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O desconhecido território do Paraguai localizado estrategicamente no litoral brasileiro

A menor distância terrestre entre o Paraguai e o Oceano Atlântico é de aproximadamente 730 quilômetros. Pelo menos é assim ao olhar o mapa. Só que o país vizinho, na realidade, está bem mais próximo do mar, graças a uma espécie de enclave localizado no Porto de Paranaguá, no litoral paranaense. Dali até a água são menos de 600 metros, o que dá ao Paraguai uma posição estratégica na logística de exportação de produtos agrícolas. Ao menos na teoria.

O espaço, formado por dois armazéns graneleiros que somam pouco mais de 12 mil metros quadrados e capacidade estática de 90 mil toneladas, é um entreposto de depósito franco, que permite a armazenagem de mercadoria paraguaia em recinto alfandegado. É fruto de um acordo assinado entre os países em 1957 e chancelado pelo Decreto nº 21 de 24 de julho do mesmo ano, assinado pelo então presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, que repassou à Administración Nacional de Navegación y Puertos (ANNP) o uso da área — na época eram alguns pequenos armazéns na Vila da Madeira e depois foi sendo transferido até chegar ao local atual, no Armazém 8.

A grosso modo, o convênio dá ao Paraguai a liberdade para usar o espaço da maneira que bem entender, respeitando apenas o regramento do porto. Não é muito diferente do que ocorre em outras relações entre países, como a Bolívia que usa portos chilenos e peruanos, ou a Hungria que exporta via porto de Rijeka, na Croácia.

“O fortalecimento dessas relações bilaterais simboliza não apenas uma cooperação, mas uma certa solidariedade entre os países, o que fortalece laços diplomáticos”, explica o professor do curso de Negócios Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e coordenador do Observatório de Negócios Internacionais da PUCPR, João Alfredo Nyegray.

Por muitos anos, a área destinada ao Paraguai foi usada para escoar a produção agrícola, principalmente de soja para a Europa. Foi assim até 2003, quando o então governador do Paraná, Roberto Requião, assinou um decreto proibindo a exportação de produtos transgênicos pelo Porto do Paranaguá — na época passavam 1,5 milhão de toneladas de grãos paraguaios por ano pelos armazéns. A porta de saída para o Atlântico fechou repentinamente e o espaço da ANNP no porto ficou vazio e sem uso.

O Paraguai encontrou uma saída pelos rios e criou uma das principais rotas hidroviárias do mundo para escoamento da produção. A hidrovia Paraguai-Paraná conta com 43 portos até chegar a Rosario, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. De lá, os grãos seguem para a Europa e outros mercados.

A rota é tão intensa que o Paraguai conta hoje com a terceira maior frota de barcaças fluviais do mundo. E a hidrovia deu tão certo que produtores no Centro-Oeste do Brasil usam essa logística dos rios ao invés de estradas até o Porto de Paranaguá.

Esse cenário mudou radicalmente a utilização do espaço paraguaio em Paranaguá. Abandonado, a ANNP decidiu entregá-lo à iniciativa privada. O usufrutuário mais recente é o Consórcio Mercosul, formado pela paraguaia Diagro e pela brasileira Cimbessul, que venceu a licitação e cuida do local desde 2013.

Os grãos voltaram, mas não do país vizinho. “Se fossemos depender de carga paraguaia, já tínhamos fechado. Mas continuamos com a preferência para eles”, esclarece o diretor institucional da Cimbessul, Mário Alberto Chaise de Camargo.

A soja é o principal produto que chega aos armazéns, de vários clientes, todos brasileiros. Na lista estão Coamo, Cavalca, Royal, Cargill, entre outros produtores. Em 2023 passaram 930 mil toneladas de grãos pelo espaço. A expectativa é de que neste ano seja superada a marca de 1 milhão de toneladas — só até o início de julho haviam sido contabilizadas604 mil toneladas.

