Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Indústria do Sul promove integração com câmaras para fortalecer comércio internacional

Florianópolis, 21.03.2024 – Representantes de 17 câmaras bilaterais de comércio internacional do Sul do Brasil apresentaram, nesta quinta (21), a profissionais do setor de indústrias os seus serviços de apoio ao comércio binacional. O encontro foi promovido pela Câmara de Comércio Exterior da FIESC, em parceria com as áreas de promoção de comércio exterior das federações das indústrias dos três estados do Sul do Brasil.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, lembrou que a ampliação da inserção de cada estado no mercado global exige maior competitividade do setor industrial. Sob esse aspecto, ele citou o exemplo de Santa Catarina, que tem a segunda indústria mais competitiva no Brasil, perdendo com um índice de um milésimo inferior ao de São Paulo, apesar da reconhecida deficiência da infraestrutura de transporte catarinense. A identificação de 14 setores portadores de futuro indica, segundo Aguiar, a diversidade do setor industrial catarinense. “As exportações catarinenses são, no Brasil, as que geram a maior quantidade de dólares por tonelada, ou seja, possuem maior valor agregado”, disse.

Neoindustrialização

“A indústria catarinense está alinhada às diretrizes da neoindustrialização e do Programa Nova Indústria Brasil, criado pelo governo federal”, afirmou Aguiar, lembrando que Santa Catarina tem uma posição estratégica, que está em sintonia com as tendências globais (veja quadro ao final). “Uma marca importante de Santa Catarina é que, das 52 mil indústrias existentes, 98% nasceram no estado, surgiram pequenas, ganharam dimensão inicialmente regional, depois estadual e nacional e muitas hoje são referência internacional. “Santa Catarina e o Rio Grande do Sul têm uma indústria de base familiar”, afirmou.

O secretário-executivo de Articulação Internacional do governo catarinense, Juliano Froehner, salientou a importância do desenvolvimento de um ecossistema de comércio exterior. “Uma forte conexão entre todos os players do segmento faz com que os negócios surjam”, disse.

Base exportadora

A ampliação da base exportadora da indústria brasileira é uma das preocupações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou a gerente de relações internacionais da entidade, Fernanda Maciel Carneiro. Segundo ela, apenas 0,88% das empresas brasileiras exportam atualmente; 4% das indústrias de transformação fazem uma venda internacional em seus 10 primeiros anos de existência. Por outro lado, nos 10 anos, 40% das micro e pequenas indústrias nacionais passaram a exportar.

Compliance

A adoção de políticas de compliance como fator essencial na produção, incluindo prevenção a formas de trabalho ilegais (infantil ou análoga à escravidão) é um cuidado que precisa ser tomados, alertou a diretora-executiva da representação brasileira da Federação das Câmaras de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês), Gabriella Dorlhiac.

“A internacionalização é um dos eixos de ação da FIESC e, nesse propósito, oferecemos uma série de serviços de consultoria, estudos e capacitações”, destacou a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante. “A internacionalização, promover conexões, estar presentes em países está no centro das estratégias da FIESC”, acrescentou.

A posição estratégica de SC na neoindustrialização

TENDÊNCIA GLOBALSANTA CATARINA
Reorganização das Cadeias Globais de ValoresSe insere nos níveis internacionais de competitividade e possui diversificação produtiva. Exporta produtos de alta e média-alta intensidade tecnológica – com taxa de 26,5%, ante 14,2% da média nacional.
Integração RegionalAdota nearshoring (prática de negócios na qual uma empresa contrata serviços ou estabelece parcerias em países próximos geograficamente). São  221 parceiros comerciais, sendo 14,6% das exportações para os EUA.
Transformação digital e qualificaçãoPossui um ecossistema de inovação e profissionais qualificados. É líder nacional na competitividade do Capital Humano, segundo ranking CLP.
Indústria 4.0Empresas catarinenses são líderes globais e o parque industrial do estado é moderno. SC detém o 2º maior Índice de Competitividade Industrial do país.
SustentabilidadeO setor industrial do estado está estruturado nas pautas ESG. É destaque internacional em equipamentos de energia renovável.
Responsabilidade socialO estado possui polos econômicos bem distribuídos e uma indústria inclusiva, além de menores taxas de informalidade e de desigualdade do país.
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Logística, Negócios, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Receita Federal participa do X Seminário Internacional OEA

O X Seminário Internacional OEA, realizado nos dias 13 e 14 de março de 2024 no Hotel Renaissance em São Paulo, reuniu mais de 500 especialistas em comércio exterior para discutir os desafios e oportunidades do setor. O evento, organizado pelo Procomex em parceria com a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), contou com a participação de palestrantes renomados de quinze países, servidores da RFB, além de representantes de empresas, associações e entidades governamentais.

