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Economia, Informação, Investimento, Negócios, Notícias, Tributação

Por que forte entrada de capital estrangeiro no país surpreende analistas

O Brasil teve em fevereiro uma entrada de investimentos estrangeiros diretos bem acima do esperado por analistas, enquanto o déficit em transações correntes do país registrou alta, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 26.

Os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram US$9,3 bilhões no mês passado, acima dos US$5,5 bilhões projetados em pesquisa da Reuters e dos US$5,332 observados em fevereiro do ano passado.

O indicador — importante sinalizador de fluxo de recursos destinados a investimentos de longo prazo, além de ajudar a compensar rombos na conta corrente do país– somou o equivalente a 3,38% do Produto Interno Bruto (PIB) em 12 meses, ante 3,18% no mês anterior e 2,89% em fevereiro de 2024.

No mês passado, foi observado saldo negativo nas transações correntes de US$8,758 bilhões, ante rombo de US$3,903 bilhões no mesmo período do ano anterior, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 3,28% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado veio ligeiramente melhor do que a expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters com especialistas, que apontava para um saldo negativo de US$9,104 bilhões em fevereiro.

Mesmo com o resultado forte do investimento direto até o momento, a economista da XP Luiza Pinese avaliou que o déficit em conta corrente pode superar o IDP em 2025, sob pressão de dados de importações mais persistentes do que o esperado.

“No entanto, nosso cenário base não prevê deterioração da conta corrente em 2026. Além disso, o Brasil continua se beneficiando de um sólido estoque de reservas internacionais e de uma baixa dívida em moeda estrangeira”, disse em relatório.

Ela acrescentou que o déficit do balanço de pagamentos observado em fevereiro deve ser visto com cautela tendo em vista a importação de uma plataforma de petróleo da China, avaliada em US$2,7 bilhões, e um atraso em exportações agrícolas.

Ainda assim, Pinese avaliou que as importações foram mais persistentes do que o previsto. Ela disse esperar que essa dinâmica seja mantida no primeiro semestre, aliviando apenas com a desaceleração da atividade e impactos da taxa de câmbio.

Em fevereiro, a balança comercial teve saldo negativo de US$979 milhões, contra superávit de US$4,387 bilhões no mesmo mês de 2024.

Já o rombo na conta de serviços ficou em US$3,889 bilhões, contra saldo negativo de US$3,849 bilhões em fevereiro do ano anterior.

A conta de renda primária, por sua vez, apresentou déficit de US$4,104 bilhões, ante saldo negativo de US$4,630 bilhões no mesmo período do ano anterior.

FONTE: Isto É Dinheiro
Brasil tem investimento estrangeiro muito acima do esperado em fevereiro – ISTOÉ DINHEIRO

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Economia, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Tributação

Déficit nas contas externas do Brasil sobe para US$ 8,8 bilhões

O resultado é quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2024

As contas externas do Brasil apresentaram um déficit de US$ 8,8 bilhões em fevereiro de 2025, quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2024, quando o saldo negativo foi de US$ 3,9 bilhões.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central (BC), refletem a diferença entre as exportações e importações de bens, serviços contratados e despesas de brasileiros no exterior, além do envio de lucros para o exterior.

O superávit da balança comercial – que registra as exportações menos as importações – diminuiu US$ 5,4 bilhões em relação ao ano passado. O déficit em serviços manteve-se estável, enquanto o déficit em renda primária apresentou uma redução de US$ 526 milhões.

No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit em transações correntes atingiu US$ 70,2 bilhões, o equivalente a 3,28% do PIB, mostrando um aumento em relação aos US$ 65,3 bilhões (3,03% do PIB) registrados em janeiro. Em comparação com fevereiro de 2024, o déficit foi de US$ 23,9 bilhões (1,07% do PIB).

Em fevereiro de 2025, a balança comercial de bens registrou um déficit de US$ 979 milhões, em contraste com o superávit de US$ 4,4 bilhões observado no mesmo mês de 2024. As exportações de bens somaram US$ 23,2 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 24,1 bilhões, impulsionadas pela compra de uma plataforma de petróleo de US$ 2,7 bilhões. As exportações tiveram uma queda de 1,8%, enquanto as importações aumentaram 25,7%.

Quanto aos investimentos diretos no Brasil (IDP), o país recebeu US$ 9,3 bilhões em fevereiro de 2025, representando um crescimento de 75% em relação aos US$ 5,3 bilhões registrados no mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o valor de IDP chegou a US$ 72,5 bilhões (3,38% do PIB), superando os US$ 68,5 bilhões (3,18% do PIB) de janeiro.

