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Logística, Portos

Porto do Açu busca se tornar hub de data centers

O Porto do Açu mira na expansão de data centers, apostando no crescimento da inteligência artificial e em sua infraestrutura robusta.

O Porto do Açu, localizado no Norte Fluminense, está em busca de atrair data centers para seu complexo portuário-industrial. Com o crescimento acelerado do segmento, impulsionado pela emergência da inteligência artificial, o Porto visa se estabelecer como um hub estratégico para centrais de processamento de dados. Para isso, o empreendimento planeja destacar suas vantagens competitivas, como a disponibilidade de energia, acesso a água e proximidade com cabos submarinos.

A importância da energia e conectividade

Recentemente, o Porto do Açu, que é controlado pela Prumo Logística e pela Porto de Antuérpia-Bruges Internacional, firmou um memorando de entendimento com a Consag, empresa do grupo Andrade Gutierrez, e a Vertin para avaliar a viabilidade da implementação de até 1 GW (gigawatt) de capacidade para data centers na região. Para Frederico Moura, responsável pela área de estratégia e novos negócios do Porto do Açu, essa iniciativa marca o início de um ambicioso projeto que poderá transformar a localidade em um dos principais destinos de investimento no setor nos próximos anos.

Simulação do potencial energético

Com a intenção de implantar estas novas tecnologias, o Porto do Açu contratou a consultoria imobiliária JLL como parceira exclusiva para a comercialização das áreas disponíveis. Os estudos realizados pela consultoria indicam que o Porto possui acesso a uma linha de transmissão de 500 kV, com 1 GW em fase de comissionamento e com potencial de expansão para até 4 GW. Além disso, o Porto do Açu planeja a geração de energia renovável, incluindo eólica e solar, com uma previsão de até 2,5 GW em operação até 2032.

Bruno Porto, gerente de negócios imobiliários da JLL, enfatiza a importância da capacidade energética na operação de data centers. “A capacidade e a disponibilidade de energia são fatores críticos que permitem o funcionamento ininterrupto e a continuidade das operações”, explica. A preocupação com a capacidade futura e possíveis expansões é fundamental para atender à crescente demanda da indústria de tecnologia.

Infraestrutura e conectividade

Outro diferencial que o Porto do Açu está ressaltando na captação de novos clientes é sua conectividade. O local se encontra a apenas 40 km da estação de cabos submarinos da Embratel, que possui capacidade de 10 Gb, com potencial de expansão para 100 Gb. Esta estrutura de conectividade é essencial para os data centers, que dependem de uma comunicação eficaz e rápida.

Além disso, a JLL destaca que há uma rota secundária para Campos dos Goytacazes, garantindo redundância e segurança na transmissão de dados. A preocupação com a continuidade do serviço é um aspecto cada vez mais valorizado por empresas de tecnologia, que dependem fortemente de uma infraestrutura robusta e resiliente.

Crescimento do setor na América do Sul

Com o aumento do investimento em tecnologia e inteligência artificial, o setor de data centers está se expandindo significativamente na América do Sul. Estima-se que o segmento cresça quase 70% nos próximos anos, com o Brasil na liderança deste desenvolvimento, conforme estudos recentes. Este cenário promissor coloca o Porto do Açu em uma posição estratégica para se beneficiar dessa tendência e atender à crescente demanda do mercado.

Considerando todo o potencial oferecido, o Porto do Açu se destaca como um local vantajoso não apenas pela localização geográfica, mas também pela infraestrutura que promete atender às necessidades futuras de um mercado em rápida evolução. Com um planejamento cuidadoso e uma visão voltada para o futuro, o Porto do Açu pode se consolidar como um centro de excelência na indústria de data centers.

Com a continuação da transformação digital, iniciativas como estas demonstram a importância de investimentos em infraestrutura e a necessidade de adaptação às novas tecnologias, tornando o Porto do Açu um player relevante na indústria digital do Brasil.

Fonte: Diário do Povo

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Comércio Exterior, Notícias, Portos

Porto do Pecém bate recorde de movimentação em um único navio

O Porto do Pecém iniciou a semana com um recorde: em 49 horas, conseguiu movimentar 7.391 TEUs (sigla para Unidade Equivalente a 20 Pés) em um único navio, o MSC Mariagrazia. Com 366 metros, o gigante veio do Porto de Caucedo, na República Dominicana, e chegou ao Pecém na última sexta-feira (27), ficando até ontem (29), quando partiu rumo ao Porto de Suape (PE).

“Esses números mostram nossa capacidade, nossa eficiência e nossa excelência em realizar uma movimentação tão grandiosa em tão pouco tempo. Temos um time operacional muito forte e que demonstrou estar bem preparado para receber operações complexas como esta, que certamente é uma das maiores já registradas em todo o Brasil”, destaca Roberto de Castro, diretor de Operações do Complexo do Pecém.

Nessa operação, o Porto do Pecém atuou como um hub, recebendo diversas cargas em conexão de transbordo, que ficarão no terminal até serem levadas a seus destinos finais. “O Pecém está estrategicamente localizado nessa rota, que vem inicialmente da Ásia e passa pela República Dominicana antes de chegar ao Brasil, sem restrições operacionais. Por isso, estão chegando progressivamente mais rápido ao Nordeste, com uma redução média de 10 dias no tempo de trânsito. Estamos em negociações para receber mais dois navios deste porte este ano”, aponta o diretor Comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães.

Ele explica que a iniciativa traz benefícios não apenas para o Porto do Pecém, mas também para a sociedade e o Estado como um todo. “Em razão do seu tamanho, esses navios têm a capacidade de transportar uma quantidade significativamente maior de carga por viagem. Tal capacidade reduz o número de viagens necessárias para movimentar o mesmo volume de mercadorias, o que, por sua vez, diminui o consumo total de combustível, as emissões de CO2 por tonelada transportada e o congestionamento nos portos”, acrescenta.

Sobre o Porto

Somente de janeiro a agosto de 2024, o Porto do Pecém já movimentou mais de 12 milhões de toneladas, número 12% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Faz parte do Complexo do Pecém (CIPP S/A), uma joint venture formada pelo Governo do Estado e pelo Porto de Roterdã. O Pecém é um terminal multicargas porque movimenta granéis sólidos, granéis líquidos, contêineres e cargas em geral nos 10 berços que possui. Ao todo, é conectado atualmente por sete linhas de cabotagem e três de longo curso.

Porto do Pecém bate recorde de movimentação em um único navio – DatamarNews

 

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