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Comércio Exterior, Importação, Mercado Internacional

China bane importação de toda carne de frango e derivados do Brasil

Autoridades chinesas também determinaram que todos os resíduos animais e vegetais que chegarem em navios do Brasil deverão ser analisados pela supervisão aduaneira. O país é o maior exportador de frango para a China e exportou cerca de US$ 10 bilhões em carne de frango para todo o mundo em 2024, o equivalente a 35% do comércio global, segundo a Reuters.

Casos são investigados em estados do Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul

Ministério da Agricultura registra investigações em sete estados. Há uma suspeita em uma planta comercial em Anta Gorda (RS), sete suspeitas envolvendo aves de subsistência nos estados de Ceará, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul e ainda cinco suspeitas envolvendo aves silvestres em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.

Governo de Minas Gerais decretou estado de emergência sanitária animal. Em Mateus Leme, foram encontradas mortas em 16 de maio três espécies de aves: ganso, pavão-comum e cisne-negro. Os animais estavam em propriedade particular, segundo o prefeito de Matheus Leme, Renilton Ribeiro Coelho.

Notificação dos casos é obrigatória. Sistema do Ministério da Agricultura registra todas as suspeitas, que são casos nos quais ainda estão sendo realizados exames para confirmar ou não a doença.

O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura. O único caso confirmado em granja comercial ocorreu neste ano em Montenegro, no Rio Grande do SulA China proibiu toda a importação de carne de frango e derivados do Brasil devido aos casos de gripe aviária identificados no país, segundo comunicado da Administração Geral de Alfândegas da China.

O que aconteceu

Decisão representa uma ampliação do embargo às carnes brasileiras. Governo brasileiro esperava que fosse realizado um embargo total desde que veio à tona o primeiro caso identificado de gripe aviária em uma granja comercial do Rio Grande do Sul, mas pediu à China que fosse restrito apenas ao município onde foi identificado o caso.

Proibição total faz parte dos protocolos sanitários adotados entre os países. Atualmente, o governo brasileiro tem 13 investigações abertas para identificar casos de gripe aviária no país, sendo apenas uma delas envolvendo uma granja comercial.

No total, o País já registrou 170 casos da doença. Deste total, 166 casos foram em animais silvestres, de três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e um em produção comercial.

Humanos podem pegar? Tire suas dúvidas sobre a gripe aviária

A gripe aviária é causada pelo vírus influenza, em especial pelo subtipo A (H5N1), altamente agressivo para aves. Esse vírus já provocou surtos globais e costuma circular entre aves selvagens, migratórias e de criação, podendo afetar mamíferos como porcos, vacas e até mesmo animais domésticos, como gatos e cachorros.

A doença é altamente contagiosa entre aves e seu principal sinal é a morte súbita. A mortalidade em lote pode ultrapassar 60%, chegando a 100% em casos mais agressivos, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Outros sinais incluem tosse, muco nasal, queda na produção de ovos, hemorragias, inchaço em articulações e alterações na coloração da crista.

Humanos podem pegar, mas o risco de contaminação é baixo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), casos em humanos são raros e ocorrem quase exclusivamente por contato direto e desprotegido com aves contaminadas.

A doença geralmente atinge profissionais da linha de frente, como tratadores, granjeiros ou veterinários. Por isso, eles devem usar equipamentos de proteção, como máscaras e luvas. Criações domésticas também exigem atenção: mortes repentinas devem ser comunicadas imediatamente às autoridades sanitárias.

Mesmo sendo rara a contaminação, a doença preocupa por causa da alta taxa de mortalidade. Entre o início de 2003 e abril de 2024, a OMS registrou 889 casos de gripe aviária em humanos, espalhados por 23 países. Destes, 463 culminaram em morte, o que representa uma taxa de mortalidade de 52%.

Fonte: UOL

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Comércio, Exportação, Saúde

Comissão do Senado ouve Carlos Fávaro por medidas contra gripe aviária

Ministério da Agricultura e Pecuária investiga suspeitas da doença em nove municípios brasileiros

A pedido do senador Zeca Marinho (Podemos-PA), a Comissão de Agricultura do Senado vai ouvir nesta terça-feira o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para que ele apresente o panorama atual da situação da gripe aviária no Brasil.