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O estratégico território do Paraguai localizado no litoral brasileiro (gazetadopovo.com.br)

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BTG compra Sertrading e entra em comércio exterior

Banco abre nova linha de negócios com aquisição da companhia especializada em importação que cresceu cinco vezes em cinco anos e transaciona R$ 23 bilhões

O BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a Exame) acaba de anunciar a compra da Sertrading, uma das principais empresas de comércio exterior do Brasil e que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos com serviços de importação para as principais companhias que atuam no país.

A aquisição, que não teve o valor revelado, marca a criação de uma nova linha de negócio no banco, num momento em que a balança comercial vem batendo recordes.

Com a transação, o BTG vai oferecer mais um serviço à sua base de clientes, fortalecer sua posição em trade finance, além de destravar um amplo potencial de cross-selling e extração de sinergias em produtos financeiros.

Os quatro sócios da Sertrading, incluindo o fundador Alfredo de Goeye e o vice-presidente Luciano Sapata, seguirão à frente da operação e se tornarão sócios do BTG.

Fundada há 20 anos, a Sertrading é especializada em serviços dedicados à importação, que vão desde o desembaraço dos produtos até financiamento e logística para trazer os produtos para o Brasil, passando pelo planejamento tributário.

Com uma plataforma tecnológica e serviço especializado, a companhia saiu de R$ 5 bilhões transacionados em 2019 para R$ 19 bilhões em 2023. Neste ano, a expectativa é chegar a R$ 23 bilhões em transações. A empresa tinha patrimônio líquido de R$ 400 milhões ao fim do ano passado.

A Sertrading atende empresas de médio e grande porte nacionais e multinacionais em 16 setores da economia, que vão desde aviação executiva, na lideração de importação de jatos e helicópteros, passando por máquinas e equipamentos até insumos farmacêuticos.

Na sua carteira, estão gigantes como a Ambev, onde a Sertrading é responsável por boa parte da importação de insumos como lúpulo, malte e cevada para a produção das cervejas.

Em boa parte dos casos, a companhia financia a importação, ficando responsável por comprar os produtos fora do país, trazê-los para cá e armazená-los, faturando apenas quando eles de fato chegam até a companhia – já incluindo aí operações de hedge.

Outro setor de forte atuação da Ser é o automobilístico, com a importação de veículos para empresas como a Ford e de peças também para outros players que produzem no Brasil. No fim do ano passado, a companhia investiu R$ 30 milhões para criar um centro dedicado ao setor no Porto de Vitória (ES), já de olho no crescimento dessa vertical.

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Tendências profissionais para o futuro

Escolher uma profissão em um mundo onde as escolhas parecem infinitas, não é fácil. Além disso, as mudanças nas dinâmicas sociais e na tecnologia evoluem constantemente, e isso tem uma interferência direta no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo.

De acordo com a Divisão de Estatística do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, as profissões em ascensão serão encontradas significativamente no setor de serviços, principalmente relacionados à saúde, comunicação e internet.

Os estudantes e profissionais também devem ficar atentos à globalização, meio ambiente, envelhecimento da população, tendências sociais, tecnológicas e nos negócios. Já que profissões que envolvam essas temáticas criarão mais oportunidades de emprego, tanto hoje, como no futuro.

A Mestra em Administração pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e gerente do Centro de Empreendedorismo e Incubação CEI, da UFG, Emília Rosângela Pires da Silva, conta que as transformações e mudanças estão ocorrendo de forma cada vez mais veloz e que todas as profissões serão impactadas pela tecnologia.

“Acredito que todo trabalho linear e programável será substituído por máquinas. Isso já vinha acontecendo, só que agora tudo está sendo mais rápido. Imagina só, talvez uma criança que tenha dois anos hoje não vai aprender a dirigir, ou melhor, não precisará aprender a dirigir, porque os carros serão autônomos. De uma forma ou de outra, todas as profissões serão impactadas pela tecnologia. Isso não é ruim, vão ser geradas novas oportunidades, novos empregos serão criados. Para aproveitar, é necessário que as pessoas se capacitem, não só por meio da educação formal, mas com novas habilidades, tais como, capacidade de se relacionar com os outros, ser criativo/inovador, ser empreendedor, empreender no sentido de resolver problema, não só na criação de um novo negócio.”, explica.

