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BR-101 vira avenida e trava acessos a portos e cidades de Santa Catarina

Estado que viu suas cidades litorâneas e a economia se desenvolverem de forma acelerada nos últimos anos, Santa Catarina se transformou em um exercício de paciência para motoristas que trafegam pela BR-101, uma das principais rodovias brasileiras.

A solução discutida é investir mais de R$ 9 bilhões na criação de uma rodovia paralela. Seja para os motoristas que precisam se deslocar a um dos cinco portos do estado ou para turistas que planejam visitar cidades como Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo, Navegantes ou Itajaí, um fato é certo: eles enfrentarão lentidão ou tráfego parado na chegada ou saída desses locais, travando não só o trânsito, mas também a economia.

A Folha percorreu cerca de 1.000 quilômetros da rodovia em quatro estados —Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco— para mostrar os problemas que atrapalham as populações que habitam o entorno da BR-101 ou que necessitam dela para o escoamento das suas produções.

A rodovia litorânea corta 11 estados de três regiões brasileiras —Sul, Sudeste e Nordeste—, ligando o Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte e , embora tenha condições gerais classificadas pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) como boas ou regulares, enfrenta gargalos que travam o desenvolvimento.

Em Santa Catarina, o ponto mais crítico fica entre Itapema e Navegantes, com cerca de 50 quilômetros, onde ao crescimento dos portos soma-se o avanço de edifícios cada vez mais altos e em maior quantidade na região, que se transformou nos últimos anos num canteiro permanente de obras. Motoristas relataram que já chegaram a levar três horas para percorrer o trecho, que, em condições normais, seria percorrido em 30 minutos, cenário que piora quando há acidentes, como a Folha presenciou.

“Esse trecho tem os portos de Itajaí e de Navegantes, que é o segundo do país em movimentação de contêineres. Todos que entram e saem de Navegantes passam pela BR-101, e todo o fluxo turístico de pessoas que vêm do Vale do Itajaí desemboca pela BR-470 na 101, nesse trecho”, disse o presidente da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Mario Cezar de Aguiar.

A entidade contratou um engenheiro para avaliar uma proposta de prorrogação da concessão rodoviária por mais 15 anos —a atual vence em 2033—, que resultaria em investimento de R$ 8,59 bilhões, segundo a Fiesc, mas que em 2035 já será insuficiente pelo ritmo de crescimento do estado.

“O estado é o quinto que mais recursos envia para Brasília e tem uma economia pujante que fica prejudicada na ligação entre os cinco portos. É o segundo estado que mais movimenta contêineres, que vão por via rodoviária e fatalmente passam pela BR-101.”

Dos cinco portos do estado, só o de São Francisco do Sul é atendido por ferrovia, justamente o que se tornou o maior de Santa Catarina e passará por um aprofundamento do canal para receber navios maiores, com investimento de R$ 300 milhões. Mas nem ele está livre dos problemas da rodovia federal. O congestionamento de veículos na BR-101 trava o acesso ao porto pela secundária BR-280. Quando não paralisado totalmente, o fluxo de caminhões rumo ao porto pode gerar uma espera de quase duas horas.

“Como todo porto no Brasil, há esses problemas de acesso, e aqui não é diferente. A gente tem feito um trabalho com a bancada catarinense no Congresso [para a duplicação da BR-280]. Estão fazendo por partes. É um problema sério para a gente”, disse Lindomar Dutra, diretor de administração e finanças do porto de São Francisco do Sul. Ele afirmou que o cenário é mais crítico no verão devido ao fluxo de turistas, e só não é ainda pior porque em média 50% dos produtos do agronegócio que têm o porto como destino são transportados pela ferrovia.

A também portuária Itajaí viu sua economia crescer e se transformar na maior do estado, superando Joinville e a capital, Florianópolis, ancorada também na comercialização de apartamentos que chegam a custar R$ 50 milhões. Só no ano passado foram negociados na cidade cerca de R$ 3 bilhões em 3.300 imóveis, segundo o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) da Foz do Rio Itajaí, que inclui Navegantes, Penha e Balneário Piçarras. A situação é tão crítica na região que em dezembro foi permitido, em caráter experimental, o tráfego de veículos leves no acostamento da BR-101 como forma de melhorar o fluxo no litoral sul.

