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Engie Brasil está entre as 100 empresas líderes globais em sustentabilidade

Companhia alcança a 21ª posição no Global 100, sendo a 2ª empresa brasileira mais bem colocada no índice divulgado em Davos

Florianópolis, 27.01.2025 – A Engie Brasil Energia foi anunciada, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, como uma das empresas mais sustentáveis do mundo, ocupando a 21ª posição do ranking Global 100, organizado pela consultoria Corporate Knights. A Companhia é a segunda empresa brasileira mais bem colocada e a quarta entre as empresas do setor de Utilities que figuram na lista.

Para determinar o ranking, 8.359 empresas de capital aberto, com receita anual superior a US$ 1 bilhão, foram analisadas em comparação com seus pares globais do setor. O índice mostra que as empresas mais sustentáveis do mundo continuam a aumentar seus investimentos em áreas como energia renovável, eficiência energética e economia circular.

Durante 2023, ano fiscal que foi analisado, a companhia concluiu a saída das operações a carvão, elevando a Engie Brasil Energia à posição de maior gerador 100% renovável do país. Ao longo de oito anos, de 2016 a 2023, a Companhia investiu R$ 22 bilhões na expansão em renováveis e transmissão. Ao final de 2023, o parque gerador da Engie Brasil Energia totalizava 10.034,0 MW, com capacidade instalada própria de 8.324,1 MW, distribuída em 81 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 70 complementares — centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares.

No ano analisado pela Corporate Knights, a Engie Brasil Energia também destinou cerca de R$ 18,6 milhões em projetos socioambientais, incluindo investimentos voluntários que não faziam parte de processos de licenciamento, bem como R$ 6,9 milhões em ações de treinamento e capacitação voltados aos colaboradores, um incremento de 21% em relação ao ano anterior.

“Estamos certos de que não há outro caminho senão o foco em ESG e ter atingido nosso melhor resultado no Global 100 mostra que estamos na direção certa”, afirma Eduardo Sattamini, diretor presidente da Engie Brasil Energia.

O ranking Global 100

Somadas, as 100 corporações mais sustentáveis do mundo pela 21ª edição do ranking anual Global 100 da Corporate Knights, grupo do qual a Engie é parte, investiram cerca de 58% de suas despesas de capital, em pesquisa, desenvolvimento e aquisições voltadas a temática ambiental, número quase quatro vezes maior do que a média de 15% das demais grandes empresas – considerando aquelas com receitas superiores a US$ 1 bilhão.

Elas também geram três vezes mais (53% contra 15%) receitas sustentáveis, quando comparadas com outras grandes corporações. “Estamos descobrindo que o crescimento das receitas sustentáveis está superando todas as outras receitas”, diz Toby Heaps, cofundador e CEO da Corporate Knights.

Criado em 2005, o ranking anual Global 100, elaborado pela Corporate Knights, compara e classifica de forma quantitativa, as maiores empresas de capital aberto do mundo, destacando igualmente o impacto das operações, produtos e serviços dessas empresas sobre as pessoas e o planeta.

Todas as empresas públicas com receitas superiores a US$ 1 bilhão são avaliadas com base em 25 indicadores-chave de desempenho. Além disso, empresas envolvidas em atividades consideradas “bandeira vermelha”, como bloquear políticas climáticas ou contribuir para o desmatamento, são desqualificadas do ranking.

Sobre a Engie

A Engie é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus 97.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o grupo está comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis.

No Brasil, a Engie, empresa líder em energia 100% renovável do país, atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. A empresa possui 12,5 GW de capacidade instalada, provenientes de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

Além disso, a Engie possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atua como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.

A Engie teve no país, em 2023, um faturamento de R$ 11,7 bilhões, e somava 2.800 colaboradores.

Com informações da Engie.

