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Economia, Gestão, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

Tarifaço de Trump: Alckmin sugere cota e diz que vai avançar nas negociações

Presidente em exercício relatou conversa com secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e embaixador

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (24) que sugeriu ao governo dos Estados Unidos a aplicação de “adensamento de cadeia”, ou seja, um agrupamento dos produtos exportados entre os países, inclusive com cotas específicas. Durante evento, afirmou que a orientação de Luiz Inácio Lula da Silva é “avançar nas negociações” e o objetivo é “ganha-ganha”.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos tem 200 anos, é uma relação secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Nos 10 produtos que os EUA mais exportam para nós, 8 têm tarifa zero. A tarifa final média é 2,7%. Eu tive uma conversa com o secretário [de Comércio dos EUA, Howard] Lutnick e com o embaixador, expus as questões e coloquei que deveríamos aproveitar novas oportunidades para fazer um adensamento de cadeia para fazer uma complementaridade econômica”, disse Alckmin.

“No caso do aço, os EUA aumentaram em 25% não só para o Brasil, mas para o mundo todo. No caso do aço, nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano. Fazemos o semi-elaborado e vendemos para os EUA, que fazem o elaborado. É uma complementação de cadeia. Uma hipótese é a cota. Anteriormente o tributo era 18%, mas tinha cota. Enfim, são negociações que estão ocorrendo e nós defendemos o ganha-ganha”, completou.

As declarações foram dadas por Alckmin durante evento em que participou de forma remota. De acordo com o presidente em exercício, o “empenho é avançar nas negociações”. As conversas entre o Brasil e os Estados Unidos foram iniciadas recentemente a fim de debater a aplicação de uma tarifa de 25% na importação de aço e alumínio. A estimativa é que o Brasil perca o equivalente a US$ 1,5 bilhão nas exportações.

O governo brasileiro decidiu não retaliar de imediato os Estados Unidos após a implementação de uma tarifa de 25% sobre importações de aço e alumínio do Brasil — tarifação que entrou em vigor último dia 13. O Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para o mercado americano, teve vendas de quase R$ 19 bilhões no ano passado com os produtos.

A taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio pode gerar dificuldades para o setor siderúrgico brasileiro, já que o Brasil “não tem outro parceiro para vender” os metais — países da Europa enfrentam recessão, e a China, que tem uma grande produção de aço, exporta apenas minério de ferro do país.

As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre aço e alumínio importados devem ter pouco impacto no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, avalia o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Entretanto, a taxa de 25% sobre os metais pode impactar o setor no país, com queda de produção de 2,19%, contração de 11,27% das exportações e redução de 1,09% das importações.

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Industria, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

Órgão do governo aprova zerar impostos para alimentos importados; já vale a partir desta sexta

Com a decisão, produtos alimentícios importados terão o imposto de importação reduzido temporariamente, com o objetivo de aumentar a oferta e reduzir os preços internos.

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, aprovou nesta quinta-feira (13), por unanimidade, uma medida para reduzir a zero os impostos de importação sobre alimentos.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, que destacou o consenso na aprovação da medida.

“Foram aprovadas por unanimidade as medidas para redução a zero do imposto de importação”, afirmou Alckmin.

O governo já havia, na semana passada, apresentado a iniciativa de zerar impostos. Agora, a Camex precisava analisar a medida, como é praxe nesses casos..

 A Camex coordena as políticas de comércio exterior do país. A secretaria executiva da Camex é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), comandado por Alckmin.

Especialistas afirmam que o impacto dessas medidas deve ser limitado, já que muitos dos produtos seguem preços internacionais. Além disso, custos logísticos e de produção também afetam a competitividade do produto importado. Alckmin diz que preços de alimentos não cairão em ’24 horas’

A decisão já vale a partir desta sexta-feira (14). O governo não informou por quanto tempo vai durar a medida, mas Alckmin afirmou que será “temporária”.

A alta de alimentos afeta a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a pouco mais de um ano das eleições.

Inflação e preço dos alimentos: na foto, consumidores em feira livre no bairro do KM18 em Osasco na Grande São Paulo, nesta quinta-feira (06)c — Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Inflação e preço dos alimentos: na foto, consumidores em feira livre no bairro do KM18 em Osasco na Grande São Paulo, nesta quinta-feira (06)c — Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Alimentos de imposto zerado

A lista divulgada pelo governo inclui os seguintes produtos:

  • Carnes
  • Café torrado e café em grão
  • Milho
  • Azeite de oliva
  • Óleo de girassol
  • Açúcar
  • Massas alimentícias
  • Bolachas e biscoitos
  • Sardinha (até 7,5 mil toneladas)
  • Óleo de palma (aumento da cota de importação de 60 mil para 150 mil toneladas)

Tarifas dos EUA

Alckmin também classificou de “equivocada” a decisão do governo Donald Trump de elevar tarifas de importação do aço e do alumínio.

