistas.

Nesse sentido, não são apenas os Estados Unidos que estão impulsionando o aumento dos preços, diz a BCR. “A Europa está oferecendo preços muito bons atualmente, com referências para Hilton já se aproximando de US$ 17.000 por tonelada”, observa a BCR.

O mesmo vale para Israel, um destino que apresenta uma demanda muito forte tanto em volume quanto em preço.

Até mesmo a China, diz a BCR, que exerceu forte pressão para reduzir os preços das importações durante boa parte do ano passado, começou a aliviar a pressão, mostrando uma melhora lenta, mas consistente, nos preços pagos pela carne bovina.

Segundo dados reportados pelo governo chinês, as 470 mil toneladas de carne bovina importadas nos dois primeiros meses do ano pelo pais foram registradas a um valor médio de quase US$ 5,2 mil por tonelada, o que já representa uma melhora de 9% em relação ao preço médio do ano anterior.

Nesse contexto, as perspectivas para as exportações de carne bovina continuam mostrando oportunidades, apesar das flutuações nos volumes embarcados, diz a BCR.

“Com a demanda global sustentada e os preços internacionais em alta, o desafio da Argentina será melhorar sua competitividade e aproveitar um mercado que continua dando sinais positivos”, dizem os analistas da BCR.

A evolução dos principais destinos e a capacidade de resposta do setor serão fundamentais para capitalizar esse cenário favorável nos próximos meses, acrescentam.

Fonte: Portal DBO
Argentina reduz exportação de carne bovina em 2025

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