Portos

Porto de Itajaí cancela contrato de dragagem e vai contratar nova empresa

A Superintendência do Porto de Itajaí decidiu rescindir o contrato com a empresa Van Oord, responsável pelo serviço de dragagem do canal de acesso portuário do rio Itajaí-açu. Um edital para a contratação emergencial de uma nova empresa deve ser lançado até segunda-feira. O processo ficará aberto por cinco dias pra recebimento de propostas. A disponibilidade de mobilização imediata será um dos critérios de seleção.

O serviço de dragagem está suspenso desde agosto em função da dívida de R$ 35 milhões do contrato. A retomada o serviço estava atrelada ao pagamento do valor. Após negociações nos últimos meses, a empresa não respondeu sobre o acordo na proposta final para a quitação da dívida, apresentada no dia 27 de agosto, em Brasília (DF), levando o porto a notificar a contratada da rescisão.

A empresa havia feito uma contraproposta pra quitação da dívida. No dia 27 de agosto, em reunião emergencial, em Brasília, com o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila; o diretor da Antaq, Alber Furtado de Vasconcelos Neto; o superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, e representantes do trade portuário, foi apresentada uma proposta final.

O prazo era de 48 horas para manifestação da empresa. “Com o prazo exaurido para uma resposta definitiva por parte da empresa, e diante da necessidade premente da realização da dragagem, a Superintendência do Porto de Itajaí fez uma consulta junto a outras empresas que prestam o mesmo serviço de dragagem onde, na oportunidade, foram questionados a precisão dos equipamentos, valores, e disponibilidade e viabilidade para mobilização imediata”, informou o porto.

A superintendência decidiu romper o contrato com a Van Oord e contratar emergencialmente uma nova empresa. “O Porto de Itajaí irá contratar uma nova empresa pelo período de 12 meses, objetivando pelo mesmo valor praticado ou próximo do atual [contrato]”, esclareceu. A superintendência já trabalha no edital pra lançamento até segunda-feira.

Seis anos de contrato

A rescisão com a Van Oord encerra um contrato que vinha desde 2018. A validade era até 15 dezembro de 2023, mas foi prorrogado por um ano. Nas propostas pra retomada da dragagem, era discutida nova prorrogação do contrato para, durante o novo período, o porto elaborar a nova licitação do serviço. O contrato atual tinha valor mensal de R$ 7,5 milhões. A dívida deve ser quitada após a rescisão, com a recomposição financeira do porto.

O superintendente Fábio ressaltou que o porto tinha uma relação de longa data com a empresa e lamentou que ela “optou por uma atitude radical” ao paralisar as atividades. “O interesse público tem supremacia sobre o interesse privado e, como temos outra oportunidade no mercado, nos mesmos moldes e sem custo adicional para o porto, a decisão foi tomada”, argumentou.

A solução para a crise na dragagem chega quando o porto vive a expectativa da retomada da movimentação de contêineres pela JBS Terminais, que assumiu o arrendamento transitório e prevê a volta das operações a partir do dia 13 de setembro. “Agora falta apenas o ato de alfandegamento para que os navios retornem ao porto”, destaca Fábio.

A retomada também trará alívio financeiro para o porto, que viu a arrecadação despencar com o esvaziamento do terminal. “Este período nebuloso dos últimos um ano e oito meses devem ser superados. Já sabemos os motivos que levaram a isso, incluindo a insegurança jurídica causada pelo governo federal anterior, durante o governo Bolsonaro, que tentou privatizar o porto sem sucesso, gerando insegurança jurídica e afastando a antiga arrendatária e os armadores”, criticou Fábio.

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Gestão, Logística, Mercado Internacional, Tecnologia

CantuStore adota solução inédita e contrata navio para a reposição de pneus

Medida reduz o impacto dos preços e prazos sobre o frete internacional, visando maior competitividade no setor e amplia oferta das marcas Speedmax e Gripmaster.

Fazendo jus ao lema de ser uma plataforma de tecnologia e logística que oferece soluções em pneus para pessoas e negócios, a CantuStore contratou um navio para trazer da Ásia diretamente para o Porto de Itajaí, sem escalas, pneus de suas marcas próprias Speedmax e Gripmaster. A carga de aproximadamente 2,6 mil toneladas, com cerca de 180 mil itens, chegou neste final de semana de 07 de setembro.

