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Economia, Finanças, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

Secretário de Comércio dos EUA diz que pode excluir despesas do governo do PIB

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse, neste domingo, 2, que os gastos do governo americano podem ser separados dos relatórios sobre Produto Interno Bruto (PIB). A afirmação de Lutnick veio em resposta a perguntas sobre se os cortes de gastos promovidos pelo Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk poderiam causar uma crise econômica.

“Você sabe que os governos historicamente mexeram com o PIB”, disse Lutnick ao programa “Sunday Morning Futures”, do Fox News Channel. “Eles contam os gastos do governo como parte do PIB. Então, vou separar os dois e torná-los transparentes.”

Fazer isso pode complicar ou distorcer uma medida fundamental da saúde da economia dos EUA. Os gastos do governo são tradicionalmente inclusos no PIB porque as mudanças em impostos, gastos, déficits e regulamentações do governo podem causar impacto na trajetória do crescimento. Os relatórios do PIB já incluem detalhes extensos sobre as despesas do governo, oferecendo um nível de transparência para os economistas.

Os esforços de Musk para reduzir o tamanho das agências federais podem resultar em demissões de dezenas de milhares de funcionários federais, cuja perda de renda pode potencialmente reduzir seus gastos, afetando empresas e a economia como um todo.

As observações do secretário de comércio dos EUA ecoaram os argumentos de Musk feitos na sexta-feira no X, de que os gastos do governo não criam valor para a economia. “Uma medida mais precisa do PIB excluiria os gastos do governo”, escreveu Musk em sua plataforma de mídia social. “Caso contrário, você pode escalar o PIB artificialmente gastando dinheiro em coisas que não melhoram a vida das pessoas.”

O argumento articulado até agora por autoridades do governo Trump parece minimizar os benefícios econômicos criados pelos pagamentos da Previdência Social, gastos com infraestrutura, pesquisa científica e outras formas de gastos do governo que podem moldar a trajetória de uma economia.

“Se o governo compra um tanque, isso é PIB”, disse Lutnick, neste domingo. “Mas pagar 1 mil pessoas para pensar sobre comprar um tanque não é PIB. Isso é ineficiência e desperdício, dinheiro desperdiçado. E, cortando isso, enquanto isso aparece no PIB, vamos nos livrar disso.”

O Bureau of Economic Analysis (BEA), do Departamento de Comércio, publicou seu relatório mais recente do PIB na quinta-feira, 27, mostrando que a economia cresceu a uma taxa anual de 2,3% nos últimos três meses do ano passado.

O relatório torna possível medir as forças que impulsionam a economia, mostrando que os ganhos no fim do ano passado foram em grande parte impulsionados por maiores gastos do consumidor e uma revisão para cima dos gastos do governo federal relacionados à defesa. Ainda assim, o componente do governo federal do relatório do PIB para todo o ano de 2024 aumentou em 2,6%, ligeiramente abaixo do crescimento econômico geral do ano passado de 2,8%.

No relatório do PIB, os gastos do governo representam quase um quinto da renda pessoal da população, que totalizou mais de US$ 24,6 trilhões (R$ 146 trilhões) no ano passado. Isso inclui pagamentos da Previdência Social, benefícios para veteranos militares, Medicare e Medicaid e outros programas. Mas o relatório também mede a quantidade de renda pessoal paga em impostos ao governo.

O governo nem sempre contribui para o PIB e pode subtrair dele, que foi o que aconteceu em 2022, quando a ajuda relacionada à pandemia expirou.

Lutnick disse que o governo Trump equilibraria o orçamento federal com cortes de gastos, dizendo que isso ajudaria no crescimento e reduziria as taxas de juros pagas pelos consumidores.

“Quando equilibrarmos o orçamento dos Estados Unidos da América, as taxas de juros cairão vertiginosamente”, disse. “Esta será a melhor economia que alguém já viu. E apostar contra isso é tolice.”

FONTE: Estadão
Secretário de Comércio dos EUA diz que pode excluir despesas do governo do PIB – Estadão

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