­
Shein Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Informação, Internacional, Notícias, Tributação

Uma camiseta de US$10 pode se tornar uma camiseta de US$24,50 com o fechamento de uma brecha tarifária importante

A partir de sexta-feira, mercadorias da China com valor de até US$800 estarão sujeitas a tarifas e a mais burocracia sob novas regras do governo Trump

Uma brecha que permitia aos consumidores americanos comprarem muitos produtos baratos da China continental e de Hong Kong sem pagar tarifas nem preencher formulários alfandegários será fechada nesta sexta-feira.

Os preços já aumentaram.

Pedidos de muitos produtos importados de varejistas como Shein e Temu podem diminuir à medida que os consumidores recuam diante dos preços mais altos e das novas dificuldades. Mas, como grande parte da guerra comercial do presidente Trump, a política do governo sobre essa brecha passou por mudanças. O presidente havia ordenado o fim da brecha em fevereiro, mas a restabeleceu poucos dias depois. Especialistas em logística disseram que o breve fechamento causou um acúmulo de pacotes nas fronteiras.

O que exatamente está sendo encerrado?
Desde 2016, itens com valor de até US$800 podiam ser importados para os Estados Unidos sem que o destinatário pagasse tarifas ou mesmo precisasse preencher a papelada normalmente exigida para compras de produtos estrangeiros. Essa brecha é conhecida como isenção de de minimis. O Sr. Trump está eliminando a isenção apenas para produtos da China continental — a maior fonte de remessas de minimis — e de Hong Kong.

Um relatório para o Congresso deste ano afirmou que a Alfândega e Proteção de Fronteiras processa mais de um bilhão de pacotes de minimis por ano. O valor médio dessas remessas em 2023 foi de US$54.

Remessas com valor inferior a US$800 eram isentas porque o Congresso acreditava que o custo e o trabalho de processá-las não justificariam a arrecadação em tarifas alfandegárias. O Sr. Trump está encerrando essa isenção, em parte, para tentar impedir o fluxo de fentanil e de substâncias precursoras do fentanil para os Estados Unidos por meio das remessas de minimis.

O número dessas remessas cresceu drasticamente depois que Trump impôs tarifas à China durante seu primeiro mandato, o que sugere que pessoas e empresas passaram a recorrer a pacotes menores para evitar as tarifas.

Como isso está afetando os consumidores?

Como as tarifas sobre produtos chineses são extremamente altas, os itens importados sob a isenção de minimis já estão começando a custar muito mais caro.

Isso está evidente para os consumidores do site chinês de comércio eletrônico Temu. A empresa começou recentemente a detalhar quanto os encargos tarifários adicionam ao valor das compras.

Por exemplo, um carrinho com 10 itens na Temu — incluindo um pacote com 50 cabides reforçados por US$70,50, uma camisa verde de linho masculina por US$19,38 e uma cama rosa fofa para cachorro por US$24,05 — totalizava US$275,03, incluindo o frete internacional e US$10,20 de imposto sobre vendas. No entanto, no momento do pagamento, o site acrescentou US$343,26 em encargos de importação, elevando o total para US$628,49. (A Temu oferece aos clientes a opção de comprar produtos marcados como sendo de armazéns locais, que não geram encargos de importação.)

Na rival Shein, um carrinho com 10 itens semelhantes totalizava US$244,03. Embora não especificasse os encargos adicionais de importação, o site da Shein informava aos consumidores: “As tarifas estão incluídas no preço que você paga. Você nunca terá que pagar nada a mais na entrega.”

Ainda assim, consumidores disseram ter notado o aumento de preços de alguns itens no site da Shein ao longo do fim de semana. Embora a isenção tarifária só deva acabar oficialmente na sexta-feira, as cobranças já estão aparecendo porque os pedidos feitos agora só cruzarão a fronteira depois dessa data.

Lindsay Olive, de Atlanta, que costuma fazer compras na Shein, colocou vários vestidos de verão no carrinho na semana passada — incluindo um azul por US$10,88 e um floral por US$11,29. Quando foi finalizar a compra no fim de semana, o vestido azul já custava US$13,88 e o floral havia subido para US$15,43, segundo capturas de tela que ela compartilhou.

