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Goiás alcança superávit de US$ 5 bilhões na balança comercial em 2024

No ranking nacional, Goiás ocupa a 8ª posição em exportações e a 11ª em importações

Goiás alcançou um superávit de US$ 5 bilhões na balança comercial entre janeiro e agosto de 2024, conforme relatório divulgado pela Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, ligada à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC). Esse resultado se deve a US$ 8,8 bilhões em exportações e US$ 3,7 bilhões em importações.

Em agosto de 2024, o saldo comercial de Goiás foi de US$ 356 milhões, com exportações atingindo US$ 998 milhões e importações somando US$ 642 milhões. No ranking nacional, Goiás ocupa a 8ª posição em exportações e a 11ª em importações.

“Na feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central 2024, realizada aqui em Goiânia, no mês de agosto, Goiás se evidencia por sua competitividade e parcerias no mercado internacional, gerando emprego, renda e desenvolvimento sustentável para o estado”, reitera o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O município de Rio Verde manteve sua posição como maior exportador de Goiás, com a China sendo o principal destino das exportações goianas, representando 33,17% em agosto e 50,82% de janeiro a agosto de 2024.

Anápolis destacou-se como o município com maior volume de importações em 2024, tendo a China como a principal origem dos produtos importados, com 19,37% em agosto e 20,36% no acumulado do ano. Os produtos mais exportados em agosto incluem o complexo da soja (38,71%), carnes (17,34%) e o complexo do milho (13,09%).

No cenário nacional, a balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 4,8 bilhões em agosto de 2024, com exportações de US$ 29 bilhões e importações de US$ 24 bilhões. De janeiro a agosto de 2024, o superávit do Brasil foi de US$ 54 bilhões.

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Goiás alcança superávit de US$ 5 bilhões na balança comercial em 2024 – Jornal Opção (jornalopcao.com.br)

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Academia OEA promove capacitação sobre Operações Indiretas

Evento reuniu 1650 participantes para abordar a visão do CARF e do Programa OEA sobre operações indiretas no comércio exterior.

Academia OEA, iniciativa que visa disseminar conhecimentos técnicos e promover a conformidade voluntária entre os intervenientes certificados como OEA, abordou na edição do dia 27 de agosto o tema Operações Indiretas, um dos critérios de conformidade que resulta em maior número de indeferimentos dos pedidos de certificação OEA.

Abertura do Treinamento - Elaine Costa, Renato Gusmão, Arnaldo Dornelles, José Carlos Araújo e Hermiro Oliveira

Abertura do Treinamento – Elaine Costa, Renato Gusmão, Arnaldo Dornelles, José Carlos Araújo e Hermiro Oliveira

A abertura do evento contou com a participação do coordenador-geral de Administração Aduaneira, o auditor-fiscal José Carlos Araújo e do integrante do Centro Nacional de Operador Econômico Autorizado, o auditor-fiscal Renato Câmara Gusmão.

O treinamento sobre Operações Indiretas foi conduzido virtualmente pelo auditor-fiscal Arnaldo Diefenthaeler Dornelles que atualmente exerce mandato de conselheiro na 2ª Turma Ordinária da 4ª Câmara da 3ª Seção de Julgamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, especializada em matéria aduaneira. Arnaldo dispôs tecnicamente sobre as modalidades de importação, sua base legal e medidas de combate a fraudes relativas ao tema.

A segunda parte do treinamento foi conduzida pelo auditor-fiscal Hermiro da Silva Oliveira, integrante da Equipe OEA de Certificação e Monitoramento de São Paulo. Hermiro esclareceu as principais dúvidas previamente recebidas do público em relação às importações Indiretas.

O evento contou um público expressivo de 1650 participantes, sendo 51 servidores da Receita Federal e 1599 representantes de intervenientes do comércio exterior, em sua maioria importadores e exportadores.

Quer acessar o conteúdo desse treinamento?

O treinamento completo pode ser acessado por meio dos links abaixo:

Participe da Academia OEA

A Academia OEA consiste em treinamentos externos, promovidos por servidores da RFB e de outros órgãos e entidades da Administração Pública, com o intuito de disseminar conhecimentos técnicos e, consequentemente, induzir a conformidade voluntária dos intervenientes certificados como OEA.

Todos os treinamentos da Academia OEA já realizados estão disponíveis na Biblioteca OEA, acessada diretamente pela página do Programa OEA na Internet. Os próximos treinamentos podem ser acompanhados pelo Calendário OEA.