O parlamentar justifica a necessidade do ministério esclarecer as estratégias de prevenção e controle adotadas para proteger a avicultura nacional.

Até o momento, a pasta investiga suspeitas de gripe aviária em nove municípios brasileiros. Três no Rio Grande do Sul, três em Santa Catarina e outros casos no Ceará, Tocantins e Pará.

Após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária, no município de Montenegro (RS), 63 países já restringiram a compra de carne de aves do Brasil. Mais de 35% de toda a carne de frango produzida no Brasil é destinada ao mercado externo.

Segundo o Mapa, se as novas suspeitas forem descartadas, a expectativa é que o problema seja resolvido em 28 dias, tempo de duração do ciclo do vírus. Assim, o Brasil retomaria o comércio internacional de forma automática.

“Além de apresentar o panorama atual da situação da gripe aviária, essa audiência servirá para que o Senado Federal reafirme seu compromisso em ajudar o país a sair dessa crise, contribuindo naquilo que for possível. Um exemplo disso é o projeto que cria o fundo nacional sanitário para indenizar os produtores afetados”, disse Zeca Marinho.

Fonte: Veja

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Suspensão de exportações de frango deve aliviar inflação nos próximos meses

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve vir entre 0,05 e 0,10 ponto porcentual mais baixo nos próximos meses do que o inicialmente previsto, segundo os analistas

A suspensão da importação de carne de frango do Brasil por vários países, em razão dos casos de gripe aviária, deve trazer alívio inflacionário de curto prazo, dada a perspectiva de redirecionamento da oferta para o mercado interno, avaliam economistas consultados pelo Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

A perspectiva é de um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre 0,05 e 0,10 ponto porcentual mais baixo nos próximos meses do que o inicialmente previsto, segundo os analistas. Eles destacam, porém, que, com a retomada das exportações, deve ocorrer o efeito “rebote” nos preços de carne de frango e por isso o efeito líquido dos casos de gripe aviária para a inflação tende a ser nulo no longo prazo.

O economista da Quantitas João Fernandes estima um impacto baixista de cerca de 0,10 ponto para a inflação, diluído nas três próximas leituras do IPCA. “É um efeito direto no preço das aves, mas também indireto via outras proteínas, como a de carne bovina e principalmente ovo”. explica. Fernandes destaca, porém, que no longo prazo o efeito tende a ser neutro, à medida que as exportações sejam normalizadas. “De qualquer forma é um cenário incerto”, reforça.

Já o Bradesco trabalha com um impacto desinflacionário mais brando, de 0,06 ponto para o IPCA cheio nos próximos meses. Apenas para a inflação de alimentos, o alívio deve ser de 0,4 ponto, diluído nas próximas leituras do IPCA, calculam os profissionais do banco.

A estimativa do Bradesco parte de um cenário em que as exportações ficarão suspensas por dois meses. O tempo de embargo anunciado pelos parceiros comerciais até agora, porém, é variado. China e União Europeia, por exemplo, suspenderam a compra por 60 dias, enquanto a Argentina anunciou o embargo por tempo indeterminado. Caso a suspensão passe a valer apenas para aves do Rio Grande do Sul, e não para o Brasil todo, o impacto desinflacionário também pode ser menor, acrescenta o Bradesco. A Rússia, por exemplo, flexibilizou, na quarta-feira (21), as suspensões, proibindo apenas a importação de carne de aves e derivados do Estado.

A Warren Investimentos trabalha com um impacto baixista entre 0,05 ponto e 0,10 ponto nas próximas leituras do IPCA, também levando em consideração um cenário em que as suspensões à compra das aves brasileiras são desfeitas em 60 dias.

“Neste período, os preços devem recuar moderadamente. Visto que não há como reduzir a produção agora, o abate vai acontecer, mesmo havendo estoques, alguma oferta adicional será disponibilizada no mercado doméstico”, detalhou a Warren, em relatório.

Na LCA 4intelligence, houve revisão para baixo na projeção para o IPCA de junho, de 0,47% para 0,41%. A consultoria considerou, em relatório, que a restrição nas exportações deve ampliar a oferta doméstica de aves e também de ovos, puxando o preço desses itens para baixo. “O efeito-substituição sinaliza que tamanho evento poderá impactar também na precificação do boi gordo”, acrescentam.

