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Negócios

Airbus mantém otimismo com Brasil, apesar das RJs: “Mercado vai dobrar em 20 anos”, diz CEO

Em meio à crise da Boeing, fabricante se vê em posição de vantagem e não descarta negócios futuros com a Gol, afirma o CEO para América Latina, Arturo Barreira

Azul entrou com pedido de Chapter 11 na última semana, completando a tríade das grandes companhias aéreas brasileiras que precisaram recorrer à recuperação judicial. A Airbus, no entanto, não deixa de estar otimista com o Brasil.

“O mercado vai duplicar em 20 anos. Será o dobro de voos por viajante”, diz Arturo Barreira, CEO da fabricante francesa de aeronaves na América Latina, região em que a empresa é líder de mercado.

O executivo falou em entrevista exclusiva ao INSIGHT na capital indiana, Nova Délhi, na 81ª assembleia anual da Iata, associação que representa a indústria aérea em todo o mundo.

A Airbus tem surfado a melhora de desempenho da Latam, que é a maior operadora de aeronaves da fabricante na América Latina, e concluiu sua reestruturação financeira no fim de 2022. Nos últimos dois anos, a companhia aérea chileno-brasileira aumentou em 12% sua frota, incluindo aviões da Airbus e da Boeing.

Com a Gol próxima de concluir seu processo de recuperação judicial, Barreira não descarta a possibilidade de futuros negócios com a companhia, hoje com uma frota exclusivamente de Boeing.

“Falamos com todos os operadores de aviões comerciais com mais de 100 assentos no mundo. Existem apenas dois fornecedores para aviões acima de 120 assentos, então não é complicado. Não há nada concreto, mas eles sabem que nossos aviões, especialmente a família A320, são os mais competitivos do mundo”, diz.

Em meio à crise da Boeing, sua principal concorrente, a Airbus se vê numa posição mais vantajosa. A empresa, conta Barreira, tem mais de 8 mil aeronaves para entregar nos próximos anos.

“Nosso principal foco, agora, é entregar o mais rápido possível para nossos clientes.” A empresa entregou 136 aeronaves comerciais no primeiro trimestre deste ano.

No Brasil, além de aumentar a penetração de suas aeronaves comerciais, a companhia está confiante no crescimento das vendas da Helibras, fabricante brasileira de helicópteros do qual é dona.

“Estamos muito comprometidos em crescer, aproveitando os investimentos feitos até hoje. Fabricamos helicópteros H125 e H225 aqui e queremos desenvolver mais opções em helicópteros no Brasil.”

A empresa também mantém um projeto com a Força Aérea Brasileira, que adquiriu dois A330. O objetivo é converter as aeronaves para o modelo MRTT (Multirole Tanker Transport), avião-tanque certificado para operações de reabastecimento ar-ar automático.

Confira os principais trechos da conversa com Arturo Barreira, CEO da Airbus na América Latina:

INSIGHT: Como estão os negócios da Airbus na América Latina, especialmente no Brasil, principalmente agora que a Azul é a terceira das grandes companhias aéreas do país a recorrer ao processo de recuperação judicial?

Arturo Barreira: Para nós, o Brasil é sem dúvida o principal mercado da América Latina, onde estamos presentes há mais de 40 anos. Temos mais de 600 funcionários no país, presença em centros de treinamento, e a única linha de montagem de helicópteros na América Latina [a empresa é dona da Helibras].

Quanto ao mercado de aviação comercial, ele é o maior e continuará assim. Acreditamos que vai dobrar nos próximos 20 anos, com a previsão de tráfego aéreo que fizemos, o número de viagens por cidadão vai dobrar no Brasil também.

Acredito que a Gol sairá logo do Chapter 11. Sobre a Azul, que entrou no Chapter 11 na semana passada, ainda não sabemos o que vai acontecer, mas é um cliente muito importante para nós, que opera A320 e A330, por exemplo.

A Gol tem toda sua frota composta por aeronaves Boeing, que passa por um momento difícil e a Azul, cliente de vocês, suspendeu pedidos. Há conversas para fazer negócios com a Gol?