A data é simbólica pela Independência do Brasil e o fato de que o grupo tomou a decisão pelo navio para contornar um aumento no valor do frete internacional e do tempo na fila de espera para entregas marítimas provocados por problemas logísticos ao redor do mundo. Com a ação, a CantuStore evitou um gasto de 20% a mais na contratação de uma empresa terceirizada para essa entrega, reduzindo ainda em 25% o tempo de duração da viagem.


Andrey Silvino Leandro – Diretor de Compras Internacionais Cantu Store

O Diretor de Compras Internacionais da CantuStore, Andrey Silvino Leandro, destaca que providenciar um navio dedicado foi uma solução eficaz para contornar o atual momento em que a escassez de equipamentos e outros desafios globais estão desestabilizando o fluxo internacional de contêineres.

“O contrato foi uma iniciativa para otimizar nossos custos operacionais, reduzir o tempo de trânsito e garantir a disponibilidade de mercadorias para nossos clientes. Esta foi apenas uma das muitas ações que refletem nossa capacidade de adaptação e otimização diante das condições do mercado”, diz Andrey.

A contratação de um navio também evita repasses ao distribuidor e consumidor final, como aponta Beto Cantu, CEO e fundador da CantuStore. Além do benefício para a experiência do cliente, ele conta que a decisão de realizar o atracamento e desembarque do navio no Porto de Itajaí não foi apenas pela proximidade com o principal Centro de Distribuição da companhia, mas pela oportunidade de prestigiar a cidade-sede do grupo CantuStore.

“Quando decidimos usar um do navio para acelerar o frete, percebemos que poderia ser um dos primeiros desembarques no porto de Itajaí após as melhorias realizadas e tomamos esta decisão para poder movimentar a economia local, fazer o processamento alfandegário e gerar os tributos para a cidade, os empregos para a mão-de-obra portuária de Itajaí. Prestigiar a comunidade que fazemos parte é muito importante para a nossa empresa e está sendo motivo de muito orgulho para todos os colaboradores da CantuStore”, informou Beto Cantu.

Ganhos logísticos

A viagem da Ásia para Itajaí sem escalas tem duração aproximada de 45 dias, contra 60 de trânsito habitual no frete contratado. Serão 200 contêiners de 40 HC (High Cube, de medidas 6mx12m por 2,90m de altura) de capacidade, totalizando aproximadamente 2,6 toneladas mil de pneus e mais de US$ 8 milhões em mercadoria.

A carga é composta por 46 mil pneus de carga, 70 mil de passeio e 5 mil agrícolas da marca fabricada pelo grupo, a Speedmax, somada a 5 mil pneus OTR da recém-adquirida Gripmaster, além de mais de 3 mil rodas e 50 mil câmaras de ar e protetores de pneus.

“Somos a primeira empresa de pneus brasileira do segmento que aluga um navio de forma independente para atender nossos consumidores. É mais uma inovação da CantuStore, é nosso esforço de melhorar a experiência da jornada do cliente, que é nosso grande objetivo. Essa carga vai atender algumas demandas reprimidas junto aos distribuidores, mas antecipa também nossa preparação para as tradicionais compras de fim de ano, em especial a Black Friday, quando fazemos nosso tradicional Mês Roxo de ofertas”, arremata Beto Cantu.

Sobre a CantuStore 

A CantuStore é uma plataforma de tecnologia e logística que viabiliza soluções completas em pneus, guiando quem compra e apoiando quem vende em uma oferta de produtos e serviços para uma experiência 360°, com intuito de abrir caminhos e ver pessoas e negócios evoluindo. A CantuStore é a maior importadora e distribuidora brasileira de pneus e controla a PneuStore, maior e-commerce de pneus do Brasil, a GripMaster, marca líder em pneus OTR e a SpeedMax, marca de pneus de alta performance fabricada pelo grupo.

Localizada em Itajaí, Santa Catarina, a CantuStore possui mais de 50 unidades distribuídas por todas as regiões do Brasil para oferecer soluções completas em pneus. Para mais informações, acesse: www.cantustore.com.br.

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Informação, Marketing, Negócios, Notícias, Pessoas

Rapport é uma palavra de origem francesa (rapporter), que significa “sintonia”, “CONEXÃO”

Como o RêConectaNews é um grande ecossitema para conexões de negócios, muitos executivos me pedem algumas dicas relacionadas aos como nos fazemos para movimentar tantos players na área?

