­
Brasil Archives - Página 27 de 41 - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Portos

Governo Federal define metas estratégicas para portos, aeroportos e hidrovias nos próximos anos

Ministro Silvio Costa Filho e secretários do MPor apresentaram o planejamento de trabalho para os próximos dois anos ao presidente Lula. Além de outras ações importantes para o governo

Ministro Silvio Costa Filho apresenta ao presidente Lula planejamento de trabalho do Ministério para os próximos dois anos – Foto: Ricardo Stuckert

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, reuniu-se nesta sexta-feira (31) com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para definir as metas estratégicas da pasta para os próximos dois anos. O titular da Pasta apresentou a maior carteira de investimentos portuários da história do país, que receberá R$ 20 bilhões até 2026. O encontro contou com a participação da secretária executiva do MPor, Mariana Pescatori, dos secretários de Aviação Civil, Tomé Franca, de Portos, Alex Ávila, e de Hidrovias, Dino Antunes, e teve como foco também debater sobre o crescimento econômico e a modernização da infraestrutura do país.

Durante a reunião, os dirigentes discutiram estratégias para ampliar os investimentos públicos e privados em portos, aeroportos e hidrovias. A iniciativa busca impulsionar a economia e otimizar o escoamento da produção nacional, tornando o setor logístico mais eficiente e competitivo.

Costa Filho destacou que o setor portuário se consolidou como uma das prioridades para o desenvolvimento econômico do Brasil. Segundo ele, os investimentos já ultrapassaram R$ 20,65 bilhões nos últimos dois anos, mais que o dobro do registrado no governo anterior. “A expectativa é que, até o fim do governo do presidente Lula, os investimentos do setor privado superem R$ 50 bilhões, reforçando nosso compromisso com a modernização da infraestrutura e o crescimento sustentável do país”, afirmou o ministro.

Entre 2013 e 2022, foram realizados 43 leilões portuários no Brasil, resultando em R$ 6 bilhões em investimentos. Sob a gestão do presidente Lula, a previsão é de que sejam realizados 50 novos leilões até 2026, ampliando os investimentos e a capacidade do setor.

No último ano, foram concedidas oito áreas portuárias em três diferentes regiões brasileiras, com destaque para o arrendamento do terminal localizado no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, cujo valor de investimento ultrapassou R$ 3,5 bilhões – o maior já realizado no setor.

Para 2025, o Ministério de Portos e Aeroportos prevê a concessão de 21 empreendimentos portuários em quatro regiões do país. No total, essas áreas licitadas devem receber quase R$ 9 bilhões em investimentos.

Já em 2026, as concessões portuárias terão continuidade, com pelo menos 21 novos empreendimentos, sendo 17 arrendamentos de áreas portuárias e quatro concessões de canais, consolidando a maior carteira de leilões da história do setor portuário.

No setor aeroportuário, 2024 já registrou avanços significativos, com a entrega de 42 obras em aeroportos de todo o país. Os investimentos totalizaram R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 2,7 bilhões oriundos de concessões e R$ 509,6 milhões provenientes de recursos públicos e privados, por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e da Infraero.

Para os próximos anos, está prevista a entrega de 40 obras públicas em 33 aeroportos, com um investimento estimado de R$ 1,5 bilhão por meio do FNAC e da Infraero.

Além disso, o Ministério de Portos e Aeroportos lançou o programa AmpliAR, que visa possibilitar a contratação simplificada das atuais concessionárias que operam no país. O objetivo é garantir a administração e manutenção de 102 aeródromos considerados estratégicos para o Brasil, com remuneração por meio do reequilíbrio dos contratos vigentes.

Cerca de 50 aeroportos da Amazônia Legal e do Nordeste poderão ser beneficiados pelo programa, com um potencial de investimentos que pode alcançar R$ 3,4 bilhões, fortalecendo a conectividade aérea e o desenvolvimento regional.

Acesse a cartilha de concessão do MPor: www.gov.br/portos-e-aeroportos/pt-br/assuntos/arquivo/cartilha-de-concessao-portos-e-hidrovias_ministerio-de-portos-e-aeroportos_compressed.pdf

FONTE:  Portos e Aeroportos.gov
Governo Federal define metas estratégicas para portos, aeroportos e hidrovias nos próximos anos — Portos e Aeroportos

 

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Investimento, Logística, Portos

Ministro de Portos e Aeroportos se reúne com embaixador da Ucrânia para discutir parcerias bilaterais

Encontro produtivo abre portas para investimentos e cooperação no setor portuário brasileiro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, recebeu, na manhã desta quinta-feira (6), o embaixador da Ucrânia no Brasil, Endrii Melnyk, para uma reunião que marca o início de uma promissora parceria bilateral. O encontro evidenciou o interesse de ambos os países em fortalecer laços e explorar oportunidades de investimento e expansão no setor portuário e hidroviário.