O pedido foi feito pela Amfri (Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí), composta por 11 municípios, e apoiado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) entre 15 e 17 de dezembro, das 14h às 22h, num trecho de 35 quilômetros entre Itapema e Navegantes, perto do trevo da BR-470. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) não viu a solução como a ideal, mas como o possível para melhorar a fluidez das vias. A situação agravada anualmente fez com que a associação de municípios se reunisse em Brasília com o ministro dos Transportes, Renan Filho, o governo catarinense e deputados para tratar da mobilidade na rodovia.

“As cidades foram crescendo. Não é que a rodovia passou onde já havia uma cidade, a cidade é que foi se aproximando da rodovia […] Isso é um problema, porque o ideal é que você vede o máximo possível a rodovia para não ter problema de fluidez e de segurança”, disse o gerente-executivo de desenvolvimento do transporte da CNT, Tiago Veras.

NOVA RODOVIA E PEDÁGIO VARIÁVEL
A alternativa vista para resolver o gargalo da rodovia no estado é construir uma nova rodovia, cujo valor é estimado em R$ 9,2 bilhões e teria 144 quilômetros de extensão, ligando Joinville a Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis, ou a Tijucas.
Uma frente parlamentar para a criação do corredor rodoviário litorâneo norte foi lançada em setembro na Assembleia Legislativa.

“Não escapa de fazer uma rodovia paralela, esse é o projeto que tem de ser feito dado todo esse crescimento na economia. Essa tendência é irreversível […] Mas, na melhor das hipóteses, ela ficaria pronta lá para 2032, 2033”, disse o presidente da Fiesc.

O Governo de Santa Catarina informou somente que está encabeçando o projeto para a construção de uma nova rodovia, paralela à 101, que é complexo e avança dentro dos trâmites e exigências legais. O Ministério dos Transportes disse que representantes da pasta participaram de agendas junto à Fiesc recentemente em que foram levantadas ideias da criação de uma rodovia paralela, mas que não foram apresentadas propostas formais até o momento.

Enquanto isso não ocorre, uma proposta de curto prazo feita por empresários é a adoção de tarifas de pedágio variáveis, conforme o fluxo —nos horários de pico, tarifa mais cara, enquanto em horários de baixa demanda o valor seria menor. “Vai resolver? Não vai, mas melhora”, disse.

Um outro trecho considerado muito crítico em Santa Catarina era o entorno de Florianópolis, mas um contorno viário foi inaugurado em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que contribuiu para desafogar a 101 na região.
A obra do contorno, com 50 quilômetros de extensão, foi entregue com 12 anos de atraso. O objetivo é justamente retirar caminhões e veículos pesados que trafegam em um trecho praticamente urbano da BR-101 na Grande Florianópolis.
A expectativa da Prefeitura de Biguaçu, um dos quatro municípios catarinenses por onde passa o anel viário, é que o trânsito na BR-101 caia em 35% na região. A obra também reduziu o tempo de viagem entre Palhoça e Tijucas, de cerca de duas horas para 40 minutos.

O anel viário tem pista dupla nos dois sentidos, quatro túneis duplos, 14 pontes e 20 passagens em desnível. Além de beneficiar o transporte de cargas, a nova via encurtou o tempo de quem viaja do Sudeste às praias do sul catarinense, como Garopaba. Planejada pelo governo federal na década de 1990, a obra entrou no contrato de concessão da BR-101 entre Paraná e Santa Catarina, assinado pela Arteris em 2007. A obra começou cinco anos depois, ano em que estava prevista a inauguração. Segundo a empresa, o atraso ocorreu devido à complexidade do projeto.
Ainda segundo o ministério, o contrato de concessão da Arteris Litoral Sul, em que está contido o trecho da BR-101, está em análise para o processo de otimização. “Dentro desta modernização do acordo, estão sendo discutidas a implantação de diversas obras de ampliação de capacidade. O objetivo é melhorar o nível de serviço para os usuários da rodovia no estado”, informou o governo.

FONTE: Folha Uol
BR-101 vira avenida e trava acesso a porto e cidades de SC – 16/11/2024 – Mercado – Folha

 

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Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

O Brasil ganhará, em breve, mais um parque de diversões. Porém, agora, não se trata de um parque comum, mas sim um construído em cima de um píer, no mar, assim como já existe nos Estados Unidos.

