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Aeroportos

Auditores realizam operação-padrão integrada em aeroportos do país

Auditores-Fiscais fizeram operação-padrão integrada nos aeroportos de Confins (BH), Brasília (DF), Galeão (RJ), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Viracopos (SP) nesta quinta (8) e sexta-feira (9), com a ampliação da fiscalização de passageiros, bagagens e de remessas. O objetivo foi mostrar a força da greve diante da demora em encontrar uma solução para os pleitos da categoria.  

A operação-padrão realizada no Aeroporto Internacional de Confins teve como foco o voo procedente de Lisboa, Portugal, que transportava 217 passageiros. Durante a ação, aproximadamente 40% dos viajantes foram selecionados para inspeção no raio-X — um número significativamente superior à média diária, que gira em torno de 10%. Como parte do procedimento, foi empregado cão farejador da equipe K9, para reforçar a fiscalização. Isso ocasionou aumento considerável no tempo de espera e formação de filas. Esse cenário mudou a rotina habitual da equipe de inspeção de bagagens, que normalmente opera com maior fluidez e menor tempo de retenção dos passageiros. 

No Aeroporto Internacional de Brasília, a fiscalização foi realizada pela Seção de Conferência de Bagagem (Sabag), o que gerou atraso de cerca de 40 minutos nos voos.  

Já no Aeroporto Internacional do Galeão, a operação-padrão gerou filas e demora na disponibilização das bagagens para retirada, com atraso de cerca de duas horas para a saída do desembarque de passageiros de voos internacionais.   

Passageiros que vinham da Argentina e Portugal enfrentaram filas e espera de quase duas horas para a saída do desembarque por causa da operação-padrão realizada no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A fiscalização também teve apoio de cão farejador da equipe K9. A ação repercutiu na imprensa local.

Na madrugada desta sexta-feira (9), os Auditores-Fiscais realizaram operação-padrão no desembarque do Aeroporto Internacional de Salvador, provocando filas e atraso no desembarque.  

Atraso no despacho de importação 

No Aeroporto Internacional de Viracopos (SP), o despacho formal de carga está com estoque que supera a ordem de 500 declarações. A distribuição e a liberação estão com mais de 30 dias de atraso. Já são 400 mil remessas expressas no estoque, com atraso de 14 dias nas liberações além do normal. 

Reunião com Aduanas de fronteira 

Na próxima segunda-feira (12), o Comando Nacional de Mobilização se reunirá, a partir das 10h, com Auditores de unidades de fronteiras de todo o país, para acirramento de greve e operação padrão de norte a sul. ‘’Já houve uma operação integrada nas últimas semanas e será reavivada com ações mais fortes, dependendo da resposta do governo na reunião que ocorrerá no dia 14”, pontuou o representante da 1ª Região Fiscal no Comando Nacional de Mobilização, Auditor-Fiscal Waltoedson Arruda. 

Veja abaixo a galeria de fotos:

Aeroporto do Galeão (RJ)

Aeroporto de Confins (BH)

Aeroporto de Brasília (DF)

Aeroporto Salgado Filho – Porto Alegre (RS)

Aeroporto de Viracopos (SP)

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve

Delegados e delegados adjuntos de várias Regiões Fiscais decidem aderir à greve dos Auditores

Delegados e delegados adjuntos que atuam em várias Regiões Fiscais da Receita Federal decidiram aderir à greve dos Auditores-Fiscais a partir desta e da próxima semana. É a segunda vez na história do órgão que as chefias de unidades decidem participar de um movimento grevista fazendo marcação expressa na folha de ponto. Na primeira ocasião, em fevereiro deste ano, mais de dois terços dos delegados e adjuntos de quase todos os estados do país tomaram a decisão de participar da mobilização.

