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Tarifa aplicada pelo Brasil a produtos dos EUA é 4 vezes menor que previsto em acordo

Segundo a CNI, taxa de importação real aplicada aos Estados Unidos foi de 2,7% em 2023

 

A tarifa aplicada pelo Brasil aos produtos norte-americanos sofriam, em 2023, uma taxa de importação real de 2,7%, valor quatro vezes menor do que o valor nominal de 11,2%, que o país assumiu como compromisso na OMC (Organização Mundial do Comércio), segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

A confederação informou que a diferença na taxa ocorre devido ao uso de regimes aduaneiros especiais, como a suspensão de tributos vinculados a um produto e até mesmo a redução temporária de impostos. Motores e máquinas não elétricas, adubos, fertilizantes químicos, óleos combustíveis de petróleo e gás natural não têm a incidência de tarifas, por exemplo.

Entre 2019 e 2024, as vendas da indústria de transformação para o mercado norte-americano somaram US$ 159,5 bilhões. Além disso, os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking de comércio de serviços e investimentos diretos no país.

Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, o empresário vem focando em sobretaxar países. Recentemente, justificando uma possível taxação, Trump citou uma lista de países que, segundo ele, querem prejudicar os EUA, como o Brasil.

Apesar disso, o relacionamento bilateral é positivo para os Estudos Unidos, que mantêm um superávit expressivo nas transações com o Brasil. De acordo com a CNI, nos últimos 5 anos, os EUA acumularam um superávit de US$ 58,3 bilhões no comércio bilateral de bens e de serviços entre 2019 e 2024.

“O Brasil se destaca pelo saldo positivo para os EUA, ao contrário de países como China, Canadá, México e União Europeia, com os quais os norte-americanos enfrentam déficits”, concluiu a confederação.

FONTE: Noticias R7
Tarifa aplicada pelo Brasil a produtos dos EUA é 4 vezes menor que previsto em acordo – Noticias R7

 

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