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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Inovação, Investimento, Logística, Notícias, Portos

“A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior da América do Sul”, projeta Ricardo Arten

Há seis meses chefiando o Porto Itapoá, um terminal de uso privado (TUP) localizado na cidade de Itapoá, no extremo norte do litoral de Santa Catarina, o CEO Ricardo Arten comemora a primeira grande iniciativa no período: a inédita parceria público privada (PPP) com o governo catarinense e o Porto de São Francisco do Sul para dragar o canal da Baía da Babitonga a 16 metros de profundidade e, assim, receber navios de 366 metros de comprimento.

Destinando R$ 300 milhões à obra, a empresa quer que o TUP seja a primeira opção para armadores de contêineres de longo curso, superando, inclusive, o Porto de Santos.

Arten soma 35 anos de atuação no setor portuário. Antes de Itapoá, foi CEO da Brasil Terminal Portuário (BTP) em Santos. Em entrevista exclusiva para A Tribuna, que foi ao Porto Itapoá, o executivo comentou sobre as facilidades de acesso aquaviário dos portos catarinenses e do plano de expansão do Porto Itapoá nos próximos dez anos. A meta é torná-lo o maior porto de contêineres da América do Sul.

Quais são as vantagens dos portos catarinenses sobre os demais portos do País?

Os portos de Santa Catarina registram um crescimento veloz, não apenas pela eficiência, mas por não terem gargalos que os outros possuem. Por isso, os clientes estão migrando para os portos catarinenses.

Itapoá é um desses portos do estado com boa infraestrutura de acesso?

Nós temos uma eficiência muito grande em termos de produtividade e em serviços que podemos oferecer aos nossos clientes. Não apenas de armadores, mas também serviços de cross docking (sistema logístico que permite que produtos sejam enviados diretamente aos clientes, sem passar por um armazenamento), serviços para os importadores e exportadores. Oferecemos uma
grande quantidade de tomadas reefer (para contêiner refrigerado) aos clientes de proteína animal, que é muito forte aqui, carne bovina, suína e frango. Enfim, são coisas que têm restrições, principalmente no Porto de Santos, mas a gente não tem. Então, é por isso que a gente vai poder ser a primeira opção.

Por que o armador vai colocar o Porto Itapoá na frente do Porto de Santos, por exemplo?

Tendo um calado de até 16 metros, que é o nosso plano com essa dragagem, seremos a primeira opção dos armadores. Talvez, a carga chegue aqui primeiro em vez de Santos, inclusive. Dessa forma, a gente pode ser uma opção melhor, porque o porto onde a carga chega mais rápido pode ser mais atrativo para o importador e para o exportador.

Essa PPP assinada entre o Porto Itapoá, o Porto de São Francisco do Sul (público) e o Governo do Estado de Santa Catarina é inédita no Brasil?

Sim. Nós estamos adiantando R$ 300 milhões e seremos reembolsados, atracação por atracação, até que se complete esse valor. Isso dependerá de quantos navios irão atracar. Quanto mais navios atracarem, quanto mais contêineres movimentarmos, mais rápido será feito o pagamento.

A licitação da dragagem será conduzida pela Autoridade Portuária?

Sim. É um processo normal de licitação pública, que será feito pelo Porto de São Francisco. Logicamente, nós vamos acompanhar esse trabalho e a nossa expectativa é que fique pronto (profundidade de 16 metros) no primeiro trimestre do ano que vem, para começarmos a receber os primeiros navios de 366 metros. E aí já vamos começar a ter esse reflexo positivo para o estado de Santa Catarina.

Itapoá entra como um porto de vanguarda nesse tipo de investimento em dragagem, enquanto o Governo Federal planeja as concessões dos canais de acesso de Paranaguá e Santos?

Enquanto se discute um modelo de privatização de canal de acesso, nós estamos acelerando o processo. É um modelo inovador, exaustivamente estudado e que foi autorizado pelo Governo do Estado, pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Assim como a PPP, o edital de licitação da dragagem também foi lançado no
último dia 21. A gente espera que a empresa ganhadora da licitação comece as obras o mais rápido possível para que a gente comece a ter o benefício dessa dragagem. São dois metros adicionais que representam bastante coisa. Cada metro é cerca de 1 mil contêineres por viagem e isso vai dar um ganho competitivo muito grande para a indústria catarinense, aos importadores e exportadores.

Confira abaixo os principais produtos exportados via Porto de Itapoá em 2025. Os dados são do DataLiner:

Principais produtos exportados via Porto de Itapoá – 2025 – TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Quanto a movimentação de navios e contêineres pode crescer com dois metros a mais de calado?