FONTE: FIESC
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Milei diz que deixaria o Mercosul para fechar acordo de livre comércio com os EUA

Em entrevista à Bloomberg News no Fórum Econômico Mundial, presidente argentino alegou que prefere evitar uma medida drástica, mas que negocia aproximação com governo Trump

O presidente argentino Javier Milei afirmou que deixaria o Mercosul, se necessário, para consolidar um acordo de livre comércio com os EUA, embora ele espere alcançar um acordo sem precisar tomar uma medida tão drástica. Questionado pelo editor-chefe da Bloomberg News, John Micklethwait, se ele sairia do bloco econômico sul-americano, Milei hesitou antes de dizer que sim, se tal movimento extremo fosse necessário.

“Mas existem mecanismos que podem ser usados mesmo dentro do Mercosul, então achamos que isso pode ser feito sem necessariamente ter que sair”, disse ele em uma entrevista no Fórum Econômico Mundial em Davos.

O líder libertário argentino também afirmou que planeja acessar os mercados de capitais após a remoção da rede de controles cambiais do país, embora não tenha fornecido um cronograma específico. Milei destacou o compromisso de sua equipe em manter a meta de déficit zero quando questionado sobre o retorno aos mercados internacionais de títulos.

O ministro da Economia, Luis Caputo, havia dito anteriormente a investidores em Nova York que o objetivo era acessar gestores de dinheiro até 2026, quando a esperança é também levantar os controles de capital.

Sobre comércio, Milei evitou comentar se havia discutido um possível acordo com Donald Trump ou membros de sua administração enquanto estava em Washington para a posse do novo líder dos EUA. Mas, disse ele, seu governo tem “trabalhado muito” em um acordo com os EUA.

O Mercosul, o bloco originalmente formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, representa um grande obstáculo potencial para tal acordo. O bloco, no passado, se opôs à negociação de acordos individuais por seus membros, como fez quando o Uruguai buscou aderir a um dos maiores pactos comerciais da Ásia em 2022.

Milei tem sido um crítico feroz do Mercosul, que ele chamou de “prisão” protecionista. Mas, até agora, ele não cumpriu as ameaças de campanha de retirar a Argentina do bloco e, no ano passado, se juntou a pedidos por uma rápida aprovação de um importante acordo comercial com a UE que foi assinado em dezembro.

Pelo menos um membro já expressou algumas dúvidas: o presidente do Paraguai, Santiago Peña, se opôs a um possível acordo bilateral EUA-Argentina em uma entrevista na semana passada, mesmo admitindo que o Mercosul precisa de reformas.

Deixar o Mercosul seria difícil para a Argentina, dada sua integração econômica com o Brasil, seu maior parceiro comercial.

Fonte: Bloomberg L.P
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Cofundador do Nubank afirma que ‘ninguém fala do Brasil hoje’

O Brasil está fora do radar dos investidores que participam do Fórum Econômico Mundial, em Davos, neste ano. 

A afirmação é do cofundador e presidente do Nubank, David Vélez, que participa pela segunda vez do evento. “Ninguém fala do Brasil hoje. A gente não está no radar de ninguém”, disse.

Segundo Vélez, o país e a América Latina estiveram no foco alguns anos atrás, por causa do tamanho de sua população e mercado de consumo. Agora, no entanto, as preocupações com a questão fiscal estão pesando. “Muito investidor saiu [do Brasil] e já perdeu a confiança. E uma vez que essa confiança é perdida, é difícil recobrar a confiança.”

O executivo, que participou de uma série de reuniões nos últimos dias, disse que o Nubank avalia ampliar a internacionalização de seus negócios e os Estados Unidos são um dos mercados visados, disse o cofundador e presidente do banco digital. A fintech ultrapassou a marca de 110 milhões de clientes – mais de 100 milhões no Brasil – e se consolidou como uma das maiores instituições financeiras da América Latina.

