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Negócios

Marca Sebrae bate recorde de valorização em 2025

Marca está avaliada em R$ 33,9 bilhões, segundo Instituto Ipsos

A marca Sebrae é uma das mais valiosas do Brasil. Esse é o dado apontado pela pesquisa do Instituto Ipsos, que avaliou a marca em R$ 33,9 bilhões em 2025 – o maior valor de sua história. Em 2021, a marca estava em R$ 7,6 bilhões. Em quatro anos, a valorização foi de 346%.

Para o público entender a grandeza da marca Sebrae, o instituto fez uma comparação: se o Sebrae atuasse no mercado de capitais, ele estaria em quarto lugar no ranking TM20 de 2025 das marcas mais valiosas do Brasil, ficando atrás somente de Nubank, Mercado Livre e Itaú.

Para definir a importância da marca Sebrae nos resultados das empresas, especialmente no faturamento e lucro, o levantamento ouviu seis mil microempreendedores individuais (MEIs) e donos de micro e pequenas empresas (MPEs) de todo o país, entre janeiro e fevereiro deste ano. “É indiscutível o papel do Sebrae na geração de lucros dos MEIs e MPEs. Esse resultado reforça o relacionamento próximo e sólido que construímos com os empreendedores, visando a entrega de valor e o sucesso dos pequenos negócios”, destaca o itajaiense Décio Lima, presidente nacional do Sebrae.

O valor apresentado no relatório resulta do aumento de pequenos negócios no Brasil, da ampliação da base de clientes do Sebrae e da sua contribuição para ampliar o faturamento e a lucratividade. A fala de Décio Lima está embasada nos indicadores financeiros da pesquisa, que mostram que a variação financeira foi o principal fator de valorização da marca.

Um dos destaques foi o crescimento de 51% no número de donos de pequenos negócios em comparação com 2021. Entre os MEIs, o faturamento subiu 16%. Já as micro e pequenas empresas tiveram um crescimento de 20% e faturaram, em média, 92% a mais do que em 2021.

Pesquisa em quatro etapas

Promovida desde 2009, a pesquisa Valor de Marca Sebrae 2025 foi conduzida este ano pelo Instituto Ipsos e percorreu quatro etapas estruturadas: diagnóstico inicial, pesquisa com clientes, análise financeira e relatório final. Os seis mil entrevistados foram questionados sobre diversos aspectos do relacionamento do seu negócio com o Sebrae. A pesquisa foi aplicada entre janeiro e fevereiro deste ano, com 19 perguntas, tendo intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 1,3 ponto percentual.

As principais conclusões do estudo reforçam o papel essencial da instituição no sucesso financeiro dos pequenos negócios. “A valorização de 346% no valor da marca em 2025 em relação a 2021, se dá, majoritariamente, em função da variação do componente financeiro (R$ 28,6 bilhões). O crescimento resulta do aumento de pequenos negócios no Brasil, da ampliação da base clientes e da contribuição do Sebrae para ampliar o faturamento e o lucro dessas empresas”, destaca o Sebrae como resultado da pesquisa.

Fonte: Diarinho

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Portos

Parnanguara é a primeira mulher superintendente da Portos do Paraná

Responsável por projetos de referência nacional, Bruna passa a liderar a área de governança da companhia

A economista e advogada Bruna Nicolau assumiu o cargo de superintendente de Governança da Portos do Paraná no início de junho. Bisneta de capitão da Marinha, neta de estivadores e com muitos familiares portuários, a parnanguara que sonhava em trabalhar no Porto agora celebra mais de 10 anos de carreira.

Bruna começou a jornada profissional na Portos do Paraná em 2015, no setor Financeiro, onde auxiliava nos processos de pagamento e faturamento. Depois, seguiu para a área de Licitações, atuando na busca de vantajosidade para as compras e contratações, com pesquisas de mercado e de preços. Em 2019, a convite de outra Autoridade Portuária, deixou a Portos do Paraná, mas se manteve atuando no setor portuário, retornando em 2021 como coordenadora de Modelagem no setor de Arrendamento.