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e, agora, o contrato de adesão com o Ministério dos Portos foi assinado. O empreendimento ficará em Balneário Piçarras, Santa Catarina, mais precisamente na Barra Sul do rio, e contará com investimento de R$ 200 milhões.

No dia 14 de dezembro, aniversário da cidade, haverá uma cerimônia no local para a instalação da placa de “Terminal Autorizado”, marcando a liberação para o início das obras. O projeto é focado em um píer turístico com um parque de diversões suspenso em uma plataforma às margens do rio Piçarras (na foz). No local haverão lojas, praça gastronômica e o terminal para o embarque e desembarque de cerca de 38 mil passageiros por ano.

O parque de diversões contará com roda-gigante, carrinho de bate-bate, torre de queda livre, carrossel, um balanço mecânico, uma atração de terror/horror e, talvez, uma montanha-russa de médio porte (essa ainda sendo estudada), além de outras atrações ainda não divulgadas.

Se tudo correr bem as obras devem começar entre janeiro ou fevereiro de 2025 e terão duração de 12 meses (um ano).

FONTE: Diário do Litoral
Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar; conheça – Diário do Litoral

 

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Obras em aeroportos públicos de SC custarão R$ 254 milhões até 2044, estima governo

O novo plano aeroviário avalia o potencial de 19 aeroportos públicos de Santa Catarina, prevendo a adequação e ampliação da infraestrutura no estado.

Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina entregou nesta segunda-feira (4) o Paesc (Plano Aeroviário de Santa Catarina) ao governador Jorginho Mello. O documento estabelece metas para a Rede Estadual de Aeroportos até 2044.

Nas próximas duas décadas, a estimativa é que seja necessário o Governo de Santa Catarina investir mais de R$ 254 milhões para a realização de obras e serviços nos aeroportos da rede estadual.
O evento ocorreu na sede da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), em Florianópolis. O último plano havia sido criado em 1989, com planejamento até 2009.

O novo Paesc foi desenvolvido pelo LabTrans (Laboratório de Transporte e Logística) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina, que também foi responsável pelo Plano Aeroviário Nacional.
Por meio da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, o governo investiu R$ 1,6 milhão para a elaboração do Paesc. O estudo reavaliou a estrutura do transporte aéreo estadual e orientou propostas de adequação, ampliação e implementação de infraestrutura.
No entanto, os aeroportos de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do plano porque foram concedidos à iniciativa privada.

O Aeroporto de Jaguaruna está em processo de concessão 2021. Sem propostas por empresas privadas, foi lançado um novo edital em setembro em que o estado arcará com a maior parcela. As propostas devem ser entregues até o fim de novembro.

O Paesc, portanto, atende somente os 19 aeroportos com concessões municipal e estadual, classificados da seguinte forma:

Aeroportos regionais:

  • Caçador
  • Correia Pinto

Regionais de pequeno porte:

  • Joaçaba
  • São Miguel do Oeste

Complementar:

  • Dionísio Cerqueira

Turístico:

  • São Joaquim

Aeroporto locais:

  • Blumenau
  • Concórdia
  • Curitibanos
  • Forquilhinha
  • Itapiranga
  • Lages
  • Lontras/Rio do Sul
  • Pinhalzinho
  • São Francisco do Sul
  • Rio Negrinho
  • Três Barras
  • Videira
  • Xanxerê

Em 2024, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou operação dos aeroportos de São Joaquim e Dionísio Cerqueira, que estavam inativos desde 1992 e 2013, respectivamente.

Há obras em andamento em sete aeródromos, com investimento de R$ 64,3 milhões. Em Joaçaba, o foco é iniciar voos comerciais; em Blumenau, a infraestrutura será melhorada para receber voos executivos e de saúde; em Correia Pinto, o objetivo é aumentar o número de voos comerciais.

Quais são as metas para os aeroportos de SC?

O Governo de Santa Catarina pretende iniciar voos comerciais em três aeródromos na região Oeste, que já possui o Aeroporto de Chapecó. Os locais contemplados são Caçador, Joaçaba e São Miguel do Oeste.

O Aeroporto Santa Terezinha, de Joaçaba, tem a obra de maior custo (R$ 23,4 milhões) e já reabriu a pista de pouso e decolagem para operação diurna e noturna.
O aeródromo recebe atualmente aviões executivos e atendimentos de saúde e segurança, mas o governo estadual entende que já tem condições de receber aeronaves maiores.

