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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação, Negócios

Como a guerra comercial China x EUA pode afetar o agronegócio brasileiro

Especialistas avaliam que, no curto prazo, segmentos como grãos e carnes podem ser beneficiados, mas uma eventual escalada protecionista traz incerteza para o comércio global

Especialistas e representantes de segmentos do agronegócio brasileiro avaliam que a escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China pode beneficiar cadeias produtivas no Brasil, no curto prazo. No entanto, uma eventual escalada protecionista é motivo de preocupação, com riscos de gerar desequilíbrios no comércio agropecuário global.

O professor Marcos Jank, coordenador do Insper Agro Global, está entre os que veem esse risco de uma escalada protecionista. Ele destaca que o momento atual é bem diferente do ambiente de guerra comercial no primeiro mandato de Trump, em 2017.

“Agora, há muito mais setores e países envolvidos. O Donald Trump ameaçou Europa, os Brics, impôs tarifas para México, Canadá e China. É uma dimensão muito mais complexa. Temos que ficar preparados para canalizar o que está acontecendo no mundo”, afirma.

Jank acrescenta que os Estados Unidos atuam no formato de “metralhadora giratória”, com ameaças a países, setores e empresas, o que ele vê como uma estratégia para mostrar força e levar a novas negociações. “O Brasil tem tarifas altas de importação. Amanhã ou depois, os Estados Unidos podem vir para cima do Brasil também.”

De outro lado, a China, em sua visão, atua de maneira mais pontual e “cirúrgica”, com reações nos segmentos de petróleo, gás e produtos agropecuários. “Quando a China aumenta a alíquota dos produtos americanos, atinge principalmente o Meio-Oeste, que apoiou muito Trump e já sofreu na primeira guerra comercial, em 2017”, avalia.

O presidente da União Nacional de Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, avalia que a situação pode causar um desequilíbrio nas relações dos Estados Unidos com outras partes do mundo, com consequências que podem ser graves para o comércio global.

“O desequilíbrio abrupto nas relações comerciais entre EUA e o resto do mundo pode desequilibrar cadeias importantes de negócios e comprometer investimentos, pela insegurança gerada nas relações internacionais”, afirmou Nolasco.

Em sua avaliação, o momento atual requer cautela. Ele avalia que o diálogo e a negociação entre os países deveriam preceder o reordenamento do comércio mundial. E ainda é cedo para avaliar as consequências para o agronegócio do Brasil.

“Em uma análise mais simples, podemos vislumbrar uma grande oportunidade para commodities, grãos, fibras e proteína animal. Ao mesmo tempo, há risco de consequências sérias ao comércio mundial. Além disso, nós temos a China como nosso maior mercado e temos relações importantes com os EUA que podem sofrer consequências”, afirma Nolasco.

Estudo do Insper Agro Global, divulgado recentemente, apontou que, na primeira gestão de Trump, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos na exportação de produtos do agronegócio para a China, com um total de US$ 36,7 bilhões. Os americanos embarcaram US$ 23,7 bilhões. Isso aconteceu graças à imposição de tarifas aos produtos americanos pela China, em retaliação às tensões comerciais entre os países.

Em relação às exportações do complexo soja para a China, o Brasil registrou US$ 31,6 bilhões em embarques em 2024, com crescimento anual médio de 17,4% desde 2000. Já os Estados Unidos exportaram US$ 12,8 bilhões, um incremento anual de 10,5%, em média, no mesmo intervalo. Das exportações brasileiras do agronegócio de 2024, 33% ou US$ 45,3 bilhões tiveram os chineses como destino.

AAssociação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa as processadoras e exportadoras de soja e derivados, informa, em nota, que segue acompanhando os desdobramentos da situação. E espera que as relações comerciais dos dois países com o Brasil se mantenham equilibradas e construtivas.

“No momento, ainda é prematuro qualquer avaliação sobre os possíveis impactos das novas medidas tarifárias anunciadas. Ressaltamos que a China e os Estados Unidos são parceiros estratégicos do Brasil no comércio de produtos do agronegócio, e acreditamos na manutenção de relações comerciais equilibradas e construtivas”, afirma.

Para Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio do escritório Barral Parente Pinheiro Advogados, o Brasil pode ser beneficiado pela guerra comercial entre EUA e China. “Pelo menos inicialmente o Brasil pode acabar sendo beneficiado. Porque a China falou que vai restringir a importação de soja e de frango dos Estados Unidos, áreas em que o Brasil é um grande competidor”, afirma.