“Eu sabia que os preços iam começar a subir e queria garantir alguns vestidos de verão antes disso,” disse Ms. Olive, de 39 anos. Ela acredita que os preços vão aumentar ainda mais.

A Amazon afirmou na terça-feira que considerou detalhar encargos de importação na parte do seu site chamada Amazon Haul — que compete com a Temu —, mas decidiu não fazê-lo.

“As equipes discutem ideias o tempo todo,” disse o porta-voz Ty Rogers em comunicado. Ele afirmou que isso nunca foi considerado para o site principal da Amazon e acrescentou: “Isso nunca foi aprovado e não vai acontecer.”

Os encargos de importação podem variar dependendo de como os produtos são enviados. Se forem transportados por empresas de entrega expressa, como DHL ou FedEx, os produtos estarão sujeitos a tarifas de até 145% — ou US$14,50 em uma camiseta de US$10.

Remessas enviadas pelo Serviço Postal dos EUA enfrentarão uma tarifa equivalente a 120% do valor dos produtos a partir de sexta-feira, ou uma taxa de US$100 por pacote. Essa taxa aumentará para US$200 em junho.

E quanto à burocracia?
Uma das facilidades das remessas de minimis era que o destinatário não precisava fornecer número do Seguro Social (SSN) para receber os produtos — ao contrário de outras modalidades de importação. Bastava um nome e endereço.

A partir de sexta-feira, remessas de minimis da China serão classificadas como importações de “entrada informal”. Produtos de entrada informal, que podem valer até US$2.500, não exigem número do Seguro Social, segundo a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP). Ainda assim, a agência afirmou em janeiro que transportadoras costumam exigir esse número, pois ele acelera a liberação alfandegária.

A FedEx informou que, de acordo com as exigências da CBP, não exigirá números do Seguro Social para remessas da China que perderem a isenção de minimis na sexta. A DHL também afirmou que não exigirá o número em remessas de entrada informal. A UPS não quis dizer se exigirá ou não o número, mas afirmou que possui a expertise para ajudar seus clientes a “navegar no comércio global” e que cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis.

Um representante do Serviço Postal afirmou que a agência “não terá papel na cobrança de tarifas sobre remessas postais de valor de minimis”. Em vez disso, as tarifas deverão ser cobradas pela transportadora responsável por trazer os produtos aos Estados Unidos.

Haverá atrasos?
A cobrança de tarifas e a inspeção de um volume muito maior de pacotes pode se tornar um desafio para as transportadoras e para a Alfândega e Proteção de Fronteiras. Mas ainda não está claro se isso causará atrasos de um ou dois dias — ou de muito mais tempo.

A agência aduaneira afirmou, em comunicado, que apesar de ter “uma enorme tarefa pela frente”, está “em posição única para implementar e aplicar as tarifas do presidente.”

Fonte: The New York Times



Ler Mais
Economia, Informação, Internacional, Notícias, Tributação

ICMS sobre importados on-line sobe em dez estados a partir de amanhã, entenda

Comitê de secretários aprovou alta, mas decisão final depende de cada unidade da federação

As compras de produtos importados em sites de e-commerce, como Shopee, Shein e AliExpress vão pagar mais tributos a partir de amanhã, dia 1º de abril. O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobrado sobre compras internacionais vai subir para 20% em dez estados.

Além disso, já há a chamada “taxa da blusinha”, imposto federal que incide sobre compras internacionais com valor até US$ 50.

Os estados e o Distrito Federal fecharam, no ano passado, um acordo que permitiu subir a alíquota sobre remessas importadas de até US$ 3 mil de 17% para 20%. O objetivo, de acordo com o Comitê Nacional de Secretarias de Estado da Fazenda (Comsefaz), é “garantir a isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil”, de acordo com nota divulgada em dezembro.

Com isso, dizem os estados em nota, a ideia é “estimular o fortalecimento do setor produtivo interno e ampliar a geração de empregos, em um contexto de concorrência crescente com plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço”.

Isso, porém, não foi automático. Em estados em que o teto do ICMS geral é de menos de 20%, isso dependia de aprovação de um decreto do governador ou de lei local. Dessa forma, dez estados terão alíquotas maiores.