O Paesc também prevê voos comerciais no Aeroporto Ismael Nunes, de São Joaquim, para receber turistas. A região já conta com o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, que terá aumento nos voos.

As obras em Correia Pinto custam R$ 4,8 milhões para a recuperação do asfalto da seção de combate a incêndios, com previsão de entrega até o 1º semestre de 2025.

FONTE: NDmais Obras em aeroportos de SC custarão R$ 254 milhões, estima governo

 

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China impõe restrições a fantasias de Halloween em vias públicas de Xangai; entenda

As autoridades de Xangai, na China, adotaram medidas rigorosas contra o uso de fantasias de Halloween neste ano, em resposta a preocupações com a possibilidade de novas aglomerações e manifestações como as ocorridas no ano passado.

Em 2022, milhares de pessoas se reuniram espontaneamente nas ruas da cidade para comemorar o Halloween, e algumas vestiam trajes com mensagens políticas, desafiando a rigidez do controle governamental sobre expressões públicas. A reportagem é do Financial Times.

No último sábado, 26, a polícia de Xangai intensificou a fiscalização, detendo pessoas fantasiadas na Julu Road, centro das celebrações do Halloween no ano passado, e as direcionou a uma unidade administrativa onde tiveram que remover suas maquiagens e diminuir o destaque de seus trajes. Na sexta-feira, 25, à noite, barreiras provisórias foram instaladas na via para prevenir a formação de multidões.

Entre os detidos, um estudante de 22 anos relatou que, mesmo com um adereço simples como chapéus e orelhas de gato, ele e outros foram abordados e obrigados a remover a maquiagem. Ele comentou que o processo demorou cerca de meia hora, devido à fila de pessoas conduzidas para o prédio pelas autoridades. Um segurança no local confirmou que o uso de fantasias estava proibido neste ano.

Essas restrições acontecem poucos dias antes da celebração de Halloween, relembrando a festa de 2022, quando a multidão de jovens fantasiados na Julu Road foi interpretada como uma forma de expressão após os longos períodos de lockdown impostos pela política “Covid Zero”. Na época, a presença de pessoas com trajes como macacões de proteção — uma sátira à política de contenção do vírus — e representações de figuras políticas da história da China viralizou nas redes sociais, gerando grande repercussão.

No sábado, apesar da garoa, ainda havia muitos jovens na Julu Road, mas o uso de fantasias estava reduzido, limitado a pequenos detalhes como gravatas. Rumores circularam na internet sobre a proibição de “cosplay” — prática de vestir-se como personagens de filmes e jogos — porém, nenhuma declaração oficial foi emitida. Uma jovem que havia comprado uma capa de bruxa afirmou não ter se sentido à vontade para usá-la devido ao receio das restrições. Outra dupla de jovens, trajando roupas chamativas, disse estar insegura sobre quais fantasias eram permitidas. Algumas pessoas vestidas com trajes históricos foram levadas pelas autoridades, mas liberadas em seguida.

Sem respostas dos policiais
Os policiais presentes na Julu Road se recusaram em grande parte a responder perguntas. Um agente justificou a barreira dizendo que a prática era “normal”, enquanto outro afirmou não haver razão específica para as restrições.

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Após alerta da ONU, Rio cria comitê para enfrentar a subida do mar

 

Estudo recente da ONU revelou que o mar na capital carioca pode aumentar em até 21 centímetros até 2050, colocando a cidade sob risco de inundações.

A Prefeitura do Rio de Janeiro tomou uma medida importante em resposta ao alerta emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a elevação do nível do mar.
Como resposta, foi criado o ‘Comitê Rio de Estudos Científicos de Elevação dos Mares’, que pretende principal entender melhor esse fenômeno e definir políticas públicas que possam mitigar seus impactos. A criação do comitê foi formalizada no Diário Oficial do município na quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024.

Comitê Rio de Estudos Científicos de Elevação dos Mares: O Que Esperar?

O comitê será liderado pela Secretaria Municipal de Coordenação Governamental (SMCG) e contará com a participação da Secretaria de Meio Ambiente e Clima e de mais cinco órgãos municipais. Entre as suas funções, o grupo promoverá políticas públicas, organizar um banco de dados com informações de pesquisas e consultar órgãos científicos tanto nacionais quanto internacionais.