O Brasil registrou o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, há exatamente uma semana, no dia 16. Segundo levantamento do Ministério da Agricultura divulgado ontem, 22, a exportação de carne de frango produzida pelo País está suspensa para 20 destinos.

Fonte: Info Money

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Agronegócio, Saúde

Gripe aviária: há 17 investigações de suspeita da doença em andamento

Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023

Há 17 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no país, conforme atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, às 19h.

As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

De acordo com os dados da plataforma, duas investigações são em plantas comerciais: em uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).

Outras nove suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), Angélica (MS), Jardim (MS), Belo Horizonte (MG), Salitre (CE), Quixadá (CE), Eldorado do Carajás (PA) e Abel Figueiredo (PA).

Há ainda seis suspeitas envolvendo aves silvestres em Porto Alegre (RS), Jaguari (RS), Castelo (ES), Belo Horizonte (MG), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE).

Uma suspeita em aves de subsistência em Gaurama (RS) foi descartada.

Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória.

A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.

Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.

Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

No total, o país já registrou 164 casos da doença em animais silvestres no país (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 168 ao todo no país.

Fonte: CNN Brasil

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Nova atualização sobre a suspensão de exportações em razão da gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa nova atualização das medidas adotadas por países importadores da carne de aves brasileira, em função da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). 

A atual situação é a seguinte: 

Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.

Suspensão para o Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia. A Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão decidiram retirar a suspensão do país todo e reduziram a restrição geográfica para o estado do Rio Grande do Sul. 

Suspensão para o município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão. 

O Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível. 

Aos consumidores o Mapa reitera o esclarecimento de que o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Comércio Exterior, Exportação

Governo atua para derrubar proibições às exportações de carne de frango do Brasil

Uma semana após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, mais de 20 destinos já bloquearam as exportações de carne de frango do Brasil, e ao menos dez países ou blocos comerciais suspenderam as compras provenientes do estado. Nenhum novo caso foi detectado até o momento.

Na quarta-feira (21), Filipinas, Jordânia e Namíbia anunciaram proibição total às exportações brasileiras de carne de frango. A Rússia suspendeu temporariamente as importações de empresas localizadas no Rio Grande do Sul e impôs controles sanitários mais rígidos, por três meses, para os embarques de outros estados. Inicialmente, Rússia e seus parceiros da União Econômica Eurasiática — Belarus, Armênia, Quirguistão e Cazaquistão — haviam bloqueado as importações de todo o Brasil, mas agora restringiram a medida apenas ao estado afetado.

A desinfecção da granja infectada foi concluída na noite de quarta-feira por fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul. A partir desta quinta-feira, o Brasil inicia a contagem regressiva de 28 dias — período de incubação do vírus H5N1. Se nenhum novo caso for confirmado nesse período, o país poderá se declarar livre da gripe aviária e começar a trabalhar pela normalização das exportações.

Flexibilização das suspensões

Paralelamente, o governo já iniciou negociações para estimular importadores a suavizarem as restrições e minimizar os impactos sobre o setor avícola nacional. Segundo Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, o Brasil espera que as respostas dos parceiros comerciais comecem a surtir efeito na próxima semana, abrindo caminho para suspensões mais brandas e medidas mais regionalizadas.

“Está tudo correndo dentro do esperado. Devemos ter avanços concretos na regionalização a partir da próxima semana, assim que os países tiverem tempo para avaliar as informações enviadas”, disse Rua ao Valor. Ele ressaltou que a estratégia do Brasil é manter comunicação contínua com os países importadores, oferecendo atualizações e documentação para garantir que as autoridades sanitárias tenham acesso rápido e claro às ações de contenção adotadas.

Rua afirmou ainda que a China ainda não indicou se adotará restrições regionais, mas disse que isso se insere dentro do “processo normal”. Em 2025, quando houve surto de doença de Newcastle em Anta Gorda (também no RS), a China levou mais de 20 dias para flexibilizar restrições que, inicialmente, afetaram todo o território brasileiro.

