Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação

Quais são os 10 produtos que o Brasil mais importa?

Durante o ano de 2024, País importou US$ 262,5 bilhões, segundo dados da balança comercial

No ano passado, as importações do Brasil avançaram 3,3% e atingiram US$ 262,5 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O desempenho foi puxado pelo avanço de 25,1% na agropecuária. A indústria de transformação teve alta de 3,3%. Por outro lado, houve queda de 10,5% na indústria extrativa.

Pelos dados da Secex, o grupo de itens que lidera as importações é o de óleos combustíveis de petróleo e materiais betuminosos. Foram importados US$ 15,2 bilhões em 2024, sendo US$ 6,24 bilhões vindos da Rússia, o maior fornecedor. Em segundo lugar aparece o item adubos e fertilizantes, com volume total de US$ 13,54 bilhões. Novamente a Rússia lidera, com envios que somaram US$ 3,4 bilhões, segundo os dados do Secex.

Confira a seguir o ranking dos 10 produtos que o Brasil mais importa.

Em 2024 as exportações do País somaram US$ 337 bilhões. Com isso, o houve superávit da balança comercial foi de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor da série histórica, ficando atrás apenas de 2023, com US$ 98,9 bilhões.

Balança comercial de 2025

Dados preliminares referentes da janeiro deste ano indicam que o Brasil teve superávit de US$ 2,16 bilhões. O resultado é a soma das exportações, que ficaram em US$ 25,18 bilhões, ante aos US$ 23 bilhões de importações.

Confira abaixo os produtos mais importados no mês pelo Brasil.

FONTE: O Estadão
Quais são os 10 produtos que o Brasil mais importa? Confira o ranking – Estadão

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Industria, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Tecnologia

Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia

Estado se organiza para pressionar em Brasília contra a decisão da financiadora

A Finep – Agência pública que financia a inovação, desde a pesquisa básica até a preparação do produto para o mercado – comunicou aos empresários catarinenses que o dinheiro previsto para Santa Catarina pela financiadora de projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia para o ano de 2005 já acabou em fevereiro.

A informação ganhou divulgação numa circular da Finep. No documento, ela comunica a suspensão de novos aportes, uma vez que o “limite de recursos que se estabeleceu para 2025 foi atingido em tempo recorde”. A notícia repercutiu na secretaria de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. A pasta divulgou uma nota para a imprensa com as medidas que está tomando contra a decisão da Finep.

Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia
Secretário Marcelo Fett demonstrou indignação com o governo Federal. foto: Roberto Zacarias / divulgação

“Principalmente a justificativa dada é absurda e parece questionar a inteligência do empresário catarinense! Como que o limite projetado para todo 2025 foi atingido em poucos dias do ano? Santa Catarina não vai aceitar isso”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Fett.

Bastidores

De acordo com Fett, a decisão da Finep afeta projetos “enquadrados e na fila para contratação”. Eles foram “desenquadrados”, prejudicando milhões de reais em investimentos nos setores de tecnologia, indústria e serviços de Santa Catarina.

Presidente do Finep, Celso Pansera virou alvo das críticas. Foto: divulgação

A nota da Secretaria de Ciência de Tecnologia menciona que nos “bastidores” há uma explicação para a medida. Seria o contingenciamento de recursos no Sul e no Sudeste, regiões líderes em desembolsos da Finep. Isso serviria para “distribuir posteriormente para projetos de outras regiões do país”.

Dessa forma, o governo federal estaria prejudicando Santa Catarina para ajudar “outros lugares”, como o Nordeste do País. Além da indignação, a nota afirma que Fett solicitou audiência com o presidente da Finep, Celso Pansera. Além disso, promete mobilizar a bancada catarinense em Brasília contra a medida.

O texto afirma que Pansera é natural do Oeste catarinense. No entanto, o presidente da Finep é filho de pequenos agricultores da pequena São Valentim, no norte do Rio Grande do Sul, não muito longe da fronteira com Santa Catarina. Pansera tem sua base política no Rio de Janeiro, onde se graduou em letras pela UFRGS, se envolveu na UNE no começo dos anos 90 e se elegeu deputado federal pelo PMDB em 2014.