O tema abordado no evento, estaremos reforçando com profissionais renomados nesta segunda edição de Itajaí Comex Summit 2024, que ocorrerá nos dias 08, 09 e 10 de Maio.
Abaixo Link para inscrições:
ITAJAÍ COMEX SUMMIT 2024 – Meu Ingresso

Temas Relevantes e Debates Aprofundados
A programação do seminário abordou temas de grande relevância para o comércio exterior, como: o Programa OEA e a segurança da cadeia logística; comércio eletrônico; Gestão Coordenada de Fronteiras; perspectivas para o comércio exterior e os desafios e as oportunidades para o comércio exterior brasileiro.

O X Seminário Internacional OEA foi considerado um grande sucesso pelos participantes. O evento proporcionou um ambiente ideal para o networking e a troca de experiências, permitindo aos participantes estabelecer contatos e fortalecer relações com outros profissionais do setor.

1_Claudia Thomaz.jpg Claudia Thomaz

Abertura do Evento
A Subsecretária de Administração Aduaneira – Receita Federal do Brasil (RFB), a auditora-fiscal Claudia Regina Leão do Nascimento Thomaz destacou a importância do momento pelo qual passa a RFB, que prioriza iniciativas de compliance, como os Programas OEA, Confia e Sintonia. Ela enfatizou ainda a importância da aprovação do PL 15/2024, tramitando em rito de urgência nas casas legislativas, que trará maior segurança jurídica a estas iniciativas da RFB.

3_Márcia Meng.jpg Danitza Buvinich, Márcia Meng e Claudia Thomaz

Participaram também da abertura, o Coordenador Executivo do Instituto Aliança Procomex, John Edwin Mein, junto com diversas autoridades, como a Secretária de Comércio Exterior da SECEX Tatiana Lacerda Prazeres, a Superintendente Regional 8ª Região Fiscal-SP da RFB, a auditora-fiscal Márcia Meng, a Diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Danitza Passamai Rojas Buvinich, a Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumo Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Edilene Cambraia Soares, o  Secretário de Negócios Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, Lucas Ferraz, a  Secretária Executivo do Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE) da Organização dos Estados Americanos (OAS), Alison August Treppel, o  Subdiretor da Global Alliance for Trade Facilitation, José Raul Perales e o Especialista Sênior em Facilitação do Comércio do Banco Mundial, Ernani Argolo Checcucci Filho.

4_Parte da História.jpg Autoridades que fazem parte da história do Comércio Exterior Brasileiro

Fazem Parte da História do Comércio Exterior Brasileiro
O Coordenador Executivo do Instituto Aliança Procomex, John Edwin Mein, liderou um painel que trouxe parte da história do Instituto Aliança Procomex na busca pela simplificação e modernização do comércio exterior. Fizeram parte deste painel, a Consultora Tributária e Aduaneira e auditora-fiscal da RFB aposentada, Clecy Lionço, o Gerente de Logística da Embraer, Claudenir Pelegrina, a Diretora Executiva da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Gladys Vinci, o Diretor de Comércio Exterior e Certificações – Câmera de Indústrias do Uruguai, Cesar Bourdiel e o Consultor Privado e ex-diretor da Aduana Uruguaia, Enrique Canon.  Conheça a história do Instituto Aliança Procomex.