No início da conversa, o ministro Silvio Costa Filho expressou sua profunda tristeza pela guerra em curso na Ucrânia e manifestou a solidariedade do povo brasileiro, enfatizando o desejo de que a paz seja restabelecida o mais breve possível.

Em seguida, o ministro apresentou um panorama detalhado do momento positivo que o Brasil atravessa, com destaque para o crescimento da economia, a redução do desemprego e o volume recorde de investimentos no setor de portos, hidrovias e aeroportos, por meio de grandes programas de concessões.

Costa ainda enfatizou que o Brasil está aberto a parcerias com a Ucrânia em diversos setores e apresentou a “Carteira de Concessões e Arrendamentos” do Ministério, que inclui projetos de infraestrutura portuária com grande potencial para atrair investidores estrangeiros.

O embaixador ucraniano, Melnyk, por sua vez, mencionou que, apesar da guerra, a economia ucraniana está em crescimento e que, assim que finalizar, o país europeu vai precisar se recuperar. Com isso, será muito importante o investimento no Brasil, levando investidores brasileiros para o país, com foco em troca de experiências portuárias e hidroviárias.

O ministro Silvio Costa Filho também expressou o interesse do Brasil em ampliar a agenda de parcerias com a Ucrânia, não apenas no setor portuário, mas também em outras áreas como a de fertilizantes, onde o Brasil tem uma grande demanda e vê na Ucrânia um parceiro comercial promissor.

Ao final da reunião, o ministro e o embaixador se comprometeram a manter um diálogo aberto e constante, com o objetivo de construir uma pauta conjunta de trabalho que impulsione o desenvolvimento de ambos os países. Serão realizadas novas reuniões para que os acordos bilaterais avancem, entre Brasil e Ucrânia.

FONTE:
Ministro de Portos e Aeroportos se reúne com embaixador da Ucrânia para discutir parcerias bilaterais — Portos e Aeroportos

Ler Mais
Informação, Negócios, Notícias, Tecnologia

7 bilhões de dólares: Embraer recebe encomenda recorde de jatos executivos

Empresa brasileira vai fabricar 200 jatos executivos para empresa dos EUA

Uma empresa norte-americana fez nesta semana a maior encomenda de aeronaves da história da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronaves). Trata-se da Flexjet, que fez um pedido de cerca de 200 jatos executivos, num total de 7 bilhões de dólares.

Criada em 1965, a Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder absoluta no segmento de até 130 assentos. A companhia brasileira anunciou na quarta-feira que a encomenda envolve 182 jatos executivos e 30 opções, incluindo os modelos Praetor 600, Praetor 500 e Phenom 300E, além de pacote de serviços e suporte.

7 bilhões de dólares: Embraer recebe encomenda recorde de jatos executivos
Fábrica da Embraer, em São José dos Campos. Foto: divulgação

“Este é o maior pedido feito pela norte-americana Flexjet em seus 30 anos de história, e também é o maior pedido firme para jatos executivos da Embraer”, afirmou a fabricante de aviões em comunicado à imprensa.

Cronograma de entregas da Embraer

O modelo de negócio da Flexjet envolve o compartilhamento de uso de aviões, a chamada propriedade fracionária. A companhia é cliente de longa data da Embraer, tendo recebido mais de 150 aviões da fabricante brasileira.

A Embraer não mencionou no anúncio do pedido quando a encomenda será incorporada à carteira e ou cronograma das entregas, embora tenha mencionado que “com essa encomenda…a frota da Flexjet quase dobrará de tamanho nos próximos cinco anos”.

A empresa tem sede no município de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, e possui diversas unidades no Brasil e no exterior. Para atender demandas globais, estabeleceu unidades industriais, escritórios e centros de distribuição de peças e serviços nas Américas, África, Ásia e Europa. Sua receita líquida em 2016, foi de 21,4 bilhões de reais (6,1 bilhões de dólares).

FONTE: Guararema News
7 bilhões de dólares: Embraer recebe encomenda recorde de jatos executivos – Guararema News

Ler Mais
Economia, Exportação, Finanças, Gestão, Informação, Internacional, Tributação

Brasil registra segunda maior saída de capital em janeiro desde 1982

As saídas de moeda estrangeira persistiram no início de 2025, com uma saída líquida de US$ 6,7 bilhões, mesmo com o fortalecimento do real no mercado de derivativos

O Brasil enfrentou uma saída líquida de capital de US $ 6,7 bilhões em janeiro, marcando a segunda maior saída de moeda estrangeira para o mês desde que os dados rastreados começaram em 1982. Dados preliminares sobre o fluxo cambial de janeiro, divulgados pelo Banco Central, indicam que a recente valorização do dólar não foi impulsionada por um influxo de capital no país.

A saída líquida resultou de uma conta financeira negativa – cobrindo investimentos em carteira – de US$ 4,56 bilhões, juntamente com um saldo comercial negativo de US$ 2,13 bilhões.