“Eu trabalhava estabelecendo os parâmetros e diretrizes para os novos terminais, e na gestão dos contratos de arrendamentos já celebrados. Hoje, nós vemos os resultados com a conclusão de vários leilões, sendo os mais recentes o PAR14, 15 e 25, realizados em abril”, pontuou Bruna. Em 2023, a portuária foi promovida a gerente de Planejamento Estratégico da Portos do Paraná, onde acompanhou todos os projetos estratégicos e metas da empresa.

Desde 2022, atua também como presidente substituta da Comissão de Licitação de Áreas Portuárias (CLAP), responsável pela tramitação e análise documental dos leilões. Todo o trabalho realizado pela Comissão serve como modelo nacional, sendo a Portos do Paraná a primeira autoridade portuária brasileira a ter autonomia para realizar seus próprios leilões.

Bruna participou de grande parte do processo que permitiu à Portos do Paraná ser a primeira autoridade portuária a obter autonomia administrativa, fato consolidado em 2019. Desde então, oito leilões de áreas foram realizados, somando cerca de R$ 915 milhões arrecadados em outorgas e R$ 3,7 bilhões em contratos. Dos oito leilões, Bruna participou direta e ativamente de sete.

Mulheres no porto

Bruna observa diariamente o avanço social das mulheres no trabalho portuário. “Hoje, temos mulheres em cargos de liderança, gerentes e coordenadoras. Um perfil que, até alguns anos atrás, quase não existia”, comentou.

Um dos marcos de valorização do trabalho feminino no ambiente portuário foi a contratação das primeiras estivadoras, em maio de 2025, no Porto de Paranaguá: as irmãs gaúchas Eduarda e Fernanda Garcia da Costa. Elas fazem parte de um grupo de 37 mulheres aprovadas no processo seletivo para trabalhadores portuários avulsos (TPAs), realizado pelo Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) de Paranaguá. A seleção teve 7.415 inscritos, sendo 815 mulheres (10,9%). Entre as aprovadas, estão 14 estivadoras, duas arrumadoras, 15 conferentes e seis vigias.

Bruna também é um marco histórico para o porto, sendo a primeira mulher a assumir o cargo de superintendente de Governança, único cargo da empresa, utilizado apenas no setor de governança. Há anos atrás, esse termo de superintendente era conhecido como a posição que hoje é do diretor-presidente. Com a modernização da gestão, e após a reestruturação organizacional da empresa, realizada em 2020, o cargo passou a ter outro significado, representando um dos níveis mais altos da organização.

 “De 2015 para cá, vejo que é uma tendência a presença de mulheres no ambiente portuário. Que esse cenário continue evoluindo e que as mulheres se capacitem cada vez mais para, de fato, assumirem os cargos que lhes competem”, concluiu.

Capacitação

Além das oportunidades profissionais, a Portos do Paraná também estimula a capacitação e o desenvolvimento das mulheres. Desde 2024, a autoridade portuária destina 50% das vagas de pós-graduação do Master em Logística e Gestão Portuária — coordenado pela Fundación Valenciaport e pela Universidad Politécnica de València — para as portuárias.

“O Master em Logística e Gestão Portuária é o curso de pós-graduação mais prestigiado na área portuária da Espanha e um dos principais do mundo. A destinação de vagas para mulheres reforça nosso compromisso com um mercado de trabalho mais justo e equitativo”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Governança

Agora à frente da Governança, a Superintendente destaca a importância do departamento para a empresa na implementação de políticas e boas práticas, buscando a conformidade dos atos da estatal, tanto no controle interno e de processos regulares quanto no controle externo e na divulgação de dados.

“Temos o canal de ouvidoria, que é a porta de entrada para sugestões, pedidos de informação, reclamações — tudo que o usuário necessita saber da Portos do Paraná — e temos o compliance, que faz toda a análise e proteção de dados”, citou. Já a coordenadoria de auditoria é responsável pela avaliação dos processos e na identificação dos riscos e melhorias, de acordo com o calendário anual de auditoria interna.

“A gente estabelece e estuda os mecanismos que todos os setores da companhia vêm conduzindo, identificando pontualmente o que precisa de ajustes e realizando a detecção de riscos. A Governança vem trabalhando nessa frente de conformidade, integridade e transparência para implementar as boas práticas aqui na empresa pública”, finalizou Bruna.

