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Economia, Exportação, Informação, Internacional, Tributação

Trump impõe tarifas sobre o aço que afetam o Brasil

Tarifas de importação de 25% sobre metais para os EUA entram em vigor, “sem isenções”, para todos os parceiros comerciais

 

Em meio a mais um dia turbulento em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta terça-feira (11) que uma tarifa de 25% sobre todas as importações de alumínio e aço para o país entraria em vigor nesta quarta-feira (12). Embora as sobretaxas se apliquem a produtores de metal em todo o mundo, a medida terá um impacto direto no Brasil.

Os EUA são o destino de quase 50% das exportações de aço do Brasil. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) disse nesta terça-feira (11) que não fará declarações imediatas sobre o assunto.

Abordando a disputa com o Canadá – que se intensificou no dia anterior – o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, afirmou que a “tarifa de 25% sobre aço e alumínio entrará em vigor à meia-noite de 12 de março para o Canadá e todos os outros parceiros comerciais, sem exceções ou isenções”.

A menção de isenções não foi coincidência. Ele confirmou que a nova medida revoga efetivamente o acordo de 2018 entre o Brasil e os EUA sobre produtos siderúrgicos.

O acordo, que estava em vigor até agora, estabeleceu cotas de exportação (hard quotas) para o mercado dos EUA, permitindo 3,5 milhões de toneladas de placas e produtos semiacabados e 687.000 toneladas de aço laminado. Este acordo foi negociado depois que os EUA inicialmente impuseram uma tarifa de importação de 25%.

De acordo com o Instituto Aço Brasil, representante das siderúrgicas que atuam no país, as exportações brasileiras têm cumprido integralmente as condições estabelecidas no sistema de cotas rígidas.

Em 2024, os EUA importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço para atender a demanda interna, já que o país não é autossuficiente nesse tipo de produto. Desse volume, 3,4 milhões de toneladas vieram do Brasil. Enquanto isso, no ano passado, os EUA responderam por aproximadamente 45% das exportações brasileiras de produtos siderúrgicos.

Para o alumínio, uma tarifa de 10% já estava em vigor nas remessas para os EUA. Com o anúncio, a taxa subiu para 25%, afetando o setor. Embora os produtos brasileiros representem menos de 1% do total das importações de alumínio dos EUA, os EUA respondem por cerca de 17% das exportações de alumínio do Brasil, totalizando US$ 267 milhões em 2024. Em volume, o mercado norte-americano absorveu 13,5% de todo o alumínio embarcado para o exterior.

Em relação a outros parceiros comerciais sujeitos às novas tarifas, Trump retirou seu plano de dobrar as tarifas sobre as importações canadenses de aço e outros metais para 50% poucas horas depois de fazer a ameaça. O anúncio inicial abalou os investidores ao intensificar a guerra comercial da América do Norte.

A reversão ocorreu depois que a província canadense de Ontário suspendeu sua própria tarifa de 25% sobre as exportações de energia para os EUA, que Trump citou como uma das razões para aumentar as tarifas sobre os produtos canadenses.

A reviravolta marcou uma rápida mudança em um conflito comercial sem precedentes entre a maior economia do mundo e um de seus três maiores parceiros comerciais. Foi também a segunda semana consecutiva em que Trump suavizou sua posição sobre as tarifas contra o Canadá.

Em comunicado divulgado na noite de terça-feira (11), horas depois de anunciar as tarifas de 50% sobre os metais canadenses, a Casa Branca disse que o presidente mais uma vez usou a economia dos EUA para entregar uma vitória ao povo americano.

O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, disse no início da tarde que suspenderia a sobretaxa de 25% após uma conversa “produtiva” com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.

Ford acrescentou que planeja se encontrar com Lutnick e o representante comercial dos EUA (USTR), Jamieson Greer, em Washington no final desta semana para discutir as tensões comerciais.

A decisão do primeiro-ministro veio apenas um dia depois que Ontário impôs a tarifa e apenas algumas horas após o anúncio de Trump de que os EUA aumentariam as tarifas para 50% sobre o aço e o alumínio canadenses.

“Instruí meu secretário de Comércio a adicionar uma tarifa ADICIONAL de 25%, a 50%, sobre todos os AÇOS E ALUMÍNIO QUE ENTRAM NOS ESTADOS UNIDOS VINDOS DO CANADÁ, UMA DAS NAÇÕES COM TARIFAS MAIS ALTAS EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO”, ESCREVEU Trump em sua plataforma Truth Social na manhã de terça-feira (11).

A mais recente disputa comercial desencadeou outro surto de volatilidade em Wall Street, levando brevemente o S&P 500 a um declínio acentuado após uma grande liquidação no dia anterior. O índice fechou em queda de 0,8%, embora bem acima das mínimas da sessão.

