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Economista chinês é penalizado por contestar os dados oficiais de crescimento do país

O economista chinês Gao Shanwen, chefe de análise econômica da estatal SDIC Securities, foi punido por ordem direta do líder do regime Xi Jinping após expressar dúvidas sobre a veracidade das cifras oficiais de crescimento econômico da China, segundo o The Wall Street Journal.

O incidente ocorreu depois que Gao participou de um fórum em Washington no dia 12 de dezembro, organizado conjuntamente pelo Peterson Institute for International Economics e um grupo de reflexão chinês.

Durante sua intervenção, Gao apontou que o verdadeiro crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês poderia ter sido inferior ao 5% reportado oficialmente, situando-se em torno de 2% anual nos últimos dois ou três anos.

Comentários que desencadearam a reação de Xi

Duas afirmações de Gao no fórum provocaram a indignação de Xi, segundo fontes próximas ao assunto. Em primeiro lugar, ele questionou a confiabilidade dos dados oficiais: “Não conhecemos a cifra real do crescimento da China. Minha especulação é que, em média, durante os últimos dois ou três anos, o crescimento real poderia ter sido de cerca de 2%, embora a cifra oficial seja próxima de 5%”, disse Gao, cujas declarações estão disponíveis na página web do Peterson Institute e no YouTube.

Em segundo lugar, Gao criticou a capacidade de Beijing de implementar medidas eficazes para impulsionar a economia. “Seus esforços para estimular a economia serão muito oportunistas. Ao final, não acredito que possam cumprir de maneira confiável o que prometeram”, acrescentou.

Após conhecer essas declarações, Xi ordenou uma investigação sobre Gao e proibiu o economista de realizar declarações públicas por um período não especificado, segundo as fontes. No entanto, Gao pôde conservar seu posto na SDIC Securities.

Contexto de sensibilidade econômica

A resposta de Xi sublinha as crescentes tensões dentro do governo chinês em relação aos problemas econômicos que se agravaram sob seu liderança. A economia da China enfrenta desafios significativos, como uma crise imobiliária que eliminou 18 trilhões de dólares em riqueza familiar, uma dívida próxima de 300% do PIB e uma capacidade industrial excessiva que ameaça provocar uma espiral deflacionária.

Diante desses problemas, as autoridades têm tentado sufocar as críticas públicas. Em dezembro, a Associação de Valores da China (SAC) advertiu a corretores de bolsa e gestores de fundos que seus economistas e analistas devem “interpretar positivamente as políticas governamentais” ou enfrentar o demissão.

Precedentes de censura

O caso de Gao não é isolado. Segundo o The Wall Street Journal, em 2023, o economista Zhu Hengpeng, de um destacado grupo de especialistas em China, foi investigado, detido e destituído após criticar a gestão econômica de Xi em um grupo privado de mensagens. Outros acadêmicos, empresários e banqueiros também foram silenciados por expressar opiniões contrárias à linha oficial.

Em uma reunião recente, Cai Qi, chefe de gabinete de Xi, instou os responsáveis pela propaganda a “fortalecer a gestão de expectativas econômicas” para eliminar comentários negativos sobre o estado da economia.

Reações internacionais e dúvidas sobre os dados

O castigo a Gao tem gerado preocupação entre os investidores internacionais que buscam avaliar o estado real do mercado chinês, cada vez mais opaco.

As cifras oficiais de crescimento do PIB têm sido questionadas até mesmo por altos funcionários chineses. Por exemplo, o falecido ex-primeiro-ministro Li Keqiang preferia analisar indicadores alternativos, como o consumo de eletricidade, os volumes de carga e os préstamos bancarios, em vez de confiar nos dados oficiais.

Além disso, as autoridades têm restringido o acesso a certos dados econômicos. Em 2023, Beijing deixou de publicar as cifras de desemprego juvenil, reanudando-as mais tarde com mudanças metodológicas que excluíram a estudantes universitários.

Economistas como os de Barclays e Nomura têm sinalizado discrepâncias nos dados oficiais, destacando que os indicadores de atividade econômica não coincidem com os relatórios governamentais. Segundo o governo, a economia chinesa cresceu 5,2% em 2023, um ritmo que Xi considera crucial para alcançar sua meta de duplicar o tamanho da economia para 2035.