Falamos com todos os operadores de aviões comerciais com mais de 100 assentos no mundo. Existem apenas dois fornecedores para aviões acima de 120 assentos, então não é complicado. Não há nada concreto, mas eles sabem que nossos aviões, especialmente a família A320, são os mais competitivos do mundo.

Na região, temos 70% da carteira de pedidos para os próximos anos na família A320, e o A321 é a espinha dorsal das operações. É da Latam, da Azul, dos parceiros comerciais [da Gol] como Avianca, além da Sky. O A321 está muito implantado na região e é provavelmente o avião que mais cresce aqui.

As companhias observam a concorrência e veem que o A321 pode ser ainda mais competitivo. Também esperamos que cresça a penetração do A330neo, de voos de longa duração.

Como você vê o momento econômico do Brasil? A Iata falou bastante sobre tributação, em especial a reforma e seus impactos. Qual a sua visão?

A tributação no Brasil é complicada. Não sou especialista, mas concordo com a Iata que muitos aspectos tributários deveriam ser simplificados, não só no Brasil, mas em toda a região. A aviação é um instrumento de desenvolvimento dos países. A aviação conecta, desenvolve negócios e impulsiona o crescimento.

Na nossa região, não há alternativas como trens de alta velocidade, e a geografia é complicada. Por exemplo, entre Ushuaia e Tijuana são 14 horas de voo, sem voo direto. As distâncias são enormes, então a aviação é essencial para o progresso, porque não há outros modos eficientes de transporte. Além disso, os empregos ligados à aviação são de maior valor agregado que os de outros meios de transporte.

A Helibras, subsidiária da Airbus no Brasil, tem sido um pilar importante. Quais são as perspectivas para o crescimento da empresa de helicópteros?

Estamos muito interessados em crescer no Brasil. O modelo que temos com a Helibras, por exemplo, é brasileiro, a direção é brasileira. Estamos muito comprometidos em crescer, aproveitando os investimentos feitos até hoje. Fabricamos helicópteros 125 e 225 aqui e queremos desenvolver mais opções em helicópteros no Brasil.

E o setor de defesa? Está mais aquecido?

Temos um projeto com a Força Aérea Brasileira, que adquiriu dois A330 e queremos que eles sejam convertidos para modelo MRTT (Multirole Tanker Transport), com sistema de abastecimento, porque atualmente a Força Aérea não tem reabastecimento aéreo para os caças Gripen. Temos projetos no país e estamos muito comprometidos.

A aviação sofreu e ainda sofre com as sequelas da pandemia, como vemos ao completarmos as três grandes operadoras tendo recorrido ao Chapter 11. Mas houve também impactos para a indústria aeronáutica do ponto de vista de rupturas de insumos. Como está esta situação?

Sobre a cadeia de suprimentos, não falo só de aviação, mas de quase toda indústria, não está ainda no nível de maturidade pré-Covid. No último ano e meio, vimos avanços na cadeia de suprimentos da aviação, que é global e complexa, mas nem todos os obstáculos foram superados. Vamos acompanhar como o ano se desenvolve, especialmente com tarifas e outras questões.

Isso tem sido um problema para toda a cadeia, mas para alguns mais do que para outros. Foi possível ganhar market share na região com isso?

Temos mais de 8.000 aviões para entregar de todas as nossas quatro famílias, A320, A220, A330 e A350. Não é porque o nosso concorrente passa por dificuldades que vendemos mais ou aproveitamos isso; na verdade, nossa produção está comprometida por muitos anos. Nosso foco é entregar as aeronaves que já foram pedidas pelos nossos clientes o quanto antes. Temos uma gama que vai de 100 a 450 assentos, com quatro famílias com a última tecnologia em eficiência e motores, o que nos torna muito competitivos. Estamos em uma situação muito vantajosa em relação à concorrência.

Fonte: Exame

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Internacional, Negócios

Saiba mais sobre o valor e os termos do contrato histórico entre Catar e Boeing, firmado com apoio de Trump

A companhia aérea estatal Qatar Airways assinou um acordo, nesta quarta-feira, 13, para a compra de aviões da fabricante americana Boeing durante a visita do presidente Donald Trump ao país do Golfo. Segundo ele, o negócio é avaliado em US$ 200 bilhões (cerca de R$ 1,12 trilhões na cotação atual) e inclui 160 jatos.