Preços de grãos

No curto prazo, a guerra tarifária pode refletir em uma queda nos preços internacionais de grãos, notadamente soja, milho e trigo – referenciados na bolsa de Chicago – e algodão – com preço de referência na bolsa de Nova York. A avaliação é do sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, Carlos Cogo, que prevê um aumento de tensão entre os dois países. Uma consequência imediata é a elevação dos estoques desses produtos no território americano, nas fazendas, tradings e cerealistas.

“A menor exportação para a China pode resultar em maiores estoques internos, pressionando ainda mais os preços futuros. Com isso, espera-se uma volatilidade elevada com o mercado reagindo a novos desdobramentos políticos e possíveis negociações entre EUA e China”, explica. Se isso se confirmar, os preços de Chicago podem sofrer mais desvalorização”, acrescenta.

Para o milho, o impacto pode ser moderado, já que o país asiático não é dependente da produção norte-americana. Entretanto, isso gerará maior competição entre o milho do Brasil e da Argentina. “A China pode buscar diversificar suas compras, beneficiando os exportadores sul-americanos”, acrescenta o especialista.

No primeiro governo Trump, o país asiático também havia imposto tarifas às importações dos EUA. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial da agricultura norte-americana. Cogo lembra que os suprimentos agrícolas dos EUA para a China caíram entre os anos comerciais de 2017/18 e 2018/19, antes de se recuperarem em 2019/2020 e 2020/2021.

“A guerra comercial entre EUA e China reduzirá a competitividade dos produtos norte-americanos em relação aos do Brasil. A China buscará obter o máximo possível do Brasil”, reforça. A China é um destino importante para os produtos agrícolas norte-americanos. Só em 2024, respondeu por 4,8% dos embarques de milho, 52,5% dos de soja e 10,9% dos de trigo, de acordo com Cogo.

A princípio, o Brasil pode ser beneficiado como principal parceiro no comércio com o país asiático, porém enfrentará desafios de concorrência com a Argentina. João Birkhan, CEO do Sim Consult, avalia que a situação deve promover, pelo menos a curto prazo, um rearranjo do mercado global de soja e milho, que pode beneficiar o produtor brasileiro. Ele destaca que os chineses terão que originar os grãos de outros países. E a primeira opção tende a ser o Brasil.

“A China não pode deixar de consumir milho e soja. Se deixar de comprar dos Estados Unidos, vai comprar da Argentina, do Paraguai, mas, principalmente, do Brasil. E o produtor brasileiro pode sair ganhando”, diz Birkhan, recomendando que o produtor faça uma programação das suas vendas de acordo com as condições do mercado.

Na visão do consultor, um movimento possível é o Brasil reduzir os embarques para outros destinos, priorizando a demanda chinesa. No entanto, é preciso que as variáveis de formação de preço proporcionem uma situação remuneradora para os produtores e exportadores.

Além das cotações na bolsa de Chicago, principais referências de preço internacional de grãos como soja e milho, o mercado leva em consideração o prêmio (chamado pelos americanos de basis), associado, geralmente, à oferta e demanda regional e às condições de logística. E como o preço é dolarizado, a taxa de câmbio também é fundamental para o resultado de quem vende o produto.

“Os Estados Unidos têm um custo logístico menor, portos mais eficientes. Mas uma situação dessas inverte a condição. Podemos até não ganhar com isso, mas, provavelmente, não vamos perder”, avalia.

De acordo com os levantamentos do Sim Consult, esses diferenciais estão positivos de US$ 0,30 a US$ 0,37 por bushel, a depender do prazo de entrega. Segundo Birkhan, os valores ainda não são “nada extraordinários” e tendem a sofrer variações à medida que os negócios com soja brasileira sejam retomadas depois do Carnaval.

“O dólar, neste momento, não tem papel tão relevante quanto o basis. Porque o consumidor terá que buscar outras origens. E deve se ajustar a partir de hoje”, diz Birkhan. “O produtor tem que pensar em dólar. Fixa o dólar, vende quando o preço em dólar estiver em alta e faz a troca por reais em momentos de alta da moeda”, recomenda.

Na avaliação do consultor, o principal fator de risco para o mercado global de grãos, com efeitos negativos mais relevantes sobre o Brasil, é a possibilidade de a China aplicar embargos contra operações de tradings americanas. O consultor lembra que várias dessas empresas são multinacionais.

“Se as empresas americanas que operam no Brasil forem embargadas, vai criar um transtorno, porque, se não puder escoar a produção, cria um problema também de logística. E é preciso saber se eventuais sanções valeriam só para compras futuras ou para os contratos já fechados”, questiona.

