­
alimentos Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Evento

FIESC promove missão à maior feira do setor alimentício, na Alemanha

Anuga deve reunir 7,9 mil expositores de 120 países entre 4 e 8 de outubro na cidade de Colônia; inscrições vão até 30/6

Conhecer as principais tendências e inovações do setor de alimentos e bebidas e promover o acesso a fornecedores de todo o mundo. Esses são os objetivos da missão que a Federação das Indústrias de SC (FIESC) promove para a Anuga, maior evento mundial do setor que ocorre em Colônia, na Alemanha.

As inscrições para participar da comitiva vão até o dia 30/06. O evento, que reúne os principais players globais da cadeia de alimentos e bebidas em 10 feiras simultâneas de diferentes ramos da cadeia, contou com cerca de 7,9 mil expositores e 140 mil visitantes de mais de 200 países em sua última edição.

A missão está sendo organizada pela Federação industrial gaúcha e a programação conta com um seminário preparatório online, circuitos temáticos guiados com tradução pela feira e visitas técnicas a empresas alemãs.

Além de áreas de exposições, a Anuga também contempla palestras, painéis e seminários. A feira ocorre de 4 a 8 de outubro em Colônia, na Alemanha.

SERVIÇO:
Inscrições até: 30/06
Data do evento: 04 a 08 de outubro de 2025

Fonte: FIESC

Ler Mais
Comércio, Comércio Exterior, Exportação

Exportações de pescados têm alta de 1.300% em cinco anos

Em cinco anos, as exportações de pescados, especialmente a tilápia, registraram crescimento de 1.300%. Ou seja, de 187 toneladas de peixes no primeiro quadrimestre de 2020 para 2,7 mil toneladas no mesmo período de 2025. A informação consta no mais recente boletim do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab).

Confira a seguir um histórico das exportações brasileiras de peixes. O gráfico foi elaborado com recursos do DataLiner:

Exportações Brasileiras de Peixes | Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

O volume exportado neste primeiro quadrimestre de 2025 também é 43% maior que no mesmo período de 2024. “Com o crescimento das exportações de peixes pelo Estado observa-se um ganho de importância no cenário nacional. No ano de 2020 as exportações de pescados do Paraná representavam pouco mais de 1% do total nacional, já no ano de 2024 esta participação subiu para 11,8%”, diz o documento preparado pelos técnicos do Deral.

Em relação ao faturamento, nos primeiros quatro meses de 2020 a exportação de pescados no Paraná registrou US$ 233,2 mil. Já no mesmo período de 2025 a receita foi de US$ 11,150 milhões, mostrando um aumento de mais de 4.600% em cinco anos.

O principal item exportado é a carne de tilápia, que representa 88% do total. Já o principal destino é os Estados Unidos que compram 87% do total exportado.

Suínos
O boletim apresenta uma análise que mostra o que seria necessário para que o Paraná assumisse a liderança no abate nacional de suínos, já que em 2016 ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou o segundo no ranking brasileiro, superado apenas por Santa Catarina, que em 2024 abateu 16.861.673 animais, enquanto o Paraná abateu 12.420.115 suínos, uma diferença de 4.441.558 cabeças.

Frango
Segundo dados do Agrostat Brasil/Mapa, o Paraná manteve sua liderança como maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil no 1º quadrimestre de 2025. O Estado exportou 746,4 mil toneladas, um crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2024 (693,7 mil toneladas).

A receita obtida foi de US$ 1,385 bilhão, 14,6% maior do que a registrada no ano anterior (US$ 1,208 bilhão). Esse aumento veio tanto do maior volume exportado quanto da valorização do preço médio da tonelada, que passou de US$ 1.741,45 em 2024 para US$ 1.855,35 em 2025, uma alta de 6,5%.

Fonte: O Maringá 

Ler Mais
Agronegócio, Comércio, Saúde

Após caso de gripe aviária no RS, SC intensifica ações de fiscalização e inspeção sanitária

Caso produtores identifiquem aves com sinais da doença, devem comunicar a Cidasc de forma imediata

Por conta da confirmação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), popularmente chamada de gripe aviária, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina irá adotar medidas sanitárias de proteção contra a doença.

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiram a Nota Técnica n.º 001/2025, que traz as ações que deverão ser tomadas para proteger o Estado e promover segurança aos países importadores.