Em suas declarações em Washington, Gao indicou que uma taxa de crescimento mais realista para os próximos anos seria de 3% a 4%, mas afirmou: “Sabemos que a cifra oficial sempre será de cerca de 5%”.

Declarações institucionais

O Peterson Institute for International Economics defendeu o direito dos especialistas chineses de participar em debates abertos. “As discussões analíticas baseadas em fatos são essenciais para fomentar um melhor entendimento e políticas públicas mais efetivas”, apontou a instituição em um comunicado. Enquanto isso, as tensões internas e as dúvidas sobre a transparência das cifras oficiais da China continuam marcando o panorama econômico do país.

Fonte: Gazeta Brasil
Economista chinês é punido após questionar dados oficiais de crescimento da China – Gazeta Brasil- Notícias do Brasil e do Mundo

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Futuro porto em cidade que mais cresce em SC terá operações em três segmentos

A área construída do futuro porto em Itapoá da Coamo Agroindustrial Cooperativa terá 80 mil metros quadrados, incluindo espaços operacionais e administrativos. O terreno da cooperativa na cidade litorânea de Santa Catarina tem 427 mil metros quadrados. Os informações sobre a instalação do terminal de uso privado (TUP) foram apresentadas na Segunda Reunião de Campo de 2024, realizada na semana passada. A reunião traz um panorama da cooperativa e do mercado agrícola, com abordagem também dos investimentos em andamento e previstos pela Coamo, cooperativa com sede em Campo Mourão (PR).

Dos três berços de atracação previstos, a estrutura reservada para exportação de grãos será maior porte, com capacidade para navios New Panamax. São cargueiros com até 366 metros de comprimento. Os demais dois berços, para importação de fertilizantes e manuseio de combustíveis (derivados do petróleo, como combustíveis líquidos e GLP), vão operar com cargueiros Panamax. O terreno da Coamo, na mesma região do Porto Itapoá (em operação desde 2011), tem 450 metros de frente para o mar.

Como a instalação do porto está na fase de licenciamento, com diferentes órgãos, não há estimativas mais detalhadas de quando o porto entrará em obras, mais adiante, em operação. A licença ambiental prévia foi solicitada ao Instituto de Meio Ambiente (IMA/SC) no final de junho. Uma das fases seguintes é a apresentação do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental (EIA-Rima). Há outras etapas do licenciamento do porto. O terminal poderá movimentar 10 milhões de toneladas por ano, quando estiver em plena operação. O porto será usado principalmente para a exportação de grãos. A região do futuro terminal é a da baía da Babitonga, onde operam os portos de São Francisco do Sul e Itapoá.

A cidade escolhida para o investimento, Itapoá, tem o maior crescimento proporcional em população em Santa Catarina, com avanço de 134% desde 2010. Atualmente, são quase 35 mil moradores, conforme estimativa do IBGE de 2024.

Finte: NSC Total
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Supermercado do mundo: Paraná exporta alimentos e bebidas para 172 países

Ao longo dos últimos cinco anos, a estratégia de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito.

Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram 52,9% desde 2019, quando eram exportados US$ 5,6 bilhões em produtos desta natureza.

O Paraná exportou US$ 8,6 bilhões em alimentos e bebidas para 172 países diferentes de janeiro a julho de 2024, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 3,6 bilhões de produtos deste segmento comercializados. Na sequência estão o Irã (US$ 292 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 271 milhões), Indonésia (US$ 224 milhões), Coreia do Sul (US$ 222 milhões), Holanda (US$ 220 milhões), Japão (US$ 195 milhões) e México (US$ 190 milhões).

Ainda figuram na lista gigantes da economia global, como Estados Unidos (US$ 118 milhões), Egito (US$ 116 milhões), França (US$ 116 milhões) e Alemanha (US$ 116 milhões), e pequenos países e territórios, como Palau (Oceania), Gibraltar (Europa), Montserrat (Caribe) e Samoa Americana (Oceania), por exemplo.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a diversificação das exportações de alimentos do Paraná é fruto de uma soma de fatores, como a eficácia da produção agrícola e os investimentos em inovação e modernização do parque industrial local, principalmente das cooperativas.

“Nós comercializamos alimentos não apenas com os nossos clientes tradicionais como Estados Unidos, China, México, mas notamos um movimento de abertura de novos mercados, como Emirados Árabes, Indonésia e Irã. É uma ação conjunta dos setores produtivos com o Governo do Estado, incluindo também a nossa melhoria de infraestrutura”, disse.