Fonte: Portos do Paraná

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Comércio, Comércio Exterior

Comando de gigante têxtil de SC vai mudar de novo após reviravolta na Justiça

Decisão em segunda instância determinou extinção da gestão judicial provisória da empresa

Uma das mais tradicionais fabricantes de artigos de cama, mesa e banho de Santa Catarina vai mudar de comando – de novo. Em liminar publicada na última terça-feira (3), o desembargador Robson Luiz Varella, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, determinou a extinção da gestão judicial provisória da Teka, de Blumenau, que nos últimos meses esteve a cargo do executivo Rui Otte.

Otte, profissional que já teve passagem pela Karsten, foi indicado pelo administrador judicial da companhia têxtil, Pedro Cascaes Neto, para o cargo em julho do ano passado, após uma decisão judicial em primeira instância que afastou a antiga diretoria e membros do conselho de administração.

A decisão de agora atendeu, em parte, a um pedido apresentado em segunda instância pelo fundo de investimentos Alumni, acionista da Teka que já vinha questionando os rumos do processo de recuperação judicial, entre eles a decretação de falência continuada – mais tarde suspensa.

No despacho da última terça, o desembargador deu prazo de 10 dias úteis para a transição. A decisão abre caminho para dois nomes assumirem a dianteira da companhia na prática: Rogério Aparecido Marques, como diretor-presidente e de relação com investidores, e Caio de Moura Scarpellini na função de diretor administrativo e financeiro.

Ambos já haviam sido eleitos pelo conselho de administração da Teka no dia 31 de dezembro, um dia depois de uma assembleia geral que definiu a nova formação do colegiado. Mas, até então, eles não exerciam as funções de fato, já que vinha prevalecendo a gestão judicial.

Fonte: NSC Total

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Internacional, Negócios

Ações da Tesla despencam 14% com crescente disputa entre Trump e Musk

Papéis da montadora caíam 17% no pior momento do pregão desta quinta (5) após Musk intensificar suas críticas ao projeto de lei sobre impostos do presidente

Rachaduras na relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, seu autoproclamado “primeiro amigo”, estão assustando acionistas da Tesla, enquanto os dois trocam farpas com uma retórica cada vez mais acalorada nesta quinta-feira (5).

Os papéis da montadora desabaram 14,27% no pregão (perda de US$ 47,37), fechando em US$ 284,68 num dia sem outras grandes notícias para a montadora de carros elétricos, com traders se desfazendo dos papéis após Musk intensificar suas críticas ao projeto de lei sobre impostos do presidente.

No pior momento do pregão, as ações caíam em torno de 17%.

Trump respondeu, alegando que Musk estava chateado porque o projeto elimina benefícios fiscais para a compra de veículos elétricos, enquanto investidores temem que o desgaste na relação entre os dois possa prejudicar o império empresarial de Musk.

“Veja, Elon e eu tínhamos um ótimo relacionamento. Não sei se teremos mais”, disse Trump. “Ele disse as coisas mais bonitas a meu respeito. E não falou mal de mim pessoalmente. Isso será o próximo. Mas estou muito desapontado.”

Musk, uma figura central no plano de corte de custos do Departamento de Eficiência Governamental, o Doge, tem criticado o projeto de lei há meses, após decidir passar menos tempo na Casa Branca e se concentrar mais em suas empresas.

Na sua própria plataforma de mídia social, o X, Musk pediu aos membros do Congresso que derrubassem o projeto de lei, chamando-o de “abominação nojenta”.

“Isso mais do que anula todas as economias conquistadas pela equipe do Doge com grande custo e risco pessoal”, escreveu Musk na rede social na terça-feira. O bilionário foi o maior doador republicano na campanha eleitoral de 2024.

A liderança de Musk no Doge e seu alinhamento com o governo Trump afastaram alguns clientes da Tesla. As vendas de veículos elétricos da empresa caíram na Europa, na China e nos principais mercados dos EUA, como a Califórnia, mesmo com o crescimento geral nas compras de veículos elétricos.