O Programa OEA

6_Fábiano Diniz.jpg Fabiano Diniz
5_José Carlos.jpg José Carlos Araújo

O Coordenador-Geral de Administração Aduaneira, o auditor-fiscal José Carlos de Araújo deu ênfase à redução de custo das cargas paradas nos recintos aduaneiros que a adoção da Duimp (declaração única de importação) poderá proporcionar.  Ressaltou que a RFB não está medindo esforços para ampliar o rol de benefícios no Programa OEA, a fim de torná-lo o OEA-Brasil.
Já o chefe do Centro Nacional de Operador Econômico Autorizado (CeOEA), o auditor-fiscal Fabiano Queiroz Diniz, fez uma retrospectiva dos dez anos do Programa OEA e demonstrou a evolução da participação dos operadores no comércio exterior, os desafios e as perspectivas para os próximos anos. Conheça a apresentação do Programa OEA.

7_Lars Karlsson.jpg Lars Karlsson

O Diretor Global de Consultoria Comercial e Alfandegária da Maersk, Lars Karlsson, ministrou uma palestra sobre a trajetória do Programa Brasileiro de OEA, desde as primeiras reuniões em 2014, os desafios enfrentados e o que o mundo espera dos Programas OEA para o futuro. Saiba mais sobre a apresentação de Lars Karlsson. Obtenha a apresentação.

8_Omar Rached.jpg Omar Rached

Omar Rached, Diretor de Trade OEA da Becomex, ministrou uma palestra sobre como os benefícios do Programa OEA podem criar diferenciais às empresas certificadas. Enfatizou os ganhos financeiros que poderão ser obtidos com a aprovação do PL 15/2024 relativamente ao diferimento dos tributos federais aos operadores certificados como OEA-Segurança e Conformidade.
Obtenha a apresentação sobre os benefícios OEA.

9_Renato Gusmao.jpg Renato Gusmão

O Gerente Operacional do Centro Nacional de OEA (CeOEA) da RFB, o auditor-fiscal Renato Gusmão, trouxe exemplos práticos sobre os novos requisitos do Programa OEA. Na segunda parte de sua palestra, salientou a importância da atenção a alguns antigos requisitos, cujos descumprimentos resultaram em alto grau de indeferimento em 2023. Saiba mais sobre a palestra sobre os novos requisitos OEA.

10_Forum.jpg Elaine Costa e membros do Fórum Consultivo OEA

Já a Gerente de Comunicação do Programa OEA da RFB, a analista-tributária Elaine Costa, apresentou a nova estrutura do Fórum Consultivo OEA implementada pela IN RFB 2154/2023. Explicou a importância da participação dos operadores nas reuniões do Fórum Consultivo para o constante aprimoramento do Programa OEA. Conheça a Palestra sobre o Fórum Consultivo.

Participaram deste painel os representantes dos membros privados eleitos:

  • OEA-Conformidade: Braskem, representada pelo Analista de Gestão OEA, Fabricio Rodrigues de Almeida Fois
  • OEA-Segurança Importador-Exportador: 3M, representada pela Gerente de Trade Compliance Arlete S. Luize
  • OEA-Segurança Agente de Carga: Glovis Brasil Logística, representada pelo Gerente Sr. de Novos Negócios América Latina, Alexsandro Godoy de Paula Passeau
  • OEA-Segurança Transportador: Julio Simões Logística (JSL), representada pelo Coordenador do SGI, Caio Henrique dos Santos
  • OEA-Segurança Operador Portuário: Rocha Terminais Portuários e Logística, representada pela Gerente Aduaneira Natália Cavalcante
  • OEA-Segurança Depositário: Libraport Campinas, representada pela Analista de Relações Internacionais Dmitra Kelly Borachini
11_Painel Segurança.jpg Fabiano Coelho, Karen Yonamine, Fábio Carvalho, Juliana Pereira e Fabiano Diniz

OEA e a segurança da Cadeia de Suprimentos
O chefe do Centro Nacional de Operador Econômico Autorizado (CeOEA), o auditor-fiscal Fabiano Queiroz Diniz, também moderou um painel sobre como o Programa OEA pode colaborar para as ações que visam coibir o contrabando e o descaminho nas operações de comércio exterior.

Participaram deste painel a Coordenadora Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho (COREP) da RFB, a auditora-fiscal Karen Yonamine, o Superintendente Adjunto – 8ª Região Fiscal-SP da RFB, Fabiano Coelho, o Gerente de Segurança Patrimonial – Brasil Terminal Portuário (BTP), Fábio Antonio Lopez Carvalho e a Analista de Operações Aduaneiras da BRF, Juliana Pereira. Conheça as apresentações ministradas pela COREP, BTP e BRF.