Trump e o emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, participaram da cerimônia de assinatura em Doha, parte do giro de quatro dias do líder dos Estados Unidos pelo Oriente Médio – passou pela Arábia Saudita, onde fechou um acordo de US$ 600 bilhões (cerca de R$ 3,36 trilhões) em armas e energia, e na quinta-feira, 15, segue para os Emirados Árabes Unidos. Ele afirmou que o tratado com o governo catari é a “maior encomenda de jatos” da história da empresa americana.

“São mais de US$ 200 bilhões, mas US$ 160 bilhões em termos de jatos, o que é fantástico. Então é um recorde, e parabéns à Boeing. Mandem esses aviões para lá, mandem para lá”, declarou ao lado da CEO da companhia, Kelly Ortberg.

Trump declarou que os Estados Unidos têm uma “relação muito especial” com o Catar e, num comentário peculiar, comparou Al Thani ao príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, dizendo que ambos são “caras altos e bonitos, mas muito inteligentes”. Também agradeceu ao emir pela amizade: “Nós simplesmente gostamos um do outro.”

De acordo com um informativo da Casa Branca, os acordos com o Catar, no consolidado, “gerarão um intercâmbio econômico de pelo menos US$ 1,2 trilhão”. Os documentos incluem um pacto no valor de US$ 96 bilhões com a Qatar Airways para a compra de até 210 aeronaves Boeing 787 Dreamliner e 777X, bem como uma declaração de intenções que pode levar a US$ 38 bilhões em investimentos na Base Aérea de Al Udeid, no Catar, e em outras capacidades de defesa aérea e segurança marítima.

“Os acordos históricos celebrados hoje impulsionarão a inovação e a prosperidade por gerações, fortalecerão a liderança manufatureira e tecnológica americana e colocarão os Estados Unidos no caminho para uma nova Era de Ouro”, afirmou o comunicado.

Entre os diversos acordos assinados pelos líderes na área de defesa está uma declaração de intenções sobre cooperação militar entre os Estados Unidos e o Catar.

Fonte: Veja

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Internacional, Negócios

Qatar Airways assina histórico acordo com Boeing para 160 aeronaves durante visita de Trump

A Qatar Airways, sob a liderança do CEO Badr Mohammed Al Meer, assinou um acordo histórico para a aquisição de até 160 aeronaves widebody da Boeing durante uma visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcando o maior pedido da história da empresa americana. Este acordo destaca os planos de expansão significativos da Qatar Airways e sua frota existente, composta por 64 Boeing 777s, 53 Boeing 787s e 9 Boeing 737s, evidenciando o compromisso da companhia em modernizar e expandir suas operações.

O acordo ocorre em um momento em que a Boeing enfrenta desafios, incluindo mudanças na liderança com Robert Kelly Ortberg assumindo como CEO em agosto de 2024, e esforços contínuos para estabilizar a empresa após problemas anteriores. Este pedido massivo não apenas impulsiona o livro de encomendas da Boeing, mas também fortalece as relações entre os EUA e o Qatar, especialmente no contexto da administração de Trump, que se concentra em fortalecer a manufatura americana e parcerias comerciais internacionais. O acordo reflete um alinhamento estratégico entre as ambições da aviação do Qatar e a estratégia de recuperação e crescimento da Boeing.

Fonte: Diário do Brasil

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Economia, Gestão, Informação

Embraer encontrou receita para continuar a crescer apesar de crises, diz CEO

Francisco Gomes Neto explica os fatores que sustentam a confiança no crescimento mesmo diante de desafios como a guerra tarifária e os atrasos na cadeia de fornecedores

 Desde que Francisco Gomes Neto chegou à presidência da Embraer (EMBR3), em 2019, a expressão “tempestade perfeita” poderia se aplicar à jornada enfrentada pelo executivo em diferentes momentos.

Além da herança de uma fusão não concretizada com a Boeing (BA), o executivo enfrentou desafios como os efeitos da pandemia, a falta de insumos decorrente da guerra na Ucrânia, a crise no comércio exterior com os ataques de rebeldes no Mar Vermelho e os atrasos na cadeia de fornecedores.

Gomes se diz confiante na perspectiva de crescimento contínuo da companhia, a despeito do aumento das incertezas com a guerra tarifária liderada pelo governo dos Estados Unidos de Donald Trump.