CRESCIMENTO – Ao longo dos últimos cinco anos, a estratégia de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram 52,9% desde 2019, quando eram exportados US$ 5,6 bilhões em produtos desta natureza.

O total de grandes importadores de alimentos paranaenses também aumentou no período. Nos primeiros sete meses de 2019, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 36 países superaram esta marca.

Ao longo destes anos, vários países também aumentaram as importações de alimentos do Paraná. Para a China, por exemplo, a venda de alimentos paranaenses cresceu 76,7%. Para os Estados Unidos, as exportações de comida subiram 43,7% no período.

Países como Índia, Irlanda, Indonésia, México, Vietnã, Egito, Tailândia e Turquia mais do que dobraram as importações de produtos alimentícios do Paraná ao longo de cinco anos.

PRODUTOS – O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e julho foi a soja, com US$ 3,5 bilhões, seguida pela carne de frango (US$ 2,1 bilhões), farelo de soja (US$ 859 milhões), açúcares e melaços (US$ 831 milhões), carne suína (US$ 199 milhões) e café torrado (US$ 182 milhões). O Estado ainda exportou uma série de produtos industrializados e com valor agregado, como sucos (US$ 44 milhões), filés de peixe (US$ 19 milhões) e chocolates e preparações de cacau (US$ 10 milhões), por exemplo.

Neste início do ano o Paraná ainda bateu recorde na exportação de ovos, mais do que dobrou a comercialização de mel com outros países e registrou alta de 20% na venda de tilápia para fora do Brasil. No primeiro caso, foram 5.515 toneladas de ovos exportadas para 36 países, contra 3.721 toneladas no primeiro semestre de 2023, até então o melhor resultado. Já o mel paranaense alcança 23 países, com destaque para Estados Unidos, representando 75% das exportações, Canadá, Alemanha e Austrália.

A produção de peixes, setor em que o Paraná é líder nacional, também tem gerado maior interesse no Exterior. A exportação de pescados já alcançou 3,26 mil toneladas em 2024. O principal destino do pescado paranaense é os Estados Unidos, que concentram 98% das exportações. Foram US$ 15,9 milhões vendidos para o país norte-americano, majoritariamente de tilápia.

FONTE: Agencia Estadual de Noticias
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Porto de São Francisco do Sul cresce, enquanto Paranaguá enfrenta problemas logísticos

O Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, movimentou 9,9 milhões de toneladas de cargas nos primeiros sete meses de 2024, um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram 8,9 milhões de toneladas.

O maior crescimento foi na chegada de produtos, que subiram 13%, alcançando 4 milhões de toneladas, contra 3,5 milhões no ano anterior. O aumento foi impulsionado principalmente pelos produtos siderúrgicos (+25%) e fertilizantes (+10%). Os produtos siderúrgicos somaram 2,4 milhões de toneladas, enquanto os fertilizantes alcançaram 1,4 milhão.

O gráfico abaixo revela as principais commodities mais exportadas de janeiro a setembro no Porto de São Francisco do Sul. As informações foram apresentadas no DataLiner da Datamar.

Top Cargo do Porto de S. Francisco do Sul | Jan-Set 2024 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Segundo Ivan Amaral, secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, o crescimento se deve à melhoria da infraestrutura do porto. “Esses resultados refletem a eficiência e a modernização dos portos catarinenses, além do papel estratégico no comércio nacional e internacional”, destaca.

Entre as melhorias estão investimentos em tecnologia (R$ 20 milhões em 2023), a ferrovia que conecta o porto, quatro aeroportos em pontos estratégicos (Joinville, Navegantes, Florianópolis e Curitiba) e a ligação rodoviária com a BR-101, umas das principais do país.

O Porto de São Francisco do Sul, fundado há 69 anos, é agora o maior do estado vizinho.

Porto de Paranaguá perde espaço devido a problemas logísticos
Enquanto o Porto de São Francisco do Sul ganha espaço, Paranaguá sofre com problemas relacionados à classificação e auditoria das cargas. De acordo com um empresário do setor que conversou com o JB Litoral, mudanças no procedimento de qualidade e classificação das cargas assustaram os exportadores.

“Gerou uma debandada de vários clientes meus. Eles foram para São Francisco do Sul ou Santos. Infelizmente, Paranaguá virou a última opção”, diz.