Até o momento, titulares de cargos de chefia da 1ª, da 6ª, da 7ª e da 8ª Regiões Fiscais já formalizaram a adesão à greve junto às suas respectivas superintendências. Além de motivada pela falta de definição no reajuste do vencimento básico, a articulação dos delegados em intensificar a mobilização representa uma resposta à recente quebra de confiança institucional expressa pelo Ministério da Fazenda e pela Receita Federal, por meio das Resoluções 7 e 8 do Comitê Gestor do Programa de Produtividade (CGPP).

As medidas publicadas na quarta-feira (30) da semana passada desconfiguram o acordo do bônus de eficiência, que foi assinado em fevereiro do ano passado e que, à época, resultou de uma intensa greve de 81 dias. A atual mobilização já atingiu o dobro desse tempo – 162 dias nesta quarta (7). No comunicado enviado aos superintendentes da 1ª RF, cinco chefias de unidades afirmam que iniciaram a greve nesta terça (6), “diante das decisões do Comitê Gestor do Bônus de Eficiência, publicadas na véspera de feriado, sem alinhamento prévio com a gestão tática dessa Receita Federal”.

Na 6ª Região Fiscal, 23 Auditores e Auditoras-Fiscais ocupantes de cargos de gestão de unidades e divisões afirmam, em comunicado ao superintendente, que chegaram a um ponto de inflexão. Ao contextualizar todo a situação que envolve a não definição do reajuste do vencimento básico da categoria e as mudanças inadmissíveis implementadas pelo Comitê Gestor nas regras do bônus de eficiência, listam as decisões tomadas pelo grupo. Entre elas, informam que vão registrar “greve em controle de frequência em todas as terças, quartas e quintas-feiras do mês, a partir do dia 13/05, até que se resolva a questão do vencimento básico”.

Na 7ª RF, 15 delegados e delegados adjuntos enviaram à superintendência comunicado de adesão ao movimento, informando que farão greve entre os dias 12 e 16 de maio. No texto, eles repudiam “as Resoluções 7 e 8, publicadas em 30 de abril de 2025, que alteram a metodologia do cálculo do bônus de eficiência, bem como a não apresentação, até o momento, de qualquer solução para o reajuste do vencimento básicos”.

Na 8ª RF, a ampla maioria dos delegados e adjuntos informa à superintendência que decidiu registrar greve em suas folhas de frequência nos dias 13, 14 e 15 de maio. Também comunicam que, como ação adicional à greve, comparecerão presencialmente, no dia 14, à sede da Superintendência da Receita Federal em São Paulo. Os signatários do texto ressaltam que tanto a decisão do Comitê Gestor como a ausência de proposta ao reajuste do vencimento básico representam “o contínuo desprestígio a que vem sendo submetido o quadro funcional da Receita Federal”.

Importante ressaltar que, pelo caráter ilegal, arbitrário, inconstitucional e antidemocrático das duas resoluções, a decisão do Comitê de publicá-las foi considerada uma afronta à categoria, o que aumentou ainda mais a indignação dos Auditores, em greve há mais de cinco meses. A inclusão da revogação das Resoluções 7 e 8 na pauta da categoria foi um dos itens postos em votação na Assembleia Nacional desta quarta-feira, aprovado com 99,4% dos votos.

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve

Auditores-Fiscais intensificam greve com operação-padrão nas Aduanas

Auditores-Fiscais que atuam em aeroportos intensificarão nesta quinta-feira (8) a greve da categoria, que já dura 162 dias, com operação-padrão em Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Confins (MG), Viracopos (SP), Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Galeão (RJ). Haverá ampliação da fiscalização de passageiros, inclusive, com apoio de cães de faro, além de inspeção de bagagens no Galeão.  

Para mostrar ainda mais a força da mobilização e a indignação da categoria, diante da demora do governo em encontrar uma solução para a greve, mais de 70 Auditores da 10ª Região Fiscal realizaram ato público em frente à Superintendência, na manhã desta quarta-feira (7). A ação foi deliberada em reunião do Comando Nacional de Mobilização (CNM).  