“Mesmo com mais uma crise que enfrentamos, estou confiante. Vamos entregar os resultados que nos propusemos para 2025 e os anos seguintes serão melhores ainda”, disse o executivo.

A empresa divulgou nesta terça-feira (6) o resultado financeiro referente ao primeiro trimestre, quando a receita atingiu R$ 6,4 bilhões, um aumento de 44% na comparação anual. Trata-se do melhor desempenho da companhia para o primeiro trimestre em quase uma década, desde 2016.

Os números consistentes tornaram a Embraer um caso de sucesso entre investidores: as ações praticamente dobraram de valor em 12 meses e saltaram 365% em uma janela de três anos, para R$ 66,46 cada uma.

Na entrevista, Gomes Neto descreveu a estratégia da companhia e os fatores que, em sua avaliação, sustentam essa expectativa de expansão dos negócios. Veja abaixo os cinco principais pontos:

1. Nivelamento da produção

Gomes relatou que o principal fator que impulsionou o desempenho recorde no trimestre foi resultado de um processo de mudança do cronograma de entregas da companhia (antes concentradas no segundo e no quarto trimestres do ano).

Essa alteração foi batizada de “nivelamento da produção”.

“Isso trazia um impacto negativo na eficiência e na geração de caixa. O avião é um produto muito caro. Recebíamos o dinheiro na entrega, mas o caixa ficava negativo ao longo do ano”, explicou.

Desde 2023, a companhia desenvolve e implementa um projeto com consistência na distribuição das entregas ao longo das 52 semanas do ano. Isso envolve um amplo trabalho para antecipar as entregas de peças.

“Mais do que negociação com os fornecedores, estamos usando digitalização e inteligência artificial para mapear a cadeia inteira, incluindo os subfornecedores, para que a entrega das peças ocorra exatamente quando precisarmos”, disse Gomes.

Ele acrescentou que a companhia poderia ter elevado ainda mais as entregas, mas optou por um planejamento mais conservador.

Atualmente, o fornecimento de motores melhorou para um dos modelos produzidos pela aviação comercial, mas piorou em outro. Na aviação executiva, houve avanços de maneira geral. “Os problemas vão mudando ao longo do tempo, mas hoje não há uma crise sistêmica [na cadeia]”, afirmou.

2. Gestão

Gomes disse que a empresa conseguiu estabelecer uma cultura em que o alerta de problemas não é visto como algo negativo.

“Problema é notícia ruim que vem tarde”, afirmou.

Com foco em engajamento, busca de soluções e resultado, ele salientou que a companhia vai conseguir resolver todas as crises que vierem no futuro.

“Sempre achamos um jeito de resolver os problemas. Nesse sentido, também vamos resolver o desafio das tarifas [comerciais].”

O executivo disse que, no primeiro trimestre, a empresa não sofreu impactos da guerra tarifária, mas, a partir de abril, as entregas de aviões para os Estados Unidos já contêm as tarifas extras, que serão recolhidas e pagas pelos clientes.

Já os aviões fabricados pela Embraer em solo americano pagarão aumento de tarifas sobre as peças importadas – o conteúdo americano nos produtos da companhia gira em torno de 40% a 50%, contou Gomes.

“Para este ano, devemos ter um impacto de US$ 70 milhões a US$ 80 milhões [com a guerra tarifária]. Mas acreditamos que será possível mitigar esses efeitos através de ações como redução de custos e melhorias de eficiência.”

3. Gestão da dívida

Outra frente prioritária em que a Embraer vem trabalhando é a da gestão da dívida.

Segundo o balanço da companhia, no primeiro trimestre houve uma redução de R$ 3,7 bilhões na dívida bruta (sem contar a Eve) em relação ao período imediatamente anterior e de R$ 2 bilhões na comparação anual.

“A Embraer tem feito um bom trabalho de liability management, reduzimos muito a dívida. Também conseguimos alongar o perfil e temos conseguido fazer tudo isso com taxas internacionais muito competitivas”, disse.