“Acho que Estados Unidos podem ter uma oportunidade. Eu acho que países na África podem ter oportunidade. E países do Sudeste Asiático. A gente anunciou, no mês passado, um investimento no Nubank da África do Sul e Filipinas”, disse, em referência ao aporte de US$ 150 milhões que a fintech fez no mês passado no banco digital Tyme Group, que opera na África do Sul e nas Filipinas.

Segundo Vélez, o objetivo do Nubank para a próxima década é a internacionalização. “Nos últimos 10 anos, Nubank queria provar esse modelo de banco digital para bancarizar 85% da população do país. Conseguimos provar.”

Questionado sobre a possível mudança da Nu Holding para o Reino Unido, o banqueiro diz, sem entrar em detalhes, que é um assunto que tem sido avaliado. De acordo com ele, o local ainda não está definido. A informação da potencial mudança de sede foi antecipada pela agência Bloomberg no ano passado e confirmada pelo Valor. A sede atual é nas Ilhas Cayman.

A mudança de sede pode ajudar o banco a mirar o mercado americano, que mesmo cheio de concorrentes digitais é importante para o Nubank.

Atualmente, o banco opera no Brasil, no México e na Colômbia. O foco para 2025 será avançar no mercado mexicano, onde tem cerca de 10 milhões de clientes. No Brasil, a clientela já representa quase 60% da população adulta do país, ressalta Vélez.

“Continuamos aumentando nossos produtos de crédito, escalamos o consignado e lançamos nosso serviço de telefonia [em parceria com a Claro]”, afirma, em entrevista concedida em Davos, onde se realiza nesta semana o Fórum Econômico Mundial.

De acordo com o banqueiro, a fintech tem trabalhado para ampliar o serviço financeiro no país e o empréstimo consignado era a peça que faltava. Vélez diz que o Nubank está ampliando a oferta de crédito para seus clientes e não vê, por ora, um risco de inadimplência batendo à porta.

“É um cenário desafiador, mas isso não é novo para a gente. Entendemos que nossos modelos de crédito funcionam nos diferentes estágios. E a gente não enxerga uma crise de crédito [diante o cenário de juros altos].”

O tíquete médio para empréstimo pessoal é de R$ 4 mil a R$ 5 mil na plataforma do banco e R$ 1 mil para o cartão de crédito. Em 2024, segundo Vélez, o Nubank representou quase 30% de todo o crescimento de empréstimo pessoal no Brasil. De acordo com ele, a fintech também libera a oferta de crédito via Pix, com valores entre R$ 80 e R$ 100.

A meta de Vélez é que o banco digital se torne a principal instituição financeira para o cliente — o que se chama no mercado de principalidade. “Hoje, 60% dos nossos clientes já utilizam o Nubank como conta principal”, diz.

O cofundador do Nubank afirma que não vê as “bets”, empresas de apostas digitais, como uma ameaça aos negócios da fintech. Segundo ele, as movimentações representam menos de 1% das operações de Pix dos clientes.

Vélez também diz que o Nubank continua atento a aquisições, não só à expansão orgânica. De acordo com algumas fontes, o banco digital poderia entrar em algum movimento de consolidação. O executivo, porém, afirma que a fintech está nesse movimento não como alvo, e sim como potencial comprador.

Com o Nubank como alvo de crítica dos bancos incumbentes no passado, que o acusaram de se beneficiar de assimetrias regulatórias, Vélez diz que a relação com as instituições financeiras tradicionais e com a Febraban, que as representa, está mais tranquila, dentro da concorrência saudável.

Fonte: Valor Econômico
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Fórum Econômico começa em Davos: veja os temas que devem dominar o evento que reúne a elite da economia global

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), tem início nesta segunda-feira, 20, com a reunião da elite econômica mundial na cidade de Davos, nos Alpes Suíços.

O evento é considerado o mais importante para debater o futuro da economia global e do desenvolvimento dos países, com a expectativa de receber quase 3.000 líderes de mais de 130 países, incluindo 60 chefes de Estado e de governo.

