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Como Tim Cook se tornou uma peça fundamental para a estratégia da Nike

CEO da Apple é o membro mais longevo do conselho da marca esportiva e participa de questões que vão da China à tecnologia, além de influenciar na escolha de executivos como Elliot Hill, o novo líder.

Uma nova linha do iPad não era a única coisa na mente de Tim Cook quando ele apresentou os tablets na sede da Apple na California em maio. A dica estava em seus pés: um par de tênis exclusivos criados em um iPad só para Cook, pela Nike, Cook, CEO da Apple e o membro mais longevo do conselho de administração da Nike, estava ajudando a orientar o cofundador Phil Knight e o presidente executivo Mark Parker durante o ano mais difícil da maior empresa de roupas esportivas do mundo desde que ele entrou, em 2005.

Dois meses antes do lançamento do novo iPad, a Nike alertou que as vendas cairiam à medida que a demanda por seus tênis diminuísse devido à concorrência de marcas novas. Durante o primeiro semestre deste ano, as demissões atingiram os escritórios da fabricante de tênis. Meses após o lançamento do iPad, Cook ajudou a aconselhar sobre como lidar com uma mudança na liderança.

John Donahoe, ex-chefe do eBay que Cook havia apoiado para o cargo mais alto da Nike (NKE) foi levado a se aposentar após apenas quatro anos no cargo. Cook então ajudou a garantir que Elliott Hill, um veterano da Nike, saísse da aposentadoria para assumir como o novo CEO da empresa.
Nos últimos 19 anos, Cook conquistou um papel fundamental como um dos consultores externos mais próximos da Nike e se tornou o principal membro independente do conselho da empresa. Durante sua gestão, ele tem sido uma caixa de ressonância em questões que vão desde a China até as operações de tecnologia e a nomeação de novos executivos importantes, de acordo com funcionários atuais e antigos da Nike e da Apple ouvidos pela Blooomberg News que não quiseram ser citados, Agora, Cook, por meio de seu cargo de conselheiro, tem ajudado a Nike a conduzir sua maior reviravolta em décadas. As vendas caíram 10% no último trimestre, e a empresa retirou seu guidance (projeção) para o ano completo, na esperança de limpar o caminho para Hill, a empresa adiou a realização de um Investor Day programado para novembro para dar mais tempo para o novo CEO elaborar uma estratégia de recuperação, que Cook e seus colegas do conselho precisarão aprovar.

Aproximação de Apple e Nike.

Quando Cook entrou para o conselho da Nike em 2005, ele ainda era diretor de operações da Apple e braço direito de Steve Jobs. Na época, as duas empresas estavam se aproximando de sua primeira parceria – a criação de um sensor de pedômetro colocado na parte inferior de um tênis Nike que enviaria seus dados de condicionamento físico para um iPod. Knight ficou entusiasmado em recebê-lo junto com sua experiência em tecnologia e declarou que Cook era “um grande trunfo”.

Naquela época, a Apple (AAPL) tinha acabado de iniciar o desenvolvimento formal do iPhone e estava prestes a se tornar o rolo compressor que ainda é nos dias de hoje. Como COO, Cook ficou encarregado das negociações da Apple com parceiros e fornecedores, da divisão Mac, do atendimento e suporte ao cliente e, com Jobs entrando e saindo de licenças médicas, das operações cotidianas da empresa Jobs deixou o cargo em agosto de 2011, e Cook foi nomeado CEO. Em 2016, Knight, então com mais de 70 anos, aposentou-se como presidente da Nike e deu o cargo a Parker, um designer de calçados e veterano da empresa. Cook então se envolveu mais como conselheiro independente, e atualmente é o presidente do comitê de remuneração da empresa. Atualmente, a Apple e a Nike são parceiras próximas no Apple Watch, e vendem modelos de marca conjunta desde 2016, com pulseiras e mostradores de relógio exclusivos. A Nike também oferece seu próprio conjunto de recursos de fitness, que os usuários do Apple Watch podem instalar em seus dispositivos. Antes do lançamento do smartwatch da Apple, Cook era conhecido como usuário do FuelBand um precursor desenvolvido pela Nike, que foi descontinuado meses antes do lançamento Apple Watch em 2014.

Parceria com Phil Knight

À medida que Cook ascendia em sua carreira, ele e Knight se aproximavam. Em uma palestra em Stanford, Knight chamou Cook de “grande lider colaborativo”. Ele também escreveu um perfil de Cook para a revista Time 100 em 2021, dizendo que o CEC da Apple é “capaz de pensar tática e estrategicamente em um setor muito diferente do seu”. Anos depois, Cook recomendou casualmente o livro de memórias de Knight para a estrela pop Dua Lipa em seu podcast.

