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Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado

Sindifisco Nacional cita que, em Uruguaiana (RS), foi ‘intensificada a verificação documental de cargas e de veículos, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões’

Os auditores-fiscais da Receita Federal começaram nesta quinta-feira, 5, operação-padrão nas aduanas. Em anos anteriores, movimentos semelhantes da categoria prejudicaram, por exemplo, a indústria, com a morosidade na liberação de cargas nos portos, provocando atrasos na produção em fábricas com estoques enxutos.

Segundo nota divulgada pelo Sindifisco Nacional, a categoria reivindica o chamamento de todos os auditores-fiscais aprovados em concurso público, o fortalecimento do órgão e o reajuste do vencimento básico.

“As ações prosseguirão nesta sexta-feira, 6, e serão definidas pelos auditores de acordo com as unidades e os processos de trabalho, mantendo-se equipes para análise e desembaraço das cargas prioritárias definidas em lei, como remédios e cargas vivas.”

“Em Uruguaiana (RS), foi intensificada a verificação documental de cargas e de veículos que transitam no porto seco rodoviário, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões”, diz a nota.

Ainda de acordo com o Sindifisco, as iniciativas representam a intensificação do estado de mobilização que teve início em julho, “dando visibilidade também à falta de cumprimento de acordo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com a instalação da Mesa Específica e Temporária da categoria para discussão das pautas”.

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Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado – Estadão (estadao.com.br)

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ESG Summit propõe internacionalização de ações do Brasil pela economia e o Planeta

Embaixador da Unesco, empresário Oskar Metsavat defendeu a internacionalização da economia verde brasileira com agregação de valor

A segunda edição do ESG Summit Brazil, realizada em Florianópolis nesta terça e quarta-feira (20 e 21) atingiu o objetivo de discutir e mobilizar para lançar movimento internacional pelo desenvolvimento econômico sustentável e a preservação do Planeta.

Entre os palestrantes, o embaixador da Unesco, empresário Oskar Metsavat defendeu a internacionalização da economia verde brasileira e a empresária Heloisa Schurmann convidou o setor empresarial para apoiar e aderir ao movimento global Voices of the Oceans, que ela e o marido Wilfredo Schurmann lançaram para salvar os oceanos.

Uma das novidades pela sustentabilidade foi apresentada por outra integrante pela família Schurmann. A sobrinha de Heloisa e Wilfredo Schurmann, Juliana Schurmann, também aderiu ao movimento global pela preservação do Planeta. Empresária internacional do segmento de gestão de carreiras ela lançou o Instituto Impact Coalition, uma coalisão voltada a iniciativas de difusão de conhecimento e apoio à preservação ambiental.

Oskar Metsavat, que também é fundador e presidente da empresa de moda premium Osklen, afirmou que o Brasil pode unir a sua cultura e estilo alegre de viver com a liderança na área ambiental para ser o protagonista mundial da economia verde. Para ele, esse é um projeto que precisa ser iniciativa de Estado e não de movimentos isolados.

– O Brasil tem todos os stakeholdes possíveis para se transformar numa economia pujante.  O que falta são encontros como esses. Nas últimas décadas, tivemos projetos interessantes, mas verticalizados. Só que nós somos vulneráveis, nós somos frágeis porque somos sozinhos, verticalizados. Está na hora de pegar nossas verticalizações, nossos conhecimentos e criar de uma forma transversal – ressaltou Oskar Metsavat.

Heloisa Schurmann falou para lideranças no ESG Summit Brazil que o movimento Vozes dos Oceanos, que atua no mundo com a marca Voices of the Oceans, está mergulhado na luta para mostrar o que está destruindo os oceanos e como todos podem colaborar para salvá-los. O movimento conta com cinco pilares: comunicação, educação ambiental, inovação, ciência e artes.

– O Voz dos Oceanos é uma iniciativa do Brasil para o mundo para mostrar o que está acontecendo e quais são as soluções. Não adianta a gente só falar no negativo, mas temos também que mostrar que existem soluções que já estão sendo implementadas no mundo inteiro – destaca Heloisa Schurmann.