Nas últimas semanas, Musk passou lentamente a se distanciar da Casa Branca, em parte afetado pela onda de protestos contra a Tesla.

“As posições políticas de Elon continuam prejudicando as ações. Primeiro, ele se alinhou com Trump, o que incomodou muitos potenciais compradores democratas. Agora, ele se voltou contra o governo Trump”, disse Dennis Dick, acionista da Tesla e estrategista-chefe da Stock Trader Network.

A SpaceX e a Starlink, outras empresas de Musk, dominam seus respectivos mercados, mas também estão sob intenso escrutínio por causa da relação de Musk com Trump.

As ações da Tesla caíram 12% desde 27 de maio, praticamente coincidindo com sua decisão de se afastar das atividades em Washington. As perdas se aceleraram nesta quinta-feira, quando 100 milhões de ações mudaram de mãos, quase o volume diário dos últimos 100 dias.

Os papéis têm vivido uma montanha-russa desde que Musk declarou apoio a Trump, em meados de julho de 2024, em sua campanha de reeleição – subindo 169% daquele ponto até meados de dezembro. Depois disso, houve uma queda de 54% até o início de abril, com o acirramento do movimento “Tesla Takedown”.

O projeto de lei orçamentária propõe, em grande parte, o fim do popular subsídio de US$ 7.500 para veículos elétricos até o final de 2025. A Tesla e outras montadoras têm contado há anos com esses incentivos para estimular a demanda, mas Trump prometeu, durante a transição, acabar com o subsídio.

“O projeto de lei orçamentária traz elementos negativos para a Tesla com o fim dos créditos para veículos elétricos e, de modo geral, o desentendimento com Trump traz riscos para a Tesla e para as outras empresas de Elon”, disse Jed Ellerbroek, gerente de portfólio da Argent Capital Management.

Incluindo as perdas desta quinta-feira, as ações da Tesla acumulam queda de 25% este ano. Ainda assim, a empresa continua sendo, de longe, a montadora mais valiosa do mundo – com um valor de mercado de quase US$ 1 trilhão, bem acima dos cerca de US$ 290 bilhões da Toyota.

Fonte: CNN Brasil


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Mercado Internacional, Tecnologia

Audaces anuncia nova unidade na Índia e amplia presença na Ásia

Empresa de tecnologia para a indústria da moda planeja iniciar operação em 2026; já possui operação em Florianópolis, Palhoça, Joinville, além dos Estados Unidos, Itália, Portugal, México e Colômbia

Presente em mais de 100 países, a Audaces, empresa de tecnologia para a indústria têxtil e de confecções, vai ampliar sua atuação na Ásia. A empresa de Florianópolis deve abrir em 2026 uma unidade na Índia, revelou o empresário Claudio Grando na reunião de diretoria da FIESC nesta sexta-feira, dia 23. 

A Audaces já possui operação em Florianópolis, Palhoça, Joinville, além dos Estados Unidos, Itália, Portugal, México e Colômbia. Atende clientes nacionais, como Latam, Renner, C&A, Morena Rosa e Farm, além de internacionais, como Dolce e Gabbana e Giorgio Armani. 

“Ser multinacional nos permite compreender os movimentos que acontecem na moda e qual é o futuro deste segmento, principalmente em termos de modelos de negócios. Assim, conseguimos entender quais tecnologias a gente pode desenvolver para atender modelos que estão surgindo”, frisa. 

Tecnologias em constante desenvolvimento

Há soluções sendo desenvolvidas para os próximos três anos. Grando já fala em indústria 5.0 e destaca que “para desenvolver tecnologias, a gente precisa focar em crescimento”. O executivo frisa ainda que a indústria catarinense faz coisas fantásticas e precisa buscar mercados de maior valor agregado.

Atualmente, cerca 20 mil indústrias são atendidas e 80 mil profissionais utilizam softwares e equipamentos desenvolvidos pela Audaces, famosos por acelerar processos criativos e otimizar o tempo de produção. 