Recursos reembolsáveis

No ano seguinte, Pansera foi nomeado ministro de Ciência e Tecnologia pela então presidente Dilma Rousseff. Ele seguiu no cargo mesmo depois do desembarque do PMDB do governo e só saiu para votar a favor de Rousseff no processo do impeachment em 2016. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo PT, mas não conseguiu ser reeleito ao obter cerca de 15 mil votos.

A Finep concede recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos.

ACATE

A Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), entidade que reúne o setor de tecnologia catarinense, soltou uma nota cautelosa sobre a situação dos financiamentos da Finep. No texto, a entidade afirma que “acompanha as informações a respeito de possíveis mudanças” nos financiamentos da Finep para o estado, e está “monitorando demandas de suas associadas acerca do assunto, além de estudar os possíveis impactos nos programas”.

A entidade diz ainda que está buscando atualizações sobre o assunto com parceiros e representações institucionais junto ao governo federal, para avaliar o cenário e possíveis reflexos no ecossistema de inovação catarinense, que responde por 7,5% do PIB estadual.

FONTE: Guararema News
Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia – Guararema News

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Tributação

Produção industrial do Brasil cresce em 2024 mas mostra perda de força no fim do ano

A indústria brasileira cresceu em 2024, apesar da perda de força no fim do ano, com nova queda da produção em dezembro, que reforçou os sinais de desaceleração da economia.

Em dezembro, a produção da indústria teve queda de 0,3% em relação a novembro, terceiro mês consecutivo no vermelho, período em que acumulou perdas de 1,2%, embora o resultado ainda tenha sido um pouco melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de retração de 0,5%.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior a produção aumentou 1,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, contra projeção de avanço de 1,1%.

Com isso, o setor terminou o ano de 2024 com alta acumulada de 3,1%, mostrando forte aceleração após avanço de apenas 0,1% em 2023 e marcando o ritmo mais forte desde 2021 (+3,9%), quando a economia se recuperava da pandemia.

“De modo geral, o crescimento do setor industrial em 2024 pode ser entendido a partir de alguns fatores, como o maior número de pessoas incorporadas pelo mercado de trabalho, a queda na taxa de desocupação, aumento na massa de salários e o incremento no consumo das famílias, beneficiado pelos estímulos fiscais, maior renda e a evolução na concessão do crédito”, disse André Macedo, gerente da pesquisa no IBGE.

O resultado mensal, no entanto, corrobora as expectativas de perda de força da economia no final do ano passado e de desaceleração em 2025, em meio ao aumento da taxa de juros, desvalorização do real e inflação elevada, mesmo com um mercado de trabalho robusto.

“Essa perda de dinamismo da indústria guarda uma relação com a redução nos níveis de confiança das famílias e dos empresários, explicada, em grande parte, pelo aperto na política monetária, com o aumento das taxas de juros a partir de setembro de 2024, a depreciação cambial, impactando os custos, e a alta da inflação, especialmente de alimentos”, avaliou Macedo.

No mês passado o Banco Central elevou a taxa de juros Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e manteve a orientação de mais uma alta equivalente em março, deixando os passos seguintes em aberto.

Os números de dezembro de vendas no varejo e volume de serviços que ainda serão divulgados pelo IBGE devem dar um cenário mais claro sobre a temperatura da atividade no final do ano.

Os dados da pesquisa sobre a indústria mostraram que em dezembro a produção ainda estava 15,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

As principais influências negativas no mês foram exercidas por máquinas e equipamentos, com queda de 3,0% sobre novembro; e produtos de borracha e de material plástico, com recuo de 2,5%.

Entre as categorias econômicas, a produção de bens de consumo recuou 2,2% em dezembro sobre o mês anterior, enquanto os bens de capital tiveram queda de 1,1%. Somente os bens intermediários registraram alta na fabricação, de 0,6%.