Painel RFB, MAPA e Anvisa.jpeg Edilene Cambraia, Claudia Thomaz e Danitza Buvinich

O comércio exterior brasileiro
Em um painel que trouxe ao público os projetos em desenvolvimento e o trabalho em conjunto entre RFB, ANVISA e MAPA, a Subsecretária de Administração Aduaneira da RFB, auditora-fiscal Claudia Thomaz enfatizou a importância do compartilhamento de informações, de tecnologia e de conhecimento entre os organismos das Administração Pública.

Neste mesmo painel participaram também a Diretora – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Danitza Passamai Rojas Buvinich e a Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumo Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Edilene Cambraia Soares.

14_Monica.jpg Mônica Duarte

Ainda durante esse painel, foi apresentado o vídeo sobre a assinatura da Portaria do OEA Integrado Anvisa, pelo Secretário da Receita Federal Robinson Sakiyama Barreirinhas e pelo Diretor-Geral da Anvisa, Antônio Barra Torre, ocorrida no dia 4 de março, em Brasília. Conheça as apresentações ministradas por RFB, ANVISA e MAPA e o vídeo da Assinatura do OEA Integrado Anvisa.

OEA-Integrado Anvisa

A Assessora de Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos (GCPAF) da Anvisa, Mônica Cristina Duarte, apresentou em primeira mão a Portaria Conjunta RFB e Anvisa nº 400/2024, que disciplina  sobre o OEA-Integrado Anvisa. Demonstrou a simplicidade do processo de solicitação do OEA-Integrado Anvisa e salientou que os benefícios deste módulo complementar serão disponibilizados aos importadores e exportadores certificados simultaneamente como OEA-Segurança e OEA-Conformidade. Conheça o OEA-Integrado Anvisa.

OEA – Integrado MAPA

Leia Link COMPLETO, em GOV.BR
Receita Federal participa do X Seminário Internacional OEA — Receita Federal (www.gov.br)

 

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Economia, Mercado Internacional

Dados econômicos da China dão sinais de melhora no primeiro bimestre do ano

A produção industrial, o investimentos em ativos fixos, as vendas no varejo e o setor de serviços cresceram mais que o esperado, enquanto o desemprego urbano ficou praticamente estável em janeiro e fevereiro.

Roberto de Lira   

A economia da China emitiu vários sinais de melhora durante o primeiro bimestre de 2024, de acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira. A produção industrial, o investimentos em ativos fixos, as vendas no varejo, e o setor de serviços cresceram mais que o esperado, enquanto o desemprego urbano ficou praticamente estável em janeiro e fevereiro.

Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), a produção da indústria chinesa avançou 7% no acumulado de janeiro e fevereiro em relação ao ano anterior, acima dos 5% esperados pelo consenso LSEG de analistas. Foi destacado especialmente o crescimento nos setores de manufatura de alta tecnologia e de bens de consumo.

A área de alta tecnologia registrou um aumento anual de 7,5% na produção industrial durante o bimestre, média 1,1 ponto percentual acima da observada em dezembro de 2023. Foi o terceiro mês de expansão acelerada.

O setor industrial de bens de consumo viu a sua produção industrial aumentar 4,7% em termos anuais, acelerando 4,4 pontos percentuais em relação a dezembro de 2023.

Investimento

O investimento em ativos fixos da China aumentou 4,2% anualmente nos primeiros dois meses deste ano, 1,2 ponto percentual acima da taxa de crescimento anual de 2023, mostraram os dados do NBS.

O investimento totalizou 5,0847 trilhões de yuans (cerca de US$ 717 bilhões) em no bimestre, informou a agência em comunicado, segundo a Xinhua.

Varejo

As vendas no varejo de bens de consumo da China, um importante indicador da força do consumo do país, aumentaram 5,5% anualmente nos primeiros dois meses de 2024. Para este dado, as projeções dos analistas eram mais conservadoras, mostrando uma expansão de 5,2%.

O crescimento foi comparado com um aumento de 3,5% registado durante o período de janeiro a fevereiro de 2023.