As reservas internacionais também tiveram um aumento, somando US$ 332,5 bilhões em fevereiro de 2025, um crescimento de US$ 4,2 bilhões em relação ao mês anterior. Esse aumento foi impulsionado por variações de preços, desembolsos de organismos internacionais e receitas de juros.

FONTE: Meon
Déficit nas contas externas do Brasil sobe para US$ 8,8 bilhões

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Internacional, Tributação

Tarifas sobre produtos de importadores de petróleo da Venezuela começam em 2 de abril

Casa Branca confirmou data de nova tarifa dizendo que o regime de Maduro representa “uma ameaça incomum e extraordinária” aos EUA

A Casa Branca confirmou, através de uma ordem executiva, que uma tarifa de 25% poderá ser imposta a partir de 2 de abril a todos os produtos importados para os Estados Unidos de qualquer país que importe petróleo venezuelano, seja diretamente da Venezuela ou indiretamente por meio de terceiros.

“O presidente dos Estados Unidos da América considera que as ações e políticas do regime de Nicolás Maduro na Venezuela continuam a representar uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa”, disse a Casa Branca.

A ordem ainda ressalta que as atividades da gangue Tren de Aragua, uma organização criminosa transnacional originária da Venezuela e designada como uma Organização Terrorista Estrangeira e uma Organização Terrorista Global Especialmente Designada, intensificaram essa ameaça.

FONTE: InfoMoney
Tarifas sobre produtos de importadores de petróleo da Venezuela começam em 2 de abril

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Economia, Gestão, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

Tarifaço de Trump: Alckmin sugere cota e diz que vai avançar nas negociações

Presidente em exercício relatou conversa com secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e embaixador

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (24) que sugeriu ao governo dos Estados Unidos a aplicação de “adensamento de cadeia”, ou seja, um agrupamento dos produtos exportados entre os países, inclusive com cotas específicas. Durante evento, afirmou que a orientação de Luiz Inácio Lula da Silva é “avançar nas negociações” e o objetivo é “ganha-ganha”.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos tem 200 anos, é uma relação secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Nos 10 produtos que os EUA mais exportam para nós, 8 têm tarifa zero. A tarifa final média é 2,7%. Eu tive uma conversa com o secretário [de Comércio dos EUA, Howard] Lutnick e com o embaixador, expus as questões e coloquei que deveríamos aproveitar novas oportunidades para fazer um adensamento de cadeia para fazer uma complementaridade econômica”, disse Alckmin.

“No caso do aço, os EUA aumentaram em 25% não só para o Brasil, mas para o mundo todo. No caso do aço, nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano. Fazemos o semi-elaborado e vendemos para os EUA, que fazem o elaborado. É uma complementação de cadeia. Uma hipótese é a cota. Anteriormente o tributo era 18%, mas tinha cota. Enfim, são negociações que estão ocorrendo e nós defendemos o ganha-ganha”, completou.

As declarações foram dadas por Alckmin durante evento em que participou de forma remota. De acordo com o presidente em exercício, o “empenho é avançar nas negociações”. As conversas entre o Brasil e os Estados Unidos foram iniciadas recentemente a fim de debater a aplicação de uma tarifa de 25% na importação de aço e alumínio. A estimativa é que o Brasil perca o equivalente a US$ 1,5 bilhão nas exportações.

O governo brasileiro decidiu não retaliar de imediato os Estados Unidos após a implementação de uma tarifa de 25% sobre importações de aço e alumínio do Brasil — tarifação que entrou em vigor último dia 13. O Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para o mercado americano, teve vendas de quase R$ 19 bilhões no ano passado com os produtos.

A taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio pode gerar dificuldades para o setor siderúrgico brasileiro, já que o Brasil “não tem outro parceiro para vender” os metais — países da Europa enfrentam recessão, e a China, que tem uma grande produção de aço, exporta apenas minério de ferro do país.

As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre aço e alumínio importados devem ter pouco impacto no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, avalia o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Entretanto, a taxa de 25% sobre os metais pode impactar o setor no país, com queda de produção de 2,19%, contração de 11,27% das exportações e redução de 1,09% das importações.