Já no ano, colaboraram principalmente para o crescimento as altas de 12,5% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias; de 14,7% em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (14,7%); e de 12,2% de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Os resultados mostraram ainda que bens de capital tiveram o melhor desempenho no acumulado do ano, com alta de 9,1%, enquanto a fabricação de bens de consumo aumentou 3,5% e a de bens intermediários cresceu 2,5%.

Por Camila Moreira
FONTE: msn.com
Produção industrial do Brasil cresce em 2024 mas mostra perda de força no fim do ano

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Gestão, Industria, Informação, Sustentabilidade

Veja a lista dos 37 acordos assinados entre o Brasil e a China durante a visita de Xi Jinping a Brasília

Chinês assinou abertura do mercado chinês para quatro produtos agrícolas brasileiros, mas novos frigoríficos ficam fora

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada, assinaram acordos de cooperação e abertura de quatro mercados para produtos agropecuários brasileiros, durante visita de Estado do chinês a Brasília nesta quarta-feira (veja a lista completa dos acordos abaixo).

A China deu aval para exportação, pelo Brasil, para farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para ração animal. Os outros três mercados são as autorizações para importação chinesa de sorgo, gergelim e uva fresca do Brasil.

No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco e da Bahia. Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.

Considerando a demanda chinesa dos produtos e a participação brasileira nesses mercados, o potencial comercial é de cerca de US$ 450 milhões por ano, conforme estimativa do Ministério da Agricultura.

Maior importadora de gergelim do mundo, com participação de 36,2% nas importações globais do produto, a China desembolsou US$ 1,53 bilhão em 2023 na compra deste produto. Já o Brasil, que ocupou a sétima colocação nas exportações, representando 5,31% do comércio mundial, vem aumentando sua área de plantio do pulse.

O país asiático é o principal importador da farinha de pescado (US$ 2,9 bilhões em importações em 2023). O Brasil registrou participação de 0,79% das exportações mundiais no ano passado. No sorgo, a participação brasileira é de 0,29% no mercado mundial. A China importou US$ 1,83 bilhão deste produto no ano passado, sendo a maior parte dos Estados Unidos.

Veja a lista completa dos acordos:

  • Declaração Conjunta entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China sobre a Formação Conjunta da Comunidade de Futuro Compartilhado China-Brasil por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável;
  • Plano de Cooperação do Governo da República Federativa do Brasil e do Governo da República Popular da China para o estabelecimento de sinergias entre o Programa de Aceleração do Crescimento, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-americana, e a Iniciativa Cinturão e Rota;
  • Memorando de Entendimento sobre o Fortalecimento da Cooperação para o Desenvolvimento Internacional entre a Agência Brasileira de Cooperação da República Federativa do Brasil e a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Bioeconomia entre o Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China;
  • Contrato de Captação entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o China Development Bank (CDB);
  • Protocolo de Requisitos Fitossanitários para Exportação de Uvas Frescas de Mesa do Brasil para a China entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China;
  • Protocolo sobre os Requisitos de Inspeção e Quarentena para a Exportação de Gergelim do Brasil para a China entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China;
  • Protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China para a Importação de Farinha de Peixe, Óleo de Peixe e outras Proteínas e Gorduras derivadas de Pescado para Alimentação Animal do Brasil para a China;
  • Protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China sobre Requisitos Fitossanitários para a Exportação de Sorgo do Brasil para a China;
  • Carta de Intenções entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Estatal de Regulação de Mercados (SAMR) da República Popular da China para promover a cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola;
  • Memorando de Entendimento para o Intercâmbio e a Colaboração sobre Tecnologia e Regulação de Pesticidas entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da República Popular da China;
  • Мemorando de Entendimento entre o Ministério das Cidades da República Federativa do Brasil e o Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano-Rural da República Popular da China para o Fortalecimento da Cooperação na Área de Desenvolvimento Urbano;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China sobre Cooperação na Indústria Fotovoltaica;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e a Autoridade de Energia Atômica da China sobre Cooperação Estratégica em Aplicações de Tecnologia Nuclear;
  • Memorando de Entendimento sobre o Programa Sino-Brasileiro de Fonte de Luz Síncrotron entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento para o Aprimoramento da Cooperação no Desenvolvimento de Capacidades em Inteligência Artificial entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre o Estabelecimento do Laboratório Conjunto em Mecanização e Inteligência Artificial para Agricultura Familiar entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento entre Telecomunicações Brasileiras S.A. Telebras, Empresa Vinculada ao Ministério das Comunicações do Brasil (“Telebras”) e a Shanghai Spacesail Technologies Co., Ltd., Empresa Chinesa Cujo Objetivo Social é o Provimento de Serviços e Soluções de Telecomunicações via Satélite (“Spacesail”);
  • Memorando de Entendimento sobre o Fortalecimento da Cooperação na Economia Digital entre o Ministério das Comunicações da República Federativa do Brasil e a Administração Nacional de Dados da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e o China Media Group sobre Cooperação Audiovisual;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e o China Film Archive;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e a China Film Administration;
  • Carta de Intenções sobre a Promoção da Cooperação de Investimento para Desenvolvimento Sustentável entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China;
  • Plano de Ação para Promoção do Investimento Industrial e Cooperação 2024-2025 entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento para Promoção da Cooperação Econômica e Comercial sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas entre o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação Esportiva entre o Ministério do Esporte da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Esporte da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Transformação Ecológica e Desenvolvimento Verde entre o Ministério da Fazenda da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre o Fortalecimento do Intercâmbio e da Cooperação sobre Reforma e Desenvolvimento de Empresas Estatais e Governança Corporativa entre a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais da República Federativa do Brasil e a Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais do Conselho de Estado da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério de Minas e Energia da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China sobre Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Mineração;
  • Plano de Ação entre o Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional da Saúde da República Popular da China na área de Saúde para os anos 2024-2026;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério do Turismo da República Federativa do Brasil e o Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China para Fortalecer a Cooperação em Turismo;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério do Planejamento e Orçamento da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China para o Fortalecimento de Intercâmbio e Cooperação no âmbito do Desenvolvimento Econômico;
  • Memorando de Entendimento entre a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Federativa do Brasil e o Grupo de Mídia da China;
  • Acordo de Cooperação Técnica entre a Empresa Brasil de Comunicação S.A. – EBC – e China Media Group – CMG;
  • Memorando de Entendimento entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Tsinghua sobre o Programa de Resposta da Juventude Latino-Americana e Chinesa a Desafios Globais;
  • Memorando de Entendimento entre o Grupo de Mídia da China – CMG e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA; e
  • Acordo de Cooperação entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Administração Estatal para Regulação do Mercado (Administração Nacional de Normalização) da República Popular da China (SAMR/SAC).

Frigoríficos

Na área agrícola, foi assinado ainda um memorando para cooperação sobre tecnologia e regulação de pesticidas.

Os dois países, porém, acabaram não assinando a abertura de mercado chinês para miúdos suínos brasileiros porque os protocolos não foram finalizados. Também ficou de fora dos anúncios uma nova leva de frigoríficos brasileiros autorizados a exportar carnes ao país asiático, embora o Brasil tenha enviado em outubro uma lista de dez plantas brasileiras de carne bovina e de aves aptos à exportação para o país asiático.

— O agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos da China — disse Lula durante declaração à imprensa.

Rota da Seda

Os protocolos fazem parte da lista de 37 acordos com o país asiático em diversas áreas. O Brasil não aderiu, porém, à Nova Rota da Seda, chamado de Cinturão e Rota, o trilionário programa de investimentos chinês. Nesse ponto, foi assinado um plano de “sinergias” entre programas brasileiros de investimentos e a Rota da Seda.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, mas a diplomacia brasileira entende que não há benefícios em aderir integralmente à Nova Rota da Seda, em meio ao cenário internacional conturbado e também devido à tradição diplomática brasileira.

Além dos acordos agrícolas, foram assinados protocolos sobre cooperação em áreas como inteligência artificial, intercâmbio educacional, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

Um dos acordos assinados foi com a empresa chinesa SpaceSail, concorrente da Starlink, do bilionário Elon Musk.