Então vamos lá…
Você já ouviu falar em rapport?

Rapport é uma palavra de origem francesa (rapporter), que significa “sintonia”, “CONEXÃO”.
Tudo a ver com RêConecta, não é!???

É um conceito vindo da psicologia e remete à técnicas para criar ligações de empatia e confiança entre as pessoas.

O rapport é uma estratégia para construir confiança e empatia, essenciais para uma relação duradoura com os clientes. É o processo de tornar-se alinhado com o cliente, mostrando que você entende suas necessidades e preocupações.

Então deixo algumas DICAS, para que você possa desenvolver seu rapport, para obter maiores resultados nas suas negociações:

1) Autenticidade: Seja genuíno em suas interações. Os clientes podem perceber quando você não é sincero. Afinal, ninguém gosta de estar ao lado de pessoas interesseiras;

2) Superficialidade: Rapport requer profundidade. Evite ser superficial nas suas interações; invista tempo em conhecer verdadeiramente o cliente. Gere relacionamento, preocupe-se. Saiba que, por mais esteja numa negociação B2B, existe uma pessoa por traz do processo;

3) Consistência: Seja consistente em seu comportamento e nas informações que fornece, para que o cliente sempre saiba o que esperar de você. Não apareça só quando há processos, há negócios.

4) Personalização: Use o nome do cliente (Sou péssima com nomenclatura, já aviso!!! 😣 – Mas até para isso tem técnica!!!) e referências específicas às conversas anteriores para mostrar que você se lembra e valoriza os detalhes do relacionamento.

5) Pontos em comum: Melhora a comunicação. É sempre importante puxar alguns ganchos durante a conversa, permitindo que o cliente compartilhe mais informações. Ao invés de empurrar o produto/serviço, entenda os motivos que fizeram esse consumidor chegar até você.

Dominar o rapport é fundamental para qualquer profissional busca evolução dos negócios. Criar relações de valor, a longo prazo com seus clientes e investir na construção de um bom rapport não só melhorará suas oportunidades de negócios, como também enriquecerá suas interações pessoais.

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024

A balança comercial mostrou em agosto queda nas exportações e avanço das importações, que nos últimos meses mostram mais claramente aceleração acima do esperado inicialmente pelos especialistas. O quadro traz expectativa de superávit comercial menor para 2024, mas ainda assim robusto e com contribuição positiva no balanço de pagamento.

A balança comercial encerrou agosto com superávit de US$ 4,83 bilhões, resultado de US$ 29,1 bilhões em exportação e US$ 24,3 bilhões em importações, segundo divulgação a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). A receita com embarques caiu 6,5% e a importação avançou 13% contra igual mês de 2023.

No acumulado de janeiro a agosto, o superávit alcançou US$ 54,1 bilhões. As exportações somaram US$ 227 bilhões e ainda cresceram 1,1%, mas em ritmo menor que as importações, que alcançaram US$ 172,924 bilhões e avançaram 6,6%, sempre contra igual período de 2023.

Abaixo do esperado, o superávit de agosto contribuiu para a revisão das projeções para os próximos meses, devido ao “maior ímpeto das importações”, aponta Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria. A projeção da consultoria para o superávit comercial em 2024 passou de US$ 87,1 bilhões para 74,6 bilhões. A Secex projeta superávit de US$ 79,2 bilhões para este ano.

“Mesmo considerando a redução das cotações de bens intermediários e de consumo, os volumes comprados do exterior devem continuar positivos, beneficiados pelo aquecimento da demanda interna. O maior consumo tem impulsionado a produção industrial, sobretudo de bens de consumo duráveis e de capital, influenciados pela continuidade do aumento da massa de renda e da melhora das condições financeiras das famílias”, aponta a economista.

Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, diz que o crescimento das importações “está acelerando” ao longo do ano, em um movimento “disseminado” e “relacionado com o aumento da renda e da produção nacional”. Umas das boas notícias, destacou. tem sido o aumento da compra de bens de capital, que significa “contratação de investimento futuro”.

“A alta da importação pode ser ainda mais acelerada pelos sinais positivos de atividade”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca a importação de insumos e de máquinas e equipamentos no período de janeiro a agosto. Pelos dados da Secex, o valor da importação de bens de capital cresceu 18% de janeiro a agosto, com alta de 22,1% em volume, contra iguais meses de 2023. As compras externas de bens intermediários avançaram 2,5% em valor e 13,6% em volume. “Isso está relacionado fundamentalmente com o crescimento do PIB, mas deve ter impacto no saldo comercial no final do ano.”