Em 2024, o Brasil foi representando pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este ano, uma comitiva ministerial iria representar o governo, porém houve uma desistência de última hora após a convocação da primeira reunião interministerial do ano. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, será, então, a principal autoridade brasileira presente.

Outras autoridades confirmadas incluem a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a do Banco Central Europeu, Christine Lagarde; o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres; e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que discursará virtualmente.

O Fórum mais badalado para se tratar da economia mundial não é, no entanto, um espaço deliberativo. Criado em 1971 como uma organização sem fins lucrativos pelo economista alemão Klaus Schwab, o evento pretende antes reunir políticos, empresários e acadêmicos para discutir soluções para os principais problemas globais.

“O evento acaba ocorrendo em um momento de incertezas econômicas globais, com destaque para as tensões geopolíticas e as estratégias monetárias de potências como os EUA, que podem afetar o comércio e o câmbio global”, afirma o analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima. ” Para o Brasil, o foco será em como o país pode se adaptar às novas realidades do mercado financeiro e suas relações comerciais.”

Confira alguns temas em pauta em 2025:

Custos humanos e financeiros das guerras

Pesquisa divulgada pela própria organização na semana passada indicou que os conflitos armados são o principal risco em 2025 e devem ocupar boa parte dos debates. A informação foi divulgada pela Reuters, segundo a qual o estudo ouviu 900 especialistas, entre acadêmicos, formuladores de política e empresários.

Em seu site oficial, o Fórum de Davos reuniu dados de diferentes institutos sobre os impactos das guerras: mortes de civis cresceram 30% entre 2023 e 2024. Mais de 200 mil pessoas foram mortas e 120 milhões foram forçadas a se deslocar devido a conflitos. Os gastos militares dispararam neste contexto para mais de US$ 2,4 trilhões.

O presidente ucraniano Volodimir Zelenski deverá participar presencialmente do encontro, segundo informações do Deutsche Welle. O jornal destacou ainda os eventos organizados pela fundação Ukraine House. ““Se a Ucrânia cair, os perigos chegarão até você rapidamente. Sua segurança será prejudicada, sua economia, sua prosperidade e suas chances de viver a vida que deseja – tudo isso será posto em risco”, escreveu a fundação em comunicado.

Outro conflito relevante envolve a situação da faixa de Gaza que, apesar de ter chegado a um acordo de cessar-fogo no último final de semana, deixou para trás uma catástrofe humanitária cujos custos ainda não estão totalmente calculados. Em maio do ano passado, a ONU já falava em US$ 40 bilhões.

O aguardado choque de Donald Trump

O encontro será ainda um dos primeiros compromissos políticos de Donald Trump após tomar posse como presidente dos Estados Unidos pelo seu segundo mandato nesta segunda-feira, 20. O recém-empossado chefe de estado, no entanto, já confirmou que fará sua participação apenas de forma online em uma reunião na quarta-feira, 23.

O retorno de Donald Trump é outro dos tópicos que devem dominar as discussões em Davos, devido às ameaças do novo presidente de ampliar sua guerra comercial e impor sanções a diferentes países. Entre os alvos mencionados por ele em discursos estão a China, União Europeia, México, Índia e até mesmo o Brasil.

Pobreza global

Confederação formada por 21 organizações não governamentais (ONGs) de combate à pobreza, a Oxfam publica anualmente relatórios sobre a questão da desigualdade na véspera de Davos. Os dados em 2025 seguem alarmantes.

De acordo com a Oxfam, o 1% mais rico da população mundial detém atualmente 45% da riqueza global, enquanto 44% da humanidade vive com menos de 6,85 dólares (R$ 41,5) por dia. Além disso, o relatório aponta que as taxas de pobreza global praticamente não sofreram alterações desde 1990.

FONTE: Isto é dinheiro
Fórum Econômico começa em Davos: veja os temas que devem dominar o evento que reúne a elite da economia global – ISTOÉ DINHEIRO

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