Estados que optaram por elevar o ICMS para 20%:

  • Acre
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • Sergipe

Estados em que a alíquota permanece 17%

  • Amazonas
  • Amapá
  • Distrito Federal
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Maranhão
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Pará
  • Pernambuco
  • Paraná
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul
  • Roraima
  • Santa Catarina
  • São Paulo
  • Tocantins

Como é hoje?

As importações realizadas a partir do Regime de Tributação Simplificada (RTS) são tributadas pelo ICMS, que atualmente tem alíquota uniforme de 17%, independentemente de a compra ser efetuada em sites certificados pela Receita Federal no Programa Remessa Conforme ou não.

O RTS vale para a importação de encomendas internacionais com valor aduaneiro (soma dos bens + frete + seguro) de até US$ 3.000, destinados a pessoas físicas e jurídicas.

Além do ICMS, as compras internacionais feitas em e-commerces de Remessa Conforme e destinadas a pessoas físicas pagam também o Imposto de Importação (a “taxa da blusinha”), alterado em agosto do ano passado. Para compras em que o valor aduaneiro for de até US$ 50 a alíquota é de 20%. Já quando o valor for maior que US$ 50, a alíquota é de 60%.

Como vai ser?

Em dez estados, o ICMS será majorado para 20% para esse tipo de compra on-line. Assim, consumidores irão pagar o Imposto de Importação — que pode ser de 20% ou 60%, a depender do valor da compra — mais 20% de ICMS.

FONTE: O Globo
ICMS sobre importados on-line sobe em dez estados a partir de amanhã, entenda

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Logística, Notícias, Tributação

Taxação de importados chega a 100% após novo aumento de imposto

Produtos importados via sites estrangeiros como Shein e Shopee ficarão mais caros a partir de 1.º de abril de 2025.

É quando começa a valer a nova alíquota do ICMS sobre compras no comércio eletrônico internacional, a versão estadual da “taxa das blusinhas”. Somado ao Imposto de Importação, que é federal, a tributação de uma aquisição poderá chegar a 100%.

A decisão de elevar o ICMS foi anunciada no dia 6 pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz), e afeta todas as empresas que comercializam produtos importados por meio do Regime de Tributação Simplificada (RTS).

A alíquota do imposto estadual, que hoje é de 17%, passará a 20%. Mas, devido à forma como o imposto é calculado, o impacto para o consumidor será mais forte do que sugere essa variação de 3 pontos porcentuais, segundo tributaristas consultados pela Gazeta do Povo.

De acordo com o diretor de auditoria interna e assuntos regulatórios da Contabilizei, Diego Zacarias dos Santos, a base de cálculo por dentro do ICMS confunde o consumidor, aumentando a percepção de injustiça e falta de transparência na carga tributária. “Ele acaba pagando um valor significativamente maior do que a alíquota nominal efetivamente divulgada”, diz.

Especialistas dizem que alta do ICMS beneficia estados e municípios, não a indústria nacional

O Comsefaz, inicialmente, negou que o aumento do ICMS constasse da pauta da reunião marcada para o dia 5. No dia seguinte, porém, emitiu uma nota anunciando a elevação do imposto.

No comunicado, o comitê dos secretários de Fazenda alega que “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço, precipuamente para a aquisição de itens como vestuário, eletrônicos, acessórios e artigos de uso pessoal, impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”.

No entanto, especialistas avaliam que a medida beneficiará somente os estados e municípios, que repartem o ICMS. Para Zacarias, da Contabilizei, o aumento de alíquota servirá para aumentar a arrecadação desse tributo e não terá tanta influência no auxílio das empresas nacionais.

Na visão de Olenike, do IBPT, a medida mais justa e correta para para favorecer as empresas nacionais seria o governo aliviar a carga de tributos que é imposta a elas – e não elevar o ICMS dos importados.

Quase metade das classes C, D e E não substitui importados por nacionais, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Plano CDE – empresa especializada em avaliação de impacto nas famílias de classes C, D e E no Brasil – apurou que 46% das pessoas desses estratos sociais não buscam substitutos nacionais quando se deparam com aumento de preços dos importados.