A fabricante estendeu a duração da dívida para 6,3 anos, ante 3,8 anos no quarto trimestre. Com essa gestão ativa, a empresa encerrou o mês de março com uma alavancagem medida pela relação da dívida líquida sobre o Ebitda de 0,5 vez, ante 1,8 vez no mesmo período do ano anterior.

Ele citou ainda a conquista de financiamentos importantes com o BNDES como parte da estratégia para melhorar o perfil do endividamento.

4. Novos clientes

No primeiro trimestre, a carteira total de pedidos da companhia atingiu US$ 26,4 bilhões, superando o recorde histórico estabelecido nos três meses anteriores.

Gomes disse que a Embraer tem trabalhado em inúmeras frentes de vendas na aviação comercial na América do Norte, na Europa e na Ásia.

“Estamos trabalhando em campanhas em praticamente todos os continentes, muito mais em 2025 do que no ano passado. Não esperamos ganhar todas, pois enfrentamos uma concorrência dura, mas isso nos ajuda a aumentar o backlog, que já atingiu patamar histórico.”

Atualmente, a Embraer fornece para a Azul (AZUL4) no Brasil e, por ora, não há negociações em curso com outras aéreas que operam no país.

“Não existe negociação com a Latam, mas uma vontade grande de vender para eles, assim como para a Gol”, disse.

5. Defesa

No segmento de defesa, a fabricante brasileira tem conseguido avançar em diversas negociações. “O conflito [comercial] em si é negativo, mas os investimentos nas forças armadas é positivo para nós”, disse Gomes.

O executivo ponderou que as campanhas de negociações para o cargueiro KC-390 já têm rendido frutos. “Esperamos fechar neste ano contrato com a Suécia e com a Eslováquia, que anunciaram intenção de compra”, disse.

Na Índia, bem como nos Estados Unidos, também há potencial de contratos para o KC-390. A companhia tem viabilizado ainda diálogos com governos de Japão, Arábia Saudita, China e Vietnã, entre outros.

A companhia espera produzir cinco unidades do KC-390 em 2025, seis em 2026 e chegar a dez por ano antes de 2030, sem contar os potenciais volumes citados da Índia e dos Estados Unidos.

Transição energética

Embora as incertezas tenham crescido no cenário global para a transição energética, o CEO da Embraer se disse confiante na Eve (EVE), sua empresa controlada no negócio de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOLs, na sigla em inglês), também conhecidos como “carros voadores”.

O executivo que lidera a Embraer reforçou a expectativa de que a certificação deve chegar à Eve em 2027.

“O eVTOL vai transformar as grandes metrópoles. Temos quase mil pessoas trabalhando nesse projeto. Estou muito confiante”, disse Gomes.

“O eVTOL vai ser uma contribuição importante para o crescimento futuro da Embraer”, acrescentou.

Fonte: Bloomberg Línea

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Comércio, Notícias, Tributação

Guerra tarifária: China suspende compras de aviões da Boeing

Nesta terça-feira, 29, a China anunciou a suspensão da compra de novos aviões da Boeing, devido às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. O Ministério do Comércio chinês revelou que essas tarifas afetam negativamente a estabilidade das cadeias globais de suprimentos.

As tarifas norte-americanas atingem 145% para diversos produtos chineses, enquanto a China aplicou taxas de 125% sobre importações norte-americanas.

Um porta-voz do Ministério do Comércio chinês ressaltou que as tarifas dos EUA causaram dificuldades significativas para importantes companhias aéreas chinesas e para a Boeing nos Estados Unidos.

O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, confirmou que a China interrompeu a aceitação de novas entregas de aviões devido ao ambiente tarifário. Ortberg afirmou que, se a situação persistir, a Boeing buscará vender as aeronaves a outros clientes e que a empresa “não vai esperar muito tempo” para isso. A Boeing planejava entregar quase 50 aviões à China em 2025.

Reação de Trump ao anúncio da China
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, criticou a decisão chinesa, descrevendo-a como um “pequeno exemplo do que a China tem feito aos Estados Unidos durante anos”.

Em resposta, o Ministério do Comércio chinês afirmou que “muitas empresas não conseguiram realizar suas atividades normais de comércio e investimento devido às tarifas de Trump”.

A China expressou sua disposição para continuar apoiando a cooperação empresarial normal entre os países.