“Ao analisar as tendências sazonais do fluxo cambial, vemos que, nos últimos anos, janeiro tem visto entradas nas contas financeiras e comerciais”, disse Andrea Damico, CEO da consultoria Buysidebrazil. “Este ano, no entanto, vimos o oposto em ambas as contas. A saída de US$ 6,7 bilhões é um grande desvio dos padrões históricos.”

Existem diferentes séries de dados do Banco Central para fluxos cambiais de transações contratadas. Entre os números rastreados diariamente, que datam de 2008, janeiro de 2025 foi o pior já registrado. Uma tendência semelhante aparece na série mensal mais ampla, que começou em 1982, tornando o mês passado o segundo pior janeiro para saídas de capital.

Para Damico, as saídas poderiam ter sido ainda mais severas se não fosse a venda de ações da Vale pela Cosan, que atraiu investidores estrangeiros. “Essa venda trouxe capital estrangeiro para o país. Sem esse acordo – estimado em cerca de US$ 1 bilhão – a fuga de capitais teria sido ainda pior, reforçando o quão negativos são esses dados”, disse ela.

Iana Ferrão, economista do BTG Pactual, apontou um fator-chave por trás da deterioração da balança comercial: uma discrepância entre as receitas de exportação no momento do embarque e as entradas reais de divisas dessas exportações. Nas transações de exportação, os chamados “dólares embarcados” refletem o valor das mercadorias vendidas, enquanto os “dólares contratados” representam a quantidade real de dinheiro repatriado para o Brasil. Essencialmente, houve uma entrada maior de dinheiro do que de mercadorias exportadas.

“Em relação ao ano anterior, as transações de Adiantamento de Pagamento cresceram 13%, enquanto o Adiantamento de Contratos de Câmbio aumentou 4,3%”, observou Ferrão. “Isso sugere que a forte depreciação da moeda em 2024 levou a uma liquidação antecipada dos contratos de exportação de 2025.”

Saídas estruturais

Em relação à conta financeira, Ferrão observou que o Banco Central não forneceu detalhes sobre a composição das saídas. “É possível que as mesmas tendências observadas ao longo de 2024 tenham continuado no início de 2025, com a fuga de capitais estrangeiros sendo um fator-chave na deterioração”, disse ela.

Damico, da Buysidebrazil, também apontou para uma mudança de longo prazo no movimento de capital, impulsionada por mudanças estruturais e não por tendências sazonais de curto prazo. “Mesmo que os fatores sazonais de dezembro tenham passado, ainda temos fatores estruturais, como compras de criptomoedas e brasileiros investindo no exterior”, disse ela. “Essas saídas são mais consistentes e menos sazonais do que as remessas de lucros e dividendos.”

Um relatório da série de fundos Yield Plus da Itaú Asset destacou que a incerteza local no final do ano passado pode estar corroendo a confiança dos investidores no Brasil. “Será importante entender como as expectativas dos investidores afetarão as saídas de capital, semelhante ao que aconteceu em dezembro”, segundo o relatório.

“Tradicionalmente, as famílias brasileiras mantêm suas economias no país, impulsionadas por taxas de juros historicamente altas. Se essa tendência mudar, ficará claro que as reservas cambiais do Banco Central estão em um nível desfavorável, aumentando o potencial de depreciação cambial significativa”, observou a equipe do Itaú.

Damico acrescentou que as saídas de capital de janeiro, apesar do fortalecimento do real, indicam que a valorização da moeda foi impulsionada pela negociação de derivativos, e não pelas entradas do mercado à vista. “O real se valorizou devido a uma redução de US$ 20 bilhões nas posições compradas no mercado de derivativos”, disse ela. “Essa liquidação impulsionou a taxa de câmbio, já que o mercado à vista deveria ter refletido uma depreciação.”

Um relatório recente do Valor mostrou que, desde meados de dezembro, os investidores estrangeiros desfizeram cerca de US$ 20 bilhões em posições compradas em dólares em relação ao real no mercado de derivativos do Brasil, de acordo com dados da B3. Esses números incluem contratos futuros, contratos de mini-dólar, swaps e negociações de cupom de taxa de câmbio (DDI). Na sessão de terça-feira, as posições compradas líquidas estavam em torno de US$ 57,4 bilhões, abaixo dos US$ 77,6 bilhões em 16 de dezembro.

“Isso está relacionado ao desenrolar do chamado comércio de Trump [apostas em ativos que devem se beneficiar do novo governo dos EUA, como um dólar mais forte]”, explicou Damico. “A questão é que Trump ainda não implementou suas políticas prometidas com a intensidade esperada nas primeiras semanas de seu governo. Isso permitiu que os investidores ajustassem suas expectativas em relação à sua administração”, disse ela.