O município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, declarou estado de emergência zoossanitária através da Portaria Mapa n.º 795 desta quinta-feira (15). A medida é válida por 60 dias e ocorre depois da detecção da infecção pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em estabelecimento de aves comerciais.

Dessa forma, Santa Catarina emitiu alerta máximo para a avicultura comercial, que deve reforçar as medidas de biossegurança. Entre as ações de defesa sanitária animal intensificadas estão:

  • Análise da movimentação e produtos de origem animal vindos da região do foco;
  • Direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias;
  • Orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.

Vigilâncias e avalição de casos de gripe aviária

Os médicos veterinários da Cidasc foram orientados a seguir com a avaliação criteriosa em atendimentos de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) em que a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) é enquadrada.

Outra ação prevista é a intensificação das orientações durante vigilâncias e certificações de rotina, tanto em plantéis de aves comerciais, quanto em aves de subsistência, reforçando a importância da biossegurança na prevenção das doenças das aves.

— Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, e isso se deve à implementação das normas de biosseguridade na avicultura e pelo trabalho da defesa sanitária, por meio da Cidasc. Estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença em Santa Catarina. Precisamos que cada um faça sua parte — afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.

A Secretaria e a Cidasc consideram o momento de atenção máxima, por conta da relevância econômica e social da avicultura para Santa Catarina. Novas medidas podem ser anunciadas pela Cidasc conforme a evolução do cenário, com o intuito de proteger a avicultura catarinense.

A adoção dessas medidas é de extrema relevância e elas precisam ser reforçadas pelos produtores, que não podem permitir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção.

— Cabe à Cidasc, a todo o setor produtivo e à sociedade vigiar. Importante também avisar a Cidasc em caso de suspeita de doença nas aves ou de alta mortalidade, além de cuidar muito da biosseguridade de sua produção. Cuidados com a água, com a ração, com telas, calçados e roupas, não ter visitas para entrar no aviário. Fechar as aves de subsistência em um local telado, pois sabemos que o vírus está circulando e temos que manter as aves silvestres afastadas desses ambientes. Importante saber que a carne de aves e ovos não transmitem a doença ao ser humano, podem e devem ser consumidos normalmente — destaca a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Recomendações

Aves mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas. Caso os animais apresentem sinais clínicos de Influenza Aviária, o caso deve ser comunicado imediatamente à Cidasc. Os sintomas incluem:

  • Sinais respiratórios;
  • Sinais neurológicos;
  • Dificuldade respiratória;
  • Decreção ocular;
  • Andar cambaleante;
  • Torcicolo;
  • Girar em seu próprio eixo;
  • Mortalidade alta e súbita.

A comunicação pode ser feita utilizando o sistema e-Sisbravet no link bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc.

Esse é o primeiro foco de gripe aviária detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. O vírus circula desde 2006, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.

A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), é uma doença das aves causada por vírus. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.

Fonte: NSC

Ler Mais
Comércio, Negócios

Marfrig e BRF anunciam fusão e criam gigante com receita de R$ 152 bi

Transação prevê a incorporação das ações da BRF pela Marfrig em uma relação de troca de 0,8521 ação da Marfrig por cada ação da BRF

As gigantes de alimentos Marfrig e BRF anunciaram nesta quinta-feira (15/5) a fusão de seus negócios e a criação da MBRF Global Foods Company, empresa que nasce com uma receita líquida consolidada de R$ 152 bilhões nos últimos 12 meses.

“A fusão destrava valor, abre caminho e materialidade para redomicílio da empresa no exterior”, disse Marcos Molina, controlador e presidente dos conselhos de administração de Marfrig e BRF, ao Valor.

Como parte da negociação, a operação prevê que os acionistas da BRF e da Marfrig sejam beneficiados com um pagamento de proventos considerado expressivo pelo grupo. A BRF distribuirá até R$3,52 bilhões em proventos e a Marfrig, por sua vez, distribuirá R$2,5 bilhões. 

Segundo o empresário, a vertente de crescimento da nova empresa — formada por Marfrig, BRF e a americana National Beef — está nos Estados Unidos, Oriente Médio e China. Do faturamento total da MBRF, 43% virão do mercado americano.