A empresa chinesa está desenvolvendo um serviço de internet de alta velocidade por meio de um sistema de satélites de órbita baixa da Terra (LEO, na sigla em inglês). A Starlink é líder nessa tecnologia, que é vista como uma solução para conectar regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.
O memorando de entendimento assinado com a estatal brasileira Telebras prevê que as empresas estudem a demanda por internet via satélite em locais que a infraestrutura de fibra óptica não chega, como áreas rurais, e a possibilidade de parcerias para levar inclusão digital a essas localidades.

FONTE: O Globo 100
Veja a lista dos 37 acordos assinados entre o Brasil e a China durante a visita de Xi Jinping a Brasília

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Tributação

Irrisório: Estados Unidos consideram o Brasil um comprador ‘nanico’ de seus produtos representando pouco mais de 1% do que os EUA exportam

Em resposta às ameaças de Donald Trump de taxar produtos brasileiros, o presidente Lula prometeu uma reciprocidade em taxar importações dos Estados Unidos.

No entanto, o impacto dessa medida para a economia americana seria marginal, uma vez que as exportações para o Brasil representam apenas cerca de 1,6% do total exportado pelos EUA. Os Estados Unidos têm uma economia diversificada e mercados globais onde compensariam facilmente quaisquer perdas comerciais no Brasil.

Por outro lado, o Brasil poderia enfrentar consequências mais significativas se os EUA decidissem impor tarifas sobre produtos brasileiros. O setor automobilístico brasileiro, que depende fortemente do mercado norte-americano, estaria particularmente vulnerável. A indústria automotiva do Brasil exporta veículos e peças para os EUA, e um aumento nas tarifas poderia reduzir a competitividade desses produtos, afetando negativamente o emprego e a produção no país.

Portanto, enquanto as ameaças de Lula de taxar produtos dos EUA podem ser vistas mais como um gesto simbólico de retaliação, a realidade econômica sugere que o Brasil tem mais a perder em uma guerra comercial com os Estados Unidos. A dependência do Brasil em relação ao mercado americano em setores-chave como o automotivo poderia levar a uma desvantagem considerável, enquanto os EUA têm opções de mercado suficientes para absorver o impacto de uma retração no comércio com o Brasil.

FONTE: Diário do Brasil Notícia
Irrisório: Estados Unidos consideram o Brasil um comprador ‘nanico’ de seus produtos representando pouco mais de 1% do que os EUA exportam

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação

Indústria bate recorde e exporta US$ 181,9 bilhões em 2024

Os setores de alimentos, de metalurgia e de automóveis foram responsáveis por 56,7% das exportações da indústria de transformação no ano passado.

Uma boa notícia: as exportações de bens da indústria de transformação brasileira alcançaram o patamar recorde de US$ 181,9 bilhões em 2024, com um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior de 2023.

O resultado é destaque na Nota Técnica: Desempenho da Balança Comercial Brasileira em 2024, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que analisou os dados da balança comercial recentemente divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O recorde foi motivado pelas exportações de bens de consumo não duráveis e semiduráveis, que cresceram 11% em relação a 2023.

Os setores de alimentos, de metalurgia e de automóveis foram responsáveis por 56,7% das exportações da indústria de transformação no ano passado. Os bens do setor de alimentos foram os mais exportados, representando 36,6% das exportações industriais ao vender US$ 66,5 bilhões em 2024, ou seja, 6,5% a mais do que no ano anterior. O resultado segue a tendência registrada na última década.

Em relação às importações, mesmo em um cenário de desvalorização cambial, as compras externas de bens da indústria de transformação cresceram 9,3% em relação a 2023. De acordo com a análise da CNI, essas compras foram influenciadas pela aquisição de bens intermediários (US$ 151,1 bilhões) e bens de capital (US$ 35,7 bilhões), um resultado do desempenho positivo da atividade produtiva brasileira. Setores como químicos, equipamentos eletrônicos e máquinas e equipamentos concentraram 43,6% das importações.