O porta-voz do ministério expressou esperança de que os Estados Unidos ouçam as empresas e criem um ambiente estável e previsível para o comércio e os investimentos.

Boeing busca novos compradores depois de impasse

A Boeing está se movimentando principalmente para revender dezenas de aviões que não puderam ser entregues à China em razão das tarifas comerciais.

Recentemente, a fabricante repatriou para os Estados Unidos o terceiro jato afetado pela disputa, reaquecendo críticas do presidente Donald Trump contra a China na quinta-feira 24.

O objetivo da ação é evitar a repetição do acúmulo de aeronaves não entregues, conforme episódios anteriores decorrentes de crises nos setores de segurança e de comércio exterior. A empresa também tenta assim proteger seus esforços de redução de dívidas em meio a um cenário internacional de tensão.

Fonte: Diário do Brasil

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Internacional, Investimento, Negócios, Notícias, Tecnologia

URGENTE: Trump revela o F-47: O primeiro caça de 6ª geração do mundo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 21 de março de 2025, a construção do primeiro caça de sexta geração do mundo, batizado de F-47.

Em um evento na Casa Branca, ao lado do Secretário de Defesa Pete Hegseth, Trump revelou que a Boeing foi escolhida para liderar o projeto, parte do programa Next Generation Air Dominance (NGAD) da Força Aérea americana. “O F-47 será a aeronave mais avançada, mais capaz e mais letal já construída. Uma versão experimental do avião voa secretamente há quase cinco anos”, declarou o presidente, destacando a superioridade tecnológica dos Estados Unidos no cenário global.

O F-47, que substituirá o F-22 Raptor como principal caça de superioridade aérea, promete revolucionar a guerra aérea moderna com tecnologias avançadas, como stealth de última geração, sensores inovadores e a capacidade de operar junto a drones. Trump enfatizou que o modelo experimental já demonstrou superar as capacidades de qualquer outra nação, reforçando a confiança na liderança militar americana. A escolha da Boeing, após uma disputa acirrada com a Lockheed Martin, marca uma vitória significativa para a empresa, que busca recuperar sua posição no setor de defesa após anos de desafios em outros programas.

O anúncio, feito no Salão Oval, também trouxe um tom de simbolismo pessoal para Trump, o 47º presidente dos EUA, que chamou o número 47 de “um número lindo”. Com um orçamento estimado em cerca de 20 bilhões de dólares para o NGAD, o F-47 é visto como essencial para manter a supremacia aérea americana nas próximas décadas, especialmente diante do avanço de potências como a China. Embora detalhes técnicos permaneçam sigilosos, a expectativa é que o caça entre em serviço na década de 2030, consolidando uma nova era na aviação militar.

Por Júnior Melo

FONTE: Diário do Brasil noticias
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Informação, Inovação, Investimento, Tecnologia

Boeing registra melhor nível de entregas desde o final de 2023

A fabricante americana Boeing entregou 45 aeronaves comerciais em janeiro, seu maior nível mensal desde o incidente de janeiro de 2024 que mergulhou a empresa em uma profunda crise sobre a qualidade de sua produção. 

Segundo informações publicadas em seu site nesta terça-feira (11), o grupo entregou 40 aviões do modelo 737 MAX, o mais vendido da fabricante. Sete foram para a United Airlines, cinco para a Southwest e três para as companhias de aluguel Air Lease e Jackson Square Aviation. Empresas chinesas receberam outros sete

A Boeing também entregou quatro 787 Dreamliners, um para a United e um para a Korean Air, além de um cargueiro 767 para a Ethiopian Airlines. A Boeing não atingia esse nível de entregas mensais desde dezembro de 2023, quando entregou 67. Em janeiro de 2024, entregou 27.

No início daquele mês, um 737 MAX, operado pela Alaska Airlines, fez um pouso de emergência após perder um painel da fuselagem durante o voo.  Após o incidente, a Boeing ficou sob intensa fiscalização dos reguladores de aviação dos Estados Unidos e desacelerou sua produção.

A fabricante também enfrentou uma greve de trabalhadores no ano passado que durou mais de sete semanas e paralisou duas grandes fábricas de montagem na região de Seattle.

FONTE:  Noticias Uol
Boeing registra melhor nível de entregas desde o final de 2023

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