Ainda de acordo com o empresário, os exportadores alegam falta de transparência por parte da Bureau Veritas, empresa classificadora da ATEXP (Associação dos Terminais do Corredor de Exportação).

“Com os novos procedimentos adotados nas classificações de grãos, em que o auditor de origem da carga não pode mais acompanhar as reclassificações e, muito menos, ter acesso a uma amostra de contraprova para mandar para um laboratório de confiança, os exportadores consideram os serviços prestados pela Bureau Veritas como não transparentes e, por isso, buscam outros portos”, explica.

Ele ainda afirma que, há cerca de três meses, o resultado da classificação da carga só pode ser contestado por uma arbitragem feita pelo IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), o que gera mais custos para as empresas de origem das cargas. “Todo esse processo (de contestar uma carga classificada como imprópria) agora leva muito mais tempo. Ele gera estadias e ninguém se responsabiliza por elas. Acaba ficando tudo na conta do exportador. Assim, ele prefere ir para outro terminal”, explica.

Já para a Portos do Paraná, o que ocorre agora é uma garantia de um controle mais rigoroso das cargas exportadas. “Devido ao rígido controle de fiscalização que garante a qualidade das cargas exportadas pelo Porto de Paranaguá, a Portos do Paraná registrou um crescimento de suspeitas de fraude no Pátio de Triagem em 2024”, informou a empresa pública.

Segundo a Portos, de janeiro a setembro deste ano, autoridade portuária identificou quase oito mil caminhões que foram refugados (7.821). São cargas rejeitadas por não atenderem aos requisitos mínimos de qualidade dos produtos, representando um aumento de 123,07% em relação ao mesmo período do ano passado (3.506). Todos os casos suspeitos são relatados e encaminhados para a Polícia Federal e demais órgãos de segurança.

A Bureau Veritas não se manifestou até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para a empresa, no JB Litoral.
Porto de São Francisco do Sul cresce, enquanto Paranaguá enfrenta problemas logísticos – JB Litoral

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Produção industrial rende a SC o segundo melhor resultado do Brasil

Crescimento no ano é mais do que o dobro da média nacional

Santa Catarina registrou um crescimento de 6,8% na produção industrial até setembro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado rendeu ao Estado a segunda colocação do país, atrás apenas do Ceará, com 8,7%. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta segunda-feira (11).

Além de superar outros estados brasileiros, Santa Catarina garante um resultado maior do que o dobro da média nacional, de 3,1%. No comparativo mensal, a produção industrial catarinense, em setembro de 2024, registrou alta de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Nesse sentido, o desempenho também ficou bem acima da média nacional, de 3,4%.

Multinacionais de SC contribuem para a produção industrial

A alta na produção industrial reflete os subsetores que compõem o indicador. Conforme o IBGE, os maiores percentuais são das áreas de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,9%), fabricação de máquinas e equipamentos (11,6%), metalurgia (11%) e fabricação de produtos de borracha e de material plástico (9%). Dos 15 indicadores, o subsetor de fabricação de móveis foi o único a oscilar negativamente, sendo -7,8%.

Além da alta na produção, o setor tem se destacado na geração de empregos. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao longo dos primeiros nove meses de 2024, a indústria catarinense acumula saldo positivo de 44.885 empregos formais gerados.

O Estado iniciou o mês de novembro com a oferta de 10.045 vagas de emprego através do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A Grande Florianópolis lidera a lista das regiões, com 2.471 vagas, seguida do Vale do Itajaí, com 2.459, e Oeste, que possui 1.596 vagas.

FONTE: NSC Total
Produção industrial rende a SC o segundo melhor resultado do Brasil – NSC Total

 

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Operações combinadas tem faturamento superior a R$ 5 bilhões 

Cantu Inc. e GP Pneus assinam acordo de fusão para criar a maior plataforma de pneus da América Latina.

A Cantu Inc., ecossistema de soluções em pneus, líder no mercado de reposições, formalizou em 22 de outubro um acordo de fusão com a GP Pneus em transação total de R$ 1.080 bilhão. A união das companhias representa um faturamento superior a R$ 5 bilhões. 

 A fusão faz parte do plano estratégico de expansão da companhia. A Cantu Inc., que hoje opera com 06 centros de distribuição e 56 filiais no Brasil, passará a contar com mais 117 lojas da GP Pneus para atender o varejo e mais de 40 filiais de atendimento ao atacado. Sua malha logística será reforçada com 02 centros de distribuição, que se somam aos atuais CDs da Cantu Inc., localizados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco. 