Emília também concorda que a pandemia de coronavírus impulsionou ou colocou em prática, algumas das previsões apontadas por especialistas, como o crescimento de trabalhos mais flexíveis, a exemplo do homeoffice, a realização de reuniões virtuais, a telemedicina e o aumento de compras pela internet, que cresceu mais de 40% durante o isolamento social.

“Acredito que as pessoas têm que repensar a forma como as coisas são feitas, esse novo mercado de trabalho demanda inovação. Acho que esse é um bom momento para as pessoas se qualificarem, buscar novos conhecimentos, e essa busca deve ser em temas e áreas diferentes, nunca pensadas. Pois essa é a dinâmica do novo normal.”

Papel das instituições

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) as instituições da sociedade precisam melhorar a capacidade de coletar informações sobre as demandas do mercado de trabalho para orientar população, empresas, governos e instituições de ensino.

Ainda segundo a OIT, um país precisa aplicar uma política de desenvolvimento de competências da população, que considere três objetivos: combinar a procura e a oferta de novas competências, facilitar e adaptar os seus custos e manter esse processo em desenvolvimento.

“De um lado temos o governo que deve investir em educação de qualidade, desde o ensino fundamental até o superior. E por outro, temos as empresas que devem investir na formação dos funcionários. Com a nova dinâmica do mercado, não dá para imaginar que terminando a graduação já se tem um profissional formado. Com as mudanças aceleradas do mercado, o aprendizado tem que ser contínuo. Assim como na área da saúde que os profissionais devem estar sempre se qualificando e atualizando, em outras profissões a situação não é diferente”, reforça Emília.

Confira as 9 profissões em declínio e as 10 profissões emergentes segundo Fórum Econômico Mundial

Profissões em Declínio

  • 9º Carteiro
  • 8º Estoquista e repositor de mercadoria
  • 7º Contador
  • 6ºGerente administrativo
  • 5º Analista de atendimento ao cliente
  • 4º Trabalhador de fábrica/metalúrgico
  • 3º Secretária executiva e administrativa
  • 2º Analista de contabilidade e fluxos administrativos
  • 1º Assistente de entrada de dados

Profissões em ascensão

  • 1- Analistas de dados e Cientistas
  • 2- Especialista em Inteligência AI e Machine learning
  • 3- Gerente de Operações
  • 4- Desenvolvedor de softwares
  • 5- Profissional de marketing e vendas
  • 6- Especialista em Big Data
  • 7- Especialista em transformação digital
  • 8- Especialista em novas tecnologias
  • 9- Especialista em desenvolvimento organizacional
  • 10- Serviço de Informação e Tecnologia

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    Tendências profissionais para o futuro | Diário da manhã (dm.com.br)

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Santa Catarina lidera inserção econômica no Brasil

O estado se destaca com um índice de 96,14%

Santa Catarinase destaca como o estado com maior inserção econômica do país, com um índice de 96,14%, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados (CLP), que utiliza dados doIBGE. Em segundo lugar está Mato Grosso, com 95,72%, seguido por Rondônia, com 95,05%.

O índice de inserção econômica faz parte do pilar de Capital Humano do Ranking, onde Santa Catarina também lidera. Além do número de ocupados, o pilar avalia o nível educacional dos trabalhadores e seu impacto na produtividade.

Desenvolvido pelo CLP – Liderança Pública, o Ranking é uma ferramenta de avaliação da gestão pública no Brasil. Ele analisa 73 indicadores em 10 áreas-chave

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No G7, MDIC defende comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social

Representando o governo brasileiro, secretário executivo do MDIC defende valores ambientais e sociais para combater efeitos de crises geopolíticas e concentração de manufatura

secretário executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, defendeu nesta terça-feira, para membros do G7, a adoção de políticas que imponham o comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social para combater tanto os efeitos das crises geopolíticas nos fluxos comerciais quanto da concentração da manufatura mundial em poucos países.