Nesse cenário, uma possibilidade de redomicílio considerada pela companhia é a América do Norte. “Isso traz vantagens significativas, como alta liquidez no mercado norte-americano, acesso a custos de capital mais atrativos e um potencial reavaliação dos múltiplos das empresas”, disse.

Molina afirmou que a administração vem preparando a BRF para este momento há três anos, desde que a Marfrig assumiu o controle da companhia de aves e suínos. Após a virada nos resultados da BRF para o azul, as duas já vinham trabalhando com sinergias comerciais, por exemplo.

Na visão de Molina, as empresas extraíram o máximo de sinergias possíveis até o momento, então, para uma próxima etapa de capturas adicionais, a combinação de negócios é essencial.

As sinergias comerciais e logísticas já mapeadas somam um total de R$ 805 milhões por ano, sendo entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões previstos para os primeiros 12 meses e o restante no médio e longo prazo.

Custos e receitas

Na frente de receitas e custos, a expectativa é atingir R$ 485 milhões por ano em sinergias. Estima-se uma redução de despesas na ordem de R$ 320 milhões anuais, com iniciativas como a unificação de estrutura comercial e logística, consolidação de um sistema operacional único e otimização da estrutura corporativa.

Seguindo as regras tributárias vigentes, a companhia também poderá se beneficiar de otimização fiscal, como por exemplo, a aceleração da monetização de créditos tributários nas esferas federal e estadual. Com base nessas estimativas atuais, essa frente deve gerar R$ 3 bilhões em economias a valor presente.

Agora, as empresas irão convocar assembleia de acionistas para deliberar sobre a fusão. A data prevista é 18 de junho, e a expectativa é que a transação seja fechada em 28 de julho.

Do volume de vendas da nova empresa, uma fatia de 38% é de processados, 34% de aves e suínos e 29% de bovinos.

A MBRF nasce como uma das maiores empresas de alimentos do mundo, presente em 117 países com marcas como Sadia, Perdigão, Qualy, Banvit e Bassi e um portfólio multiproteínas, com carne bovina, suína e de aves, produtos industrializados, pratos prontos e pet food.

Fonte: Globo Rural


Ler Mais
Agronegócio, Comércio, Logística

VLI atinge recorde histórico de movimentação de açúcar na Ferrovia Centro-Atlântica 

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, atingiu seu recorde histórico de movimentação de açúcar na safra de 2024/2025 – iniciada em abril do ano passado e concluída no último mês de março – na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A marca de 6,2 milhões de toneladas transportadas foi atingida mesmo com a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil sendo 5,3% inferior ao volume registrado na safra anterior. Nos portos, a empresa manteve o mesmo desempenho do exercício anterior, embarcando 5,0 milhões de toneladas no Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio de Mesquita (Tiplam).

A safra 2024/2025 foi marcada por desafios climáticos, que impactaram no volume da produção da commodity no Centro-Sul brasileiro. Tais efeitos ocasionaram uma maior compactação do açúcar, o que representa um grande desafio logístico, por dificultar o desembarque do produto. Para solucionar a questão, a VLI investiu na cocriação de soluções inovadoras com seus clientes, como a adoção do uso de socadores pneumáticos para auxiliar na descarga dos vagões, a adoção de um tempo de descanso mínimo nos Terminais Integradores de Guará (TIGU) e Uberaba (TIUB), aspersão nos armazéns (aplicação de partículas de água no produto para equilíbrio de temperatura), entre outros.

“O resultado expressivo que obtivemos na safra 2024/2025, mesmo com um volume produzido de açúcar menor no Centro-Sul brasileiro, é fruto de nossa capacidade para desenvolver soluções operacionais e estratégicas inovadoras, sempre com o olhar atento às necessidades de negócio de nossos clientes. Ao trabalharmos lado a lado, superamos os desafios e alcançamos uma nova marca histórica na Ferrovia Centro-Atlântica, uma ferrovia de características singulares, na qual a VLI possui expertise para extrair o máximo em eficiência, contribuindo com os fluxos dos nossos clientes e a economia do Brasil”, afirma Marcelo Cardoso, diretor de operações do Corredor Sudeste da VLI.

As soluções logístico-estratégicas propostas pela VLI viabilizaram impactos positivos no negócio dos clientes que utilizam o Tiplam para a exportação de açúcar. A Czarnikow, por exemplo, aumentou seus carregamentos no terminal em 32% em relação ao volume movimentado na safra 2023/2024.