A tarifa imposta pelo governo de Donald Trump de 25% sobre o aço e o alumínio importados, o que atinge os setores no Brasil, entrou em vigor na quarta-feira (12). Representantes da indústria siderúrgica cobram providências do governo brasileiro.

Para Alckmin, a resposta brasileira deve ser pautada pela lógica “ganha ganha” e dada após diálogo com os norte-americanos.

“A medida dos Estados Unidos sobre aço e alumínio não foi contra o Brasil. Foi equivocada. O Brasil não é problema para os EUA. Eles têm superávit comercial com o Brasil”, afirmou.

“O caminho não é olho por olho. O caminho é pelo ganha ganha. Reciprocidade de buscar o diálogo, é isso que nós vamos fazer”, completou Alckmin.

FONTE: G1
Órgão do governo aprova zerar impostos para alimentos importados; já vale a partir desta sexta | Economia | G1

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

Haddad diz que Brasil não deve retaliar de imediato tarifas dos EUA sobre aço

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 12, que o governo brasileiro não deve promover uma retaliação imediata após o governo dos Estados Unidos implementar tarifa adicional sobre o aço e o alumínio, ressaltando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu calma na análise do tema.

Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que o Ministério da Fazenda vai estudar propostas apresentadas pelo setor de aço e vai elaborar uma nota técnica sobre o tema para subsidiar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá.

Os produtores de aço do Brasil defendem a continuidade de um acordo comercial estabelecido em 2018 que criou cotas rígidas de exportação de produtos siderúrgicos do país para os Estados Unidos, além de medidas para conter a “inundação” da entrada do aço chinês no Brasil.

A nova tarifa de 25% sobre aço e alumínio, sem exceções ou isenções, entrou em vigor nesta quarta para o Canadá e todos os outros parceiros comerciais dos EUA, incluindo o Brasil.

Os EUA têm tarifas separadas sobre o Canadá, México e China, com planos de também taxar importações da União Europeia, Brasil e Coreia do Sul cobrando taxas “recíprocas” a partir de 2 de abril.

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que nada impedirá as tarifas de 25% do presidente Donald Trump sobre o aço e o alumínio até que a produção doméstica seja fortalecida, e que Trump acrescentará o cobre às suas proteções comerciais.

Segundo Lutnick, o aço e o alumínio estão entre os produtos essenciais que devem ser fabricados nos EUA por motivos de segurança nacional, junto de semicondutores e produtos farmacêuticos.

Brasil busca canal de negociação

O governo brasileiro conseguiu abrir um canal de negociação com os norte-americanos depois de conversas, na semana passada, entre o vice-presidente Geraldo Alckmin e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e também entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o representante de Comércio norte-americanos, Jamieson Green.

Fontes ouvidas pela Reuters lembraram, no entanto, que uma primeira reunião técnica entre Brasil e Estados Unidos ainda não aconteceu e deve ser marcada para esta semana, de forma virtual.

Há um temor sobre o impacto que essas novas tarifas podem ter sobre o Brasil, já que informações divulgadas pela Casa Branca de que o governo norte-americano planeja uma tarifa única para cada país que aplica tarifas contra os EUA poderia impactar o comércio bilateral como um todo, não apenas um setor específico.

Nas negociações, o governo brasileiro quer tentar mostrar que não apenas o Brasil tem déficit no comércio bilateral com os Estados Unidos, como também a tarifa média aplicada pelo Brasil, de 2,75%, é inferior à média que os EUA aplica ao país, que chega a 3,5%.

O governo brasileiro pediu que o início da aplicação da tarifa contra o país fosse adiado, o que Lutnick e Green prometeram levar ao presidente norte-americano, Donald Trump. O governo também pretende tentar, nas negociações, manter as cotas atuais de exportação sem tarifa para o aço.

FONTE: Isto É Dinheiro
Haddad diz que Brasil não deve retaliar de imediato tarifas dos EUA sobre aço – ISTOÉ DINHEIRO

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Governo brasileiro tenta ampliar cota de carne para EUA em negociação sobre tarifas

A exportação de carne brasileira para os Estados Unidos foi parar na mesa de negociações com o governo Donald Trump, como forma de equilibrar o jogo sobre a ameaça de taxação do etanol que o Brasil vende aos EUA.