A declaração foi feita em seu discurso na sessão de engajamento externo da Reunião de Ministros de Comércio do G7, nesta terça-feira (16). O grupo, composto por sete das maiores economias mundiais — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido —, realiza encontros regulares para discutir questões econômicas globais. O Brasil participa como país convidado da reunião, que acontece em Reggio Calabria, Itália.

“A reversão da retração do fluxo de comércio e a indesejada concentração da manufatura nem sempre baseada em valores ambientais e sociais depende de novos arranjos comerciais e de complementariedade econômica comprometidos com a transição ecológica e capazes de gerar segurança jurídica e previsibilidade econômica”, afirmou o secretário.

Elias Rosa aproveitou a oportunidade para apresentar a Nova Indústria Brasil ao mundo, reforçando seu compromisso com valores ambientais, inovação e expansão da competitividade. “Recepcionar e realizar investimentos, valorizar a cooperação internacional é o que o Brasil crê que seja necessário fazer”.

O representante do Brasil na reunião do G7 reforçou a defesa dos interesses do Brasil no comércio internacional e afirmou que o governo brasileiro está comprometido em fortalecer as cadeias de suprimento, diversificar as parcerias comerciais e promover o desenvolvimento sustentável, em colaboração com a comunidade internacional.

Participaram desta sessão representantes dos países membros do G7 e de países convidados, além de instituições internacionais.

A seguir, alguns temas tratados em seu discurso.

Combate à concentração da manufatura

Elias Rosa destacou a necessidade de diversificar as parcerias comerciais e industriais para reduzir a dependência de poucos países na produção de manufaturados. Essa concentração, segundo ele, torna o sistema mais vulnerável a disrupções causadas por crises geopolíticas ou outros eventos.

Sustentabilidade como solução

Para o Secretário Executivo do MDIC, a sustentabilidade ambiental e social deve ser um pilar fundamental do comércio internacional. Ele defendeu a adoção de medidas que incentivem a produção e o consumo de produtos sustentáveis, além da proteção do meio ambiente e dos direitos dos trabalhadores.

Papel do Estado e da OMC

Elias Rosa também ressaltou a importância do papel do Estado na promoção do desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o Estado deve criar políticas públicas que incentivem o setor privado a investir em práticas sustentáveis.

O Secretário Executivo do MDIC também defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para torná-la mais eficaz na promoção do comércio livre e justo. Segundo ele, a OMC precisa ser modernizada para enfrentar os desafios do século XXI, como as mudanças climáticas e a globalização.

Brasil como parceiro estratégico

Márcio Elias Rosa apresentou o Brasil como um parceiro estratégico para a comunidade internacional na busca por soluções para os desafios do comércio internacional. Ele destacou a base e o potencial industrial do país, as reformas estruturais em andamento, o compromisso com a sustentabilidade ambiental e a liderança na agenda climática.

COP 30 no Brasil

O Secretário Executivo do MDIC lembrou que o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. Ele afirmou que essa será uma oportunidade para reafirmar o compromisso global com a agenda climática e para buscar soluções conjuntas para os desafios do planeta.

LEIA MAIS:

Brasil participa de sessão da reunião ministerial de comércio do G7 na Itália

Saiba mais em Gov.BR
No G7, MDIC defende comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Logistique 2024, um dos maiores eventos da Cadeia Logística do País

A Feira Logistique é um dos maiores e mais importantes eventos do setor logístico no Brasil, que reúne empresas, profissionais, entidades e autoridades do segmento. O evento tem como objetivo apresentar as novidades, as tendências e as soluções para os desafios logísticos dos principais setores que movimentam a economia nacional, como a indústria e o agronegócio.