A expectativa é de saldos menores nos próximos meses, avalia Welber Barral. Para o sócio da BMJ, o superávit em 2024 deve ser “de pelo menos U$ 80 bilhões, resultado favorável ao balanço de pagamentos”.

Os dados da Secex apontam também alta de 28,9% na importação de bens de consumo no acumulado até agosto. O dado, lembra José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), foi muito impulsionado no primeiro semestre por veículos vindos da China, com desembarques antecipados em razão do calendário de aumento da tarifa de importação, embora já tenha perdido força em julho e agosto.

Dados da Secex mostram que em junho a importação de veículos chineses atingiu US$ 1,44 bilhão, mas em julho e agosto caiu para US$ 102,2 milhões e US$ 138,8 milhões, nessa ordem.

“Claramente as importações como um todo estão bastante bastante fortes. A incógnita no Brasil é se continuaremos importando ou daremos mais atenção à produção doméstica”, diz Castro. Ele destaca que mesmo o câmbio não tão favorável não tem sido suficiente para desestimular a importação.

Já a exportação, diz Castro, mostra em agosto que vem perdendo mais força com a redução sazonal das exportações de soja, que devem diminuir mais no decorrer dos próximos meses, até o fim do ano. “O milho também já apresenta redução maior. E os preços dos grãos também estão em queda e caíram muito. Não vemos força para subir. Então, a tendência é que esses preços mais pressionados se mantenham até o fim do ano ou até o ano que vem.”

Pelos dados da Secex, o preço da soja caiu 12,8% em agosto. O do milho recuou 18,2%. No setor extrativo, os recuos foram menores, segundo Castro, mas ainda assim acima do esperado para o período. Os dados apontam queda de 6% no preço do petróleo e de 6,1% no do minério de ferro, sempre em agosto contra igual mês do ano passado.

“A força das importações e a fraqueza das exportações fizeram o saldo da balança em agosto ser o menor de 2024”, diz Castro. A AEB estima atualmente superávit comercial de US$ 77 bilhões em 2024, ante US$ 86,5 bilhões projetados inicialmente.

Para Brandão, da Secex, a queda de 6,5% do valor das exportações totais em agosto foi influenciada principalmente pelo recuo de também 6,5% do volume embarcado. Na divisão por produtos, os principais destaques negativos nos valores exportados foram minério de ferro e soja, com quedas de 13,7% e 16,4%, nessa ordem, na comparação com igual mês de 2023. Apesar da queda em agosto, no acumulado de janeiro a agosto, destaca Brandão, as exportações bateram novo recorde em valor para o período.

Entre os destinos dos embarques, a China prossegue como protagonista. O país asiático absorveu 30,5% de todos os bens que o Brasil vendeu ao exterior de janeiro a agosto. Com isso, o Brasil fica, tanto do lado das importações como das exportações, sob grande influência do que acontece com a China, aponta Castro.

“Atualmente, com o excesso de estoque em vários produtos, a China vende com preços baixíssimos no mercado e tudo isso vai influenciar o amanhã. Só nós não temos ideia de quanto será influenciado, em que nível de preço ou quantidade.” O aço, exemplifica Castro, é um dos produtos com grandes estoques pela China, o que afeta a demanda do país asiático por minério de ferro, um dos produtos mais importantes na pauta de exportação brasileira.

Fonte: Valor Econômico
Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024 | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

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Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

Ministros cumprem agenda de reuniões no Porto de Santos

A Autoridade Portuária de Santos (APS) recebeu, nesta quinta-feira (5/9), os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Os dois ministros tiveram reuniões de trabalho na sede da Companhia com o presidente da APS, Anderson Pomini, quando trataram de temas relevantes para o Porto de Santos, como projetos de expansão, obras de infraestrutura, aprofundamento do canal, avenidas perimetrais, túnel Santos-Guarujá, entre outros.

Ao final, Silvio Costa Filho e Anderson Pomini receberam sindicalistas de categorias de trabalhadores do setor portuário e informaram que têm compromisso em manter e até criar mais empregos, valorizar o cais público e o serviço de atendimento a cargas especiais: “Tudo que fizermos será conversado com representantes dos trabalhadores e também dos empresários”, ressaltou Pomini.