“O desempenho da indústria de transformação em 2024 ressalta a importância das exportações industriais para impulsionar o crescimento econômico e fortalecer a competitividade do Brasil. Diante do contexto atual, em que diversos desafios se intensificam, será ainda mais crucial fortalecer a agenda de inserção internacional estratégica, com impacto direto no desenvolvimento da economia brasileira”, afirma a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri.

O levantamento também destaca que em 2024 o Brasil teve um superávit – resultado positivo entre o valor exportado e o importado – de US$ 74,6 bilhões, o segundo maior da série histórica, iniciada em 2002.

As exportações totais registraram US$ 337 bilhões, impulsionadas por bens como café, açúcares e melaços, carne bovina, óleos de petróleo, celulose e aeronaves. Já as importações alcançaram US$ 240,8 bilhões em 2024, com altas em produtos como automóveis, aeronaves e suas peças e equipamentos elétricos.

Em 2024 não houve mudança em relação aos principais parceiros da indústria de transformação brasileira. Os Estados Unidos e a União Europeia ainda são os primeiros destinos das exportações, seguidos por Mercosul, China e México. Só os EUA representaram 17,4% das vendas externas no último ano, enquanto os blocos, juntos, somaram 22,6% das exportações no mesmo período.

Em relação às importações de bens industriais, a China teve o maior aumento em 2024 e segue como principal fornecedor do Brasil. Também houve aumento de importações de bens da União Europeia e dos EUA.

FONTE: Diário Nordeste
Indústria bate recorde e exporta US$ 181,9 bilhões em 2024 – Egídio Serpa – Diário do Nordeste

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro

O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,33 bilhão nas duas primeiras semanas de 2025, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período, composto por sete dias úteis.

A média diária de exportações nas duas primeiras semanas de janeiro aumentou 10,5%, quando comparada ao mesmo mês de 2024, totalizando US$ 1,34 bilhão.

O avanço foi sustentado pela indústria de transformação, cujas vendas externas cresceram 22,1% no período. As exportações da indústria extrativa ficaram estáveis enquanto os embarques da agropecuária caíram 8,1%.

Já a média diária das importações no mesmo período subiu 23,4%, para US$ 1,15 bilhão, perante janeiro de 2024.

O crescimento foi impulsionado pelas compras da agropecuária (+62,9%), seguidas da indústria extrativa (+33%) e de transformação (+21,7%).

FONTE: Valor Econômico
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro | Brasil | Valor Econômico

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Exportações brasileiras para os EUA ultrapassam US$ 40 bi pela 1ª vez

Volumes exportados também atingiram níveis inéditos, com 40,7 milhões de toneladas embarcadas

As exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 40,3 bilhões em 2024, ultrapassando a marca de US$ 40 bilhões pela primeira vez na história comercial entre os dois países. Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA, publicado trimestralmente pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio), os volumes exportados também atingiram níveis inéditos, com 40,7 milhões de toneladas embarcadas, um aumento de 9,9% em relação a 2023.

Segundo a Amcham, o desempenho chama atenção especialmente porque houve uma retração nas exportações totais do País, que registraram queda de 0,8% no total. “O comércio com os EUA produziu ganhos significativos para a economia brasileira em 2024, movimentando um conjunto amplo de setores produtivos, com destaque para a indústria”, disse Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil.

A indústria brasileira foi decisiva para o recorde comercial, com exportações que somaram US$ 31,6 bilhões, um crescimento de 5,8% ante o ano anterior. Conforme a Amcham, o setor de transformação foi o destaque, respondendo por 78,3% de todas as exportações para os EUA e consolidando o mercado americano como principal destino de produtos industriais brasileiros pelo nono ano consecutivo.

Pauta de exportação

Entre os produtos mais vendidos estão petróleo bruto, aeronaves, café, celulose e carne bovina. O relatório da Amcham cita ainda que, dos dez principais itens vendidos aos EUA, oito apresentaram aumento em valor, refletindo a maior competitividade dos setores. “Os Estados Unidos se consolidam como o principal destino para bens brasileiros com maior agregação de valor, reafirmando a relevância da parceria comercial”, destacou Abrão Neto.