A partir deste ano, a Feira Logistique passa a ter um novo posicionamento: conectar as principais cadeias e fluxos logísticos do Sul ao mercado global. Com isso, o evento expande o seu foco, abrangendo todas as interfaces da cadeia logística, transporte multimodal, comércio internacional, intralogística e supply chain. Ao ampliar o escopo, o evento oferece uma diversidade maior de soluções, atendendo as necessidades dos principais segmentos e possibilitando mais inovação e networking entre o setor.

A Feira Logistique e o Logistique Summit serão realizados em Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina, entre os dias 23 e 25 de julho de 2024. A escolha do local é para atender as necessidades de ampliação e nova estruturação do evento, que passa a contemplar de forma mais efetiva o setor logístico nacional. Além disso, Balneário Camboriú é uma cidade turística, que oferece uma excelente infraestrutura, comodidade e lazer para os visitantes do evento.

Santa Catarina é um importante hub logístico, portuário e industrial do país, que movimenta grandes volumes de cargas, demandando por enorme volume de serviços e produtos logísticos

As vantagens e desafios do transporte multimodal para otimizar a logística nacional, reduzir custos e impulsionar a competitividade das empresas serão foco de debate no painel “O Poder do Multimodal: Desafios e Oportunidades no Mercado Brasileiro”, no dia 23 de julho, como parte da programação do Logistique Summit, na feira Logistique 2024, em Balneário Camboriú (SC).

O evento contará com a presença de especialistas renomados como Gustavo Paschoa, CEO da Norcoast; Lilian Cristina Françoso dos Santos, gerente de Cargas da CCR Aeroportos; Maurício Alvarenga, diretor executivo da Tecmar Transporte & Logística; e Ricardo Molitzas, presidente do Instituto Brasil Logística.

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Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024

Batem novo recorde Embarques alcançaram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor registrado para a série histórica

Dados reportados neste sábado,13, peloMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), mostram que as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre de 2024 – o segundo maior valor registrado para a série histórica.

Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente. O complexo soja liderou com US$ 33,53 bilhões, o que representou 40,7% do total exportado. Em seguida, o setor de carnes embarcou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agro.

O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, o que correspondeu a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, o equivalente 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% dos embarques – somados, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano, o que somou US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o período, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%. O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.

Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, alta de 24%.

Complexo sucroalcooleiro no segundo semestre

O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, alta de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Para o head de research da Datagro, Bruno Wanderley, o recorde foi alcançado por três razões: o rápido início das operações de moagem da safra 24/25 na região Centro-Sul, com um foco maior em açúcar; o clima seco que acelerou as operações das usinas e o carregamento de navios; e a diminuição da competição por espaço nos terminais, devido à redução das exportações de grãos, especialmente de milho.

“Apesar dos riscos de uma menor safra de cana no Centro-Sul, em virtude dos impactos da estiagem, as exportações de açúcar deverão permanecer aquecidas no restante do ano à medida que as usinas continuarão maximizando o mix para a produção de açúcar frente ao aumento dos preços no mercado internacional”, afirma Wanderley.

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Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024 e batem novo recorde | Exame

 

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Governo de Santa Catarina articula parceria com portos de Portugal

Comitiva do Governo de Santa Catarina realiza uma série de reuniões para fomentar desenvolvimento e negócios na Europa

A comitiva do Governo de Santa Catarina, que está em Portugal, assinou um importante documento nesta quinta-feira (11). O “Memorando de Entendimento entre a Comunidade Portuária e Logística de Sines e o Estado de Santa Catarina” busca fomentar negociações portuárias entre o estado e o país europeu.

O documento foi assinado pelo representante da CPLS (Comunidade Portuária e Logística de Sines), Miguel Borralho, pelo Governador, Jorginho Mello, e pelo secretário estadual dos Portos, Aeroportos e Ferrovias, José Roberto Martins.

Documento estreita laços entre Portugal e o Governo de Santa Catarina

Durante a cerimônia, o secretário dos Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, José Roberto Martins, apresentou indicadores econômicos do setor portuário catarinense e as principais oportunidades para investimentos no estado.

