A balança comercial brasileira registrou um superávit de 7,640 bilhões de dólares em julho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta terça-feira, uma queda de 6,6% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado, apesar das exportações recordes para o período
O saldo chega quase em linha com expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam saldo positivo de 7,700 bilhões de dólares para o período.

As exportações somaram 30,919 bilhões de dólares no mês, uma alta de 9,3% em relação a julho de 2023 e as mais elevadas para o mês da série do MDIC, que tem início em 1989. As importações, contudo, tiveram uma alta maior, de 15,7%, totalizando 23,279 bilhões de dólares

O MDIC apontou um crescimento de cerca de 11,6% nos volumes embarcados no último mês, uma queda ligeira dos preços dos bens exportados e um número maior de dias úteis no mês como fatores que influenciaram o saldo.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo comercial foi de 49,556 bilhões de dólares, uma queda de 6,1% em relação ao observado no mesmo período de 2023. No período, as exportações somaram 198,202 bilhões de dólares (+2,4%), valor recorde, e as importações, 148,646 bilhões de dólares (+5,6%).

A exportação da indústria extrativa foi a que mais cresceu no mês passado entre os setores de atividade econômica, com alta de 11,5% frente a julho de 2023, para 7,090 bilhões de dólares. No mesmo período, as exportações da indústria de transformação aumentaram 8,9%, para 16,454 bilhões de dólares, a as da agropecuária cresceram 8,3%, para 7,225 bilhões de dólares.

Já nas importações o setor agropecuário saltou 35,9% e a indústria de transformação cresceu 16,8%, enquanto a indústria extrativa caiu 1,1%.

Economia:
Superávit comercial do Brasil cai 6,6% em julho, com alta das importações ofuscando exportações recordes (uol.com.br)