A escassez global de carne de frango pode acelerar o processo de flexibilização. “O mercado internacional já enfrentava falta de frango. As exportações brasileiras estavam crescendo sobre o recorde do ano passado e com preços médios mais altos. Isso mostra que a demanda supera a oferta”, afirmou o secretário.

“Nenhum país está livre da gripe aviária. O Brasil era o último grande produtor sem registro da doença. Isso pode incentivar países a reduzirem as restrições para garantir o abastecimento interno”, completou.

Algumas vitórias

O Ministério da Agricultura já comemora algumas “vitórias”. Na quarta-feira, os Emirados Árabes Unidos — segundo maior mercado para o frango brasileiro — anunciaram que suspenderão compras apenas do município de Montenegro.

Ao restringir a proibição a uma única cidade, e não ao estado ou ao país todo, empresas brasileiras podem manter um volume significativo de exportações, mesmo com o foco ativo no Rio Grande do Sul.

Em 2024, os Emirados compraram 455,1 mil toneladas de carne de frango do Brasil, o equivalente a 8,8% das exportações totais. A China foi o maior importador, com 562,2 mil toneladas no ano passado.

Os Emirados exigiram ainda uma declaração adicional do Ministério da Agricultura brasileiro confirmando que todos os embarques partirão de uma zona livre da doença, localizada a pelo menos 25 quilômetros do foco. A suspensão em Montenegro vale para produtos certificados a partir de 28 de abril.

Confira a seguir um histórico das exportações brasileiras de frango. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Exportações Brasileiras de Frango |  Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

Também há relatos de pressão do setor privado em países como Filipinas e México para que seus governos não suspendam totalmente as importações de carne de frango brasileira. Empresários locais temem desabastecimento ou alta nos preços e destacam os controles sanitários rígidos aplicados pela fiscalização brasileira. “Isso não garante nada, mas é mais uma força atuando pela flexibilização”, disse Rua.

Segundo ele, o governo também está dialogando com importadores para resolver questões relacionadas a cargas de frango já embarcadas e em trânsito para seus destinos.

Na quarta-feira, o Ministério da Agricultura convocou 440 aprovados no último concurso público para reforçar a equipe de defesa agropecuária do Brasil. Entre os convocados estão 200 novos auditores fiscais federais agropecuários, 100 agentes de atividades agropecuárias, 40 agentes de inspeção de produtos de origem animal e 100 técnicos de laboratório.

Segundo a atualização mais recente do ministério, há nove casos suspeitos em investigação. Dois envolvem granjas comerciais em Ipumirim (Santa Catarina) e Aguiarnópolis (Tocantins). Os demais são aves de fundo de quintal em Triunfo e Gaurama (RS), Eldorado dos Carajás (PA), Salitre (CE) e Chapecó (SC), além de aves silvestres em Garopaba e Derrubadas (RS).

Fonte: Valor International

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Agronegócio, Exportação, Saúde

Atualização sobre a suspensão de exportações em razão da gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em alinhamento com o compromisso com a transparência, informa a atualização das restrições temporárias impostas às exportações brasileiras de carne de aves, em decorrência da confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS).

Até o momento, as suspensões estão distribuídas da seguinte forma:

Suspensão total das exportações do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, União Euroasiática, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Filipinas e Jordânia. 

Suspensão para o Estado do Rio Grande do Sul: Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.

Suspensão para o município de Montenegro (RS): Japão e Arábia Saudita.

O Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio, Saúde

Como é a estrutura de SC para evitar casos de gripe aviária em granjas comerciais 

Estado tem um caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial

Considerada referência na produção e exportação de frangos, Santa Catarina também é destaque na biosseguridade, ou seja, na adoção de medidas e procedimentos que visam prevenir, controlar e limitar a exposição de animais a agentes causadores de doenças, como a gripe aviária. É o que disse Celles Regina de Matos, presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em entrevista à NSC TV nesta terça-feira (20).

— Santa Catarina realmente alcançou um nível de excelência em biosseguridade. Isso é muito apoiado pelo trabalho em conjunto que temos. O governo do Estado, junto com as associações, as cooperativas, os sindicatos, produtores rurais, a gente faz todo um trabalho conjunto. A biosseguridade nesse momento, junto com as notificações, são as palavras-chave para que a gente mantenha o controle — diz. 