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BC e CVM ouvirão a sociedade sobre a ampliação das possibilidades de investimentos estrangeiros nos mercados financeiro e de capitais

O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários abrem à participação social nesta quinta-feira (30), por meio do Edital conjunto BCB CVM nº 103, tomada de subsídios que busca aprimorar as possibilidades de investimento de pessoas físicas e jurídicas não residentes no mercado financeiro e no mercado de capitais. O período de contribuições vai até 30 de setembro.
As propostas ampliam a possibilidade de investimentos e dispensam requerimentos não mais necessários. Como resultado, melhorarão o ambiente de negócios no Brasil e contribuirão para a maior atratividade de capitais estrangeiros, expandindo a capacidade de desenvolvimento e a eficiência da economia. Algumas das principais mudanças alvo da tomada de subsídios são:
– ampliação da possibilidade de investimentos de não residentes de forma mais simplificada em ativos financeiros a partir de contas em reais de não residentes mantidas no País;
– fim do Registro Declaratório Eletrônico, Módulo Portfólio (RDE-Portfólio);
– fim da necessidade de operações de câmbio e de transferências internacionais em reais simultâneas em caráter obrigatório;
– regime simplificado para investimentos de pessoas físicas não residentes, inclusive integrando aos investimentos no Tesouro Direto;
– alinhamento das disposições específicas para investimento de não residente em derivativos agropecuários;
– ampliação dos ativos lastro passíveis de emissão de Depositary Receipts;
– ampliação do prazo de manutenção de informações e documentos comprobatórios de cinco para 10 anos, alinhado com as melhores práticas de prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao terrorismo;
– simplificação na redação de dispositivos e atualização de terminologia.
A modernização, revisão e aprimoramento mais amplo das regras dos investimentos de não residentes em portfólio se tornaram possíveis após a edição da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021, que dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações. O sólido desenvolvimento da regulação prudencial e da modernização da regulamentação do mercado de câmbio e de capitais internacionais, em alinhamento às melhores práticas internacionais, reforçam a consistência e a oportunidade da iniciativa.
As alterações convergem com as prioridades escolhidas pela presidência brasileira para desenvolvimento no G20 International Financial Architecture Working Group, em especial quanto à atração e manutenção de fluxos de investimento em portfólio em mercados emergentes.
Por fim, as alterações propostas têm ainda o condão de reforçar a segurança jurídica a esses investimentos, almejando manter alinhamento às necessidades de estatísticas e de supervisão.
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Nos EUA, medo de greves e interrupções marítimas leva varejistas a anteciparem importações para festas de fim de ano

Os varejistas dos Estados Unidos estão alimentando uma onda de importações de verão (no Hemisfério Norte) neste ano, à medida que as empresas se protegem contra uma possível greve dos trabalhadores portuários no país e contra as contínuas interrupções no transporte marítimo causadas por ataques no Mar Vermelho, antes de uma temporada de compras de fim de ano mais curta.

As importações de contêineres e as taxas de frete aumentaram em julho, sinalizando uma temporada de pico mais cedo do que o normal para um setor de transporte marítimo que lida com cerca de 80% do comércio global.

Espera-se que julho seja o pico para os varejistas dos EUA, que respondem por cerca de metade desse comércio, e que agosto seja quase tão robusto, segundo analistas.

As empresas que importam brinquedos, produtos para o lar e eletrônicos de consumo anteciparam as promoções de fim de ano para conquistar clientes que fazem compras mais cedo a cada temporada. “Os varejistas não querem ser pegos no contrapé”, disse Jonathan Gold, vice-presidente de cadeia de suprimentos e política alfandegária da National Retail Federation (NRF).

Muitos embarcadores aceleraram os pedidos de mercadorias para as festas de fim de ano, com alguns colocando itens de Natal na água já em maio, disse Peter Sand, analista-chefe da plataforma de preços Xeneta.

O fluxo não é resultado dos gastos dos consumidores, que têm sido prejudicados pela inflação persistente e pelas altas taxas de juros, disseram os especialistas. Em vez disso, trata-se de uma precaução contra uma possível greve portuária nos EUA e a data tardia de 28 de novembro para o Dia de Ação de Graças deste ano, o que reduz o pico da temporada de compras e entregas que vai até a véspera do Natal.

Em julho, as importações de contêineres dos EUA registraram o terceiro maior volume mensal já registrado, com 2,6 milhões de unidades equivalentes a 20 pés (TEUs), um aumento de 16,8% em relação ao ano anterior, em parte devido ao recorde de importações da China, de acordo com o fornecedor de software da cadeia de suprimentos Descartes Systems Group.

A NRF, que é presidida pelo presidente-executivo da varejista norte-americana Walmart e inclui os presidentes-executivos das também varejistas dos EUA Target, Macy’s e Saks em seu comitê executivo, disse que também espera fortes importações em agosto. O Walmart, o maior importador de contêineres do país, divulga os lucros do segundo trimestre em 15 de agosto.

Os varejistas estão preocupados com uma possível greve em 1º de outubro nos portos marítimos que se estendem do Maine ao Texas, depois que as negociações entre a International Longshoremen’s Association e a United States Maritime Alliance foram interrompidas.

Na sexta-feira, a Maersk falou sobre as consequências de uma possível interrupção causada por uma greve nos portos dos EUA.

“Caso ocorra uma paralisação geral do trabalho nas costas leste e do Golfo dos EUA, mesmo uma paralisação de uma semana pode levar de 4 a 6 semanas para se recuperar, com atrasos e adiamentos significativos que se agravam a cada dia que passa”, disse a Maersk em uma atualização do mercado dos EUA.

(CNN) Reuters
Nos EUA, medo de greves e interrupções marítimas leva varejistas a anteciparem importações para festas de fim de ano | CNN Brasil

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