FONTE: Infomoney
Exportações brasileiras para os EUA ultrapassam US$ 40 bi pela 1ª vez

 

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Produção de motos no Brasil cresce 11% em 2024 e alcança maior volume em 14 anos

No embalo da concessão de crédito para a aquisição de veículos, a produção de motos chegou a 1,74 milhão de unidades em 2024, o maior volume em 14 anos.

O crescimento na comparação com 2023 foi de 11,1%, superando a expectativa da indústria, que aguardava no início do ano um aumento de 7,4% da produção. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, associação que representa as montadoras do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas do veículo.

Além disso, apenas em dezembro foram produzidas 123,9 mil motocicletas, 5% acima do volume registrado no mesmo mês de 2023. Em relação a novembro, houve queda de 15,1%.

Ao apresentar o balanço à imprensa, o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destacou o planejamento do setor para manter o ritmo de produção e contornar as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção, devido à seca severa que atingiu a região no ano passado.

“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, em que tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou dois dígitos”, destacou Bento.

Manaus é o maior polo de produção de motos fora da Ásia. As montadoras de veículos de duas rodas (incluindo motocicletas) da região tiveram faturamento de R$ 36,9 bilhões no ano passado, empregando diretamente 18,6 mil trabalhadores.

Alta em 2025

A Abraciclo projeta para este ano um avanço de 7,5% da produção, para 1,8 milhão de motocicletas. A perspectiva é a de que o cenário macroeconômico será desafiador, com juros mais restritivos, câmbio depreciado e diminuição da concessão de crédito. Em 2024, o crédito ajudou a impulsionar as vendas do setor. Apesar disso, Marcos Bento avalia que a busca por motocicletas poderá seguir em alta, sendo o principal desafio dos fabricantes atender à demanda.

“Acreditamos que a demanda pela motocicleta poderá seguir em alta, principalmente devido aos seus atributos, como preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos”, afirma.

Pela previsão da indústria de motocicletas, deve haver um crescimento de 7,7% nas vendas, atingindo 2,02 milhões de unidades, e expansão de 13% das exportações, que devem chegar a 35 mil unidades.

FONTE: Estadão 150
Produção de motos no Brasil cresce 11% em 2024 e alcança maior volume em 14 anos – Estadão

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Exportações recordes de carne bovina

A indústria processadora de carnes argentina exportou recorde de 582,7 mil toneladas de carne bovina entre janeiro e novembro de 2024.

Este volume, divulgado pelo CICCRA, superou ou registou em 2023 em 13,8% e o anterior máximo em 2020 em 2,7%. Esse desempenho posiciona a Argentina como líder global em primeiro lugar.

A China liderou as exportações com 400,8 mil toneladas, representando 68,8% do total. Enquanto isso, o preço médio caiu 11,3%, chegando a US$ 3.257 por tonelada. Outros mercados são notáveis, incluindo os Estados Unidos, onde o volume de exportações cresceu 42,9%, e o México, que após sua reabertura registrou um aumento de 1.437% em novembro.

O preço médio de exportação em novembro foi de US$ 4.554 por tonelada, 8,3% superior ao mês de 2023. A capacidade total foi de mais de US$ 248,6 milhões, impulsionada por maiores volumes e recuperação de preços.

A Itália e os países de Baixos registraram aumentos significativos em volume e capacidade, contribuindo com mais de 210 milhões de dólares. Israel, por sua vez, tem um aumento de 16% nos embarques, com preço médio de US$ 6.066 por tonelada.

A carne argentina data 2024 com números históricos e perspectivas otimistas para 2025. Espera-se que a procura externa e a diversificação do mercado impulsionem o crescimento sustentado, apesar de dois desafios globais, como a volatilidade dos preços e os negócios tensos.

FONTE: Todo Logistica News
Recorde nas exportações de carne bovina – TodoLOGISTICA NEWS

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