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Porto previsto para a cidade que mais cresce em SC dá passo em licenciamento

Investimento em terminal privado pode chegar a R$ 1 bilhão

A Coamo Agroindustrial Cooperativa está solicitando a licença ambiental prévia para a construção de porto em Itapoá, no Norte de Santa Catarina. O comunicado foi feito na semana passada. Após o protocolo no Instituto de Meio Ambiente (IMA), a próxima etapa será a apresentação do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental (EIA-Rima). Há mais etapas do licenciamento até que seja autorizado o início das obras.

Itapoá é a cidade com o maior crescimento populacional proporcional em Santa Catarina entre os censos de 2010 e 2022, com avanço de 108%. Com 30,7 mil moradores, a cidade litorânea ficou em quinto lugar no ranking nacional em crescimento populacional, também de forma proporcional. A área escolhida para o futuro fica no bairro do Pontal, no estuário da baía da Babitonga, usada para acesso os portos de São Francisco do Sul e de Itapoá em operação.

As avaliações e demais estudos e diagnósticos para a instalação do porto, inclusive ambientais, estão em andamento desde o início da década. O começo das obras dependerá da futura liberação da licença ambiental de instalação, a ser solicitada após a aprovação do EIA-Rima. O investimento total na construção do terminal pode chegar a R$ 1 bilhão.

Com sede em Campo Mourão (PR), a Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ano passado, a receita global foi de R$ 30,3 bilhões. A cooperativa tem atuação no porto de Paranaguá e incluiu Itapoá nos investimentos em terminais portuários para atender à expansão. O plano é construir um terminal de uso privado (TUP) para movimentação de granéis sólidos, fertilizantes e combustíveis. Será um terminal próprio, de gestão pela Coamo.

A localização é considerada estratégica pela Coamo, que tem 115 unidades de recebimento, instaladas em 75 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O projeto do porto conta com três berços de atracação, com cais sobre estacas. A opção dispensa a necessidade de aterramento ou dragagem no local. O porto terá quatro operações: grãos, fertilizantes, combustíveis líquidos e GLP.  No momento de plena operação, o terminal poderá movimentar 10 milhões de toneladas por ano.

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Paraná exporta mais de 2 mil tipos de produtos para 215 destinos

O número de produtos que passaram a integrar a relação de mercadorias exportadas pelo Paraná cresceu 9% entre 2018 e 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Entre os novos itens estão resíduos de platina, prensas para fabricação de painéis de partículas de madeira e farinhas de peixes, crustáceos ou moluscos.

No ano passado, as exportações do estado envolveram 2.081 produtos diferentes, de acordo com a Classificação Uniforme para o Comércio Internacional (CUCI), 168 a mais que as 1.913 mercadorias registradas no exercício de 2018. Somente os itens citados acima acrescentaram US$ 9 milhões às receitas geradas pelas vendas externas paranaenses, demonstrando os efeitos positivos da diversificação das vendas ao exterior.

 

“A partir da observação dos variados produtos comercializados, é possível afirmar que os empreendimentos locais de pequeno e médio porte têm participação importante na conquista de novos mercados internacionais, elevando os impactos positivos das exportações sobre a economia do estado”, afirma Callado.

As exportações paranaenses somaram US$ 25,3 bilhões em 2023, recorde anual do estado, com aumento de 13,7% em relação ao ano anterior. No primeiro semestre deste ano, já chegam a uma receita de US$ 11,5 bilhões. Os principais produtos exportados são a soja em grão, que responde atualmente por 26,3% das receitas, seguida da carne de frango in natura e do farelo de soja.

Novos destinos das exportações paranaenses

Além da diversidade em termos de mercadorias, as exportações do estado vêm alcançando um número maior de destinos. Laos, Síria, Ruanda e Montenegro são exemplos de mercados que receberam produtos paranaenses em 2023, mas que não integravam a lista dos destinos em 2018. No total, os bens produzidos no Paraná desembarcaram em 215 mercados internacionais no ano passado, acima dos 210 destinos registrados em 2018.

Com essa evolução, o Paraná subiu da 4ª para a 3ª posição no ranking dos estados que exportam a um maior número de territórios. Em 2023, a diferença do Paraná com São Paulo, que historicamente lidera o ranking, foi de apenas 18 mercados.

Os produtos que o Paraná exporta chegam a territórios que não estão incluídos nem na lista de países da Organização das Nações Unidas (ONU) ou mesmo nas seleções listadas na Federação Internacional de Futebol (Fifa). A lista inclui 22 localidades a mais do que os estados-membros da ONU e cinco a mais que a Fifa.

Essa diferença com a ONU, por exemplo, diz respeito à política internacional, já que alguns dos territórios que recebem produtos paranaenses pertencem a outros estados soberanos, como algumas ilhas do Caribe ou do Pacífico que são colônias de países europeus.

Saiba mais em Gazeta do Povo:
Paraná exporta mais de 2 mil tipos de produtos para 215 destinos (gazetadopovo.com.br)

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Mercado Internacional

Maior embarcador da China suspende viagens a Israel enquanto aumentam as tensões no Mar Vermelho

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A gigante estatal chinesa de transporte marítimo suspendeu o transporte marítimo para Israel através do Mar Vermelho, à medida que as tensões na rota estratégica de navegação continuam a aumentar, informou a mídia estatal israelense. Cosco
Os detalhes da decisão da Cosco ainda não foram divulgados, de acordo com a Os detalhes da decisão da Cosco ainda não foram divulgados.

Ataques a navios que atravessam o Mar Vermelho por militares houthis apoiados pelo Irã, elevaram as taxas de frete marítimo e levaram a viagens marítimas mais longas, à medida que os carregadores se reencaminham para percorrer o longo caminho ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul.

As ações da Cosco, listadas em Hong Kong, caíram 3% na segunda-feira.

Para evitar ataques dos militantes baseados no Iêmen, as transportadoras já desviaram mais de US$ 200 bilhões em comércio nas últimas semanas, com grandes empresas de navegação, como a Happag-Lloyd, sustende o transporte marítimo, pelo Mar Vermelho até novo aviso.

A Cosco é a maior empresa de transporte marítimo da China e detém quase 11% da participação de mercado comercial.
A Orient Overseas Container Line (OOCL), que faz parte do Cosco Shipping Group, também suspendeu a navegação para o Mar Vermelho, e parou de aceitar cargas com destino a Israel desde dezembro, citando problemas operacionais.

“A decisão da COSCO é significativa porque coopera com a companhia de navegação israelense ZIM, que terá que operar mais navios nas rotas do Extremo Oriente”, informou a Globes.

A Cosco tem outra linha que opera em conjunto com a Zim. Em um e-mail à CNBC, a Zim confirmou que continuará suas operações.

“Podemos confirmar que nosso Serviço de Linha de Contêineres do Tirreno, conectando Israel, Fos Sur-Mer (França), Gênova e Salerno (Itália), que foi operado em conjunto com a COSCO, continuará sua operação pela ZIM, e atualmente está planejado manter um serviço semanal”, disse a equipe, acrescentando que o cronograma atualizado será publicado nos próximos dias.

A Cosco não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da CNBC.

Reportagem COMPLETA:
Embarcadora chinesa Cosco supostamente interrompe viagens a Israel em meio a tensões no Mar Vermelho (cnbc.com)

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