­
Pacote econômico de Haddad: entenda ponto a ponto as novas medidas - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Economia

Pacote econômico de Haddad: entenda ponto a ponto as novas medidas

Governo anunciou congelamento de R$ 31,3 bilhões dos gastos públicos e mudanças no IOF

O governo federal anunciou na última quinta-feira (22) um congelamento dos gastos públicos e um aumento no Imposto Sobre Operação Financeira (IOF) para assegurar o cumprimento da meta fiscal de 2025, que é de déficit zero.

A equipe econômica informou, no primeiro relatório de avaliação de receitas e despesas de 2025, que o congelamento do orçamento de 2025 é da ordem de R$ 31,3 bilhões. Desse total, serão bloqueados R$ 10,6 bilhões, enquanto o contingenciamento soma R$ 20,7 bilhões.

Bloqueios são suspensões temporárias de despesas, que podem ser revertidas ao longo do exercício, e ocorrem quando as despesas do governo são maiores que o previsto.

Já os contingenciamentos são cortes mais duradouros, quando há frustração de receitas, e são adotados quando há risco concreto de descumprimento da meta fiscal.

De acordo com a equipe econômica, o congelamento foi necessário por conta do aumento das despesas com benefícios previdenciários, que avançaram R$ 16,7 bilhões.

Outro ponto de destaque das medidas anunciadas é o aumento do IOF, tributo federal cobrado sobre operações financeiras, que envolvem empréstimos e câmbio, por exemplo.

Veja como fica o IOF com as mudanças:

Operações de crédito (empréstimos e financiamentos) para empresas em geral

Antes:

  • 0,38% na contratação;
  • 0,0041% ao dia;
  • 1,88% ao ano.

Como fica agora:

  • 0,95% na contratação;
  • 0,0082% ao dia;
  • 3,95% ao ano.

Operações de crédito (empréstimos e financiamentos) para empresas do Simples Nacional

Antes:

  • 0,38% na contratação;
  • 0,00137% ao dia;
  • 0,88% ao ano.

Como fica agora:

  • 0,95% na contratação;
  • 0,00274% ao dia;
  • 1,95% ao ano.

Se uma empresa contratar um empréstimo de R$ 10 mil por um ano, por exemplo, pagará R$ 395 de IOF. Antes, ela pagaria R$ 188.

Já uma empresa do Simples Nacional que financiar R$ 10 mil, passará a pagar R$ 195 de IOF no ano, ante a R$ 88 previsto na legislação anterior.

Câmbio e gastos no exterior

Antes, era cobrado IOF de 3,38% sobre compras com cartão de crédito e pré-pagos internacionais e IOF de 1,1% na compra de moeda estrangeira em espécie.

Com a nova regra, será cobrado IOF de 3,5% sobre cartões de crédito e débito internacionais, cartões de viagem pré-pagos, compra de moeda estrangeira em espécie e empréstimos externos de curto prazo.

Continuam isentos ou com alíquota zero:

  • Importação e exportação;
  • Remessa de dividendos e juros sobre capital próprio para investidores estrangeiros;
  • Cartões de crédito e débito de entidades públicas;
  • Itaipu, missões diplomáticas e servidores diplomáticos;
  • Ingresso e retorno de recursos de investidor estrangeiro;
  • Cartão de crédito de turista estrangeiro;
  • Transporte aéreo internacional;
  • Operação combinada de compra e venda por instituição autorizada;
  • Empréstimos e financiamento externo, exceto curto prazo;
  • Doações internacionais ambientais;
  • Interbancárias;
  • Transferências relativas a aplicações de fundos no exterior.

Recuo do IOF

Após o anúncio das medidas, o governo recuou em parte devido à repercussão negativa no mercado financeiro.

Em publicação na rede social X, o Ministério da Fazenda informou que decidiu manter em zero a alíquota do IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior, que seria alterada para 3,5%.

Além disso, a equipe econômica informou que o dinheiro enviado ao exterior por pessoas físicas destinado a investimentos continuará sujeito à alíquota atualmente vigente de 1,1%, sem alterações.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o conjunto de ajustes no IOF podem causar impacto de R$ 61,5 bilhões até 2026.

  • R$ 20,5 bilhões em 2025 e
  • R$ 41 bilhões em 2026.

No entanto, Haddad ressaltou nesta sexta-feira (23) que o recuo de parte dos ajustes no IOF terá um impacto inferior a R$ 2 bilhões nesse cálculo.

Fonte: CNN Brasil

Deixe um comentário