O governo brasileiro planeja tentar emplacar um possível aumento da cota da carne que vende aos EUA sem a incidência de tarifas. A ideia seria, com isso, tentar compensar eventuais perdas com a imposição de sobretaxas sobre o etanol brasileiro —uma das ameaças feitas pelo governo Donald Trump.

A relação bilateral com o governo Trump diante da ameaça de tarifaço pelo republicano foi discutida em uma conversa realizada na quinta-feira (6) com membros do governo americano e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Nesta segunda-feira (10), Alckmin falou com empresários especificamente sobre a possibilidade de envolver a carne nas tratativas.

Atualmente, o Brasil possui uma cota anual de 65 mil toneladas para exportar carne bovina in natura aos Estados Unidos. Dentro desse volume, não há cobrança de imposto pelos americanos. Acontece que essa cota tem sido rapidamente preenchida. Em janeiro deste ano, por exemplo, ela já tinha sido totalmente utilizada. Acima desse patamar, as exportações brasileiras de carne bovina para os EUA estão sujeitas a uma tarifa de 26,4%.

O governo brasileiro quer ampliar essa cota atual para 150 mil toneladas, permitindo que um volume maior de carne bovina brasileira entre no mercado americano sem a aplicação da tarifa. Em 2024, os Estados Unidos importaram aproximadamente 229 mil toneladas desse produto brasileiro, movimentando US$ 1,35 bilhão, segundo dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) compilados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).

A proposta partiu dos produtores e do governo brasileiro, sob a justificativa de que a ampliação da cota favorece o mercado de consumo dos americanos. A questão não é tão simples, porém, uma vez que os produtores de carne dos EUA podem ver uma maior ameaça em seu próprio mercado.

A demanda americana por carne bovina está associada à redução do rebanho local, afetado por condições climáticas adversas, como secas prolongadas. Essa diminuição levou os EUA a aumentarem suas importações para suprir a demanda doméstica.

No mês passado, Trump ameaçou impor tarifas adicionais sobre o etanol brasileiro. A Casa Branca se queixou de que os EUA aplicam uma tarifa de 2,5% sobre o etanol importado do Brasil, enquanto o país impõe uma taxa de 18% sobre o álcool combustível americano.

A redução da tarifa para a carne nacional seria mais uma forma de equilibrar o tabuleiro tarifário. Na quinta, Alckmin e técnicos de Lula tiveram conversas com os principais auxiliares de Trump na área comercial, com o objetivo de tentar evitar a imposição de tarifas prometidas pelo republicano em produtos como aço, alumínio e etanol.

Para aceitar maior abertura para o etanol americano, o governo Lula também tenta colocar na negociação o açúcar exportado para os americanos. Os EUA têm uma cota de 146,6 mil toneladas de açúcar brasileiro isenta de imposto de importação. Acima disso, o que entra no mercado americano é taxado em 80%.

No ano passado, o Brasil vendeu 1,12 milhão de toneladas de açúcar aos EUA —de um total global exportado de 38,2 milhões de toneladas.

Conquistar melhores condições para o açúcar é visto pelo governo Lula como uma forma de equilibrar eventuais perdas que as usinas brasileiras possam ter com a entrada de maior volume de etanol americano no país. As usinas de etanol também têm capacidade para produzir açúcar e, assim, poderiam se beneficiar do ganho de mercado nos EUA.

PRECEDENTES

No passado, o Brasil já flexibilizou sua política de importação de etanol com os EUA, em troca de concessões na exportação de carne bovina para os Estados Unidos. Em 2019, os EUA reabriram seu mercado para a carne bovina in natura do Brasil, após um bloqueio sanitário imposto desde 2017.

Em paralelo, o Brasil renovou uma cota anual de 750 milhões de litros de etanol dos EUA com isenção tarifária, beneficiando os produtores americanos, especialmente do etanol de milho.

Em 2020, o Brasil suspendeu temporariamente a tarifa de 20% sobre o etanol americano por 90 dias. A decisão ocorreu em meio à tentativa de garantir melhores condições para a exportação de carne bovina brasileira para os EUA.

Já em 2021, houve o fim da cota de etanol, o que gerou tensão comercial. O Brasil decidiu não renovar a cota de etanol importado sem tarifas, voltando a aplicar a taxa de 20% sobre os produtos dos EUA. Como retaliação, os EUA mantiveram a cota limitada de 65 mil toneladas para a carne bovina brasileira sem tarifas, frustrando tentativas do Brasil de ampliar esse volume. É a situação que prevalece até o momento.