“Nossa preocupação é fortalecer o Porto e gerar empregos e renda para a população, sempre priorizando os interesses do Brasil”, destacou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Portos

Auditores Fiscais no Porto de Santos, atrasam importações e ameaçam parar

NOTA:    Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar. Os auditores fiscais da Receita Federal aumentaram a chamada operação-padrão (trabalho mais lento) nas aduanas, incluindo o Porto de Santos, e dias sem computador na Zona Secundária (relacionada à arrecadação de impostos).  Os profissionais fizeram isso na quinta-feira (05/09) e ontem (06/09) e vão repetir o expediente nesta próximas terças e quintas-feiras. O motivo alegado é a quebra do acordo da parte do Governo Federal.

“A tendência é a paralização geral, mas a categoria não quer isso. Estamos abertos a negociação e somente aguardando a manifestação do governo.” afirma o presidente da delegacia Sindical de Santos, do SINDAFISCO NACIONAL, Elias Carneiro Junior.

Saiba mais em A Tribuna:
Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar (atribuna.com.br)

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CantuStore reciclou 42,5 mil toneladas de pneus em 2023

Companhia supera a meta ambiental de destinação de pneus inservíveis e lança seu primeiro inventário de pegada de carbono

São Paulo, 06 de setembro de 2024 – A CantuStore, plataforma de tecnologia e logística que oferece soluções em pneus para pessoas e negócios, encaminhou para reciclagem 42,5 mil toneladas de pneus em 2023. O montante é superior à meta estipulada pelo Plano de Gerenciamento de Pneumáticos Inservíveis (PGP), do Ibama (Resolução Conama 416/2009), de reciclar 70% do peso total de cada pneu colocado em circulação no mercado – a CantuStore importou 55,3 mil toneladas de pneus no ano passado, e tinha metas de destinação de 38,7 mil toneladas, o que gerou um saldo positivo de 3,8 mil toneladas.

Como os fabricantes e importadores não possuem indústrias de reciclagem de pneus, o Ibama permite que empresas especializadas reciclem os pneus inservíveis e comercializem os certificados de reciclagem, com cada crédito correspondendo a uma tonelada de pneus reciclados.

Entretanto, a CantuStore preocupa-se em saber se tais créditos oriundos dos pneus tratados pelas recicladoras são verdadeiros ou não. Para isso, montou um sistema exclusivo de gestão e qualificação das empresas de reciclagem comandado por equipe de ESG especializada em logística reversa de pneus. A empresa é a única no setor de pneus a usar um sistema próprio de automonitoramento criado para avaliar as recicladoras com uso da Análise Preliminar de Perigos (APP).

A metodologia se baseia na ferramenta de gestão de risco MIL-STD 882-D, desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos EUA e que pode ser aplicada a qualquer setor. A técnica propicia a identificação e a análise (preliminar ou não) dos potenciais riscos de fraude presentes em processos críticos como a geração de créditos de reciclagem.

Outra medida adotada pela CantuStore é realizar a escolha das recicladoras conforme sua localização. Desta forma a companhia garante os processos de reciclagem nas mesmas áreas em que comercializa pneus.


Reciclagem, qualificação e primeiro inventário da pegada de carbono

Tudo isso ajuda a CantuStore a reforçar as suas políticas ESG e a melhorar sua reputação no mercado. No ano passado, a empresa captou R$ 601 milhões com fundos de investimento estrangeiros, como o L Catterton e o IFC (braço financeiro do Banco Mundial).

Como salienta Beto Cantu, fundador e CEO da CantuStore, não basta apenas comprar os créditos de reciclagem de pneus. “É preciso monitorar esses prestadores de serviço. Queremos saber se o crédito que compramos é verdadeiro e qualificamos as recicladoras com sistema de verificação documental em níveis de compliance. Só a gente faz isso, e ainda dá um treinamento sobre a importância de manter os controles na recicladora”, afirma o executivo, acrescentando que a preocupação da companhia é demonstrar que cuida bem dos aspectos ambientais, qualifica o fornecedor do PGP, faz a gestão de risco para o investidor e melhora o score de ESG, o que facilita a captação externa.