Navegadora e escritora, Heloisa Schurmann também apoia a sobrinha Juliana na projeção do Instituto Impact Coalition, que é sem fins lucrativos e tem três propósitos. O primeiro é apoiar vozes que defendem a preservação ambiental, como a ativista indígena Zaya Guarani, o segundo é fazer campanhas de impacto para difundir conhecimento na área ambiental e o terceiro é apoiar e desenvolver projetos de preservação ambiental.

O empresário Lucas Martins, CEO da WN Brasil, realizadora do ESG Summit Brasil, avaliou que esta segunda edição do evento atingiu seus objetivos. O evento terá a primeira edição em São Paulo e, no ano que vem terá cinco. Uma no Pará em função da COP 30, e outra em Lisboa. As demais serão em Florianópolis, Brasília e São Paulo.

– Na abertura do evento eu citei que o Roberto  Campos (economista) tinha uma frase, de que o Brasil não perde a oportunidade de perder a oportunidade. E eu acho que a gente tem mais de uma oportunidade pronta, embarcada. O Brasil é referência nos principais temas que o mundo discute hoje o Brasil já é a referência, como segurança alimentar, transição energética, biodiversidade. Nossa iniciativa é ajudar o Brasil nessa pauta de sustentabilidade o nosso evento está se consolidando nisso – afirma Lucas Martins.

O evento contou com outras palestras, proferidas por lideranças do setor público e empresários, que discutiram desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Entre os palestrantes, esteve o secretário de estado de Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta, e o conselheiro de grandes empresas brasileiras, Marcelo Gasparino.

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Appy se reúne com representantes de empresas britânicas que atuam no Brasil

secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, recebeu em audiência, nesta terça-feira (18/6), representantes da  Câmara Britânica de Comércio e Indústria (Britcham). O Imposto Seletivo (IS), previsto pela Emenda Constitucional (EC) 132 para incidir sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente, foi um dos temas tratados no encontro.

Promulgada em dezembro de 2023 pelo Congresso Nacional, a EC 132, que institui o novo sistema tributário, tem sua regulamentação em discussão neste momento na Câmara dos Deputados, com a tramitação dos Projetos de Leis Complementares (PLPs) 68 e 108, enviados pelo Executivo ao Parlamento em abril e maio.

A comitiva da Britcham teve à frente Luiz Guilherme Primos, líder da Comissão Consultiva de Advocacy, com apoio do gerente-executivo Fabrício Soares, do coordenador de Relações Governamentais, Gabriel Valério, e do presidente da Filial Minas Gerais, Thomas Nemes. Com eles, estiveram na Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (Sert) representantes das empresas associadas Anglo American, BP Brazil, Brazil Iron, BT, Diageo, GSK, Haleon, Iberia/Brirish Airways, Univeler, Pernod Ricard, Shell, Turner & Townsend e Convatech.

O secretário Appy salientou que o novo sistema de tributação já está atraindo o interesse de empresas estrangeiras e contribuirá para o aumento dos investimentos no Brasil. “Há empresas que deixam de investir hoje no país por causa da complexidade do sistema tributário”, enfatizou.

Relações bilaterais

A audiência da Britcham na Sert fez parte da Missão a Brasília, organizada pela entidade em parceria com o Governo Britânico no Brasil com o objetivo de facilitar e incrementar as relações bilaterais entre o Brasil e o Reino Unido e fortalecer os laços diplomáticos. Um dos pontos centrais dessa agenda de relacionamento são as questões tributárias, especialmente aquelas que visam a simplificação de tributos e a realização de acordos comerciais. A Missão a Brasíla, de caráter institucional, busca também promover o diálogo construtivo sobre temas cruciais para o desenvolvimento econômico e comercial de ambos os países, discutindo temas estratégicos como desenvolvimento industrial, políticas fiscais e relações exteriores.

