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Schneider Electric unifica cadeia de suprimentos com tecnologia da Manhattan Associates

Manhattan Active Supply Chain será implementado em mais de 20 centros de distribuição; o Manhattan Active TM será implantado em mais de 200 unidades operacionais adicionais

A Schneider Electric unificou cadeia de suprimentos com tecnologias da Manhattan Associates para potencializar a rede global de distribuição e transporte. Segundo planejamento da companhia, o Manhattan Active Supply Chain — projetado para ajudar varejistas a alcançar desempenho de estoque — será implementado em mais de 20 centros de distribuição.

Já o Manhattan Active TM, software de gestão de transporte, projetado para uma visualização rápida de toda a rede, será implantado em mais de 200 unidades operacionais adicionais.

“Após 12 anos bem-sucedidos com o Manhattan WMS, decidimos atualizar para o Manhattan Active Warehouse Management e estendê-lo com o Manhattan Active Transportation Management. A adoção dessas duas soluções nativas da nuvem representa um passo significativo para a execução de nossa cadeia de suprimentos, além de ser outro grande avanço na jornada de transformação contínua da empresa”, disse o vice-presidente de Logística e Planejamento de Supply Chain na Schneider Electric, Stuart Michael Whiting.

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Schneider Electric unifica cadeia de suprimentos (mundologistica.com.br)

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Mercado Internacional, Negócios

CARROS ELÉTRICOS JÁ ATRAEM MAIS INVESTIMENTOS QUE ENERGIA RENOVÁVEL

Segundo relatório da BloombergNEF, mundo teve um volume recorde de US$ 1,8 trilhão destinado à energia limpa em 2023, montante ainda insuficiente para neutralidade de carbono. Atualmente, a indústria de veículos elétricos vem superando a de energias renováveis em atração por investimentos.

Os investimentos globais destinados a uma transição em direção as energias limpas atingiram volumes recordes a medida em que o mundo busca conter os avanços de mudanças climáticas, mais ainda não são suficientes para alcançar a neutralidade do carbono. Os gastos totais tiveram um acréscimo de 17% em 2023, alcançando US$ 1,8 trilhão de acordo com o relatório recentemente publicado pela BloombergNEF. Neste calculo estão considerados: Investimentos em instalação de energia renovável, compra de veículos elétricos, construção de sistemas de produção de hidrogênio e implementação de outras tecnologias. Cabe salientar que, ao adicionar investimentos na construção de cadeias de abastecimento de energia limpa, bem como US$ 900 bilhões em financiamento, o valor total alcança US$ 2,8 trilhões.


No entanto, o mundo precisa investir mais que o dobro nessas tecnologias para atingir a neutralidade de carbono até meados do século. Segundo Albert Cheung, diretor-executivo adjunto da BloombergNEF, “A oportunidade é grande, e os gastos estão acelerando, mas precisamos fazer muito mais…”, comentou. Os investimentos nos EUA, no Reino Unido e na Europa cresceram pelo menos 22% alcançando um total combinado de US$ 718 bilhões. A China continua sendo o maior mercado, com US$ 676 bilhões gastos em 2023. Isso representa um aumento de cerca de 6% apenas quando comparado ao ano de 2022. O Brasil ficou em 5º lugar no ranking, com investimentos de US$ 34,8 bilhões.

As vendas de veículos elétricos no Reino Unido, bem como a crescente demanda de energias renováveis em toda a Europa, ajudaram a aumentar o total. Investidores despejaram US$ 310 bilhões em redes elétricas, que serão ferramentas cruciais para o fornecimento de energia limpa gerada a partir de novos parques eólicos e solares que estão entrando em operação, tornando-a o terceiro maior mercado do mundo.

Algumas tecnologias incipientes viram um crescimento acelerado. Os investimentos em hidrogênio, por exemplo, triplicaram, atingindo US$ 10,4 bilhões, sinalizando um interesse crescente na tecnologia, embora ainda não tenha sido comprovada em grande escala.

A transição energética entrou de vez na agenda de grandes empresas à medida que este se tornou um dos pilares das metas globais da redução de emissão de gases de efeito estufa no Acordo de Paris, em 2015. Na realidade, a transição real de energia acontece quando a demanda se transforma. Isso significa que, o que é bom para a ecologia também é bom para a economia. Se conseguirmos operar o mesmo complexo industrial ou a mesma instalação com menos recursos, economicamente o resultado será melhor. No Brasil existe uma chance única, em função de possuirmos eletricidade descarbonizada proveniente de hidrelétricas e fontes renováveis. Desta forma, somos um dos poucos países que não apenas será mais elétrico, mas de forma nativa, será elétrico sem carbono. E isso é uma enorme oportunidade!

Fontes: bloomberglinea.com.br; minaspetro.com.br; tnpetroleo.com.br

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