Segundo Beto Cantu, CEO da empresa, “A Cantu, ao longo dos anos, tem se posicionado como um ecossistema líder no setor automotivo brasileiro, reconhecido por sua inovação e abordagem centrada no cliente. A união com a GP Pneus permitirá que a empresa amplie suas ofertas de serviços, diversificando seu portfólio para incluir uma variedade de soluções automotivas, desde manutenção de veículos até serviços especializados como geometria e balanceamento.” 

A ampliação das marcas comercializadas também está entre os destaques do negócio. Ao portifólio da Cantu, que possui as marcas próprias Speedmax, Itaro e Gripmaster, a GP Pneus vai agregar a distribuição no Brasil para o atacado dos pneus da marca argentina Fate – e pontos de vendas no varejo das tradicionais marcas Pirelli, Bridgestone e Continental. 

A assinatura deste acordo também destaca o interesse mútuo em acelerar o crescimento e explorar novas oportunidades de mercado. Além de fortalecer os principais pilares de crescimento da Cantu Inc., a parceria visa aprimorar a experiência omnichannel oferecida aos consumidores, integrando o melhor dos mundos online e offline. 

A GP Pneus, com uma história que remonta a 1996, contribui com seu extenso conhecimento e infraestrutura no mercado de reposição de pneus. Os sócios-fundadores da companhia nascida no Rio Grande do Sul chegam à Cantu Inc. com uma expertise de décadas no setor de reposição de pneus e terão papel central em toda a cadeia de operações do grupo, do planejamento estratégico à execução, reforçando o investimento da companhia na jornada omnichannel. 

“A grande força da GP Pneus, além de todas as citadas, é a sua extensa, preparada e aguerrida equipe comercial presente em todas as unidades do Brasil. Vamos manter a GP como uma empresa independente, mantendo seus portfólios, clientes e estratégias intactas. As grandes sinergias estão nas capacidades de escala em automação, logística e finanças, além da combinação das estratégias físicas e digitais pra nossa companhia. Vai ser como dizemos na Cantu, e agora também na GP: ‘um navio de oportunidades para os colaboradores de ambas as empresas’. Os três objetivos principais são crescimento, crescimento e crescimento.”, conclui Beto Cantu. 

A operação ainda aguarda a conclusão dos trâmites regulatórios e societários, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Enquanto isso, tanto a Cantu Inc. quanto a GP Pneus continuarão a operar independentemente, mantendo seu compromisso de excelência no atendimento ao cliente. 

Sobre a Cantu Inc. 

A Cantu Inc. é um ecossistema de soluções em pneus, focado em oferecer uma experiência diferenciada e garantir mobilidade e inovação para transformar caminhos em jornadas extraordinárias. Líder no mercado de reposição, com 06 Centros de Distribuição e 56 unidades no Brasil e holding das marcas de pneus Speedmax, com presença nos mercados da América Latina, EUA e Europa e Gripmaster, líder no segmento de pneus OTR; além da PneuStore, maior e-commerce de pneus do Brasil. 

XCOM – Agência de comunicação 

 

 

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Wilson Sons registra crescimento recorde nos nove primeiros meses do ano no Tecon Rio Grande

A Wilson Sons registrou crescimento, no Tecon Rio Grande, referente aos nove primeiros meses do ano de 2024. Ao longo do período, foram movimentados, no terminal, 616.581 TEUs e 351.983 contêineres, o que representa um aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano de 2023.

Ao longo dos nove meses, em exportações, houve alta de 10%, com destaque para o transporte de madeira, celulose e utensílios domésticos. A importação também cresceu 17%, em função do aumento nos desembarques de resinas, partes e peças e plásticos. O transbordo cresceu 335% no acumulado do ano. O destaque do período foi o início das operações das linhas FIL (Far East-India-Latin America Service) do armador Hyundai Merchant Marine (HMM); e RBM (Rio Grande-Buenos Aires-Montevidéu) do armador Bengal Tiger Line (BTL), responsáveis pela concentração de cargas na região do Prata, favorecendo a tendência de elevação nos volumes de transbordo de/para esta região.

Setembro foi o melhor mês da história do terminal, com 79.997 TEUs e 45.140 contêineres movimentados, representando um crescimento de 45% comparado ao mesmo período de 2023. Além disso, os transbordos registraram um aumento expressivo de 498%, e as importações cresceram 32%.

Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, comemora os resultados atingidos.

“É importante analisarmos os movimentos de mercado e como as empresas estão atuando. Desta forma, apresentamos soluções não convencionais e oferecemos o melhor e mais completo serviço, fato este que nos possibilitou atingir importantes marcas no período”, afirma. “Entre as novidades implementadas nos primeiros nove meses do ano, realizamos um robusto projeto de concentração de cargas para o qual firmamos importante parceria com a companhia marítima sul-coreana, HMM, e a operadora de feeder cingapuriana, BTL. Buscamos aprimorar a eficiência dos serviços prestados aos embarcadores do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, estabelecendo um marco histórico para a logística marítima do Cone Sul”, completa Bertinetti.

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Portonave bate recorde e recebe 3,3 mil caminhões em um único dia

As entradas e saídas dos contêineres são realizadas no Gate do Terminal Portuário. De janeiro a setembro, foram registrados mais de 480 mil acessos

A Portonave, terminal portuário privado localizado em Navegantes, no Litoral Norte catarinense, registrou novo recorde no recebimento de caminhões em um único dia. Foram realizados 3.308 acessos, entre 1.552 entradas e 1.756 saídas de contêineres, na quarta-feira (16). O recorde anterior foi em dezembro do ano passado, com o recebimento de 3.139 caminhões em um dia. Além desse desempenho, de janeiro a setembro, a Companhia registrou bons resultados nas movimentações, enquanto se mantém como o terminal mais eficiente na produtividade de navio no país, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

No mês passado, o Gate, local de entrada e saída de caminhões, teve o segundo melhor setembro da história do Terminal, com média de 2 mil caminhões por dia, o que resultou em 51.404 acessos totais. De janeiro a setembro, a Portonave registrou 489.416 entradas e saídas no Gate. Durante esse período, o tempo de permanência médio dos motoristas foi de 30 minutos. Entre os dias 1 e 16 de outubro, já foram registrados 30.778 acessos no Gate, entre entradas e saídas.

De janeiro a setembro, 370 escalas de navios atracaram no Terminal e a movimentação total foi de 948.650 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente no mês passado, foram movimentados 103.440 TEUs. Desde o início do ano, a Companhia mantém a liderança na produtividade de navio entre os portos do país, segundo a Antaq. De janeiro a agosto, registrou média de 119 Movimentos por Hora (MPH) durante a Obra do Cais, um investimento privado de R$ 1 bilhão para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Esse indicador monitora os movimentos realizados pelos Ship-to-Shore (STS) Cranes, guindastes para a movimentação de contêineres do pátio aos navios.

Crescimento de 11% nas cargas armazenadas na câmara frigorífica

A Iceport, câmara frigorífica da Portonave, recebeu 190 mil toneladas de produtos de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total movimentado, 65% correspondem às aves e suínos, 26% aos vegetais e 9% às carnes bovinas. Os meses de julho, agosto e setembro representam o melhor trimestre do ano, com 80 mil toneladas movimentadas.

Sobre a Portonave

A empresa iniciou as operações no dia 21 de outubro de 2007, como primeiro terminal portuário privado de contêineres do país. Para agilidade e eficiência nas movimentações, a Portonave possui 6 Ship-to-Shore (STS) Cranes, 18 Rubber Tyred Gantry (RTG), 6 Reach Stackers (RS), 5 Empilhadeiras de Vazios (EV) e 44 Terminal Tractors (TT). Além dos equipamentos, a dedicação e comprometimento da equipe da Portonave, composta por 1.244 profissionais diretos, são essenciais para o desempenho da Companhia.

 

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PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023

A economia da China cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais lento desde o início de 2023 e, embora os números do consumo e da produção industrial tenham superado as previsões no mês passado, o setor imobiliário em queda continua sendo um grande desafio para Pequim, que corre para revitalizar o crescimento.

As autoridades aumentaram acentuadamente as medidas de estímulo desde o final de setembro, mas os mercados estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho do pacote e um roteiro mais claro para colocar a economia de volta em uma base sólida no longo prazo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% entre julho e setembro na comparação anual, segundo dados oficiais, um pouco acima da previsão de 4,5% em uma pesquisa da Reuters, mas abaixo do ritmo de 4,7% no segundo trimestre.