“Mais uma vez, estivemos reunidos para demonstrar nossa insatisfação com o tratamento dispensado à categoria. Chegamos ao limite do aceitável, e o movimento tende a se radicalizar, com a adesão de cada vez mais colegas. É bom o governo estar preparado, pois não recuaremos um centímetro sequer”, ressaltou o diretor do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Diogo Loureiro. 

Em Florianópolis, cerca de 20 Auditores da Delegacia Sindical local fizeram ato em frente à Delegacia da Receita Federal, após a conclusão da Assembleia Nacional, que traz a mobilização em sua pauta.  

Operação-padrão

Paralelamente, Auditores fizeram, também nesta quarta, operação-padrão em Porto Xavier (RS), fronteira do Brasil com a Argentina, e no Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana (RS). Em Porto Xavier, houve maior rigor na seleção de veículos e cargas para inspeção e conferência minuciosa de documentação. Segundo informações recebidas do chefe da Aduana Argentina, há cerca de 70 caminhões aguardando para cruzar a fronteira. Cargas prioritárias, como itens perecíveis, estão sendo liberadas.  

Já em Uruguaiana, foi realizada operação de verificação documental e física dos veículos e suas cargas que aguardam liberação dentro do Porto Seco. Por esse motivo, a entrada do recinto foi fechada na parte da manhã, o que ocasionou filas e espera de até três horas. A operação contou com o auxílio do cão de faro da unidade. Foram fiscalizados cerca de 100 veículos dentro do recinto, que está próximo à sua capacidade máxima. A unidade permanece mobilizada, e novas operações devem ocorrer nesta semana. 

Veja fotos e vídeos abaixo:

Florianópolis

Porto Xavier

Uruguaiana

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve

Casp aprova realização de audiência pública para debater greve dos Auditores-Fiscais

Dando continuidade à forte articulação do Sindifisco Nacional para que a greve dos Auditores-Fiscais seja amplamente debatida no Congresso Nacional, a Comissão de Administração e Serviço Público (Casp), da Câmara dos Deputados, aprovou, nesta terça-feira (6), o Requerimento nº 31/2025 para realização de audiência pública com o objetivo de debater o tema. De autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), o requerimento faz parte da estratégia coordenada pela Diretoria de Assuntos Parlamentares.  

Esse é o segundo pedido de audiência aprovado na Câmara para tratar da greve dos Auditores. O anterior foi na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (veja aqui), para realização de debate que terá como tema “A greve dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil e a não concessão de reajuste para a categoria”.

Nas duas audiências, há solicitação das presenças do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck; da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; do secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas; e do presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real.  

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve, Logística

Greve: Auditores-Fiscais intensificam operação-padrão em São Borja/RS

Auditores-Fiscais que atuam no Centro Integrado de Fronteira de São Borja/RS reforçaram a operação-padrão de despacho aduaneiro nesta segunda-feira (5), com o objetivo de combater crimes transfronteiriços, como descaminho e contrabando. 

Durante o dia, a fiscalização ostensiva foi realizada em cerca de 50 caminhões que trafegavam em ambos os sentidos — Brasil-Argentina e Argentina-Brasil. A medida impactou o movimento com a formação de filas de veículos. O tempo de espera para adentrar o pátio, que antes era de aproximadamente 10 minutos, chegou a ultrapassar cinco horas em média. 

A ação é coordenada pelo Comando Nacional de Mobilização, em uma iniciativa conjunta dos Comandos Regionais da 1ª, 2ª, 9ª e 10ª Regiões Fiscais, e tem como objetivo pressionar ainda mais o governo, diante da intransigência para concessão do reajuste do vencimento básico da categoria.