A fala da presidente da Cidasc faz referência a um caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. A situação é investigada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o resultado do laudo deve sair ainda nesta terça-feira (20). 

Após a suspeita de gripe aviária, os médicos veterinários da Cidasc foram até a cidade do Oeste catarinense para fazer avaliação clínica. 

— Eles entenderam que era o caso de fazer a coleta dos órgãos. Foram feitas as coletas, enviadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura. Estamos aguardando o laudo oficial com o resultado. Não temos resultado ainda daquela investigação e assim que tivermos informaremos — declara. 

A suspeita em Santa Catarina surgiu após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul, na última quinta-feira (15). Esta é a primeira vez que o Brasil confirma um caso do tipo.  

SC proíbe entrada de aves e ovos do RS

Em uma nota técnica publicada no sábado (17) pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina, em conjunto com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o Estado proibiu a entrada de aves e ovos de 12 municípios do Rio Grande do Sul. 

O veto se aplica às cidades gaúchas de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo. 

De acordo com Celles, os produtos dos municípios poderão voltar a circular em Santa Catarina quando a biosseguridade for confirmada. A presidente também declara que o Estado está alinhado com o Ministério da Agricultura:

 — Todas as propriedades no raio de 10 quilômetros do entorno desses focos estão sendo visitados, analisando clinicamente os animais, para ver se não há mais casos. É feita a orientação também de biosseguridade, não havendo mais nada, a gente aqui, como Estado, pode ir flexibilizando. Perceba a responsabilidade de Santa Catarina, pelo nosso próprio movimento econômico nessa área e por ser a passagem para o resto do país. 

Casos de gripe aviária no Brasil

O país investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves desde que o vírus chegou ao Brasil, em 15 de maio de 2023. Ao todo, foram confirmados 166 casos de gripe aviária, equivalente a cerca de 5% das suspeitas.

Entre os casos confirmados, somente um foco da doença foi registrado em granja comercial, três atingiram aves de subsistência (criação doméstica) e 164 em aves silvestres. O ministério reforça que não existe risco no consumo da carne ou de ovos.

Suspeitas de gripe aviária em análise no Brasil

  • Salitre (Ceará) – região de produção familiar para subsistência;
  • Ipumirim (SC) – granja comercial;
  • Aguiarnópolis (TO) – granja comercial.

Fonte: NSC

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Agronegócio, Comércio

Santa Catarina proíbe entrada de aves vivas e ovos férteis de cidades do RS

Restrição dos produtos vindos do estado vizinho foi confirmada por uma nota técnica do governo estadual. Estado catarinense tem um caso suspeito de gripe aviária em investigação.

Santa Catarina proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 municípios do Rio Grande do Sul após a confirmação de um foco de gripe aviária no estado vizinho. A medida foi confirmada em uma nota técnica divulgada pelo governo de Santa Catarina no domingo (18). Na segunda-feira (19), foi confirmada a suspeita de um caso da doença em uma granja comercial em Ipumirim, no Oeste.

A informação consta no mapa do Ministério da Agricultura e Pecuária, atualizado diariamente, e também foi confirmada pelo município. Em todo o país, são dois casos confirmados, quatro sob investigação e outros três foram descartados no início da noite. Veja abaixo:

2 casos confirmados

  • Montenegro (RS) granja comercial
  • Sapucaia do Sul (RS) zoológico, cisnes morreram

4 casos suspeitos (em investigação, amostras coletadas em análise)

  • Ipumirim (SC) – granja comercial
  • Aguiarnópolis (TO) – granja comercial
  • Salitre (CE) – produção familiar para subsistência
  • Estância Velha (RS) – produção familiar para subsistência

3 casos descartados nesta segunda-feira

  • Triunfo (RS) – produção familiar para subsistência
  • Graccho Cardoso (SE) – produção familiar para subsistência
  • Nova Brasilândia (MT) – produção familiar para subsistência

A proibição cita ainda a necessidade de adoção de medidas imediatas de contenção, mitigação e prevenção à disseminação da doença.