Para a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a indústria de frango e suínos, a guerra tarifária abre espaço para os exportadores brasileiros. Mas o presidente da entidade, Ricardo Santin, não deixa de lado a cautela. Lembra que no primeiro governo Trump o republicano acabou fazendo um acordo com a China que permitiu a normalização do comércio entre os países.

“Há oportunidade de aumento de volume de exportação, porque os importadores chineses já têm canais estabelecidos com o Brasil”, afirmou Santin. Mas o principal efeito das medidas chinesas, disse, deve ser a valorização dos preços na exportação pelas empresas brasileiras, já que as tarifas vão encarecer as carnes suína e de frango produzida nos EUA.

Hoje, a China compra mais de 150 mil toneladas de carne de frango e cerca de 200 mil toneladas de carne suína dos Estados Unidos. “A China é o segundo mercado para a carne suína brasileira, atrás das Filipinas. Se houver uma valorização, podemos redirecionar para o mercado chinês o que seria destinado às Filipinas”, exemplificou Santin.

O Brasil exportou 500 mil toneladas de carne suína à China no ano passado e cerca de 350 mil toneladas de carne de frango.

O presidente da ABPA observou ainda que outros países fornecedores podem ser favorecidos. “Países da Europa e o Canadá também são alternativas de fornecimento de carne suína à China”, diz. No caso do frango, países europeus também seriam opção de fornecimento.

Outro efeito , segundo Santin, é que os exportadores americanos podem direcionar seus produtos a outros mercados para fugir da taxação chinesa. Isso pode significar maior concorrência para as carnes suína e de frango brasileira no exterior.

Embora veja benefícios no curto prazo, Marcos Jank, do Insper, também adota uma postura cautelosa sobre as consequências dessa nova guerra comercial. “Pode gerar um benefício momentâneo para o Brasil. Não vai ser da mesma magnitude que 2017 porque a gente já cresceu muito em exportações de grãos para a China desde então. Mesmo no caso da carne bovina, os EUA já estão com problemas, até importando produto do Brasil”, observa.

Ele recomenda não cantar vitória antes do tempo. “Nos anos 1930 o mundo teve uma guerra comercial que durou anos e foi causadora da Segunda Grande Guerra. Acho que ninguém vai querer uma guerra nuclear agora”, diz.

Brasil na mira?

Em um relatório, Welber Barral apontou como risco aos exportadores brasileiros a decisão do governo dos Estados Unidos de abrir uma investigação para determinar se as importações de madeira, madeira serrada e seus derivados (como móveis e papel) representam uma ameaça à sua segurança nacional. A investigação será concluída em até 270 dias, com um relatório que será entregue ao presidente dos EUA, Donald Trump.

Barral considera que, após a investigação, há risco do país impor tarifas mais altas sobre a madeira brasileira e seus derivados, como móveis. “Isso pode dificultar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado dos EUA, um dos principais destinos de exportação para a indústria de móveis e madeira”, avalia.

Ele salienta que a imposição de tarifas ou cotas pode exigir dos exportadores brasileiros abrir novos mercados ou ajustar a estratégia de preço. “As empresas brasileiras devem se preparar para um cenário potencialmente mais complexo e buscar alternativas para garantir a continuidade das exportações e minimizar os impactos das políticas protecionistas”, pondera.

FONTE: Globo Rural
Como a guerra comercial China x EUA pode afetar o agronegócio brasileiro

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Abertura de mercado na Bósnia e Herzegovina para exportação de carne de aves

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 204ª abertura de mercado neste ano, totalizando 282 aberturas em 62 destinos desde o início de 2023

governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo da Bósnia e Herzegovina, da autorização para que o Brasil exporte carne de aves para aquele país.

Essa abertura, que deverá contribuir para aumentar o fluxo comercial entre os dois países, é mais uma demonstração da confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

Entre janeiro e outubro de 2024, as exportações brasileiras de carne de frango somaram US$ 8,17 bilhões, equivalentes a 4,38 milhões de toneladas. Terceiro maior produtor mundial e maior exportador de carne de frango, o Brasil abastece aproximadamente 170 países com essa proteína animal, contribuindo assim para a segurança alimentar e nutricional de seus parceiros comerciais.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 204ª abertura de mercado neste ano, totalizando 282 aberturas em 62 destinos desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/abertura-de-mercado-na-bosnia-e-herzegovina-para-exportacao-de-carne-de-aves

 

 

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Exportações de carne bovina vão crescer em 2024 e 2025, aponta Conab