FONTE: Valor Internacional
Brasil registra segunda maior saída de capital em janeiro desde 1982 | Economia | valorinternational

Ler Mais
Informação, Internacional, Mercado Internacional, Migração, Notícias, Tributação

Brasil vai aplicar reciprocidade em caso de taxação dos EUA, diz Lula

Presidente afirma que bravatas de Trump não devem preocupar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que, em uma eventual taxação do governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros, vai aplicar o princípio da reciprocidade. “É lógico. O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

O presidente norte-americano, Donald Trump, vem prometendo aplicar tarifas abrangentes a diversos países com superávit comercial com os Estados Unidos (vendem mais do que compram dos americanos), como a China e até a parceiros mais próximos como México e Canadá. O Brasil vive situação oposta, tem déficit comercial, comprou mais do que vendeu aos americanos, e ainda não foi taxado diretamente, mas deve receber reflexos da guerra de tarifas.

Lula lembrou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para qualquer produto importado. “Para nós, o que seria importante seria o Estados Unidos baixarem a taxa, e nós baixarmos a taxação. Mas se ele, ou qualquer país, aumentar a taxa de imposto para o Brasil, nós iremos utilizar a reciprocidade, nós iremos taxar eles também”, disse.

“Isso é simples, é muito democrático. Não há por que ficar tentando colocar uma questão ideológica nisso. O que eu acho é que o mundo está precisando de paz, de serenidade”, acrescentou o presidente, defendendo que “a diplomacia volte a funcionar” e que a harmonia entre os países seja restabelecida.

Para Lula, os Estados Unidos estão se isolando do mundo, mas também precisam de boas relações com outros países. “Nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo o todo tempo”, disse, lembrando que o atual governo abriu 303 novos mercados para produtos brasileiros.

Bravatas

Na entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, Lula também alertou que não se deve ter preocupação com as “bravatas” do presidente Donald Trump, já que “ninguém pode viver de bravata a vida inteira”. “É importante que a gente comece a selecionar as coisas sérias para que a gente possa discutir”, afirmou.

“Tem um tipo de político que vive de bravata. Então, o presidente Trump, ele fez a campanha dele assim, ele agora tomou posse, e já anunciou [que pretende] ocupar a Groenlândia, anexar o Canadá, mudar o nome de Golfo do México para Golfo da América. E já anunciou reocupar o Canal do Panamá”, acrescentou Lula.

Deportações

O presidente brasileiro afirmou ainda que o governo vai recepcionar os cidadãos que forem deportados dos Estados Unidos para o Brasil. A previsão é que, na próxima sexta-feira (7), um novo voo com brasileiros chegue ao país, vindo do estado americano da Luisiana para Fortaleza, no Ceará.

“Nós estamos conversando, com o Itamaraty [Ministério das Relações Exteriores] e a Polícia Federal, para que a gente comece a ter todos esses dados lá em Louisiana, onde eles embarcam, para que a gente possa se preparar para recebê-los aqui e fazer com que eles cheguem no seu destino de origem”, disse Lula na entrevista.

“Nós estamos muito atentos, a Polícia Federal, Ministério da Justiça, Ministério dos Direitos Humanos e o Itamaraty, para que a gente dê cidadania a esses companheiros quando chegam ao Brasil, inclusive com assistência médica, para saber se as pessoas estão com algum problema de saúde. E nós vamos tratar como se deve tratar um ser humano, com muito carinho e muito respeito”, afirmou o presidente.

Lula explicou ainda que o governo brasileiro trata a situação como repatriação e não deportação. “São companheiros e companheiras brasileiras que foram para lá à procura de um mundo melhor, à procura de sorte, à procura de emprego melhor e que não conseguiram se legalizar, não foram aceitos pelo governo americano”, acrescentou.

No último dia 24 de janeiro, um avião fretado pelo governo dos Estados Unidos pousou em Manaus com 88 brasileiros deportados. Os cidadãos estavam algemados e relataram maus-tratos durante o voo. A Polícia federal, então, fez a intervenção, exigiu a retirada das algemas, e o presidente Lula determinou que Força Aérea Brasileira transportasse as pessoas até o destino final do voo, que era o Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O Brasil concordou com a realização de voos de repatriação, a partir de 2018, para abreviar o tempo de permanência de seus nacionais em centros de detenção norte-americanos, por imigração irregular e já sem possibilidade de recurso. Ao tomar posse em janeiro deste ano, Donald Trump prometeu intensificar as deportações de cidadãos estrangeiros que estejam irregulares nos Estados Unidos.

“Nós tivemos contato com o caso mais grave, que foi o avião que teve problema, na sua pressurização. Esse avião parou em Manaus, e aí as pessoas estavam acorrentadas para descer do avião. E eles queriam levar as pessoas acorrentadas para Minas Gerais”, contou Lula.

“Enquanto eles estão dentro do avião no território americano, eles são cidadãos que pertencem à política e à lei dos Estados Unidos, mas, quando eles chegam no território nacional, que o avião abre a porta, eles estão submetidos à legislação brasileira, e disso nós vamos cuidar”, afirmou o presidente.