“O desempenho está alinhado com as expectativas do mercado, dada a fraqueza da demanda doméstica, um mercado imobiliário ainda em dificuldades e a desaceleração do crescimento das exportações”, disse Bruce Pang, economista-chefe da JLL. “O pacote de estímulo anunciado no final de setembro levará tempo e paciência para impulsionar o crescimento nos próximos trimestres”, acrescentou.

As autoridades que participaram de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira após os dados expressaram confiança de que a economia pode atingir a meta de crescimento do governo para o ano todo, de cerca de 5%, sustentada por mais medidas de apoio e outro corte no valor que os bancos devem manter em reserva.

“Com base em nossa avaliação abrangente, espera-se que a economia no quarto trimestre continue a tendência de estabilização e recuperação que ocorreu em setembro. Estamos totalmente confiantes em atingir a meta para o ano inteiro”, disse Sheng Laiyun, vice-diretor do departamento de estatísticas da China, aos repórteres.

As autoridades se sentir confortáveis com os dados de produção industrial e vendas no varejo de setembro, que superaram as previsões, mas o setor imobiliário continuou a mostrar fraqueza acentuada e a enfatizar os pedidos dos mercados por mais medidas de apoio.

“Desvalorizamos a importância dos principais indicadores econômicos melhores do que o esperado em setembro, uma vez que a fraqueza estrutural nos setores imobiliário e doméstico continua, em grande parte, sem solução”, disse Betty Wang, economista da Oxford Economics.

“As medidas de estímulo anunciadas recentemente poderiam amortecer os riscos de queda no crescimento do próximo ano, mas é improvável que revertam a desaceleração estrutural.”

Uma pesquisa da Reuters mostrou que a economia da China provavelmente expandirá 4,8% em 2024, ficando abaixo da meta de Pequim, e o crescimento poderá esfriar ainda mais para 4,5% em 2025.

Setor imobiliário

Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre, em comparação com o crescimento revisado de 0,5% entre abril e junho, e abaixo da previsão de 1,0%.

Com 70% da riqueza das famílias chinesas mantida em imóveis, um setor que, em seu auge, representava um quarto da economia, os consumidores mantiveram suas carteiras fechadas.

De forma preocupante, houve poucos sinais de uma retomada do mercado imobiliário, apesar de várias rodadas de medidas de apoio ao longo do último ano, com dados separados nesta sexta-feira mostrando que os preços das novas casas na China caíram no ritmo mais rápido desde maio de 2015.

No final de setembro, o banco central anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde a pandemia da Covid-19 para sustentar os mercados imobiliário e de ações.

No entanto, as várias medidas ainda deixaram os investidores aguardando detalhes sobre o tamanho geral do pacote de estímulo e um plano claro para reacender um crescimento mais amplo.

Os observadores da China também destacaram repetidamente a necessidade de as autoridades abordarem os desafios estruturais de longo prazo, como o excesso de capacidade, os altos níveis de endividamento e o envelhecimento da população.

“A China começou a implementar uma enxurrada de medidas de estímulo desde o mês passado. Não tenho certeza se essas medidas são suficientes ou não”, disse Toru Nishihama, economista-chefe do Dai-Ichi Life Research Institute em Tóquio.

“O que posso dizer é que as autoridades chinesas estão errando o alvo – elas não estão fazendo o que deveria ser feito, deixando os problemas estruturais sem atenção.”

PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023 – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

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Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil

Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil

O Brasil poderá exportar erva-mate, DDGs (grãos secos de destilaria, subproduto do etanol de milho) e ração compactada de feno para novos mercados, informaram os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, em nota conjunta. As aprovações sanitárias foram recebidas pelo governo brasileiro nesta sexta-feira (27).

Angola e Coreia do Sul abriram seus mercados para a erva-mate brasileira. A Rússia autorizou a entrada de embriões ovinos do Brasil.

 

O Reino Unido e o México liberaram a importação de DDGs do Brasil. Para o México, o Brasil poderá exportar também farinha e “pellets” (ração compactada) de feno para alimentação animal.

Além disso, Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido deram aval para flor seca de cravo da Índia e fibra de coco do Brasil – utilizado na indústria da construção e da manufatura.

No ano, o país acumula 138 aberturas de mercado para produtos agropecuários, chegando a 216 desde 2023.

Fonte: Canal Rural
Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para o Brasil (canalrural.com.br)

 

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