“Nós estamos tratando esse assunto com protagonismo, com a importância e a relevância que merece. Nós temos cinco portos, somos o segundo maior porto de containers do Brasil, então eu fico muito feliz de ver que em um ano e meio, nós já estamos colhendo importantes resultados”, destaca Martins.
Atualmente, cinco portos estão em atividade em Santa Catarina, infraestrutura que foi elogiada pelo dirigente português. “A infraestrutura é fantástica, são portos em franco crescimento, com várias valências e vários tipos de carga, que podem ter sinergias claras com o porto de Sines”, declara Miguel Borralho.

Jorginho comemora conquista catarinense

O governador de Santa Catarina comemorou o protocolo, oficializado nesta quinta-feira. O chefe do executivo pretende importar métodos que se destaquem na logística portuguesa, assim como levar ao país europeu aquilo que Santa Catarina pode oferecer de melhor.
“Esse protocolo oficializa o desejo de Santa Catarina com negócios e troca de experiências. Não tenho dúvida de que essa integração com Portugal é uma porta escancarada para que a gente possa ter o aumento de negócios, de intercâmbio, enfim, de tudo aquilo que Santa Catarina possa oferecer a Portugal e vice-versa”, pontua Jorginho Mello.

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Governo de Santa Catarina articula parceria com portos de Portugal (ndmais.com.br)

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Exportações catarinenses caem 5,5% no primeiro semestre

Recuo nas vendas de carnes de aves e de suínos e também de soja prejudicam desempenho no acumulado do ano; alta nas exportações de motores elétricos e madeira minimizam queda

Florianópolis, 11.07.24 – As exportações catarinenses apresentaram queda de 5,5% no primeiro semestre de 2024, em comparação com igual período do ano passado, e passaram de US$ 5,8 bilhões para US$ 5,4 bilhões de janeiro a junho deste ano. No mesmo período, as importações avançaram 14,2%, para US$ 16 bilhões. As importações brasileiras cresceram 3,9% no ano até junho, enquanto as exportações subiram 1,4%.

De acordo com o Observatório FIESC, considerando apenas o mês de junho, as exportações catarinenses apresentam queda de 13,9%, para US$ 895,8 milhões. No mês de junho, as importações de Santa Catarina avançaram 31,1%.

Setores em queda
Os dois principais produtos da pauta exportadora catarinense, carnes de aves e de suínos, apresentaram recuo no valor exportado nos seis primeiros meses do ano. As exportações de aves caíram 11,8%, para US$ 890,5 milhões, e as de suínos recuaram 5,6% no período, para US$ 702,4 milhões, refletindo a queda de preços médios.

A análise do Observatório FIESC aponta ainda redução de 20,4% nas exportações de soja no primeiro semestre, somando US$ 321 milhões, o que também impactou o resultado.

Vendas crescendo
O desempenho negativo foi minimizado pela alta de 27,4% nas exportações de motores elétricos, para US$ 342,9 milhões, e também pelo incremento de vendas externas de madeira compensada de 16,3% para US$ 128,7 milhões, e também de obras de carpintaria para construções, que avançou 10,5%, para US$ 154,5 milhões.

Principais destinos e origens
Os Estados Unidos seguem como o principal destino das exportações da indústria catarinense, com compras de US$ 856,3 milhões, o que representou um aumento de 8,2% nas importações de produtos de SC no primeiro semestre, contra igual período de 2023.

A China é o segundo destino prioritário das vendas externas no estado, com US$ 608,9 milhões. O montante representou uma queda de 34% frente a igual período do ano anterior.

O México ocupa a terceira posição entre os países que mais compram de SC, com encomendas de US$ 352,5 milhões, um incremento de 5,8%. A vizinha Argentina apresentou recuo de 28%, com compras de produtos totalizando US$ 327,9 milhões, enquanto o Japão acumulou alta de 8,4%, para US$ 276,8 milhões.