Segundo a Britcham, a presença de CEOs das empresas associadas à entidade é o destaque da missão. A Câmara reúne grandes investidores britânicos no Brasil, que atuam em diversos setores da economia, como energia, mineração, educação, saúde, engenharia avançada, alimentos e bebidas, serviços profissionais e serviços financeiros, entre outros, além de empresas brasileiras que participam das relações Reino Unido-Brasil.

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Logística

RASTREAMENTO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS

Veja as tecnologias úteis no rastreamento de transporte de cargas. Confira essas e outras informações em nosso artigo!

As empresas estão cada vez mais voltadas para a implementação de soluções tecnológicas avançadas, visando não apenas a eficiência operacional, mas também a maximização de resultados. Em meio a esse cenário, o rastreamento de cargas se destaca.

A importância do rastreamento no transporte de cargas

A importância do rastreamento no transporte de cargas é multifacetada e vital no cenário logístico atual. Como enfatizado por Magalhães, “o uso da tecnologia tem sido cada vez mais presente no dia a dia das empresas de logística”, evidenciando que a inovação tecnológica é um pilar fundamental para o setor.
Esse avanço tecnológico, de acordo com o professor, é essencial para empresas que buscam “melhorar a sua eficiência, reduzir os seus custos e proporcionar melhores condições para seus clientes”.
O sistema de rastreamento, especialmente por meio do GPS, permite uma visibilidade em tempo real, sendo uma ferramenta relevante para a gestão eficaz de cargas.
Como ressalta Magalhães, “o sistema de rastreamento permite que o usuário visualize em tempo real a localização do veículo”. Essa transparência não beneficia apenas as empresas de logística, mas também os clientes, que podem acompanhar o progresso de suas mercadorias.
Além disso, a tecnologia de rastreamento vai além do simples acompanhamento de localização. Ela fornece “dados sobre a aceleração do veículo, quantidade e horários de abertura de portas, períodos de pausa do caminhão, bem como dados sobre a jornada de trabalho do motorista”, diz o professor.

Tecnologias de rastreamento utilizadas no transporte de cargas

As tecnologias de rastreamento no transporte de cargas são essenciais para a eficiência e a gestão logística moderna. Segundo Magalhães, “é fundamental que os gestores da logística busquem conhecer como os dados e as informações podem ser utilizados em seus mais variados negócios”. 

Entre as tecnologias destacadas pelo professor estão:

  • ERP (Enterprise Resource Planning): “esses sistemas, desenvolvidos nos anos 1990, integram e coordenam processos empresariais através de um software, garantindo a integridade do fluxo de informações”;
  • WMS (Warehouse Management System): “gerencia espaço físico, estocagem e mão de obra em centros de distribuição”;
  • TMS (Transportation Management System): “auxilia no planejamento, execução e monitoramento de atividades logísticas”;
  • CRM (Customer Relationship Management): “otimiza o processo de relacionamento com o cliente. Permite alcançar objetivos como identificar entregas qualificadas e fechar vendas de modo mais eficiente”;
  • RFID (Radio Frequency Identification): “utiliza etiquetas inteligentes para transmitir informações via ondas de rádio. É uma ferramenta que permite a leitura de múltiplos itens simultaneamente”.

    Impactos do rastreamento para a redução dos custos

    Os impactos do rastreamento na redução de custos no transporte de cargas são significativos, especialmente no contexto das negociações entre empresas. 

    Magalhães ressalta que: “A negociação sempre é um momento de grande tensão. É altamente recomendável que todos façam o máximo esforço para que ela seja bem-sucedida e possa garantir bons resultados para ambos”. 

    De acordo com o professor, a padronização logística facilita essas negociações globais, onde se destacam dois tipos principais de fretes: CIF e FOB. Ele explica que, a partir do rastreamento, as informações podem gerar insights de como escolher a melhor opção.

Rastreamento na redução de custos no transporte de cargas | intermodal.com

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