Veja abaixo vídeo da fila de veículos em São Borja:

Fonte: Sindifisco Nacional

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Greve, Notícias

Greve: operação-padrão é intensificada nas Aduanas

A operação-padrão, com desembaraço zero, como resultado de ação organizada pelo Comando Nacional de Mobilização, a partir de iniciativa dos Comandos Regionais da 1ª, 2ª, 9ª e 10ª Regiões Fiscais, continua causando impactos nas Aduanas. Em Foz do Iguaçu (PR), cerca de 1.140 caminhões estão parados. 

Na cidade gaúcha de São Borja, a intensificação da operação-padrão no Centro Integrado de Fronteira ocorreu na segunda-feira (28), com fiscalização ostensiva nos veículos da Argentina que entram no Brasil. Ao longo do dia, cerca de 40 veículos foram inspecionados. Filas de dezenas de carros se formaram para adentrar ao pátio, com tempo de espera de mais de seis horas.  

Em Porto Xavier (RS), o tempo de liberação das exportações, que geralmente é de duas horas, passou para 24 horas. Em alguns casos, os veículos que aguardavam para atravessar para San Javier, na Argentina, fronteira com o município gaúcho, perderam a balsa do dia. 

Na entrada do Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana (RS), foi realizada operação de fiscalização documental e verificação física da integridade dos elementos de segurança das cargas. A ação ocorreu na manhã de terça-feira (30), ocasionou a formação de 4 km de filas e 200 senhas de acesso ao recinto represadas. O tempo médio de espera na fila foi de três horas. O Porto Seco encontra-se próximo da lotação máxima. Novas operações devem ser realizadas na próxima semana, inclusive com apoio de outras unidades. 

Veja abaixo os vídeos das operações feitas em São Borja, Porto Xavier e Uruguaiana:

Fonte: Sindifisco Nacional

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Comércio, Greve, Importação

Funcionários dos Correios protestam contra fim da exclusividade para liberação de importações

Os funcionários dos Correios fizeram um protesto contra a portaria nº1.086. Publicada em 2024, ela retira a exclusividade da estatal no desembaraço aduaneiro de encomendas internacionais de até 150 gramas.

A primeira manifestação foi realizada nesta terça-feira (29) em frente à sede do Ministério da Fazenda, em Brasília.

Segundo o Sindicado dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal, a portaria trouxe um impacto negativo de R$ 3 bilhões para a empresa.

Isso porque os Correios agora enfrentam a concorrência de outras entidades, algo que aprofunda ainda mais o prejuízo bilionário da estatal.

Os funcionários dos Correios também protestaram para pedir que a estatal regularize o repasse de recursos ao Postal Saúde, uma vez que o atendimento na rede credenciada foi suspenso.

Em reunião com o sindicato, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, disse que a portaria nº1.086 também é responsável pelos problemas de caixa que geram o atraso nos repasses ao plano de saúde.

Por enquanto, o Ministério da Fazenda não se posicionou sobre o protesto.

De toda forma, os Correios já chegaram a culpar a criação da chamada “taxa das blusinhas” pela queda considerável nas receitas, uma vez que a estatal era a transportadora que detinha basicamente a exclusividade das importações.

Com a redução das compras internacionais, o fluxo postal diminuiu consideravelmente e isso tem feito os Correios investirem em novas estratégias, como a criação de um marketplace.

Fonte: Tudo Celular

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Greve, Notícias

Greve dos Auditores-Fiscais chegou ao Palácio do Planalto 

A discussão sobre a greve dos Auditores-Fiscais, que completa 153 dias nesta segunda-feira (28), chegou ao Palácio do Planalto. A informação foi divulgada pelo presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, em vídeo dirigido à categoria nesta manhã (assista ao vídeo acima).

“Conseguimos fazer com que a greve chegue às mais altas esferas do governo federal. Precisamos continuar firmes na luta”, disse ele, acrescentando que essa foi a estratégia de negociação da Direção Nacional para a conquista da regulamentação do bônus de eficiência.