Fonte: Folha de S. Paulo.
Governo brasileiro tenta ampliar cota de carne para EUA – 10/03/2025 – Mercado – Folha

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Negócios

Brasil fecha 2024 com recorde de 28.847 empresas exportadoras

Dados fazem parte do relatório Exportação e Importação por Porte Fiscal das Empresas, divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC

O Brasil encerrou 2024 com recorde de 28.847 empresas exportadoras, registrando um aumento de 1,1% em relação ao ano anterior. O crescimento ocorre após a alta de 2% em 2023, que havia sido o recorde até então, com 28.524 empresas. Esses dados constam do relatório Exportação e Importação por Porte Fiscal das Empresas, elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Com o objetivo de ampliar as estatísticas de comércio exterior, explorando características de porte fiscal das empresas exportadoras e importadoras do Brasil, o relatório permite identificar qual é o contingente de microempresas, microempreendedores individuais (MEI), empresas de pequeno porte (EPP) e empresas médias ou grandes operando no comércio exterior no Brasil.

“Conhecer o perfil das empresas exportadoras brasileiras é fundamental para darmos sequência aos programas que o governo federal tem desenvolvido para a promoção do setor produtivo e exportador. Um exemplo é o Acredita Exportação, aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada e que vai impulsionar as empresas de pequeno porte, devolvendo o equivalente a 3% de suas receitas de exportação”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

A maior parte dos exportadores, 59,5%, é de médias ou grandes empresas, que somam 17.172, segmento que apresentou o maior crescimento frente a 2023, tendo aumentado 2%. As empresas de pequeno porte também mostraram evolução, de 1,5%, chegando a 5.480 no fim de 2024. Já as microempresas e as MEI somaram 5.952 empresas, compondo o total com 243 empresas classificadas como outras.

“Essa radiografia marca mais um recorde para o comércio exterior brasileiro. O crescimento no número de empresas exportadoras tem sido consistente, em linha com os esforços do governo federal em fortalecer a cultura exportadora e gerar novas oportunidades para empreendedores do país”, avaliou a secretária do Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

Considerando a estratificação das empresas por setores, entre as microempresas e empresas de pequeno porte, o maior crescimento se deu na indústria extrativa, com 8,1% e 2%, respectivamente, no último ano. E no caso das médias e grandes empresas, a ampliação foi maior na agropecuária, com 5,9% de crescimento em 2024. A indústria de transformação, no entanto, continua a ser o setor preponderante para todos os portes, com 80% ou mais das empresas exportando bens industriais.

No relatório, também é possível identificar os números por porte e por países de destino e origem das exportações e importações e ainda as empresas atuantes no comércio exterior por regiões e estados brasileiros.

FONTE: MDIC.gov
Brasil fecha 2024 com recorde de 28.847 empresas exportadoras — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Tarifas: Alckmin se manifesta após conversa com secretário de Trump

Alckmin conversou com representantes do governo norte-americano sobre comércio bilateral e impactos das políticas tarifárias

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, conversou, nesta quinta-feira (6/3), com o secretário de Comércio dos Estados Unidos (EUA), Howard Lutnick, sobre a taxação de aço e alumínio brasileiro.

Em fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, formalizou a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio. O aumento da alíquota afeta diretamente o Brasil, uma vez que o país é o terceiro maior exportador de aço para os EUA.

O Planalto tem mantido posição mais contida diante do aumento de tarifas apresentadas por Washington. A expectativa de membros da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é manter o diálogos diplomáticos, sem se envolver em embates nas redes sociais, impulsionadas pela oposição.

Governo Trump

Donald Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro. E, desde então, a gestão norte-americana tem aumentado as medidas protecionistas, que, segundo o republicano, seriam para fortalecer a soberania do país.

Durante o Carnaval, por exemplo, o mandatário dos EUA confirmou a vigência de novas tarifas de importação para produtos do México, do Canadá e da China. A Casa Branca, por outro lado, decidiu adiar as cobranças das montadoras sobre as importações do México e Canadá.

FONTE: METROPOLES
Alckmin fala com secretário de Trump para esclarecer taxação do aço | Metrópoles

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Governo Lula avalia reduzir tarifa de importação do etanol para negociar com os EUA

Redução pode abrir caminho para negociações em meio à guerra comercial aberta por Trump, além de baratear os combustíveis no Brasil.

Pressionado pela ameaça de tarifas recíprocas prometidas por Donald Trump em sua campanha nos Estados Unidos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia reduzir a alíquota de importação do etanol, que hoje está em 18%. A medida pode facilitar a entrada do biocombustível americano, produzido a partir do milho, no mercado brasileiro e servir como um trunfo nas negociações comerciais com Washington.