A decisão para criar esse comitê também considerou a advertência feita pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres. Ele afirmou que a elevação do nível do mar representa uma crise humanitária que exige uma resposta imediata e organizada por parte dos governos ao redor do mundo.

Por Que Estudar a Elevação do Nível do Mar?

Entender os efeitos da elevação do nível do mar é crucial por diversos motivos. Primeiramente, a elevação pode causar inundações em áreas costeiras, colocando em risco não só infraestruturas como também vidas humanas. Aqui estão algumas razões para a importância desse estudo:

  • Risco de Inundações: Com um aumento de até 21 centímetros no nível do mar até 2050, muitas áreas do Rio de Janeiro podem ser inundadas, causando danos significativos.
  • Impacto na Economia: A elevação do mar pode afetar severamente a economia local, especialmente setores como turismo e pesca.
  • Saúde Pública: Inundações podem gerar um aumento de doenças transmitidas pela água, criando novos desafios para o sistema de saúde.

O comitê irá focar em várias ações para mitigar os efeitos da elevação do nível do mar. Entre elas, podemos destacar:

  1. Construção de Barreiras Costeiras: Implementação de barreiras físicas para conter o avanço do mar.
  2. Reassentamento: Mapeamento das áreas mais vulneráveis e planejamento de reassentamento para populações em risco.
  3. Educação e Conscientização: Programas para educar a população sobre os riscos e como se preparar para possíveis inundações.

O Que Dizem as Autoridades?

Segundo as autoridades, a criação do comitê é um passo crucial para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos. “Precisamos agir agora para evitar consequências devastadoras no futuro”, afirmou a secretária municipal de Meio Ambiente e Clima. A iniciativa mostra um comprometimento não apenas local, mas também alinhado com os apelos internacionais por ações imediatas.

O estudo da ONU e a subsequente criação do comitê são lembretes claros da necessidade urgente de medidas práticas e eficazes para enfrentar a crise climática. O Rio de Janeiro, reconhecendo os riscos, está se colocando na vanguarda das cidades que buscam soluções viáveis para um problema global.

Resta agora aguardar as primeiras ações e resultados desse comitê, que prometem trazer não apenas resiliência à cidade, mas também servir como um exemplo para outras metrópoles no enfrentamento das mudanças climáticas.

Fonte: Após alerta da ONU, Rio cria comitê para enfrentar a subida do mar – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

 

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Florianópolis ganha 680 voos internacionais no verão 2024/2025

A GOL Linhas Aéreas anunciou, nesta semana, que vai disponibilizar, na temporada de verão 2024/2025, 680 voos internacionais em Florianópolis.

Representando um marco para Santa Catarina, que, ao todo, oferecerá mais de 127 mil assentos a passageiros tanto do Brasil quanto da Argentina nos destinos Buenos Aires, Córdoba e Rosário. Os novos voos estarão disponíveis para a alta temporada.

Dessa forma, Santa Catarina mais uma vez se destaca como potencial turístico internacional. “O estado catarinense está com escalas reforçadas para estreitar nossas relações turísticas com a Argentina, nosso maior emissor de turistas estrangeiros. A disponibilização de novos voos é um marco não apenas para a companhia aérea, mas também para Santa Catarina e todo o nosso preparo em receber turistas durante a alta temporada, além de nos aproximar de um mercado emissor já consolidado no nosso estado”, reforçou o Secretário de Turismo da Secretaria de Estado do Turismo, Evandro Neiva.

Para Buenos Aires (EZE e AEP), serão três decolagens entre domingo e sexta-feira e quatro operações aos sábados entre 26 de dezembro de 2024 a 10 de março de 2025. Já Córdoba (COR) e Rosário (ROS) receberão três voos semanais. O primeiro destino será ofertado entre 3 de janeiro e 6 de março de 2025, enquanto o segundo será disponibilizado entre 2 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025.

A oferta internacional também representa o aumento de 22%, para o primeiro trimestre de 2025, em voos e disponibilização de assentos se comparado com o mesmo período de 2024.

FONTE: Florianópolis ganha 680 voos internacionais no verão 2024/2025 – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

 

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