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Economia, Informação, Investimento, Negócios, Tributação

Juros futuros sobem com alta do dólar e expectativas por tarifas

Na quinta e na sexta as taxas futuras já haviam avançado, com investidores ajustando posições após o Copom do BC ter indicado a intenção de aplicar alta menor do que 100 pontos-base da Selic em maio

As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira (24) em alta, pela terceira sessão consecutiva, em sintonia com o novo avanço do dólar ante o real e com a elevação dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em meio a expectativas sobre a aplicação de tarifas comerciais pelos EUA.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 — um dos mais líquidos no curto prazo — estava em 15,03%, ante o ajuste de 14,951% da sessão anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 14,9%, ante o ajuste de 14,766%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 14,74%, ante 14,66% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,74%, ante 14,672%.

Na quinta (20) e na sexta-feira (21) as taxas futuras já haviam avançado, com investidores ajustando posições após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter indicado, na última quarta-feira (19), a intenção de aplicar alta menor do que 100 pontos-base da Selic em maio. Atualmente a Selic está em 14,25% ao ano.

Nesta segunda-feira as taxas subiram em paralelo ao novo avanço do dólar ante o real, com as cotações da moeda norte-americana impulsionadas por ruídos em torno de comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em evento organizado pelo Valor Econômico, Haddad afirmou no início do dia que quando o país tiver estabilidade da dívida pública, além de Selic e inflação comportadas, será possível mudar parâmetros que balizam o arcabouço fiscal, mas não a arquitetura baseada em limite de gasto e meta de resultado primário.

Os comentários estressaram as cotações do dólar, com parte do mercado enxergando certo risco na fala, ainda que Haddad não tenha sugerido de fato mudanças que possam enfraquecer o arcabouço. O ministro reiterou essa posição em postagem em rede social ainda pela manhã.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries tinham ganhos firmes — superior a 10 pontos-base em alguns momentos do dia –, em meio à expectativa com a aplicação de tarifas comerciais específicas pelos EUA em 2 de abril.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que em um futuro muito próximo anunciará tarifas sobre automóveis, alumínio e produtos farmacêuticos.

Ao mesmo tempo, a Bloomberg News e o The Wall Street Journal informaram que o governo Trump provavelmente adiará um conjunto de tarifas específicas para setores ao aplicar taxas recíprocas em 2 de abril.

Com o dólar e os yields em alta, a taxa do DI para janeiro de 2026 marcou a máxima de 15,03% às 15h34, em alta de 9 pontos-base ante o ajuste anterior. A taxa do vencimento para janeiro de 2031 atingiu o pico de 14,79% no mesmo horário, em alta de 13 pontos-base ante o ajuste.

Na terça-feira (25) as atenções no Brasil estarão voltadas para a divulgação da ata do último encontro do Copom, com os investidores buscando mais pistas sobre o futuro da Selic.

Na última sexta-feira o mercado de opções de Copom da B3 precificava 69,00% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic em maio, 15,00% de chances de elevação de 75 pontos-base, 10,00% de probabilidade de alta de 25 pontos-base, 3,75% de chances de manutenção e apenas 2,50% de chances de nova alta de 100 pontos-base.

Para a decisão seguinte, de junho, as apostas estão bem equilibradas: 34,42% de chances de alta de 25 pontos-base, 30,43% de possibilidade de alta de 50 pontos-base e 28,93% de chances de manutenção.

No boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção mediana para a Selic no fim de 2025 seguiu em 15,00% — o que pressupõe aumento de 75 pontos-base até o fim do ano. Já a expectativa para o IPCA, o índice oficial de inflação, em 2025 foi de 5,66% para 5,65%, na segunda queda semanal consecutiva.

“O Focus (veio) com uma pequena melhora na expectativa de inflação deste ano. Nem dá para chamar de queda — a informação é que parou de subir”, pontuou o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala.

Às 16h34, o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– subia 8 pontos-base, a 4,333%.

FONTE: CNN Brasil
Juros futuros sobem com alta do dólar e expectativas por tarifas | CNN Brasil

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Taxas bilionárias a navios chineses ameaçam comércio global

Para simbolizar o caos que envolve o comércio mundial desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou à Casa Branca, basta olhar para uma pilha de 16.000 toneladas métricas de tubos de aço.

Estivadores na Alemanha deveriam estar preparando o embarque do primeiro lote em um navio porta-contêineres com destino a um grande projeto de energia no estado americano da Louisiana. Em vez disso, a carga está parada em um armazém alemão depois que Washington propôs implementar tarifas de milhões de dólares sobre navios chineses que atracam nos EUA.

As negociações sobre os termos para o envio dos tubos foram suspensas até que haja mais clareza, disse Jose Severin, gestor de desenvolvimento de negócios no Mercury Group, provedor de logística para o acordo. Para essa rota específica pelo Atlântico, 80% dos navios do armador foram construídos na China, o que significa que o envio estaria sujeito a uma sobretaxa entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões. Dependendo de como a medida for aplicada, isso poderia chegar ao dobro ou triplo do custo atual de envio dos tubos de aço da Alemanha.