As vendas no varejo online aumentaram 15,3% ano a ano, com as vendas digitais de bens físicos expandindo 14,4% e representando 22,4% do total das vendas varejistas do segmento.

Serviços

O setor de serviços da China registrou um crescimento mais rápido nos primeiros dois meses de 2024, com um índice oficial de produção subindo 5,8% em termos anuais. Foi uma aceleração ante a taxa de crescimento de 5,5% observada no mesmo período de 2023.

“O setor de serviços mostrou um impulso de crescimento sólido com números robustos de hospedagem, alimentação e transporte”, disse o porta-voz do NBS, Liu Aihua, em entrevista coletiva.

O aquecimento do mercado consumidor e o crescimento do consumo nas férias contribuíram para serviços vibrantes, disse Liu, citando o aumento das receitas de catering, da bilheteira nos cinemas e dos gastos com turismo durante o feriado do Festival da Primavera, em fevereiro.

Desemprego

A taxa média de desemprego urbano na China ficou em 5,3% nos primeiros dois meses de 2024, 0,3 ponto percentual abaixo da observada no mesmo período do ano passado.

No mês passado, a taxa de desemprego urbano pesquisada nas 31 principais cidades chinesas situou-se em 5,1%, uma queda anual de 0,6 pontos percentuais.

Em 2024, a China pretende criar mais de 12 milhões de empregos nas áreas urbanas e manter a taxa de desemprego urbano em cerca de 5,5%.

Saiba mais em INFOMONEY:
Dados econômicos da China dão sinais de melhora no primeiro bimestre do ano (infomoney.com.br)

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Importação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado, Portos

MULTILOG vai investir R$ 500 milhões em novo porto seco de Foz do Iguaçu

A previsão de início das obras é ainda no primeiro semestre de 2024

Com matriz em Itajaí, a Multilog, uma das maiores operadoras logísticas do Brasil, vai investir R$ 500 milhões na construção de um porto seco em Foz do Iguaçu (PR). A aposta é na força do agronegócio do Brasil e do Paraguai e na retomada do crescimento da economia argentina. As obras devem iniciar ainda no primeiro semestre deste ano. As informações são de reportagem do Valor Econômico publicada nesta quinta-feira (14).

A empresa já opera estrutura semelhante em Foz, mas ela está no limite da capacidade e será devolvida à União quando o futuro porto for inaugurado, conforme a publicação. Com o novo porto, fruto de uma licitação vencida pela Multilog, o plano é dobrar as instalações para receber caminhões.

O presidente da companhia, Djalma Vilela, disse ao Valor que os investimentos vão se dividir em duas fases. Na etapa inicial, serão aportados R$ 240 milhões. Cerca de 30% do montante será custeado com caixa da empresa e o restante por meio de debêntures.

O futuro porto vai ocupar uma área de 550 mil metros quadrados, com 4,2 mil metros quadrados de área coberta fechada para armazenagem e capacidade dimensionada para receber até 2 mil caminhões por dia em até 15 anos. A estrutura contemplará ainda mais de 600 metros quadrados de câmara fria, para armazenamento de carnes, e três docas. Serão 500 câmeras de monitoramento.

NSC Total para você:
Empresa de SC vai investir R$ 500 milhões em porto seco no Paraná – NSC Total

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado, Portos

Lançado o Programa OEA-Integrado Anvisa

Lançado o Programa OEA-Integrado Anvisa – Representando um avanço significativo para o comércio exterior do Brasil, foi
publicada a Portaria Conjunta RFB/Anvisa nº 400, de 04 de março de 2024, que dispõe sobre o Programa OEA-Integrado
Anvisa.

Foi publicada a Portaria Conjunta RFB/Anvisa nº 400, de 04 de março de 2024, que dispõe sobre o Programa OEA-Integrado Anvisa. Esta é uma iniciativa alinhada com as diretrizes da Organização Mundial das Aduanas (OMA) e a Estrutura Normativa voltada à Segurança e Facilitação do Comércio Global (SAFE), que prevê a colaboração entre as aduanas e outras agências governamentais. O objetivo é aprimorar a segurança da cadeia logística e, ao mesmo tempo, facilitar as operações de importação de alimentos, dispositivos médicos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes.