A CantuStore também se preocupa com o tipo de reciclagem do pneu, que ocorre pela sua descaracterização, com remoção do aço e trituração da borracha. Normalmente, por seu alto poder calorífico, os pneus reciclados são queimados de forma controlada em fornos de cimenteiras, viram matéria prima para diversos usos ou podem ser reciclados por meio da pirólise. A técnica decompõe o pneu em quatro subprodutos: óleo, aço, negro de fumo e gás combustível. O método de reciclagem de pneus por pirólise é muito mais eficiente, pois gera matéria prima de valor agregado para o mercado.

A preferência pela pirólise é um exemplo de como a CantuStore já está olhando para o escopo 3 da metodologia de Science Based Targets Initiative (SBTi), GHG Protocol – o framework escolhido pela empresa para elaborar o primeiro inventário de carbono com ano-base 2023. “Estamos inventariando nossas emissões de carbono escopo 1 e 2 para a matriz, e avançaremos com o inventário em toda nossa operação até 2026”, adianta Beto Cantu.

Segundo ele, o compromisso com a descarbonização não para por aí. Depois de reconhecer sua pegada de carbono por peio do inventário, a CantuStore pretende elaborar um plano de redução e compensação das emissões de gases do efeito estufa da organização.

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A CantuStore é uma plataforma de tecnologia e logística que viabiliza soluções completas em pneus, guiando quem compra e apoiando quem vende em uma oferta de produtos e serviços para uma experiência 360°, com intuito de abrir caminhos e ver pessoas e negócios evoluindo. A CantuStore é a maior importadora e distribuidora brasileira de pneus e controla a PneuStore, maior e-commerce de pneus do Brasil, a GripMaster, marca líder em pneus OTR e a SpeedMax, marca de pneus de alta performance fabricada pelo grupo.

Localizada em Itajaí, Santa Catarina, a CantuStore possui mais de 50 unidades distribuídas por todas as regiões do Brasil para oferecer soluções completas em pneus. Para mais informações, acesse: www.cantustore.com.br.

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Empresas estão reduzindo promessas de sustentabilidade; eis o que elas deveriam fazer

Nos últimos 18 meses, muitas empresas começaram a reverter seriamente compromissos anteriores assumidos com a sustentabilidade, tanto em relação ao meio ambiente quanto às questões sociais. Por exemplo, em junho de 2024, a Tractor Supply Co., uma varejista de produtos para agricultura, pecuária e cuidados com animais de estimação com valor de mercado estimado em US$ 14 bilhões, anunciou que estava eliminando todos os cargos dedicados a diversidade, equidade e inclusão e revogando suas metas de emissões de carbono. Anteriormente, a meta da empresa era atingir emissões líquidas zero nas operações até 2040, bem como aumentar em 50% o número de pessoas negras em cargos gerenciais e acima.

Essas mudanças coincidem com o retrocesso corporativo em uma série de metas de sustentabilidade. Por exemplo, diante do aumento dos preços do petróleo, tanto a BP quanto a Shell reduziram seus compromissos de redução de emissões de carbono; a fabricante de calçados Crocs adiou sua meta de emissões líquidas zero de carbono de 2030 para 2040; e a Microsoft não conseguiu atingir suas metas de redução de carbono devido ao crescimento da IA.

Esse lapso no compromisso com a sustentabilidade é míope e imprudente. À medida que os desafios sociais e ambientais aumentam, o mesmo ocorre com o escrutínio e a regulamentação. Depois de analisar os fatores que contribuíram para o recente declínio na sustentabilidade voluntária corporativa, apresento uma abordagem para ajudar as empresas a renovarem seu compromisso com a sustentabilidade, apesar da pressão para recuar.

Por que o recuo?

Embora as circunstâncias de cada empresa sejam únicas, um conjunto comum de fatores explica a recente redefinição da sustentabilidade.

Muitas empresas estão descobrindo que o investimento em sustentabilidade é difícil de justificar porque os benefícios geralmente são intangíveis e difíceis de avaliar. Por exemplo, que valor deve ser atribuído à prevenção de danos à reputação resultantes do investimento em auditorias de conformidade da cadeia de fornecimento? Ou como um CFO deve quantificar o valor de evitar um futuro imposto sobre carbono ou os benefícios de recrutamento e retenção de uma empresa sustentável?

Além disso, muitas das metas eram irrealistas desde o início. Como me disse um ex-chefe de sustentabilidade: “as empresas se comprometeram com metas agressivas sem fazer a lição de casa”. Hein Schumacher, o CEO da Unilever, recentemente ecoou esse sentimento: “quando foram estabelecidas as metas iniciais, é possível que tenhamos subestimado a escala e a complexidade necessárias para alcançá-las.” Conscientes do risco de greenwashing, as jurisdições estão aprovando leis que exigem que as empresas reconsiderem metas claramente excessivas.