Dão Real também informou que a Direção Nacional convocará uma Assembleia Nacional para a próxima semana para discutir os rumos da mobilização, caso não seja apresentada uma proposta para a categoria. A expectativa é que esta seja uma assembleia histórica, a exemplo da realizada no dia 28 de março, que reuniu 5.652 Auditores-Fiscais, tornando-se a segunda maior dos últimos anos.

Os Auditores-Fiscais reivindicam o reajuste do vencimento básico, cuja negociação estava prevista em acordo assinado pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI).

Fonte: Sindifisco Nacional

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Comércio, Greve, Logística

União da categoria é imperiosa para resultado da greve

Não interessa a ninguém comprometido com o resultado positivo das negociações pelo reajuste do vencimento básico ações e movimentos que possam desunir a categoria e, consequentemente, enfraquecer publicamente a mobilização. É da união em torno dos nossos princípios coletivos que resulta a nossa força. Por isso, é preciso estar atento a notícias precipitadas e avaliar bem quais seriam seus propósitos.

Nos últimos dias, dois tipos de informações relacionadas à greve provocaram ruídos entre nossa categoria, e é muito importante que sejam esclarecidos. De um lado, há a informação de que estariam circulando, no âmbito do governo federal, do Ministério da Fazenda e do Ministério da Gestão e da Inovação propostas que seriam apresentadas aos Auditores-Fiscais para a negociação do reajuste no vencimento básico. De outro, uma exposição pública, via imprensa, de decisão equivocadamente atribuída à categoria sobre pauta que ainda não foi deliberada em Assembleia Nacional.

É imperioso que a categoria se mantenha unida e mantenha, assim, a força da mobilização pelo reajuste do vencimento básico. Estamos às vésperas de completar cinco meses de greve intensa por todo o país, em todas as áreas e setores da Receita. A união de todos em torno do mesmo objetivo, Auditoras e Auditores-Fiscais, ativos e aposentados, é o mais importante neste momento. Por isso, é necessário organizar as informações que têm circulado recentemente e que dizem respeito ao nosso movimento.

A Direção Nacional não recebeu, até o momento, nenhuma formalização a respeito de qualquer proposta e só o fará juntamente às demais instâncias – Comando Nacional de Mobilização e Mesa Diretora do CDS. No entanto, é de conhecimento de todos que há um impasse dentro do governo federal e entre os ministérios a respeito da solução para o reajuste do vencimento básico dos Auditores-Fiscais. Como parte de todo o processo de negociação, sabe-se que, no âmbito do governo, propostas estão sendo e serão avaliadas até que os ministérios possam decidir qual será a proposição de consenso a ser apresentada e discutida com a categoria.

Este impasse ficou claro em reunião realizada entre Sindifisco Nacional, Ministério da Fazenda e Secretaria da Receita Federal no dia 15 de abril. Durante a reunião, o secretário Robinson Barreirinhas e o secretário-executivo, Dario Durigan, reafirmaram o compromisso com a categoria para a solução da greve e informaram que, no entanto, há resistências ao avanço do diálogo no MGI.

A reunião com o secretário-executivo Durigan, a primeira realizada entre sindicato e Ministério da Fazenda, e o secretário Barreirinhas, ocorreu durante o ato público que reuniu cerca de 450 Auditores-Fiscais em frente ao ministério, em Brasília. Na semana anterior, no dia 10, durante reunião do Conselho dos Delegados Sindicais, os delegados aprovaram a submissão à categoria de moção de desconfiança ao secretário da Receita, via Assembleia Nacional.

Menos de uma semana depois, no dia 18 de abril, um feriado, a proposta da moção, aprovada no âmbito de uma instância da categoria e ainda não deliberada pelo conjunto dos Auditores-Fiscais, chegava à imprensa nacional em matéria intitulada “Auditores fiscais aprovam moção de desconfiança e cobram demissão de secretário da Receita”.

É preciso registrar que a categoria não deliberou pela moção de desconfiança ao secretário. Sobretudo registrar que a proposta de moção aprovada pelos delegados sindicais também, em nenhum momento, discutiu o pedido de “demissão” do secretário da Receita.