Corredor Sudeste da FCA

O corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica é um sistema logístico de alta eficiência, que atende fluxos de importação e de exportação por meio do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita, o Tiplam. Sua área de cobertura abrange estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, movimentando açúcar, grãos e fertilizantes, majoritariamente.

A estrutura do corredor também inclui dois terminais integradores, em Uberaba (MG) e Guará (SP), onde é feito o transbordo da carga para o sistema ferroviário. Além da alta eficiência ofertada aos clientes, o Tiplam também gera impactos positivos na região da Baixada Santista, uma vez que todos os seus fluxos de exportação são feitos por ferrovia, contribuindo para o trânsito e o ambiente da região, uma vez que o modal ferroviário é até nove vezes menos intensivo que o rodoviário na emissão de CO² na atmosfera.

Fonte: Datamar News

Ler Mais
Agronegócio, Comércio, Exportação

Mercado de Feijões: Semana de valorização e exportações históricas

Na semana passada, o mercado registrou uma nova valorização no Feijão-carioca, com negócios reportados a até R$ 280 por saca de 60 quilos. Já o Feijão-preto continua em patamares mais baixos, variando entre R$ 110 e R$ 130 FOB nas lavouras do Paraná.

No cenário das exportações, o Brasil já superou, apenas nos primeiros meses de 2025, o volume anual de Feijão-preto exportado até 2023. Já são 22 mil toneladas embarcadas — a segunda maior marca anual da história — e ainda há muito a ser exportado até o fim do ano.

Considerando todos os tipos de Feijões, o Brasil alcançou, nos primeiros quatro meses deste ano, um total de 95 mil toneladas exportadas, gerando US$ 83 milhões em receita. Nunca exportamos tantos Feijões em quatro meses na história do Brasil.

O mungo preto, por sua vez, já ultrapassa as 30 mil toneladas exportadas para a Índia. Vale destacar que todo esse volume exportado não implicou em desabastecimento do mercado nacional. Pelo contrário, a exportação estimula a produção interna.

Fonte: Noticias Agrícolas 

Ler Mais
Comércio, Inovação

Da air fryer à proteína: Seara planeja próximo salto no consumo de alimentos

João Campos conta como a marca se tornou um motor para o resultado da JBS, com uma estratégia que busca explorar novas demandas do consumidor: serão 150 produtos novos neste ano

Quando a JBS apresentar seus resultados do primeiro trimestre nesta terça-feira (13), um dos destaques será uma marca que se tornou um case de reinvenção ao longo dos últimos anos do ponto de vista de categorias de produtos.

A Seara se aproximou da marca de R$ 50 bilhões em receitas em 2024 – ficou em R$ 47,4 bilhões, depois de crescer 15%.

A marca de alimentos foi a segunda unidade de negócios que mais contribuiu com o Ebitda (métrica de geração de caixa operacional) do grupo no último ano, com R$ 8,4 bilhões (+366%), além de margem Ebitda de 17,7% (que subiu 13,3 pontos percentuais). Ficou atrás só da Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), a gigante de frango dos Estados Unidos.

Por trás dos números estão uma estratégia e uma execução que fizeram da Seara uma empresa que tem se notabilizado por lançar novas categorias ao mercado.

Trata-se de uma prática que destoa de uma indústria que, por muitos anos, ficou conhecida pelos mesmos produtos de longa data, como lasanha congelada e embutidos como salame, presunto e peito de peru.

“Acreditamos muito em usar a inovação para desenvolver e crescer o tamanho do mercado como um todo”, disse João Campos, CEO da Seara, em entrevista à Bloomberg Línea, “alinhada com as necessidades dos consumidores”.

Segundo ele, as inovações permeiam “três tendências muito fortes que sobressaem quando pesquisamos os hábitos do consumidor”.

“Uma é a conveniência, a praticidade, que tem a ver com lares menores e a volta ao trabalho presencial. As pessoas querem comidas saborosas e fáceis de preparar”, disse o executivo.

As outras tendências são o aumento da indulgência – leia-se a busca por novas experiências e a sofisticação do paladar – e do snacking time, com o aumento do lanche da tarde ou de outras ocasiões de consumo em detrimento de refeições como almoço e jantar. Esse comportamento cresce 50% mais entre os mais jovens quando comparado com as demais gerações, segundo dados da Kantar.