Pouco depois de assumir o cargo, Trump disse que imporia tarifas de 25% ao Canadá e ao México. No entanto, na semana passada, ele concedeu uma extensão de um mês para produtos cobertos pelo acordo de livre comércio de 2020.

FONTE: Valor Internacional
Trump impõe tarifas sobre o aço que afetam o Brasil | Relações Exteriores | valorinternational

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Economia, Industria, Informação, Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

Reino Unido acelera consulta a siderúrgicas em resposta às tarifas dos EUA

O governo trabalhista disse anteriormente que queria investir 2,5 bilhões de libras na indústria siderúrgica

A Grã-Bretanha publicou uma importante consulta para sua indústria siderúrgica neste domingo (16), semanas antes do previsto devido ao anúncio do presidente Donald Trump de novas tarifas sobre todas as importações de aço para os Estados Unidos.

O “Plano para o Aço” analisará questões enfrentadas pela indústria do Reino Unido, como altos custos de energia e “práticas comerciais desleais” de outros países, disse o Departamento de Negócios e Comércio em comunicado.

O governo trabalhista disse anteriormente que queria investir 2,5 bilhões de libras (US$ 3,15 bilhões) na indústria siderúrgica e que publicaria uma estratégia sobre seus planos para impulsionar o setor na primavera.

“A indústria siderúrgica do Reino Unido tem um futuro de longo prazo sob este governo. Dissemos isso durante a eleição e estamos cumprindo agora”, disse o secretário de negócios e comércio Jonathan Reynolds na declaração.

Na semana passada, Reynolds afirmou que a Grã-Bretanha tentaria persuadir o governo dos EUA de que seus produtos de aço e alumínio deveriam evitar tarifas devido ao papel sensível que desempenham no setor de defesa dos EUA e em suas cadeias de suprimentos de manufatura.

Trump disse hoje que introduziria novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA, além das tarifas existentes sobre metais. Ele pontuou no início de fevereiro, ao falar sobre tarifas em geral, que achava que algo poderia ser “resolvido” com a Grã-Bretanha.

Reynolds declarou às emissoras no domingo que vinha construindo relacionamentos com autoridades do governo Trump, que, segundo ele, viam a Grã-Bretanha sob uma “luz diferente” de outros países que foram alvo de tarifas.

A Grã-Bretanha e os Estados Unidos comercializam centenas de bilhões de dólares em bens e serviços anualmente. O órgão da indústria UK Steel alertou que as tarifas poderiam ser “devastadoras”, já que os EUA são o segundo maior mercado de exportação de aço do Reino Unido, valendo mais de 400 milhões de libras por ano.

FONTE: CNN Brasil
Reino Unido acelera consulta a siderúrgicas em resposta às tarifas dos EUA | CNN Brasil

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Internacional

Siderúrgicas rejeitam retaliar EUA, diz presidente do Instituto Aço Brasil

Marco Lopes defende negociações diretas com o governo americano para restabelecer acordo de cotas, considerado benéfico para ambos os países

O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, afirmou em entrevista à CNN que as siderúrgicas brasileiras rejeitam uma postura de retaliação aos Estados Unidos após a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país. Lopes enfatizou que o setor não espera do governo brasileiro uma postura combativa neste momento.

“Não achamos que qualquer movimento no sentido de retaliação, postura mais agressiva do governo brasileiro, possa ajudar”, declarou.

Negociações diretas e acordo de cotas

O presidente do Instituto Aço Brasil destacou a importância de estabelecer negociações diretas com o governo americano para restabelecer o acordo de cotas. Segundo ele, este acordo é benéfico tanto para a indústria siderúrgica brasileira quanto para a americana. Lopes explicou que o sistema aprovado em 2018, conhecido como “sistema de hardcore”, estabelece cotas rígidas para a importação de produtos siderúrgicos.

Por exemplo, para os itens semi-acabados, a cota é de 3,5 milhões de toneladas, e uma vez atingido esse limite, nenhuma quantidade adicional pode entrar no mercado americano.

Balança comercial favorável aos EUA

O executivo ressaltou que a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos tem superávit para os americanos desde 1919. Nos últimos cinco anos, os EUA acumularam um superávit médio de 6 bilhões de dólares.

“Nós achamos que todos os fatores recomendam que nós restabeleçamos a nossa negociação para conseguir recompor o nosso acordo que vigorou durante todo esse tempo”, concluiu Lopes, reforçando a importância de manter um diálogo construtivo entre os dois países para resolver a questão da taxação do aço.

FONTE: CNN Brasil
Siderúrgicas rejeitam retaliar EUA, diz presidente do Instituto Aço Brasil | CNN Brasil

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