Fonte: FIESC

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Informação, Marketing, Mercado Internacional, Tributação

Alckmin pede urgência à Câmara para aprovação de projetos do Acredita Exportação para impulsionar exportação de MPEs

O vice-presidente e ministro do MDIC disse que medida vai impulsionar exportação de pequenas empresas

Após ressaltar o bom momento pelo qual passa o Brasil, com crescimento de 0,9% do PIB no terceiro trimestre, puxado pela indústria da transformação, e detalhar as seis missões que integram a Nova Indústria Brasil (NIB), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, aproveitou sua participação no 2º Seminário de Política Industrial, realizado pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, para pedir urgência na aprovação de dois projetos de leis que favorecem micro e pequenas empresas exportadoras.

“Se conseguirmos aprovar esses projetos, isso dará um impulso às pequenas empresas para conquistar mercado, exportar mais, agregar valor, crescer e dar um grande salto no desenvolvimento”, afirmou Alckmin, acrescentando que já pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira para designar relator para as matérias, que compõem o Programa Acredita Exportação.

O Projeto de Lei Complementar 167/24 e o Projeto de Lei 4043/24 criam regras de transição para créditos tributários até a conclusão da reforma tributária, em 2032. Chamadas de Reintegra de transição, as novas regras dariam direito a micro e pequenas empresas exportadoras a uma parcela maior de restituição de tributos que incidem no preço de bens industrializados vendidos no exterior. “Não é redução de imposto, mas sim uma antecipação da devolução de crédito tributário devida”, explicou o ministro.

Esse tipo de restituição já é possível desde 2011, época da criação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Reintegra). Atualmente, o crédito para abatimento é de 0,1% sobre a receita do bem exportado. A ideia do Reintegra de transição é elevar esse percentual para as micro e pequenas empresas até a conclusão da reforma tributária.

Para pontuar a importância dos projetos, o ministro citou os exemplos da Itália e da China, dois países com pequenas empresas que apresentam exportações expressivas e que podem servir de modelo para o Brasil. “Nós queremos que a pequena empresa exporte e que este mercado cresça”, defendeu.

Bom momento

O ministro também destacou o momento positivo pelo qual passa a indústria no Brasil. “Ontem foi divulgado o PIB do terceiro trimestre, com crescimento de 0,9%, o que vai nos levar a um número superior a 3% este ano”, ressaltou. “A indústria de transformação é que empurrou esse crescimento do PIB. Quando abrimos a indústria, vemos que o que foi para cima foi a bens de capital, investimento, máquinas, equipamentos, o que não deve nos levar à acomodação, mas não há dúvida de que, no cenário mundial de hoje, é um avanço significativo”, concluiu.

FONTE:MDIC
https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/dezembro/alckmin-pede-urgencia-a-camara-para-aprovacao-de-projetos-do-acredita-exportacao-para-impulsionar-exportacao-de-mpes

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Comércio Exterior, Informação, Logística, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

Câmbio Comercial Como Registrar Sua Empresa Importadora: Passo a Passo Completo

Abrir uma empresa importadora é uma ótima oportunidade de negócio no Brasil, o setor destaca-se pela variedade de produtos que podem ser importados do exterior. Além do potencial de expansão do mercado internacional que é enorme.

No entanto, você precisará passar por um processo que requer requisitos legais, burocráticos e operacionais. Neste artigo, mostraremos como registrar a sua empresa importadora e como operá-la de forma eficiente e segura.

Requisitos iniciais para abrir uma empresa importadora

O planejamento cuidadoso e a definição do seu modelo de negócio são o primeiro passo para abrir uma empresa importadora. Faça uma organização estratégica aqui.

Inclua uma pesquisa de mercado detalhada, considerando os produtos mais procurados e fornecedores confiáveis. Isso te ajudará a reduzir os custos e riscos. Estude, também, quais os desafios que você poderá enfrentar na fronteira de cada país.

Analise sua situação financeira e o investimento necessário para abertura da sua empresa importadora. Garanta, ainda, que você e sua instituição estejam em conformidade com as normas e obrigações fiscais, tributárias e burocráticas.

Documentação necessária para o registro

Para começar, será preciso reunir a documentação necessária para a abertura da sua empresa importadora. Os principais documentos são:

  1. Um contrato social com as informações da empresa, dos sócios e da sociedade, se houver.
  2. Documentação de identidade dos sócios, como CPF e RG.
  3. Comprovante de endereço dos sócios e da empresa.
  4. Inscrição estadual e municipal.