Serão neste ano mais de 150 produtos e apostas em categorias que buscam pegar carona em novos hábitos dos brasileiros em suas casas, como uma linha de pizza e outra de lasanha desenvolvidas para air fryer, além de outros snacks, como bolovo.

Haverá também coxinhas de frango e camarão empanado para preparação na air fryer, entre outros produtos, como frango oriental.

As proteínas são fornecidas pela própria JBS (JBSS3) dada sua extensa atuação na produção de diferentes tipos de carnes e ovos – estes serão fornecidos, por exemplo, pela Mantiqueira, da qual a empresa acabou de se tornar sócia.

O eletrodoméstico que caiu no gosto do brasileiro nos últimos anos, a tal ponto que se aproxima da penetração do microondas nas casas, tem recebido atenção especial, diante de suas características de praticidade e preservação do sabor.

Outra tendência relevante – a da saudabilidade – também é levada em conta, segundo o CEO da Seara, dado que a air fryer usa o ar quente para a preparação, além da redução de ingredientes como o sódio e o desenvolvimento também de alimentos in natura.

“A air fryer acaba sendo mais versátil na preparação de alimentos do que o microondas, que acaba tendo a função essencialmente de esquentar”, disse o executivo sobre o racional de apostar em novas linhas para o aparelho. Segundo dados da Seara, a penetração se aproxima de 50% dos lares do país.

As inovações são acompanhadas de valor agregado, o que se traduz em preços mais altos que são absorvidos pelo consumidor – e em margens maiores para a empresa. “Quando você, como marca, acerta a solução e o benefício e entrega o que o consumidor quer, ele aceitar pagar mais.”

“Vemos também que o consumidor está muito aberto a experimentar. Dado que o aparelho já está em sua casa, do nosso lado o objetivo é desenvolver novas linhas de produtos que ele possa experimentar preparar”, disse Campos.

O executivo, que comanda a Seara desde 2020, fala com conhecimento de causa dada sua experiência de longa data na indústria de alimentos. Antes da JBS, ele foi o CEO da PepsiCo no Brasil, outra gigante global do setor. E trabalhou mais de duas décadas na Unilever.

A marca também lança uma linha de pratos prontos com maior teor de proteínas, chamada “Panelinha”, de olho na tendência crescente de maior consumo de proteína, que já criou uma indústria de milhões com bebidas à base de leites, por exemplo. Um dos novos produtos dessa linha, com ingredientes naturais, leva patinho (carne) com legumes, arroz e brocólis.

“Nós temos autoridade para falar de proteínas porque essa é a base do nosso negócio”, disse Campos em referência ao fato de que a JBS é a maior empresa do mundo no processamento de proteína animal.

Os novos produtos, que chegam ao varejo nas próximas semanas e meses, serão oficialmente anunciados nesta segunda-feira (12) na Apas Show 2025, em São Paulo, um dos maiores eventos do setor de supermercados do país.

Segundo o executivo, entre os produtos novos que hoje mais vendem estão iscas de frango, pedaços de filé de frango empanado e salsicha. “São produtos que as pessoas não imaginariam que poderiam preparar na air fryer.”

Como parte da estratégia, a Seara também acertou uma parceria inédita com a Netflix (NFLX) – segundo a empresa, não há precedente da gigante do streaming com uma marca de alimentos processados.

A campanha prevê snacks como cubos empanados de frango – chamados de “pipoquinhas de frango” – com o logo da Netflix e de séries como a sul-coreana Round 6, como forma de incentivar o consumo associado.

Até 700 estudos por mês

Segundo o CEO da Seara, faz parte dos objetivos abrir novas categorias de alimentos, que se espera que sejam explorados posteriormente por concorrentes – isso seria um atestado do sucesso da estratégia. Para a empresa, em casos assim, o plano passa por fazer valer o seu nome de produto como sinônimo da categoria, o que acaba sendo um desafio.

A estratégia de explorar novas ocasiões de consumo com base em pesquisas e dados de hábitos tem sido colocada em prática há mais tempo. A Seara recebeu investimentos de R$ 8 bilhões nos últimos cinco anos.