É um dos inúmeros negócios impactados pelo fogo cruzado desencadeado por uma proposta do US Trade Representative (USTR) visando conter o domínio da China na construção naval, logística e indústria marítima. A China agora produz mais da metade dos navios de carga do mundo por tonelagem, acima dos apenas 5% em 1999, de acordo com o USTR, com o Japão e a Coreia do Sul sendo as outras potências da construção naval. No ano passado, os estaleiros dos EUA construíram apenas 0,01%, e o USTR está de olho em reviver as fortunas da adormecida indústria de construção naval mercante dos EUA.

O domínio da China lhe dá “poder de mercado sobre o fornecimento global, preços e acesso”, disse o USTR em 21 de fevereiro, quando revelou a proposta. Em resposta, a China State Shipbuilding, que detém a maior carteira de pedidos do setor no mundo, descreveu as medidas como uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio.

O assunto estará no centro de uma audiência de dois dias do USTR em Washington, que começa nesta segunda-feira. Toda a cadeia de suprimentos será representada, desde produtores de soja a armadores e estaleiros chineses. Dezenas de empresários e grupos comerciais explicarão por que temem que as propostas atrapalhem o comércio global mais do que a abordagem de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.

“Eles veem isso como uma ameaça maior do que as tarifas, devido ao impacto que terá na cadeia de suprimentos”, disse Jonathan Gold, vice-presidente de cadeias de suprimentos e política alfandegária da Federação Nacional do Varejo. “As transportadoras disseram que não só vão repassar o custo, mas vão sair de certas rotas, portanto os portos menores, como Oakland, talvez Charleston, Delaware, Filadélfia. Todos eles vão sofrer com isso.”

Em cartas ao USTR e entrevistas com a Bloomberg News, empresários e autoridades da indústria disseram que as propostas não fazem sentido se o objetivo é reviver a indústria de construção naval nacional, e seriam potencialmente devastadoras para a economia dos EUA. Eles argumentam que isso tornaria os produtos americanos muito caros internacionalmente, desviaria o comércio dos centros regionais dos EUA para o Canadá e o México, sobrecarregaria os principais portos dos EUA e forçaria o aumento das taxas globais de frete e a inflação doméstica.

As taxas poderiam teoricamente gerar entre US$ 40 bilhões e US$ 52 bilhões para os cofres dos EUA, de acordo com a Clarksons Research Services, uma unidade da maior corretora de navios do mundo. Contudo, já perturbadas pela incerteza sobre as tarifas crescentes sobre produtos chineses, aço e alumínio, e com uma nova rodada de medidas recíprocas esperadas para 2 de abril, algumas empresas americanas e outras na indústria estão ansiosas.

“O que o USTR propôs — uma taxa retroativa e multimilionária por escala no porto — não funcionará”, disse Joe Kramek, CEO do Conselho Mundial de Transporte Marítimo, que deve depor na segunda-feira. “Isso servirá apenas para penalizar os consumidores, empresas e, especialmente, os agricultores dos EUA, aumentando os preços e ameaçando empregos”, acrescentou Kramek.

Operations At Newport News Shipbuilding Ahead Of Huntington Ingalls Earnings© Bloomberg

 

FONTE: Bloomberg L.P.
Taxa do governo Trump a navios chineses ameaça desordenar o comércio global

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EUA quase dobram importações de ovos do Brasil em meio à crise de gripe aviária

Liderados por Donald Trump, norte-americanos avaliam flexibilizar regras para ovos de frango de corte enquanto preços disparam com escassez.

 

Os Estados Unidos estão recorrendo ao Brasil para enfrentar a crise de abastecimento de ovos desencadeada pela gripe aviária, que dizimou cerca de 170 milhões de aves no país desde o início de 2022.

As importações de ovos brasileiros pelos EUA quase dobraram desde o ano passado. Elas aumentaram 93% entre fevereiro deste ano e o mesmo período de 2024, segundo dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Antes restritos à ração animal, esses ovos agora são considerados para uso em alimentos processados, como misturas para bolo, sorvetes e molhos, segundo a Reuters. Essa é uma estratégia para conter os preços altos e liberar mais ovos frescos aos consumidores.

A crise, que aumentou os preços dos ovos no atacado em 53,6% em fevereiro antes de uma leve queda em março, segundo a Reuters, levou os EUA a avaliarem a flexibilização de regulamentações.