Por fim, líderes corporativos estão descobrindo que investimentos em sustentabilidade nem sempre geram retornos positivos.

Diante desses desafios, não é surpresa que o entusiasmo pela sustentabilidade corporativa tenha diminuído e as empresas estejam recuando em promessas ambiciosas de descarbonização.

O que fazer

De certa forma, é bom que as empresas estejam recuando em relação a metas climáticas ambiciosas, já que muitas eram fantasiosas. Mas o sucesso só será alcançado se essas metas de sustentabilidade irrealistas forem substituídas por ações imediatas e significativas. Empresas com visão de futuro podem tomar diversas medidas para gerar resultados para investidores e para o meio ambiente:

Reavaliar os limites

Embora os setores tenham cadeias de valor distintas, para a maioria das empresas, a maior parte do impacto social e ambiental ocorre fora de suas instalações. Utilizando as emissões de carbono como um indicador de atividade e impacto, cerca de 90% das emissões nos setores agrícola, de mineração e de moda estão relacionadas às emissões de Escopo 3, tanto a montante quanto a jusante. Dessa forma, atingir a maioria das metas de sustentabilidade depende de repensar os contornos dos relacionamentos com concorrentes e fornecedores.

Outra maneira pela qual empresas progressistas podem promover a sustentabilidade com fornecedores é ao migrar de transações de curto prazo, focadas em preço, para um relacionamento de longo prazo, baseado em confiança. Compromissos compartilhados podem permitir que os fornecedores invistam em máquinas ou novos processos que gerem progresso na sustentabilidade. Com o tempo, isso também pode reduzir custos ou criar diferenciação.

Reequilibrar investimentos

Ao longo do tempo, o equilíbrio entre investimentos em sustentabilidade com retorno negativo e positivo mudará. À medida que os impactos das mudanças climáticas se tornam mais pronunciados, a precificação do carbono se tornará ainda mais comum. A partir de 2026, o recém-promulgado Mecanismo de Ajuste Fronteiriço de Carbono (CBAM), uma tarifa da União Europeia, estabelecerá um preço para o carbono incorporado em vários insumos importantes da indústria pesada, incluindo aço, alumínio, ferro e cimento que entram na UE. Como resultado, muitos investimentos que podem não render hoje serão rentáveis no futuro.

Para se preparar para uma precificação mais verdadeira do carbono, as empresas devem definir um preço interno de carbono, com os lucros sendo utilizados para financiar investimentos para reduzir as emissões. Os preços do carbono já estão em vigor em mais de 20% das empresas dos EUA e da UE. Além disso, dado que 90% do valor do patrimônio público é composto por ativos intangíveis (como a marca e a propriedade intelectual de uma empresa), várias empresas ajustam os fluxos de caixa ou a taxa mínima corporativa para beneficiar os investimentos em sustentabilidade. Embora impreciso, isso tenta contabilizar o valor cada vez mais importante dos ativos intangíveis.

Assim como trabalhar com fornecedores, fazer esses ajustes exige uma orientação que equilibre resultados de curto e médio prazo. Isso ocorre porque essas táticas financeiras estimulam as empresas a acelerarem os custos e riscos da degradação ambiental, substituindo os incentivos mal precificados do mercado por sinais mais claros para promover a sustentabilidade. Executivos audaciosos perceberão, no entanto, que isso está alinhado com a forma como os investidores avaliam as empresas — com base em fluxos de caixa futuros, e não em cada ciclo de lucros trimestrais.

Reformular a governança

De acordo com o diretor de sustentabilidade da Autodesk, “sustentabilidade é tarefa de todos”. Enfrentar desafios sociais e ambientais exige engajamento multifuncional, metas claras e incentivos alinhados. E, no entanto, sustentabilidade também exige conhecimento especializado e recursos dedicados. Se a sustentabilidade é responsabilidade de todos, então, na prática, ninguém é responsável em isolamento.

Dependendo do setor, a descarbonização pode exigir domínio de agronomia, metalurgia, química ou física, bem como compreensão dos sistemas de energia em evolução. Entregar progresso em sustentabilidade também exige atenção dedicada do CEO e liderança organizacional sênior discreta.