A Nike foi uma empresa estável e em crescimento durante a maior parte do mandato do conselho de Cook, e as revisões de liderança eram raras. Tudo isso mudou em 2019, quando ○ desempenho financeiro decepcionante e uma série de alegações de assédio sexual contra os subordinados de Parker abalaram o mandato do então CEO. Parker não foi implicado e hoje é o chairman da empresa.
Em um esforço para modernizar as operações de comércio eletrônico, a Nike escolheu Donahoe como seu novo CEO. O ex-líder do eBay tinha um relacionamento de décadas com Knight – mas também contou com Cook como aliado o CEO da Apple aconselhou Donahoe sobre como lidar com investidores ativistas, como Carl. Icahn e Elon Musk, no eBay, há cerca de uma década. Na Nike, Donahoe se referiu a Cook como um mentor e uma caixa de ressonância.

A presença de Cook foi notada pelos funcionários da sede mundial da Nike em Beaverton, no Oregon, que disseram que o CEO da Apple ocasionalmente dava sugestões de design para lojas de varejo e incentivava a empresa a se concentrar nos produtos principais e não saturar o mercado.
Isso está de acordo com a estratégia de longo prazo da Apple, tanto de Jobs quanto de Cook. Como era de se esperar, Cook também opinou sobre os esforços das operações digitais da Nike. Ao longo de 2021 e 2022, a Nike se deparou com controvérsias na China, nas quais Cook tinha alguma experiência, já que o país asiático é a base da cadeia de suprimentos da Apple e um de seus mercados mais importantes. Cook lidou com seu quinhão de controvérsias na região, desde as condições dos fornecedores até supostas violações das leis trabalhistas. Enquanto a Nike investia na renovação de seu ecossistema digital na China, incluindo sua loja online, aplicativos e apps no WeChat, os executivos da divisão de tecnologia da Nike citavam com frequência a estratégia de Cook de seguir a lei nas regiões em que opera. No mês passado, quando se tratou de avaliar os candidatos a CEO, Hill ganhou o apoio de Cook.

Um ex-estagiário que subiu na hierarquia organizacional da Nike ao longo de três décadas foi chamado para sair da aposentadoria e agora está no comando, adequando-se à estratégia de Cook na Apple de manter os executivos que são especialistas na cultura da empresa o maior tempo possível. Knight agradeceu a Cook por seus esforços.

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Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC

Representando o Governador Jorginho Mello, o secretário Paulo Bornhausen viajou com o grupo com 55 empresários para a Canton Fair e visitas a indústrias chinesas.

A Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra a missão à China organizada pela Federação das Indústrias (FIESC), com foco em visita à Canton Fair na cidade de Cantão (Guangzhou), às fábricas da BYD, de veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia, e a Huawei, de software, periféricos e cloud computing.

O secretário Executivo de Articulação e Projetos Estratégicos (SAI SC), Paulo Bornhausen, representa o governador Jorginho Mello na viagem com o grupo de 55 empresários. Ele participa das atividades programadas na China dos dias 14 a 18 de outubro. As visitas à Canton Fair foram agendadas para os dias 16 e 17, enquanto, na sexta-feira, 18, o grupo irá conhecer as duas fábricas.

“Em uma missão como esta, não se tem em mente apenas exportar ou importar. A questão é ver o que está acontecendo fora do Brasil, adaptar nossos negócios e a capacidade que Santa Catarina tem de competir. Uma missão importante com a China é que temos gaps na produção e podemos alcançar muito mais, se conseguirmos adensar certas cadeias produtivas no estado, em lugares onde nós somos competitivos no mundo e podemos desenvolver mais”, ressaltou Bornhausen.

Feira dinâmica e diversificada

No primeiro dia da missão na Canton Fair, o presidente da FIESC avaliou a dinâmica das negociações e a diversidade de produtos expostos. A visita a estandes deu acesso às novidades multissetoriais e troca de informações com potenciais fornecedores. “Uma característica da feira é que são estandes mais simples, mas lotados de produtos e os vendedores abordam os visitantes já com muita informação, ávidos por fazer negócios”, afirmou.

A Canton Fair é dividida em três fases. A missão da FIESC participa da primeira fase com 35 mil expositores e expectativa de público de mais de 500 mil visitantes de todo o mundo. Os integrantes da missão terão acesso a estandes de eletrônicos para consumo e produtos de TI, eletrodomésticos, equipamentos de iluminação e energia, automação, equipamentos e máquinas elétricas, veículos e autopeças, entre outros.

Antes de irem a campo, os empresários foram recebidos na reunião de alinhamento da comitiva, segunda-feira, 14, com a participação do vice-Gerente Geral do Banco do Brasil Shanghai, Ricardo Damiani, que mostrou como fazer negócios com a China. Ele fez uma apresentação abordando megatendências, inteligência artificial, indústria 4.0 e transição para indústria 5.0, entre outros temas. O BB é o único banco sul-americano que tem sede na China.

Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

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Logística

RASTREAMENTO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS

Veja as tecnologias úteis no rastreamento de transporte de cargas. Confira essas e outras informações em nosso artigo!