Poderão aderir ao OEA-Integrado Anvisa os importadores e exportadores que já possuem certificados de OEA, nas modalidades segurança e conformidade, emitidos pela Receita Federal e que atendam os requisitos estabelecidos pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC Nº 845, de 22 de fevereiro de 2024. Dentre os benefícios destacam-se a redução na seleção de cargas para inspeção, prioridade na análise de processos de importação e na inspeção de cargas selecionadas, além da designação de um ponto de contato direto na Anvisa.

Importante destacar que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) já faz parte do Programa OEA-Integrado e é um exemplo de iniciativa bem-sucedida, com aproximadamente 70 certificados emitidos. Após a adesão da Secex, houve uma redução substancial no tempo para a emissão dos atos concessórios de Drawback, de 12 para 4 dias. A adesão da Anvisa irá fortalecer ainda mais o Programa OEA, aumentando a atratividade dos operadores.

Portanto, esta iniciativa é um marco para o comércio internacional, resultado de um esforço contínuo para melhorar a segurança e aumentar a eficiência das operações. Mediante este instrumento de cooperação da administração pública, esperam-se benefícios significativos para a economia brasileira e para o comércio exterior, incluindo a redução de tempo e custos para a realização das operações.

Confira aqui, videoreportagem sobre a Portaria Conjunta RFB/Anvisa nº 400, de 04 de março de 2024.

Reportagem COMPLETA, Gov.Br:
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2024/marco/lancado-o-programa-oea-integrado-anvisa

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Comércio Exterior, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Exportações brasileiras de algodão atingem volume recorde

Mato Grosso é o principal produtor de algodão do país

As exportações brasileiras de algodão alcançaram um volume recorde em fevereiro de 2024, de acordo com os dados da Secex. No total, foram enviadas 258,05 mil toneladas do produto para o exterior, representando um aumento de 3,11% em relação ao mês anterior, janeiro de 2024.

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso, principal produtor de algodão do país, teve participação nesse resultado, contribuindo com 65,23% do total dos envios do Brasil no referido mês. As exportações do estado totalizaram 168,31 mil toneladas em fevereiro de 2024, ainda que tenham registrado uma redução de 1,86% em comparação com o mês anterior.

Essa diminuição nos envios internacionais foi influenciada, principalmente, pelo enfraquecimento das importações da China e de Bangladesh, que são importantes compradores da fibra de algodão brasileira.

Quanto aos principais destinos do algodão produzido em Mato Grosso, a China se destacou ao adquirir 85,91 mil toneladas, seguida pelo Vietnã, que importou 34,84 mil toneladas no mês analisado.

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão

Exportações brasileiras de algodão atingem volume recorde | Band (uol.com.br)

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Economia, Negócios

Balança comercial de fevereiro de 2024 registrou superávit de US$ 5,447 bilhões

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a balança comercial brasileira de fevereiro de 2024 registrou um superávit de US$ 5,447 bilhões. As exportações somaram US$ 23,538 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 17,67 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 41,629 bilhões. Os números de fevereiro representam os maiores resultados para o mês desde o início da série histórica em 1989.

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 50,51 bilhões, contra US$ 43,04 bilhões no ano passado. Já as importações cresceram 1%, subindo de US$ 38,18 bilhões em 2023 para US$ 38,56 bilhões agora. Assim, a corrente comercial totalizou US$ 89,07 bilhões, crescimento de 9,7%.

Do lado das exportações, a safra recorde de café e soja e a recuperação do preço do açúcar e do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional). Além disso, as exportações de petróleo bruto subiram 119,7%, beneficiadas pelo atraso na contabilização de algumas exportações. Do lado das importações, o recuo nas compras de petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pelo elevado saldo na balança comercial.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta nas vendas de café não torrado (71,5%), soja (4,5%), algodão bruto (498,1%) na agropecuária. Também houve crescimento do minério de ferro (41,4%) na indústria extrativa e de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (32,2%), açúcares e melaços (201,2%) na indústria de transformação. Minério de metais preciosos e seus concentrados tiveram uma variação expressiva. Em fevereiro de 2023, não houve registro de exportação dos produtos, que somou US$ 39,1 em vendas no mês passado.