Há limites até mesmo para o que as empresas mais comprometidas podem alcançar por conta própria. No entanto, novas regras que se aplicam a todas as empresas de um setor são um ponto de alavancagem que pode acelerar o progresso. Para isso, as empresas comprometidas com a sustentabilidade precisam priorizar a defesa de uma legislação que “eleve o patamar do setor” e retirar o apoio de associações comerciais que fazem lobby contra a legislação que promove a equidade social e manejo ambiental. Parabéns à Apple, Exelon e PG&E Corporation por terem se retirado da Câmara de Comércio dos EUA em 2009, devido a discordâncias sobre a política climática.

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À medida que muitos compromissos corporativos com a sustentabilidade se tornaram mais discretos, a necessidade de descarbonizar, lidar com a poluição plástica, preservar a biodiversidade, moderar o uso da água e lidar com a desigualdade se tornou mais urgente. A dura realidade é que, se as externalidades negativas não forem tributadas e o uso da natureza não for precificado adequadamente, os incentivos do sistema continuarão a pressionar as empresas a otimizarem o lucro em detrimento do planeta. E como as regras e incentivos do mercado não podem ser alterados por nenhuma empresa, há limites para o que a sustentabilidade corporativa voluntária pode entregar. O reconhecimento lúcido dessa realidade seria um subproduto positivo desse período de metas de sustentabilidade moderadas.

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Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil

Multinacional Eikto abre 59 vagas de trabalho em Laguna

A Eikto, maior fabricante de baterias de lítio da China, e líder mundial do seu setor, está ampliando suas operações no Brasil e abriu 59 vagas de emprego em sua fábrica localizada em Laguna, no Sul de Santa Catarina.

As oportunidades contemplam cargos de nível médio e superior, com variação de R$ 1.846,40 a R$ 10.000,00, de acordo com o salário médio da região para cada função. As contratações deverão ocorrer até novembro deste ano.

São oferecidos os benefícios de refeição no local, cartão de alimentação e vale-transporte.

Primeira Etapa
As obras estão sendo finalizadas e as licenças de operação concluídas. O investimento é de  R$ 20 milhões nessa primeira etapa.

Expansão
Na segunda etapa será realizado um investimento robusto de R$ 50 milhões para ampliar a fábrica em Laguna. Com a expansão, a empresa busca aumentar sua capacidade produtiva com foco nas exportações, o que deve gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos na cidade e na região.

Investimento
O plano de negócios da Eikto projeta um investimento total de R$ 121 milhões na fábrica em Laguna, englobando não apenas maquinário e tecnologia, mas também insumos, infraestrutura, capital de giro e melhorias nas instalações. A meta é transformar a unidade brasileira em um hub estratégico para a exportação de baterias, consolidando Laguna como um polo industrial.

Como se candidatar
Os interessados ​​em participar do processo seletivo e fazer parte da equipe da Eikto podem se inscrever pelo site da Luzems

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Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil – NSC Total

 

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Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado

Sindifisco Nacional cita que, em Uruguaiana (RS), foi ‘intensificada a verificação documental de cargas e de veículos, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões’

Os auditores-fiscais da Receita Federal começaram nesta quinta-feira, 5, operação-padrão nas aduanas. Em anos anteriores, movimentos semelhantes da categoria prejudicaram, por exemplo, a indústria, com a morosidade na liberação de cargas nos portos, provocando atrasos na produção em fábricas com estoques enxutos.

Segundo nota divulgada pelo Sindifisco Nacional, a categoria reivindica o chamamento de todos os auditores-fiscais aprovados em concurso público, o fortalecimento do órgão e o reajuste do vencimento básico.

“As ações prosseguirão nesta sexta-feira, 6, e serão definidas pelos auditores de acordo com as unidades e os processos de trabalho, mantendo-se equipes para análise e desembaraço das cargas prioritárias definidas em lei, como remédios e cargas vivas.”

“Em Uruguaiana (RS), foi intensificada a verificação documental de cargas e de veículos que transitam no porto seco rodoviário, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões”, diz a nota.

Ainda de acordo com o Sindifisco, as iniciativas representam a intensificação do estado de mobilização que teve início em julho, “dando visibilidade também à falta de cumprimento de acordo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com a instalação da Mesa Específica e Temporária da categoria para discussão das pautas”.

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Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado – Estadão (estadao.com.br)

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