Registro da empresa nos órgãos competentes

O registro da sua empresa importadora nos órgãos competentes é obrigatório para todo tipo de negócio no Brasil.

Registro na Junta Comercial

O primeiro passo é registrar sua empresa na Junta Comercial do estado em que você deseja operá-la, possibilitando a obtenção de um CNPJ e a oficialização da abertura da empresa.

Inscrição no CNPJ

Após registro na Junta Comercial, solicite a inscrição no CNPJ, ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, com a Receita Federal. Logo, a empresa estará autorizada a realizar suas operações, incluindo importação e exportação.

Inscrição no Radar e no Siscomex

O Radar, Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros, controla as operações no comércio internacional. Já o Siscomex gerencia as operações de importação e exportação no Brasil.

Para acessar o Siscomex, a habilitação no Radar é necessária. Há três tipos de habilitação que variam de acordo com a demanda das operações da sua instituição. São elas:

  1. Habilitação Expressa: aquelas que realizam operações de até US$ 50 mil.
  2. Habilitação Limitada: que tem operações entre US$ 50 mil e US$ 150 mil.
  3. Habilitação Ilimitada: para operações acima de US$ 150 mil.

Entenda melhor sobre o que é o Radar e qual a sua importância para suas operações no nosso artigo completo sobre o assunto!

Obtenção de autorizações de importação

Conforme o tipo de produto que você pretende importar, pode ser preciso obter algumas licenças específicas com órgãos reguladores, como, por exemplo, a Anvisa, caso seus produtos sejam relacionados à saúde.

Essas autorizações de importação só serão emitidas conforme cadastro da empresa importadora no Siscomex. Elas visam ao controle e à garantia de que a mercadoria importada esteja de acordo com as normas sanitárias e de segurança do Brasil.

Escolha de um despachante aduaneiro

O despachante aduaneiro é um profissional que representará a sua empresa importadora perante os órgãos de fiscalização, como a Receita Federal. É muito importante contar com a expertise desse profissional no processo de importação.

Ele também será responsável por coordenar a liberação dos produtos nos portos e aeroportos. Além de auxiliar no fechamento de câmbio e regularização de documentos, processos que exigem conhecimento por conta de toda burocracia.

Saiba mais sobre as modalidades disponíveis para fechamento de câmbio e, também, como o time especializado da Advanced pode ajudá-lo nesse processo!

Passos para iniciar as operações de importação

Bom, já te mostramos como conseguir as primeiras autorizações e registros, mas como iniciar as operações de importação? Vamos entender os primeiros passos essenciais:

  1. Pesquisa: além de decidir o seu produto, procure negociar com fornecedores internacionais confiáveis, por isso, sempre pesquise com calma.
  2. Compra: após negociar com seu fornecedor, será necessário emitir pedidos de compra e fechar contratos. Saiba como fazer o envio e recebimento de valores com a Advance.
  3. Transporte: mantenha a organização na hora do transporte internacional e contrate seguros que garantam a integridade da sua mercadoria.

O acompanhamento das novas tendências econômicas globais é crucial para garantir seu sucesso na empresa importadora, visto que fatores externos, como a flutuação no mercado de câmbio, pode afetar os seus custos e prazos de entrega.

Entenda tudo sobre os impactos econômicos da importação e exportação de madeiro no nosso artigo.

Manutenção e regularização da empresa importadora

Uma das partes mais importantes do seu negócio é manter a sua empresa em conformidade com as normas legais, isso é crucial para evitar contratempos com a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização.

Por isso, mantenha os cadastrados da sua empresa importadora regularmente atualizados, procure manter todas as informações em um só lugar, pode facilitar nesse momento.

Além disso, esteja atento a mudanças na legislação relacionadas ao comércio exterior, como taxas e exigências de documentos. E, por fim, conte com um suporte especializado e que tenha conhecimento de todo o processo de importação no Brasil.

Empresa importadora: Passo a passo para registrar a sua (advancedcorretora.com.br)

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