Segundo a pesquisa, a taxa de desistência entre as pessoas das classes C, D e E  que quiseram comprar produtos importados on-line aumentou de 35% para 39% entre agosto e outubro deste ano. Esse foi o primeiro trimestre após o início da cobrança do Imposto de Importação de 20% sobre compras de até US$ 50, que ganhou o apelido de “taxa das blusinhas”

O estudo ainda revela que 44% das pessoas dessas classes simplesmente decidiram que não iriam mais adquirir produtos importados a partir de agosto deste ano, ou seja, nem chegam a ser contabilizados nos dados de desistência acima relatados.

Alem disso, 55% de todas as pessoas consultadas na pesquisa, que também incluiu as classes A e B, avaliam que todos ou a maioria dos itens comprados só poderiam ser adquiridos internacionalmente.

Zacarias comenta que o aumento do ICMS e a elevação significativa dos preços dos produtos importados reduzem a viabilidade econômica dessas aquisições. “Embora isso possa estimular o comércio local, também restringe o acesso a produtos diferenciados ou tecnologias específicas que muitas vezes não estão disponíveis no Brasil, criando um cenário de limitações”, diz.

Elevação de ICMS também afeta empresas que precisam de insumos internacionais

Outro ponto destacado por Zacarias é que a alta do ICMS também traz consequências para as empresas que comercializam produtos fabricados fora do país. Assim, ao impactar diretamente os custos dos importados, “afeta tanto os consumidores que optam por adquirir um item do exterior, quanto empresas e pequenos comércios que utilizam importações para abastecer seus estoques”.

O diretor da Contabilizei também questionou a própria disposição dos e-commerces internacionais em seguir sua atividade no Brasil. Ele explica que plataformas como a Shein, Shopee e Alibaba passaram a recolher o ICMS em nome dos compradores brasileiros para facilitar e legalizar o processo de importação, com o regime do RTS.

“Com o aumento da alíquota de ICMS, é válido questionar até que ponto as plataformas internacionais estão dispostas a manter suas atividades no mercado brasileiro por conta da complexidade tributária”, afirma.

Após a resolução do Comsefaz para o aumento do ICMS, a Shein lamentou a decisão. Em nota enviada à Gazeta, a empresa disse que a medida ocorre em um “cenário em que os consumidores brasileiros já enfrentam a maior carga tributária do mundo para compras feitas em plataformas estrangeiras, dificultando ainda mais o acesso a produtos acessíveis”.

A empresa ainda comentou que a decisão impacta “desproporcionalmente as populações mais vulneráveis do Brasil, que dependem de produtos internacionais acessíveis para suprir suas necessidades”, e que compõem 88% dos 50 milhões de usuários da Shein no país.

FONTE: gazeta do povo
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/taxacao-de-importados-chega-a-100-apos-novo-aumento-de-imposto/amp/

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Notícias

Taxa de importação subiu de novo: saiba quanto você vai pagar em 2025

taxa de importação que você paga ao comprar em plataformas estrangeiras como AliExpress, Shopee e Shein mudou. Atualmente, compras vindas de fora são taxadas em algo entre 12% e 77%, mas os valores devem ficar entre 20% e 80% a partir do ano que vem.

Isso porque o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) anunciou nesta sexta-feira (06) que o valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) subirá de 12% ou 17% (dependendo do estado) para 20% para produtos importados.

Para entrar em vigor, a “Taxa das Blusinhas”, com acréscimo de 3%, precisa ser aprovada pelas Assembleias Legislativas de cada estado e do Distrito Federal, caso essas unidades da federação já não cobram valor de 20%. Como os deputados estaduais estão de férias em grande parte do país, espera-se que a medida entre em vigor apenas em 2025 em âmbito nacional.

Quanto você vai pagar de imposto?

Desde agosto do ano passado, com a implementação do Remessa Conforme, o imposto de importação federal passou a ser de até 20% para compras abaixo de US$ 50, considerando todos os impostos. Para compras acima desse valor, a tarifa antiga segue valendo: 60% sobre o valor total do recibo. Nesses casos, o ICMS também passou a ser aplicado.

É importante notar que os impostos sobre produtos enviados ao Brasil via Remessa Conforme são aplicados também ao valor do frete. Isso ocorre porque alguns vendedores de marketplaces tendem a disfarçar o valor total, diminuindo o preço do produto e elevando o do frete, com a intenção de evitar faixas de tributação mais altas.