Embarques das proteínas de frango e suína também devem aumentar

A produção de carne bovina do Brasil deverá crescer 7,4% em 2024 e atingir 10,2 milhões de toneladas, o segundo maior número da série histórica, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para 2025, o setor deve enfrentar uma queda de 4,3%, ficando em 9,8 milhões de toneladas, devido à virada do ciclo pecuário, maior retenção de fêmeas e menor disponibilidade de gado para abate.
Segundo a estatal, os abates já aumentaram 18,7% de janeiro a agosto de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é que sejam abatidas entre 37 milhões e 38 milhões de cabeças de gado neste ano.
Já as exportações, que ficaram em 3 milhões de toneladas em 2023, apesar do embargo temporário da China por conta do episódio do mal da vaca louca, já aumentaram 28,1% até agosto deste ano. A expectativa é que as vendas externas alcancem 3,6 milhões de toneladas no fechamento de 2024, com alta de 17,8% em relação ao ano passado.
Para 2025, a Conab projeta um cenário de estabilidade após crescimento robusto deste ano. A expectativa é de alta de 2,5% nas exportações de carne bovina, para 3,7 milhões de toneladas.

Gabriel Rabello, gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, disse que 2025 vai marcar o início da reversão do ciclo na pecuária. “O preço do bezerro parou de cair e logo deve começar a aumentar. Isso faz com que pecuaristas retenham fêmeas e isso diminui a disponibilidade de animais para abate”, disse em evento online da estatal para apresentação das perspectivas para a safra 2024/25.

Para o quadro de suprimento de carne bovina, a Conab estima que a disponibilidade de carne bovina vai aumentar para 32,7 quilos por habitante em 2024 e caia 8,3% em 2025, para 30 quilos por habitante.

“Corrobora a projeção de aumento nos preços do boi gordo no médio e longo prazo, em torno de R$ 240 a R$ 250 reais a arroba. Tem elementos que levam a concluir que até o fim de 2025 vamos experimentar movimento altista nas cotações do boi gordo”, acrescentou Rabello.

Esse movimento de alta nos preços do boi, e consequentemente da carne bovina aos consumidores, pode favorecer o aumento do consumo de outras proteínas animais, como aves e suínos.

Frango
Para o mercado de carne de frango, a Conab projeta aumento de 1,7% na produção, para 15,2 milhões de toneladas. Para 2025, a estatal estima alta de 2,1%, para 15,5 milhões de toneladas.

As exportações de carne de frango devem ter altas de 1,9% em 2024 e 2025, chegando a 5,1 milhões de toneladas neste ano e 5,2 milhões de toneladas no próximo ano. No acumulado de janeiro a agosto, houve retração de 0,1% nas vendas externas em comparação com o mesmo período de 2023.

Confira a seguir um histórico das exportações brasileiras de frango a partir de janeiro de 2022. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Exportações de carne de frango | Jan 2022 – Julho 2024 | TEUs

“Com a alta de preços da carne bovina, a carne de frango é opção”, disse Rabello. O cenário de estabilidade ou baixa nos preços do milho, principal componente da tabela de custos de avicultores, deve favorecer a produção de aves.

O quadro de suprimento do produto aponta para aumentos consecutivos na disponibilidade interna de carne de frango. A previsão é de que o índice chegue a 50 quilos per capita em 2025, alta de 1,7% sobre os 49,2 quilos por habitante em 2024. O alojamento de pintos de um dia deve ser de 6,9 bilhões de animais em 2024 e 7,1 bilhões em 2025.

O cenário de preços do frango vivo é mais estável, disse Rabello, sem vislumbrar variáveis de aumento das cotações “sobretudo por conta da carne bovina e da conjuntura de custos de milho e soja mais controlados”, disse.

Carne suína
Já para a carne suína, as previsões são de altas de 1,3% na produção em 2024, para 5,37 milhões de toneladas, e de 1,8% nas exportações, para 1,23 milhão de toneladas. Para 2025, a projeção da Conab mostra a produção de carne suína 1,6% maior, com 5,45 milhões de toneladas, e exportações de 1,27 milhão de toneladas, incremento de 3%.

Mesmo com a redução do apetite chinês pela compra de carne suína, a abertura de novos mercados e a ampliação das compras por mercados asiáticos, como Filipinas e Singapura, sustentam as projeções de alta nas exportações brasileiras, disse Rabello.