FONTE: Agencia Brasil
Brasil vai aplicar reciprocidade em caso de taxação dos EUA, diz Lula | Agência Brasil

Ler Mais
Economia, Finanças, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

BC diz que alta dos alimentos vai se propagar pela economia e que descumprirá a meta de inflação

Banco Central sob a presidência de Gabriel Galípolo avisou na Ata do Copom desta terça-feira, 4, que deve descumprir a meta de inflação já na largada, agora sob o regime de “meta contínua”.

Em outras palavras, isso quer dizer que a inflação vai ficar acima do teto de 4,5% por seis meses consecutivos, de janeiro a junho, o que configuraria o descumprimento. A partir de 2025, o descumprimento da meta deixa de ser medida pelo ano calendário, ou seja, pelo resultado de dezembro de cada ano, e passa a ser computado se ficar acima do intervalo de tolerância por seis meses.

Na reunião da semana passada, a primeira sob a presidência de Galípolo, o BC elevou a Selic em um ponto percentual, para 13,25%. Foi o quarto aumento consecutivo da taxa básica de juros, que marcava 10,5% em setembro do ano passado.

BC reafirmou em ata que vai subir a Selic em um ponto percentual na reunião de março Foto: José Cruz/Agência Brasil

Na Ata, o BC também reafirmou que vai subir a Selic em um ponto percentual na reunião de março, mas não quis, assim como no comunicado da reunião, dar outro “forward guidance” (indicação futura) para a reunião de maio.

De toda forma, ele enfatizou que o ciclo total de alta dos juros será guiado pelo “firme compromisso de convergência de inflação à meta”, o que sinaliza a continuidade do aperto, mesmo que não seja no ritmo de um ponto.

Pela Ata, o BC indica que há pressão sobre a inflação de todos os lados, mostrando um cenário desafiador para a política monetária.

“O cenário prospectivo de inflação segue desafiador em diversas dimensões. O Comitê analisou a atividade econômica, a demanda agregada, as expectativas de inflação, a inflação corrente e o cenário internacional”, afirmou.

Pelo lado externo, principalmente com as incertezas provocadas por Donald Trump nos EUA, há o fortalecimento do dólar, o que torna os bens industriais importados pelo Brasil mais caros.

Isso também é reforçado pelo risco fiscal no Brasil, que aumenta as incertezas dos investidores e desvaloriza a nossa moeda.

“No período recente, a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida seguiu impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes”, diz o Banco Central.

Internamente, o BC vê a economia sobreaquecida, com o mercado de trabalho mais forte (o desemprego está na mínima histórica), o que pressiona a inflação de serviços.

E há ainda um alerta sobre a indexação da nossa economia, que terá o efeito de transformar, por exemplo, um choque temporário dos alimentos em permanente.

É isso que o BC quer dizer quando afirma que “esse aumento (dos alimentos) tende a se propagar para o médio prazo em virtude da presença de importantes mecanismos inerciais da economia brasileira”.

A Ata indica mais uma vez que o BC não vai deixar de cumprir o seu papel de combate à inflação. Mas ganha tempo para avaliar o cenário até maio, diante da volatilidade internacional que tem sido provocada principalmente pelas medidas de Trump com as barreiras comerciais.

De todo modo, há o pedido, mais uma vez, para que as políticas monetária e fiscal sejam “harmoniosas”. Ou seja, para que o governo Lula de fato corte gastos. Caso contrário, ainda não há limite, pelas indicações do BC, para o aumento dos juros no País.

FONTE: O ESTADÃO
BC diz que alta dos alimentos vai se propagar pela economia e que descumprirá a meta de inflação – Estadão

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Investimento, Logística, Tecnologia

FecomercioSP pleiteia medidas à Secretaria de Comércio Exterior para estimular a abertura comercial

Ações são fundamentais para reduzir o Custo Brasil e aumentar a produtividade e a competitividade do País

No dia 27 de janeiro, representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) se reuniram com membros da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para compartilhar as dificuldades enfrentadas por empresas representadas pela Federação e apresentar propostas com vistas a facilitar o comércio exterior.

Participaram da reunião Tatiana Prazeres, secretária da Secex; Herlon Alves Brandão, diretor do Departamento de Planejamento e Inteligência Comercial do MDIC; e Ana Cláudia Takatsu, diretora do Departamento de Negociações Internacionais da Secex, além dos assessores da FecomercioSP André Sacconato, Thiago Carvalho e Natalia Mortaio, e Maria Izabel Mello, da área de Relações Institucionais da Entidade.

Por meio da Fecomercio Internacional — unidade de negócios que atua na promoção de relações comerciais no exterior — acontece a conexão entre empresas brasileiras e estrangeiras, que frequentemente relatam entraves nos negócios, principalmente em procedimentos exigidos por órgãos anuentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e a Receita Federal, que acabam trazendo prejuízos e inibindo investimentos.