A Direção Nacional, seguindo determinação do Estatuto do sindicato, só pode dar prosseguimento às deliberações do CDS após o recebimento da ata da reunião, o que ocorreu só na tarde desta terça-feira (22). A partir de agora, a Assembleia será convocada, de acordo com os ritos estatutários, e os Auditores-Fiscais poderão deliberar sobre o indicativo.

Não há nada que prejudique mais a nossa categoria do que o trabalho deliberado pela nossa desunião. É sabido que apenas com muita pressão vamos conseguir demover as resistências, onde quer que elas estejam. A mobilização é o nosso instrumento de luta e de pressão importante, que nos permite avançar as articulações, por dentro do governo e do Parlamento, para a solução dos nossos pleitos. Só que a mobilização é de todos, e as decisões e deliberações precisam, mais do que nunca, seguir o que diz o Estatuto do Sindifisco Nacional. A Assembleia é soberana, e apenas seu resultado pode traduzir o que diz o coletivo dos Auditores. E, segundo a Assembleia, a luta da categoria é por justiça, isonomia e equidade em relação às outras carreiras do serviço público.

Fonte: Sindifisco Nacional

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Comércio, Greve, Logística

Greve: Comando, Direção Nacional e Mesa do CDS retomam reuniões setoriais

O Comando Nacional de Mobilização (CNM), a Direção Nacional e a Mesa Diretora do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) retomaram, nesta terça e quarta-feira (22 e 23), as reuniões com Auditores e Auditoras-Fiscais de diversos setores da Receita Federal com o objetivo de avaliar a greve da categoria e propor novas ações de mobilização. Ao todo, foram realizadas quatro reuniões com cerca de 400 participantes, entre Auditores da Malha Fiscal, da Fiscalização, delegados e adjuntos e chefes de equipe.

Em todas as reuniões, os Auditores foram chamados a reforçar a participação na greve para intensificar o movimento e forçar o governo a acabar com os entraves que impedem a concessão do reajuste do vencimento básico. “O governo não está completamente alinhado sobre como tratar a greve. Há um impasse colocado na mesa. Precisamos continuar mobilizados. Vamos conseguir um resultado positivo, mas, para isso, não podemos recuar. O acirramento da pressão é a condição para acelerar esse processo”, afirmou o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real.

Durante as reuniões, os participantes também foram chamados a incentivar outros Auditores a aderir à greve que já dura 148 dias. Segundo informações repassadas pelo CNM, cerca de 1.500 Auditores pediram, no mês de março, ressarcimento dos dias descontados por causa da greve. Vale lembrar que os Auditores que atuam na Aduana não são atingidos pelo corte de ponto, já que participam da operação-padrão e produzem um efeito significativo de pressão sobre o governo.

Assim como ocorreu em fevereiro deste ano, quando delegados e delegados adjuntos de quase todos os estados do país decidiram, de forma inédita, fazer um dia de greve com marcação expressa na folha de ponto, um dos resultados da reunião desta quarta-feira com os delegados foi a proposta de realizar dois dias de greve na próxima semana. A intenção é também solicitar uma audiência com o Ministério da Fazenda, para que uma comissão de delegados exponha os impactos da greve e transmita diretamente aos representantes do governo a indignação da categoria. Uma nova reunião para deliberar sobre essa proposta foi marcada para esta sexta-feira (25).

Na reunião com os Auditores em cargo de chefia, os participantes reiteraram a disposição em manter a greve até que o governo faça uma proposta justa acerca do reajuste do vencimento básico. No encontro com as equipes da Fiscalização, os Auditores pontuaram a necessidade de a Administração da Receita dispensar da função gratificada os Auditores que aderiram à greve e excluí-los como responsáveis nos Procedimentos Financeiros Fiscais.

Fonte: Sindifisco Nacional

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