Nas importações, em relação a fevereiro de 2023, o pequeno aumento foi influenciado pelo crescimento das compras de trigo e centeio não moídos (21,7%), produtos hortícolas ( 38,9%) e frutas e nozes (18,4%) na agropecuária. Mesmo em queda, a indústria extrativa registrou crescimento de minerais bruto (4,2%), minérios e concentrados dos metais de base (18,0%) e gás natural (40,5%). A indústria de transformação teve alta em medicamentos, incluindo os veterinários (39,4%); motores e máquinas não elétricos, exceto motores de pistão e geradores (34,7%), entre outros.

Apesar da desvalorização das commodities, o governo projeta superávit de US$ 94,4 bilhões este ano, com queda de 4,5% em relação a 2023. A próxima projeção será divulgada em abril. Segundo o MDIC, as exportações subirão 2,5% este ano, encerrando o ano em US$ 348,2 bilhões. As importações avançarão 5,4% e fecharão o ano em US$ 253,8 bilhões. As compras do exterior deverão subir por causa da recuperação da economia, que aumenta o consumo, em um cenário de preços internacionais menos voláteis do que no início do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Aparecido Rocha – insurance reviewer
Balança comercial de fevereiro de 2024 registrou superávit de US$ 5,447 bilhões | Blog do Rocha (wordpress.com)

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Comércio Exterior, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado, Pessoas

Curtis International Logistics: Elevando o Padrão da Logística Internacional Sob a Liderança de Daniel Curtis

Conheça nossos parceiros que estarão conosco na INTERMODAL SOUTH AMERICA 2024

Curtis International Logistics: Elevando o Padrão da Logística Internacional Sob a Liderança de Daniel Curtis

Fundada em 2019 por Daniel Curtis, a Curtis International Logistics é uma referência no mercado de Freight Forwarding. Com uma abordagem centrada no cliente e um histórico de excelência operacional, a empresa oferece soluções abrangentes e competitivas para empresas importadoras, exportadoras e freight forwarders globalmente. Reconhecida por sua integridade e confiabilidade, a sede da empresa está localizada em São Paulo e uma filial em Itajaí, onde mantém um compromisso contínuo com a satisfação do cliente.

Desde sua fundação, a Curtis International Logistics tem se destacado como um pilar confiável no mercado de Freight Forwarding, impulsionada pela visão inovadora de seu CEO, Daniel Curtis. Sua dedicação ao serviço ao cliente e vasta experiência no setor a consolidaram como destaque do setor, atendendo às necessidades de empresas em todo o mundo.

A abordagem da Curtis se baseia em três pilares fundamentais: planejamento estratégico, execução impecável e obtenção de resultados excepcionais. Essa abordagem garante não apenas excelência operacional, mas também uma competitividade de custos que a torna uma escolha preferencial para empresas que buscam qualidade na logística internacional.

Com um compromisso inabalável com a satisfação do cliente e uma reputação consolidada de excelência, a Curtis International Logistics está pronta para enfrentar os desafios logísticos mais complexos e ajudar as empresas a alcançarem seus objetivos de negócios globais.

A CURTIS INTERNATIONAL estará conosco na nesta 28ºEdição da Intermodal South América.

Para que você conheça mais sobre a CURTIS, segue Link da empresa:
Curtis – Internacional Logistics (curtisinternational.com.br)

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Comércio Exterior, Importação, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado

MIDAS, HÁ MAIS DE 15 ANOS NO MERCADO LEVANDO SOLUÇÕES E REDUÇÃO DE CUSTOS PARA SUA IMPORTAÇÃO.

Estamos apresentando os parceiros, que estarão com o RêConectaNews e Mzen, nesta 28º Edição da Intermodal South América, que ocorrerá no Expo Centro São Paulo, neste dia 05, 06 e 07 de Março.

Então, conheça a MIDAS IMPORTADORA fundada em 2008, especializada no segmento de comércio exterior, com objetivo de atuar no planejamento tributário e logístico das importações com transparência, comprometimento e segurança em todas as etapas do processo, ou seja, desde a habilitação da empresa para operar no comércio exterior até a entrega da mercadoria no seu estoque.

Com sede em Itajaí-SC e filiais em Porto Velho-RO e Maceió-AL, a Midas consegue levar os principais incentivos fiscais de importação para sua empresa de maneira simples e sem burocracia.