Flexibilização necessária

A FecomercioSP apontou os danos gerados por exigências de órgãos reguladores, que impactam negativamente a produtividade e a competitividade nacionais. Dentre as principais demandas, destaca-se a ampliação do prazo de validade da Declaração Única de Exportação (DUE) para evitar custos adicionais causados por atrasos no Porto de Santos.

A Entidade também denuncia o aumento da burocracia alfandegária, que tem gerado altos custos logísticos e demurrage (taxa cobrada quando o tempo de uso de um contêiner ou navio ultrapassa o acordado). A FecomercioSP ainda sugere a realocação de pessoal e ampliação do cadastro de engenheiros certificados para agilizar inspeções.

Além disso, pede a aceitação de certificações internacionais para quebra-cabeças adultos, simplificação do registro de aromatizadores de ambientes e flexibilização na importação de amostras de bebidas alcoólicas.

Ademais, a Federação reforçou o pedido de adoção de medidas que promovam maior abertura comercial. Essa agenda já havia sido apresentada ao ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em outubro. A abertura comercial é uma das bandeiras da Federação por acreditar que esse é o caminho para reduzir o Custo Brasil, aumentar a produtividade e a competitividade do País (beneficiando os consumidores e o setor produtivo), gerar renda e emprego e permitir acesso a recursos mais baratos e com tecnologia agregada, bem como propiciar ganhos de escala e proporcionar crescimento econômico sustentável em longo prazo.

O presidente em exercício da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior, reitera que os pleitos levantados pelas empresas do setor representam uma necessidade urgente de ações dos órgãos anuentes. Além disso, Dall’Acqua Júnior pondera que, em meio aos debates recentes sobre quais medidas poderiam reduzir a inflação, a abertura comercial é uma das principais alternativas, aliada a um ajuste fiscal via corte de gastos. O momento é bem oportuno, considerando a desvalorização cambial, o resultado do superávit da balança comercial no ano passado (o segundo maior da história) e a maior facilidade para a Indústria — que apresenta níveis elevados de utilização da capacidade instalada — importar peças, componentes e insumos para aumentar a produção.

FONTE: FecomercioSP
FecomercioSP pleiteia medidas à Secretaria de Comércio Exterior para estimular a abertura comercial

 

Ler Mais
Economia, Internacional, Investimento, Tributação

Como as ações de Trump impactam o bolso dos brasileiros

O presidente Donald Trump tem recuado em aplicar as ações anunciadas

As ameaças tarifárias feitas pelo presidente norte-americano Donald Trump já afeta o bolso dos brasileiros, mesmo que de maneira indireta. Contudo, mesmo que as medidas não sejam diretas ao Brasil, se confirmadas, o tarifaço de Trump pode afetar a economia brasileira.

Um dos efeitos das ações de Trump é uma onda de instabilidade no mercado mundial, pois sempre que incertezas se formam no cenário econômico do mundo, os investidores compram dólares para se proteger de eventuais turbulências.

Além disso, as ações protecionistas de investidores provocam uma pressão inflacionária, em especial nos países emergentes. Um exemplo disso é que todas as vezes que Trump fala sobre as sobretaxas, o dólar oscila.

Na segunda-feira (3), a moeda americana disparou com o anúncio da decisão do republicano de impor tarifas de 25% para o Canadá e o México, além de 10% para a China. O dólar registrou uma alta de mais de 1%, cotado a R$ 5,90, por volta das 12 horas.

Entretanto, o presidente Donald Trump tem recuado em aplicar as ações anunciadas. Isso leva especialistas a acreditarem que tudo é uma estratégia do presidente para obter concessões de países com os quais os EUA já mantêm pendências.

Na segunda-feira (3), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que Trump também deverá conversar com o presidente da China, Xi Jinping, “provavelmente nas próximas 24 horas”, a respeito da questão das sobretarifas.

FONTE: GUARAREMA NEWS
Como as ações de Trump impactam o bolso dos brasileiros – Guararema News

 

Ler Mais
Economia, Finanças, Importação, Informação, Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

BC diz que políticas dos EUA podem afetar preços no Brasil

O Banco Central (BC) disse que a implementação de “determinadas” políticas nos Estados Unidos pode pressionar os preços dos produtos no Brasil. A informação consta na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (4).

“A consecução de determinadas políticas nos Estados Unidos pode pressionar os preços de ativos domésticos. Avaliou-se, então, que seguia válida a visão anterior da possibilidade de uma elevação de inflação a partir de uma taxa de câmbio mais depreciada. Desse modo, ainda que parte dos riscos tenha se materializado, o Comitê julgou que eles seguem presentes prospectivamente”, diz a ata.

De acordo com o Banco Central, o ambiente externo permanece desafiador, sobretudo, pela conjuntura política e econômica dos Estados Unidos.

“O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, o que suscita mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed”, diz a ata.

Na avaliação do Copom, o cenário norte-americano traz risco para a inflação no Brasil.