Imposto total para compras abaixo de US$ 50

A “taxa das blusinhas” para compras abaixo de US$ 50 deve ficar assim:

  • Compra: R$ 90 + Frete: R$ 10 = R$ 100;
  • Impostos: importação federal zerado + ICMS 20% (R$ 20);
  • Total de imposto: R$ 20;
  • Total a pagar: R$ 100 + R$ 20= R$ 120.

Com isso, se você fizer uma compra internacional no AliExpress que custa R$ 90, com frete de R$ 10, o valor total a ser pago no momento da compra será de R$ 120.

Imposto total para compras acima de US$ 50

A “taxa das blusinhas” para compras acima de US$ 50 deve ficar assim:

  • Compra: R$ 950 + Frete: R$ 50 = R$ 1.000;
  • Impostos: 60% de importação (R$ 600) + 20% de ICMS (R$ 200);
  • Total de imposto: R$ 800;
  • Total a pagar: R$ 1.000 + R$ 800 = R$ 1.800.

Nesse caso, se você fizer uma compra internacional no AliExpress que custa R$ 950, com frete de R$ 50, o valor total a ser pago no momento da compra será de R$ 1.800.

Existe ainda a possibilidade de o imposto de importação deixar de ser zerado para compras até US$ 50 no ano que vem, aumentando o total de imposto também para os produtos mais baratos.

FONTE: Canal tech
https://canaltech.com.br/e-commerce/taxa-de-importacao-subiu-de-novo-saiba-quanto-voce-vai-pagar-em-2025/

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Mercado Internacional, Negócios

Isenção do imposto de importação aumenta para US$ 100 em decisão da Justiça

Tese fixada pela TRU/JEFs da 4ª Região derruba distinção entre Correios e empresas privadas

Em uma decisão histórica para os consumidores brasileiros, a Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região (TRU/JEFs) definiu que a isenção do Imposto de Importação para compras internacionais de até US$ 100 é válida para encomendas enviadas por empresas privadas, como transportadoras internacionais, e não apenas pelos Correios.

A tese, fixada em 15 de março, coloca fim a uma diferenciação inconsistente e coloca todos os consumidores em pé de igualdade, independentemente da forma de entrega.

Entenda o caso que levou à decisão

Em 2020, ele entrou com uma ação contra a Fazenda Nacional, alegando que as compras, realizadas em 2017, eram inferiores a US$ 100 e, portanto, estavam isentas de imposto de importação. Ele já havia obtido êxito em um caso semelhante em 2016.

Em 2021, a Justiça Federal de Curitiba reconheceu o direito do advogado à isenção e condenou a Fazenda Nacional a devolver o valor pago, acrescido de juros e correção monetária.

Remessa Conforme mira pirataria em nova etapa para varejo internacional

A União recorreu da decisão, argumentando que as compras não foram feitas pelos Correios, mas sim por empresas de transporte expresso, o que as excluiria da isenção.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRU) negou o recurso da União, confirmando a decisão da Justiça Federal de Curitiba. O juiz Andrei Pitten Velloso, relator do caso, destacou que a isenção do imposto de importação se aplica a todas as remessas internacionais de valor inferior a US$ 100, independentemente do meio de transporte utilizado.

Decisão abre caminho para milhares de consumidores

A União recorreu da decisão, mas a 1ª Turma Recursal do Paraná negou o provimento. A União então interpôs Pedido de Uniformização de Interpretação de Lei para o TRU, alegando divergência de entendimento com a 5ª Turma Recursal do Rio Grande do Sul.

Ao negar provimento ao pedido da União, o TRU consolidou o entendimento de que a isenção do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 100 é válida para qualquer modalidade de entrega, inclusive as realizadas por empresas privadas.

Impacto positivo para o comércio online internacional

A decisão da TRU/JEFs é uma importante conquista para os consumidores brasileiros, que agora podem ter mais segurança e previsibilidade ao realizar compras online internacionais em sites como Amazon, Shein e AliExpress.

A medida também impulsiona o comércio online internacional, democratizando o acesso a produtos e serviços de outros países e estimulando a economia brasileira.

Isenção do imposto de importação aumenta para US$ 100 em decisão da Justiça (adrenaline.com.br)

Ler Mais