Santa Catarina é o único estado do Brasil que faz divisa com o Rio Grande do Sul. Veja as cidades onde há veto para a entrada dos ovos e aves, conforme a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc):

  • Cachoeirinha
  • Canoas
  • Capela Santana
  • Esteio
  • Gravataí
  • Montenegro
  • Nova Santa Rita
  • Novo Hamburgo
  • Portão
  • São Leopoldo
  • Sapucaia do Sul
  • Triunfo

“Está autorizado o ingresso em Santa Catarina de produtos de origem animal de aves, oriundos do Rio Grande do Sul, exceto ovos comerciais provenientes dos municípios citados anteriormente, que compõem a zona de contenção do foco”, cita o governo catarinense em nota.

Desde que a H5N1 chegou ao Brasil, em 15 de maio de 2023, o país investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Desses, 166 foram confirmados como sendo casos de gripe aviária, o que representa cerca de 5% das suspeitas.

Das 166 confirmações, o Brasil tem 1 foco de gripe aviária em granja comercial, 3 que atingiram aves de subsistência (criação doméstica) e 164 em aves silvestres.

O que disse o governo de SC

Em um comunicado nesta segunda-feira (19), a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, afirmou que o órgão foi até o local da suspeita no sábado (17), fez exames e encaminhou as amostras ao governo do estado.

A entidade afirmou ainda que aguarda o resultado, previsto para terça-feira (20).

“No momento em que falamos de gripe aviária, houve esse chamado no município de Ipumirim, a Cidasc foi lá, avaliou os sintomas das aves e cumpriu o protocolo que é coletar as amostras e enviar para o laboratório do Ministério da Agricultura. Estamos ainda aguardando os laudos”, disse.

Sem transmissão pelo consumo de carne e ovos

O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, diz comunicado da pasta.

O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

As autoridades sanitárias sustentam que já começaram a adotar as medidas previstas no plano nacional de contingência. O objetivo é conter a doença, garantir a segurança alimentar e evitar qualquer impacto na produção.

Outras orientações em SC

A Cidasc deve ser comunicada em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita).

Os produtores devem reforçar as medidas de biosseguridade e proibir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção;

Aves mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas;

A Cidasc deve ser comunicada em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita).

Fonte: G1

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Agronegócio, Comércio

Cidasc investiga suspeita de gripe aviária em granja no Oeste de SC

Até o momento, os casos só foram confirmados nas cidades gaúchas de Montenegro e Sapucaia do Sul

A gripe aviária que o Ministério da Agricultura identificou no Rio Grande do Sul na semana passada pode ter contaminado criações também em Santa Catarina. O Governo do Estado confirmou na manhã desta segunda-feira (19) o surgimento de um caso suspeito que já está sob investigação na cidade de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina.

Até o momento, os casos só foram confirmados nas cidades gaúchas de Montenegro e Sapucaia do Sul, respectivamente numa granja comercial e num zoológico. Além de Ipumirim, outros cinco casos estão sendo investigados em Triunfo (RS), Aguiarnópolis (TO), Gracho Cardoso (SE), Salitre (CE) e Nova Brasilândia (MT).

Santa Catarina também proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 municípios do Rio Grande do Sul após a confirmação de um foco de gripe aviária no estado vizinho. A medida foi confirmada em uma nota técnica divulgada pelo governo catarinense no domingo (18).

Comunicado sobre a gripe aviária

A proibição cita a necessidade de adoção de medidas imediatas de contenção, mitigação e prevenção à disseminação da doença.

Em um comunicado nesta segunda-feira (19), a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, afirmou que o órgão foi até o local da suspeita no sábado (17), fez exames e encaminhou as amostras ao governo do estado.

A entidade afirmou ainda que aguarda o resultado, previsto para terça-feira (20).

“No momento em que falamos de gripe aviária, houve esse chamado no município de Ipumirim, a Cidasc foi lá, avaliou os sintomas das aves e cumpriu o protocolo que é coletar as amostras e enviar para o laboratório do Ministério da Agricultura. Estamos ainda aguardando os laudos”, disse.

Medidas previstas

O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, diz comunicado da pasta.

O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

As autoridades sanitárias sustentam que já começaram a adotar as medidas previstas no plano nacional de contingência. O objetivo é conter a doença, garantir a segurança alimentar e evitar qualquer impacto na produção.

Fonte: Guararema News

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