As empresas estão cada vez mais voltadas para a implementação de soluções tecnológicas avançadas, visando não apenas a eficiência operacional, mas também a maximização de resultados. Em meio a esse cenário, o rastreamento de cargas se destaca.

A importância do rastreamento no transporte de cargas

A importância do rastreamento no transporte de cargas é multifacetada e vital no cenário logístico atual. Como enfatizado por Magalhães, “o uso da tecnologia tem sido cada vez mais presente no dia a dia das empresas de logística”, evidenciando que a inovação tecnológica é um pilar fundamental para o setor.
Esse avanço tecnológico, de acordo com o professor, é essencial para empresas que buscam “melhorar a sua eficiência, reduzir os seus custos e proporcionar melhores condições para seus clientes”.
O sistema de rastreamento, especialmente por meio do GPS, permite uma visibilidade em tempo real, sendo uma ferramenta relevante para a gestão eficaz de cargas.
Como ressalta Magalhães, “o sistema de rastreamento permite que o usuário visualize em tempo real a localização do veículo”. Essa transparência não beneficia apenas as empresas de logística, mas também os clientes, que podem acompanhar o progresso de suas mercadorias.
Além disso, a tecnologia de rastreamento vai além do simples acompanhamento de localização. Ela fornece “dados sobre a aceleração do veículo, quantidade e horários de abertura de portas, períodos de pausa do caminhão, bem como dados sobre a jornada de trabalho do motorista”, diz o professor.

Tecnologias de rastreamento utilizadas no transporte de cargas

As tecnologias de rastreamento no transporte de cargas são essenciais para a eficiência e a gestão logística moderna. Segundo Magalhães, “é fundamental que os gestores da logística busquem conhecer como os dados e as informações podem ser utilizados em seus mais variados negócios”. 

Entre as tecnologias destacadas pelo professor estão:

  • ERP (Enterprise Resource Planning): “esses sistemas, desenvolvidos nos anos 1990, integram e coordenam processos empresariais através de um software, garantindo a integridade do fluxo de informações”;
  • WMS (Warehouse Management System): “gerencia espaço físico, estocagem e mão de obra em centros de distribuição”;
  • TMS (Transportation Management System): “auxilia no planejamento, execução e monitoramento de atividades logísticas”;
  • CRM (Customer Relationship Management): “otimiza o processo de relacionamento com o cliente. Permite alcançar objetivos como identificar entregas qualificadas e fechar vendas de modo mais eficiente”;
  • RFID (Radio Frequency Identification): “utiliza etiquetas inteligentes para transmitir informações via ondas de rádio. É uma ferramenta que permite a leitura de múltiplos itens simultaneamente”.

    Impactos do rastreamento para a redução dos custos

    Os impactos do rastreamento na redução de custos no transporte de cargas são significativos, especialmente no contexto das negociações entre empresas. 

    Magalhães ressalta que: “A negociação sempre é um momento de grande tensão. É altamente recomendável que todos façam o máximo esforço para que ela seja bem-sucedida e possa garantir bons resultados para ambos”. 

    De acordo com o professor, a padronização logística facilita essas negociações globais, onde se destacam dois tipos principais de fretes: CIF e FOB. Ele explica que, a partir do rastreamento, as informações podem gerar insights de como escolher a melhor opção.

Rastreamento na redução de custos no transporte de cargas | intermodal.com

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Mercado Internacional

PORTOS DE SANTA CATARINA REGISTRAM CRESCIMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS EM 2023

🚢 A movimentação de cargas nos portos de Santa Catarina deve superar a marca de 61,6 milhões de toneladas em 2023. O total representa um crescimento de 11,47% em relação a 2022. Os dados levantados pela Gerência de Portos, da Secretaria de Portos Aeroportos e Ferrovias de Santa Catrina reúnem informações fornecidas pelos portos catarinenses. Com a estimativa nacional de 1,2 bilhões de toneladas, o Estado representa 4,76% da movimentação brasileira, contra 4,5% em relação ao ano anterior.

📈 Na movimentação de contêineres, foram 2,5 milhões de TEUs e um crescimento de 3,15% em relação a 2022. Neste setor, Santa Catarina representa 21,54% da movimentação nacional, que está estimada em 11,5 milhões de TEUs, contra 20,89% em relação ao ano anterior.

 

➡️ Entre os portos catarinenses, o Porto de São Francisco do Sul,  teve o melhor desempenho com 16,8 milhões de toneladas, seguido por Portonave com 14,6 milhões de toneladas, Porto de Itapoá com 11,5 milhões de toneladas e Porto de Imbituba com 7,6 milhões de toneladas. Outras operações complementam o resultado total.

Santa Catarina é um dos principais movimentadores de Comércio Internacional no Brasil, hoje se tornando um dos principais corredores logísticos.

Informações SPAF-SC:
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