Do lado das importações, a China segue como principal origem, com vendas totais de US$ 6,8 bilhões a SC, um incremento de 20,7% de janeiro a junho. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os principais vendedores ao estado, com US$ 1,1 bilhão, um aumento de 9%. O Chile vendeu ao estado US$ 1,06 bilhão, um aumento de 28,2%. As importações da Alemanha cresceram 23,4% no ano, para US$ 780,5 milhões. Já a Argentina registrou recuo nas vendas para SC de 10,9%, para US$ 720,9 milhões.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Exportações catarinenses caem 5,5% no primeiro semestre | FIESC

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SANTOS BRASIL antecipa aumento de capacidade de terminal com investimento Bilionário

A Santos Brasil promete antecipar em cinco anos a conclusão do projeto que eleva a capacidade o Tecon Santos de 2,4 milhões de TEU  para 3 milhões de TEU. Essa capacidade operacional, inicialmente prevista para 2031, será entregue ao Porto até 2026, segundo comunicado nesta quinta (4) pela companhia.

Para alcançar essa marca, a empresa afirma que está antecipando a compra de equipamentos e acelerando as obras de pátio. O investimento para a ampliação do Tecon Santos teve início em 2019 e envolve um montante de R$ 2,6 bilhões, dos quais cerca de R$ 1,3 bilhão já foram investidos. Em 2024, cerca de R$ 420 milhões serão destinados ao terminal, elevando a capacidade dos atuais 2,4 milhões de TEU para 2,6 milhões até o final do ano.

Entre 2026 e 2031, data da entrega do projeto completo de ampliação e modernização do terminal, serão realizados investimentos em substituições de equipamentos, melhoria do fluxo, do nível de serviço, descarbonização e sistemas entre outros, mas tudo o que tem impacto direto em aumento de capacidade será efetuado até 2026.

Consulte o gráfico abaixo para ver como o Porto de Santos se saiu em termos de exportações e importações de contêineres entre janeiro de 2021 e maio de 2024. As informações vieram do DataLiner. Espera-se que a expansão do terminal Santos Brasil no Porto de Santos ajude a aliviar problemas de congestionamento e aumente o tráfego de contêineres.

Exportação e Importação de Contêineres no Porto de Santos | Jan 2021 – Mai 2024 | TEUs

Estratégia

De acordo com Antônio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil, a antecipação dos investimentos no Tecon Santos garantirá que a demanda do Porto de Santos, que teve uma média de crescimento em contêiner de 3,3% ao ano na última década, seja atendida nos próximos dez anos.

“Nossa estratégia é ter sempre cerca de 200 mil TEU de capacidade disponível no terminal para que exportadores, importadores e armadores tenham assegurados o espaço para suas cargas, com um elevado nível de serviço no porto mais importante do País”, diz.

O projeto de ampliação envolveu inicialmente obras para aprofundamento do cais e de aumento da extensão em 220 metros, totalizando 1,2 mil metros e fazendo do terminal o único da América do Sul com capacidade de receber simultaneamente até três navios New Panamax, de 366 metros – as maiores embarcações que chegam ao País.

Agora a empresa constrói um novo pátio de armazenagem de contêineres. Para dar lugar a essa área, os prédios administrativos serão demolidos e a subestação de energia e as balanças serão transferidas. Um novo prédio administrativo será construído ao lado da portaria.

Para a ampliar o uso de equipamentos elétricos, estão sendo feitas obras de eletrificação do pátio, com aumento no número de tomadas para contêineres refrigerados que chegarão a 3 mil unidades.

Fonte: A Tribuna

Clique aqui para ler o texto original: https://www.atribuna.com.br/noticias/portomar/santos-brasil-antecipa-aumento-da-capacidade-de-terminal-com-investimento-bilionario-1.425492

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Santos Brasil antecipa aumento da capacidade de terminal com investimento bilionário – DatamarNews

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