Hoje, se a sua empresa faz importações diretas, você provavelmente deve estar recolhendo ICMS integral do estado em que está situado, além de arcar com todos os demais custos característicos de uma importação. Essa cadeia de custos elevados, muitas vezes inviabiliza a sua operação, ou seja, não permite que você atinja os resultados que espera.

Então, ao escolher a Midas para realizar suas importações, serão proporcionadas soluções tributárias que podem reduzir os custos do ICMS de importação em até 80%, além de viabilizarem negociações exclusivas com fornecedores no exterior, portos, terminais e agentes de transporte que irão enxugar ainda mais os custos da sua importação.

Como a Midas opera na modalidade de encomenda, ela permite que sua empresa acesse essas reduções mesmo sem possuir filial em outro estado. Por exemplo, se você possui uma empresa em São Paulo, pode usufruir da redução do ICMS com toda segurança jurídica e sem necessidade de alterar a logística da operação, ou mesmo, realizar a abertura de uma filial em qualquer outro estado.

Além disso, ela também possui o tradicional benefício de Santa Catarina, que permite que empresas situadas neste estado possam operar com redução de ICMS na importação por Conta e Ordem de Terceiros.

Entretanto, caso você não possua uma empresa em SC e deseje operar via Conta e Ordem, a Midas também oferece toda assessoria e coworking próprio para abertura e manutenção da sua filial em Navegantes-SC. Dessa forma, estará situado ao lado do maior complexo de terminais portuários do litoral de Santa Catarina e usufruindo do que há de melhor em soluções logísticas e tributárias.

Agora, se você está pensando em começar a importar hoje, a Midas irá te assessorar em toda tratativa inicial, como a habilitação da sua empresa no RADAR Siscomex, ampliação do limite de RADAR, abertura de empresa em Santa Catarina e até buscando um fornecedor para seus produtos no exterior e realizando todo planejamento logístico e tributário personalizado para seu negócio ficar ainda mais competitivo no mercado.

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Portos

Árabes mostram interesse em operações no Porto de Itajaí

A comitiva catarinense liderada pelo governador Jorginho Mello visitou na manhã desta terça-feira (20) a DP World (DUBAI PORT WORLD), nos Emirados Árabes Unidos. A empresa é considerada uma gigante no ramo de operações portuárias, chegando a movimentar 10% de toda carga transportada no mundo.

Durante a visita, as potencialidades de investimentos no setor catarinense foram apresentadas pelo governador. Ao final da reunião, os representantes da operadora adiantaram que conhecem Santa Catarina e que têm a intenção de participar da disputa pela operação do Porto de Itajaí, no Litoral Norte.

“Essa apresentação que estamos fazendo do estado aqui nos Emirados Árabes é fundamental para que as empresas que fazem grandes investimentos possam sentir segurança e, principalmente, que há espaço e grandes oportunidades de negócio em Santa Catarina. Nós temos muitos desafios para serem superados, mas para isso nós temos que sair e buscar soluções ao redor do mundo” afirmou o governador Jorginho Mello.

A DP World (Dubai Ports World) vem ampliando as suas operações no golfo árabe e ganha cada vez mais espaço com seu grande hub logístico em Dubai. A empresa tem capacidade para guardar 1 milhão de carros e 12 mil caminhões em contêineres. Além disso, realiza entregas para mais de 3 bilhões de pessoas no planeta todos os anos.

Participaram ainda da reunião o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal, os secretários de articulação Internacional, Juliano Froehner, da Fazenda, Cleverson Siewert, o deputado Antidio Lunelli e representantes da embaixada brasileira nos Emirados Árabes.

O governador visitou a Dubai Port World, uma das maiores operadoras portuárias do mundo, com atuação em 80 países. E eles se mostraram interessados na licitação do nosso porto de Itajaí. Isso pode colocar a nossa cidade, definitivamente, no mapa mundial da navegação comercial e ser uma redenção para a nossa economia.

Obrigado, governador Jorginho Mello e a toda a nossa equipe!

Maiores informações: OCP News
Gigante árabe tem interesse na operação do Porto de Itajaí (ocp.news)

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