Cada metro de profundidade que a gente providencia aos nossos armadores significa de 800 a 1 mil contêineres a mais que eles poderão carregar por viagem. Nós movimentamos cerca de 62 navios por mês em ltapoá. Aprofundando de 14 metros para 16 metros, são 2 mil contêineres a mais por navio. Dois mil vezes 62 dá 120 mil contêineres a mais por mês. Isso vezes 12 são 1,5 milhão por ano a mais aos importadores e exportadores.

E quanto ao gargalo terrestre? As rodovias catarinenses são muito criticadas.

Estamos tentando resolver o problema do acesso marítimo, mas, lógico, é preciso olhar o gargalo terrestre e a rodovia é o principal deles. A boa notícia é que o governador Jorginho Mello (PL) já disse que os projetos executivos das duplicações das rodovias SC-416 e SC-417 devem ficar prontos nos próximos dias. Tomara que chegue à mesa dele para realmente tirar do papel e executar essas duplicações, porque essas duas rodovias fazem a carga chegar ao nosso porto.

Uma iniciativa inédita contemplada na PPP da dragagem é que os sedimentos serão destinados ao alargamento da faixa de areia das praias de Itapoá. Mas, esse material pode conter contaminantes? Ele será tratado?

São sedimentos que estão bem profundos, a 16 metros, e não se encontram contaminados. Já foram feitos os estudos. Cerca de 7 milhões de metros cúbicos serão destinados diretamente para a engorda da praia. É um projeto super inovador e está em total acordo com a nossa política de ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês).

O Porto Itapoá fará o monitoramento da dragagem e dos sedimentos retirados?

O Porto de Itapoá entrará com o recurso e fará o monitoramento das ações. Parte desses R$ 300 milhões, o equivalente a R$ 70 milhões, irá para a engorda da praia.

Para finalizar, qual é a meta do Porto Itapoá?

Hoje, o Porto Itapoá é o maior movimentador de contêineres de Santa Catarina. Em 2024, movimentou 1,2 milhão de TEU. A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior e mais eficiente da América do Sul nos próximos dez anos.

Fonte: A Tribuna
“A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior da América do Sul”, projeta Ricardo Arten

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Investimento, Navegação

Asia Shipping registra crescimento superior a 30% nas importações marítimas para o Brasil em 2024

A Asia Shipping anunciou um crescimento de mais de 30% nas importações marítimas realizadas para o Brasil em 2024, comparado ao ano anterior. No total, foram movimentados 230.556 TEUs, representando a maior parcela dos mais de 500 mil TEUs transportados pela empresa para toda a América Latina. Entre os principais setores que impulsionaram essa alta estão os de automóveis, eletrodomésticos e pneumáticos.

De acordo com Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, o desempenho das importações foi impulsionado por segmentos estratégicos que apresentaram crescimento acima da média ao longo do ano. “Somente os pneumáticos – representados por pneus novos para carros de passeio – registraram uma alta de 15% no período, com a maior parte dessas importações oriunda da China”, destaca o executivo.

O setor de eletrodomésticos também se destacou como um dos principais responsáveis pelo aumento das importações. As vendas desses produtos cresceram 34% no Brasil apenas no primeiro semestre de 2024, conforme dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros). Para os próximos anos, as projeções indicam que o segmento continuará em expansão, com um crescimento estimado em 15,6% entre 2024 e 2029, quase o dobro do registrado entre 2019 e 2023, segundo a Euromonitor.

Cenário de 2025: novos desafios e oportunidades

Para 2025, o modal aéreo pode ganhar relevância nas importações, segundo Alexandre Pimenta. Esse cenário se deve às tensões geopolíticas que afetam rotas tradicionais do transporte marítimo. “Os conflitos no Mar Vermelho devem persistir, levando as principais transportadoras a desviar seus percursos pela África, o que impacta diretamente o uso do Canal de Suez. Como alternativa para evitar atrasos e congestionamentos nos portos, o transporte aéreo deve ser cada vez mais utilizado”, avalia o executivo.

Investimentos e aquisições estratégicas

Como parte de sua estratégia de expansão, a Asia Shipping realizou duas importantes aquisições em 2024. A primeira foi a Dati, uma plataforma em nuvem baseada em inteligência artificial que automatiza 87% das etapas do processo de importação. A solução oferece insights estratégicos para importadores e exportadores, permitindo o acompanhamento completo das operações, desde o pedido até a entrega da carga, em uma interface unificada.

A segunda aquisição foi a Hórus Logística, empresa catarinense especializada em serviços como armazenagem, cross-docking e gestão de inventário. Com essa incorporação, a Asia Shipping passou a oferecer soluções logísticas completas, apoiadas por tecnologias avançadas, como rastreamento via RFID, sistemas de gerenciamento de armazém (WMS) e análises de dados por meio do Power BI.

Fonte: Portogente
Asia Shipping amplia em mais de 30% as importações marítimas para o Brasil em 2024 – Portogente

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