O quadro de suprimento mostra alta na disponibilidade de carne suína aos brasileiros, passando para 20,2 quilos per capita em 2024 e 20,4 quilos por habitante em 2025. “É um bom horizonte para o consumidor brasileiro ter mais acesso ao produto”, disse o gerente da Conab. O cenário de preços ao produtor também é estável, em paralelo às baixas dos insumos, como milho e farelo de soja. “É bom para o abastecimento da população”, concluiu Rabello.

FONTE: Exportações de carne bovina vão crescer em 2024 e 2025, aponta Conab – DatamarNews

 

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Brasil suspende exportações de carne de aves e produtos relacionados por causa da Doença de Newcastle

Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tomou uma medida significativa para a economia brasileira ao rever as normativas para a exportação de carne de aves e seus derivados. Isso veio após a confirmação de um foco da Doença de Newcastle em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, forçando uma alteração no Certificado Sanitário Internacional (CSI). Essa mudança visa atender às exigências de diversos países importadores.

Para quem não está familiarizado, a Doença de Newcastle é altamente contagiosa e afeta aves de diversas espécies. A restrição temporária de exportação para 44 países representa um golpe para os produtores locais e a economia do setor, que é vital para o Brasil, o terceiro maior exportador de carne de frango do mundo.

O que mudou nos Certificados Sanitários Internacionais?
No esforço para conter a propagação da doença e manter a confiança nas medidas de segurança alimentar, o Mapa revisou os CSIs. As restrições variam dependendo do mercado. O Brasil implementou uma suspensão que pode durar pelo menos 21 dias, influenciando produtores em toda a nação em alguns casos, e restrita a uma área de 50 km ao redor do foco da doença em outros.

Quais regiões e produtos foram afetados?

  • Nacional: Para países como China e México, a suspensão aplica-se a todo o território brasileiro.
  • Estadual: No Rio Grande do Sul, uma das regiões mais afetadas, a restrição se estende a uma série de países, incluindo Reino Unido e União Europeia.
  • Regional: Em um raio de 50 km do foco, a exportação de produtos como carnes de aves e farinha de aves foi completamente suspensa para destinos como Canadá e Israel.

O Rio Grande do Sul, alvo da restrição estadual, é uma região chave, sendo o terceiro maior exportador de carne de frango do país. Nos primeiros seis meses deste ano, as exportações do estado alcançaram cerca de 354 mil toneladas, gerando uma receita significativa. Essas restrições temporárias colocam uma pressão imensa sobre os produtores locais e podem afetar a economia local de forma substancial.

Saiba mais m Terra Brasil Notícias
Brasil suspende exportações de carne de aves e produtos relacionados por causa da Doença de Newcastle – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Brasil eleva exportação de carne de frango apesar de queda nos embarques do RS

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 451 mil toneladas em maio, aumento de 4,2% em relação ao total embarcado no mesmo período do ano passado

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 451 mil toneladas em maio, aumento de 4,2% em relação ao total embarcado no mesmo período do ano passado, apesar de uma redução nos embarques do Rio Grande do Sul, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As vendas externas de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, geraram receita de US$ 818,7 milhões em maio, queda de 5,6% diante de menores preços pagos pelo produto do Brasil, o maior exportador global.

Diante dos impactos logísticos e outros problemas causados pelas enchentes de maio, o Rio Grande do Sul registrou queda de 11,4% nos embarques do mês passado, para um total de 56,4 mil toneladas.

Já o Paraná, principal estado exportador, elevou as exportações em 11,2%, para 198,9 mil toneladas. Santa Catarina embarcou 89,6 mil toneladas (+2,2%).

“O resultado de maio foi o segundo maior do ano e o quinto do histórico mensal das exportações de carne de frango. É um indicativo importante sobre o ritmo das exportações do ano, que devem manter patamares acima das 430 mil toneladas mensais”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, ao comentar as exportações nacionais.

“Lamentavelmente, as tristes adversidades ocorridas no Rio Grande do Sul também deixaram suas marcas no fluxo de exportações do estado”, acrescentou.

Considerando o período entre janeiro e maio, os embarques de carne de frango do Brasil alcançaram 2,152 milhões de toneladas, número 1,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2023. A receita gerada somou US$ 3,842 bilhões, baixa de 10,2%.

No ranking dos principais destinos, a China lidera com 49,8 mil toneladas importadas em maio, volume 23,6% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 39,6 mil toneladas (+22,2%), Arábia Saudita, com 37,5 mil toneladas (+31,2%), Japão, com 32,2 mil toneladas (-15,4%), África do Sul, com 32,1 mil toneladas (+12,6%), entre outros.

Reuters
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Brasil eleva exportação de carne de frango apesar de queda nos embarques do RS (infomoney.com.br)

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