“Além disso, a política comercial e as condições financeiras prevalentes nos Estados Unidos, com impactos incertos na condução da política monetária norte-americana e no crescimento global, também introduzem riscos à inflação doméstica, seja para cima, como relatado anteriormente, ou para baixo, à medida que o cenário-base ora incorporado em preços possa não se materializar”, afirma.

O dólar caiu nas negociações da última segunda-feira (3) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que vai suspender as tarifas planejadas contra o México. A Casa Branca anunciou no sábado (1°) novas tarifas de 25% para México, Canadá e de 10% China.

Com isso, o dólar fechou o dia com queda de 0,34% ante o real, negociado a R$ 5,8159 na venda. Mais cedo, a divisa operava em alta, superando a cotação de R$ 5,90 na máxima.

A moeda norte-americana está em trajetória de queda após alcançar níveis recordes no final do ano passado, quando superou R$ 6.

Após o anúncio das medidas tarifárias, México e Canadá firmaram um acordo com os Estados Unidos. Já a China vai impor tarifas sobre algumas importações americanas, incluindo petróleo bruto, máquinas agrícolas e gás natural liquefeito, em retaliação.

O presidente dos EUA Donald Trump também já sinalizou que pode taxar as importações oriundas da União Europeia.

Fonte: CNN Brasil
BC diz que políticas dos EUA podem afetar preços no Brasil

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Gestão, Industria, Informação, Sustentabilidade

Veja a lista dos 37 acordos assinados entre o Brasil e a China durante a visita de Xi Jinping a Brasília

Chinês assinou abertura do mercado chinês para quatro produtos agrícolas brasileiros, mas novos frigoríficos ficam fora

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada, assinaram acordos de cooperação e abertura de quatro mercados para produtos agropecuários brasileiros, durante visita de Estado do chinês a Brasília nesta quarta-feira (veja a lista completa dos acordos abaixo).

A China deu aval para exportação, pelo Brasil, para farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para ração animal. Os outros três mercados são as autorizações para importação chinesa de sorgo, gergelim e uva fresca do Brasil.

No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco e da Bahia. Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.

Considerando a demanda chinesa dos produtos e a participação brasileira nesses mercados, o potencial comercial é de cerca de US$ 450 milhões por ano, conforme estimativa do Ministério da Agricultura.

Maior importadora de gergelim do mundo, com participação de 36,2% nas importações globais do produto, a China desembolsou US$ 1,53 bilhão em 2023 na compra deste produto. Já o Brasil, que ocupou a sétima colocação nas exportações, representando 5,31% do comércio mundial, vem aumentando sua área de plantio do pulse.

O país asiático é o principal importador da farinha de pescado (US$ 2,9 bilhões em importações em 2023). O Brasil registrou participação de 0,79% das exportações mundiais no ano passado. No sorgo, a participação brasileira é de 0,29% no mercado mundial. A China importou US$ 1,83 bilhão deste produto no ano passado, sendo a maior parte dos Estados Unidos.

Veja a lista completa dos acordos:

  • Declaração Conjunta entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China sobre a Formação Conjunta da Comunidade de Futuro Compartilhado China-Brasil por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável;
  • Plano de Cooperação do Governo da República Federativa do Brasil e do Governo da República Popular da China para o estabelecimento de sinergias entre o Programa de Aceleração do Crescimento, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-americana, e a Iniciativa Cinturão e Rota;
  • Memorando de Entendimento sobre o Fortalecimento da Cooperação para o Desenvolvimento Internacional entre a Agência Brasileira de Cooperação da República Federativa do Brasil e a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Bioeconomia entre o Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China;
  • Contrato de Captação entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o China Development Bank (CDB);
  • Protocolo de Requisitos Fitossanitários para Exportação de Uvas Frescas de Mesa do Brasil para a China entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China;
  • Protocolo sobre os Requisitos de Inspeção e Quarentena para a Exportação de Gergelim do Brasil para a China entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China;
  • Protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China para a Importação de Farinha de Peixe, Óleo de Peixe e outras Proteínas e Gorduras derivadas de Pescado para Alimentação Animal do Brasil para a China;
  • Protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China sobre Requisitos Fitossanitários para a Exportação de Sorgo do Brasil para a China;
  • Carta de Intenções entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração Estatal de Regulação de Mercados (SAMR) da República Popular da China para promover a cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola;
  • Memorando de Entendimento para o Intercâmbio e a Colaboração sobre Tecnologia e Regulação de Pesticidas entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da República Popular da China;
  • Мemorando de Entendimento entre o Ministério das Cidades da República Federativa do Brasil e o Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano-Rural da República Popular da China para o Fortalecimento da Cooperação na Área de Desenvolvimento Urbano;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China sobre Cooperação na Indústria Fotovoltaica;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e a Autoridade de Energia Atômica da China sobre Cooperação Estratégica em Aplicações de Tecnologia Nuclear;
  • Memorando de Entendimento sobre o Programa Sino-Brasileiro de Fonte de Luz Síncrotron entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento para o Aprimoramento da Cooperação no Desenvolvimento de Capacidades em Inteligência Artificial entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre o Estabelecimento do Laboratório Conjunto em Mecanização e Inteligência Artificial para Agricultura Familiar entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento entre Telecomunicações Brasileiras S.A. Telebras, Empresa Vinculada ao Ministério das Comunicações do Brasil (“Telebras”) e a Shanghai Spacesail Technologies Co., Ltd., Empresa Chinesa Cujo Objetivo Social é o Provimento de Serviços e Soluções de Telecomunicações via Satélite (“Spacesail”);
  • Memorando de Entendimento sobre o Fortalecimento da Cooperação na Economia Digital entre o Ministério das Comunicações da República Federativa do Brasil e a Administração Nacional de Dados da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e o China Media Group sobre Cooperação Audiovisual;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e o China Film Archive;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e a China Film Administration;
  • Carta de Intenções sobre a Promoção da Cooperação de Investimento para Desenvolvimento Sustentável entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China;
  • Plano de Ação para Promoção do Investimento Industrial e Cooperação 2024-2025 entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento para Promoção da Cooperação Econômica e Comercial sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas entre o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação Esportiva entre o Ministério do Esporte da República Federativa do Brasil e a Administração Geral de Esporte da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Transformação Ecológica e Desenvolvimento Verde entre o Ministério da Fazenda da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento sobre o Fortalecimento do Intercâmbio e da Cooperação sobre Reforma e Desenvolvimento de Empresas Estatais e Governança Corporativa entre a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais da República Federativa do Brasil e a Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais do Conselho de Estado da República Popular da China;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério de Minas e Energia da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China sobre Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Mineração;
  • Plano de Ação entre o Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional da Saúde da República Popular da China na área de Saúde para os anos 2024-2026;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério do Turismo da República Federativa do Brasil e o Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China para Fortalecer a Cooperação em Turismo;
  • Memorando de Entendimento entre o Ministério do Planejamento e Orçamento da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China para o Fortalecimento de Intercâmbio e Cooperação no âmbito do Desenvolvimento Econômico;
  • Memorando de Entendimento entre a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Federativa do Brasil e o Grupo de Mídia da China;
  • Acordo de Cooperação Técnica entre a Empresa Brasil de Comunicação S.A. – EBC – e China Media Group – CMG;
  • Memorando de Entendimento entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Tsinghua sobre o Programa de Resposta da Juventude Latino-Americana e Chinesa a Desafios Globais;
  • Memorando de Entendimento entre o Grupo de Mídia da China – CMG e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA; e
  • Acordo de Cooperação entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Administração Estatal para Regulação do Mercado (Administração Nacional de Normalização) da República Popular da China (SAMR/SAC).

Frigoríficos

Na área agrícola, foi assinado ainda um memorando para cooperação sobre tecnologia e regulação de pesticidas.

Os dois países, porém, acabaram não assinando a abertura de mercado chinês para miúdos suínos brasileiros porque os protocolos não foram finalizados. Também ficou de fora dos anúncios uma nova leva de frigoríficos brasileiros autorizados a exportar carnes ao país asiático, embora o Brasil tenha enviado em outubro uma lista de dez plantas brasileiras de carne bovina e de aves aptos à exportação para o país asiático.

— O agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos da China — disse Lula durante declaração à imprensa.

Rota da Seda

Os protocolos fazem parte da lista de 37 acordos com o país asiático em diversas áreas. O Brasil não aderiu, porém, à Nova Rota da Seda, chamado de Cinturão e Rota, o trilionário programa de investimentos chinês. Nesse ponto, foi assinado um plano de “sinergias” entre programas brasileiros de investimentos e a Rota da Seda.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, mas a diplomacia brasileira entende que não há benefícios em aderir integralmente à Nova Rota da Seda, em meio ao cenário internacional conturbado e também devido à tradição diplomática brasileira.

Além dos acordos agrícolas, foram assinados protocolos sobre cooperação em áreas como inteligência artificial, intercâmbio educacional, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

Um dos acordos assinados foi com a empresa chinesa SpaceSail, concorrente da Starlink, do bilionário Elon Musk.

A empresa chinesa está desenvolvendo um serviço de internet de alta velocidade por meio de um sistema de satélites de órbita baixa da Terra (LEO, na sigla em inglês). A Starlink é líder nessa tecnologia, que é vista como uma solução para conectar regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.
O memorando de entendimento assinado com a estatal brasileira Telebras prevê que as empresas estudem a demanda por internet via satélite em locais que a infraestrutura de fibra óptica não chega, como áreas rurais, e a possibilidade de parcerias para levar inclusão digital a essas localidades.

FONTE: O Globo 100
Veja a lista dos 37 acordos assinados entre o Brasil e a China durante a visita de Xi Jinping a Brasília

Ler Mais