A marca tem acelerado o seu crescimento, como parte de uma mudança de cultura e de estratégia, mais de uma década depois de sua aquisição pela JBS em 2013. Na ocasião, sob gestão da rival Marfrig (MRFG3), tinha receita anualizada na casa de R$ 8 bilhões.

O desenvolvimento e os testes de consumo são realizados em um hub de inovação – chamado internamente de Academia Seara – na sede da JBS em São Paulo. No fim do ano passado, cerca de oitenta profissionais trabalhavam dedicados, entre cientistas e engenheiros de alimentos e chefs de cozinha.

São de 500 a 700 estudos por mês, que envolvem novos sabores, tamanhos das porções vendidas, ingredientes e modos de preparo, entre outros pontos.

Novos alimentos desenvolvidos, por sua vez, são testados em fábricas piloto da Seara, para testes de viabilidade e de adequação ao padrão de produção.

Para o período de Natal e Ano Novo do ano passado, por exemplo, a Seara investiu e colocou no mercado diferentes produtos e tamanhos de peru e outras carnes, com base em pesquisas que atestaram que cada vez mais o formato tradicional de ceia de família cede espaço para outras comemorações, com menos pessoas.

Segundo o CEO da Seara, as novidades “não param por aí”: “temos várias ideias na cabeça, algumas que vamos testar, além de produtos que logo chegam ao mercado e que acreditamos que possam causar grande impacto”.

Fonte: Bloomberg Línea

Ler Mais
Comércio, Negócios

Ministro Carlos Fávaro reforça intenção de parceria Brasil e Angola na produção de alimentos

Delegação brasileira conheceu sistemas de produção de alimentos em Malanje

No segundo dia da Missão da Agropecuária Brasileira em Angola, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, junto com o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária de Angola, Castro Paulino Camarada, visitaram a Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), única usina de processamento de cana-de-açúcar do país, localizada em Cacuso, na província de Malanje.

O empreendimento é destinado à produção de açúcar cristal branco para o consumo interno em Angola e conta conta brasileiros atuando na linha de frente. O governo angolano está investindo em parcerias internacionais para reforçar a produção de alimentos interna.

“Em Angola é possível se produzir com altíssima tecnologia e também alcançar resultados exitosos. Por determinação do presidente Lula, vamos reforçar as parcerias entre Brasil e Angola dando seguimento aos acordos de cooperação e transferência tecnológica”, declarou o ministro após a visita técnica da delegação brasileira.

Em Malanje, a comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também realizou uma visita técnica na Fazenda Pipe. A propriedade começou a ser implantada há 15 anos e conta com 8810 hectares com foco na produção de milho, soja e feijão.

Com altitude de 1100 metros e clima tropical, a região de Malanje possui solo fértil, de terra vermelha, e muitas similaridades com as características brasileiras.

Composta por cerca de 30 empresários, a missão da agropecuária brasileira em Angola segue no país até 10 de maio, realizando visitas técnicas para troca de conhecimento sobre o sistema produtivo de alimentos, fibras e energias renováveis.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
Comércio, Logística, Notícias

IPCA-15: Prévia da inflação fica em 0,43% em abril, com alta nos alimentos e saúde

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,43% em abril, após ter avançado 0,64% em março, informou nesta sexta-feira, 25, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 2,43% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,49%, ante taxa de 5,26% até março.

O resultado ficou praticamente igual à mediana das previsões de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,42%. O intervalo das previsões ia de 0,38% a 0,52%.

Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 1,14% em abril, após alta de 1,09% em março. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,25 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,43% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 1,29% em abril, após ter avançado 1,25% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,77%, ante alta de 0,66% em março.

Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA-15 com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

Os gastos das famílias brasileiras com Saúde e cuidados pessoais passaram de uma elevação de 0,35% em março para um aumento de 0,96% em abril, uma contribuição de 0,13 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.

Houve pressão dos aumentos nos itens de higiene pessoal (1,51%), nos produtos farmacêuticos (1,04%, após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos a partir de 31 de março) e no plano de saúde (0,57%).

Já os preços de Transportes caíram 0,44% em abril, após alta de 0,92% em março. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,09 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,43% no mês.

Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,38% em abril, após avanço de 1,88% no mês anterior. A gasolina caiu 0,29%, após ter registrado alta de 1,83% em março, enquanto o etanol recuou 0,95% nesta leitura, após alta de 2,17% na última.

Fonte: MSN

Ler Mais