Segundo a CNN Brasil, a possibilidade de reduzir a tarifa para zero — ou para um valor próximo disso — vem sendo discutida dentro do governo como uma solução capaz de atingir dois objetivos simultaneamente. “Matar dois coelhos com uma só cajadada”, afirmou um integrante do governo ouvido pela reportagem. De um lado, a mudança poderia ser usada como moeda de troca com os EUA, em vez de uma concessão unilateral. De outro, a ampliação da oferta do etanol de milho poderia pressionar os preços no mercado interno, incluindo a gasolina, num momento de baixa popularidade do governo Lula devido à alta dos combustíveis e dos alimentos.

No entanto, a medida enfrenta resistência política, especialmente entre os usineiros. A discussão também ocorre em um contexto de mudanças estruturais no setor. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a tarifa de importação foi zerada temporariamente para tentar conter a inflação dos combustíveis durante as eleições de 2022. O percentual voltou a 18% no início de 2023, já sob a gestão Lula.

Agora, a avaliação dentro do Planalto é que o setor sucroenergético está mais preparado para lidar com a concorrência. O Nordeste, onde o custo de produção é mais elevado, viu um crescimento significativo de novos empreendimentos nos últimos anos. No Piauí, por exemplo, grandes projetos voltados à produção de etanol a partir de cereais, como milho e sorgo, saíram do papel.

Além disso, o Brasil já discute elevar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%. A mudança foi autorizada pela Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024, e está em fase de testes pelas montadoras, que devem apresentar os resultados nos próximos meses. Se não forem identificados impactos negativos nos motores, a decisão pode ser implementada ainda no primeiro semestre. A elevação da mistura criaria uma demanda adicional de 1,2 bilhão a 1,4 bilhão de litros de etanol anidro por ano, o que ajudaria a amortecer os impactos da abertura do mercado ao produto americano.

A possível redução da tarifa do etanol surge no momento em que os Estados Unidos impõem novas barreiras comerciais ao Brasil. O governo Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, afetando diretamente as exportações brasileiras que somam quase US$ 3 bilhões anuais.

Na tentativa de resolver a questão, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem uma conversa marcada para esta quinta-feira (6) com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. O MDIC enxerga na redução da tarifa do etanol uma oportunidade de negociação para aliviar as restrições ao aço e ao alumínio brasileiros.

Já no Ministério da Agricultura, a expectativa é de que a flexibilização da alíquota para o biocombustível americano possa garantir concessões na área agrícola. Entre as demandas prioritárias do Brasil estão a ampliação do acesso do açúcar brasileiro ao mercado americano — hoje limitado por cotas rigorosas — e a reabertura do mercado para limões, fechado há mais de duas décadas.

Nos bastidores do governo,segundo a reportagem, a avaliação é de que a tarifa do etanol pode ter peso significativo nas eleições americanas. O Corn Belt (Cinturão do Milho), principal região produtora de etanol nos Estados Unidos, é um reduto eleitoral de Trump. Cinco dos seis estados que formam essa região votaram no republicano nas últimas eleições: Iowa, Nebraska, Missouri, Indiana e Kansas. Apenas Illinois ficou com os democratas.

FONTES: Brasil247
Governo Lula avalia reduzir tarifa de importação do etanol para negociar com os EUA | Brasil 247
CNN Brasil
Brasil cogita baixar tarifa sobre etanol em negociação com Trump | CNN Brasil

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Alckmin diz que EUA têm mais produtos de exportação com alíquota zero que Brasil

Alckmin também repetiu que o Brasil não representa um problema comercial para os EUA, porque a balança comercial entre os dois países é equilibrada

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (13) que os Estados Unidos têm mais produtos exportados com alíquota zero ao Brasil do que o Brasil têm nas vendas para os Estados Unidos.

“Quando a gente analisa os dez produtos que nós mais exportamos para os EUA, dos dez produtos que mais exportamos, (em) quatro a alíquota é zero”, afirmou Alckmin a jornalistas na sede do ministério, em Brasília. “Quando nós importamos dos EUA, oito produtos é (tarifa) zero para entrar no Brasil”, acrescentou.

Mais cedo nesta quinta-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas recíprocas sobre países que têm taxas de importação sobre produtos norte-americanos.

Na entrevista, Alckmin também repetiu que o Brasil não representa um problema comercial para os EUA, porque a balança comercial entre os dois países é equilibrada. Segundo ele, a intenção do governo brasileiro é buscar o diálogo com os EUA sobre as tarifas.

FONTE: InfoMoney
Alckmin diz que EUA têm mais produtos de exportação com alíquota zero que Brasil

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