Uma proposta em análise pela FDA (Food and Drug Administration), uma espécie de Anvisa dos EUA, busca permitir o uso de ovos de galinhas criadas para abate em produtos alimentícios.

Atualmente, milhões desses ovos são descartados por falta de refrigeração adequada, mas a indústria avícola defende que a pasteurização garante segurança. Especialistas em segurança alimentar, por outro lado, alertam para riscos de contaminação por bactérias, como salmonella, devido ao resfriamento insuficiente.

Escassez e inflação

Para combater a crise, a administração de Donald Trump anunciou um plano de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,7 milhões), que inclui apoio a fazendeiros, pesquisa de vacinas e incentivo a importações de países como Brasil, Turquia e Coreia do Sul.

Apesar do avanço, os ovos brasileiros ainda não chegam diretamente aos supermercados norte-americanos por causa de restrições sanitárias, como a presença da doença de Newcastle no Brasil, que impede a exportação de ovos frescos ou líquidos pasteurizados para consumo humano direto, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. Ao mesmo tempo, a produção brasileira de ovos bateu recorde em 2024, alcançando 4,67 bilhões de dúzias — um aumento de 10% em relação a 2023, segundo o IBGE. No último trimestre, foram produzidos 1,2 bilhão de dúzias, o maior volume em um triênio desde 1987.

“O setor avícola foi impulsionado pela demanda interna e externa aquecida”, disse um relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com 82,1% dos ovos destinados ao consumo e 17,9% à incubação.

Uma petição enviada pelo Conselho Nacional do Frango à FDA propõe aproveitar os cerca de 360 milhões de ovos anuais de frangos de corte, hoje majoritariamente destruídos. Uma proposta semelhante, no entanto, foi rejeitada pelo órgão em 2023.

FONTE: R7 Noticias
Estados Unidos começam a importar ovos para tentar frear altas nos preços e falta da proteína – Noticias R7

 

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EUA impõe taxa de 25% para o país que comprar petróleo da Venezuela

A tarifa entrará em vigor no dia dois de abril

Nesta segunda-feira (24), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, afirmou que os países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela pagarão tarifa de 25% sobre negociações feitas com os EUA. Essa “tarifa secundária” entrará em vigor em dois de abril. Trump anunciou em publicação no Truth Social, junto à medida do “tarifaço”, já anunciada em quatro de março.

“Portanto, qualquer país que compre petróleo e/ou gás da Venezuela será forçado a pagar uma tarifa de 25% aos Estados Unidos em qualquer comércio que fizer com nosso país”, disse Trump em sua rede social.

Apesar da publicação sobre novas taxas impostas, a mídia internacional tem sinalizado que Trump pode ser mais flexível com setores específicos sobre as tarifas recíprocas.

Presidente dos EUA anuncia novo “tarifaço” que inclui o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou no Congresso americano na terça-feira (4). Ele anunciou que irá impor um “tarifaço” contra diversos países, incluindo o Brasil. Trump informou que as medidas entrarão em vigor em 2 de abril.

Em seu discurso, o presidente estadunidense falou aos parlamentares que os Estados Unidos vêm sendo “roubados” há décadas por outras nações.

FONTE: Guararema News
EUA impõe taxa de 25% para o país que comprar petróleo da Venezuela – Guararema News

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URGENTE: Devido à alta carga tributaria no Brasil, Lupo vai ter fábrica no Paraguai

Nos últimos anos, o Paraguai tem sido o destino de um número crescente de empresas brasileiras.

Nomes como Guararapes e a fabricante catarinense de artigos de cama, mesa e banho Buddemeyer atravessaram a fronteira e instalaram operações no país, atraídas pelos incentivos fiscais e custos mais baixos do vizinho.

Agora, a Lupo decidiu seguir o mesmo caminho em uma estratégia para enfrentar o avanço de meias importadas com custos muito baixos. O grupo têxtil de Araraquara, no interior de São Paulo, vai construir uma fábrica no Paraguai para não só defender seu espaço no segmento que deu origem à companhia, como também, em um segundo momento, buscar expandir as vendas para outros países da América do Sul.

“O que está acontecendo no Brasil é que a importação é responsável por 52% do mercado nacional. A nossa intenção com essa fábrica no Paraguai é competir com as importações”, diz Liliana Aufiero, CEO da Lupo, com exclusividade ao NeoFeed.

A fábrica, a primeira da Lupo fora do Brasil, está sendo instalada em Ciudad del Este, na fronteira com o País com um investimento de R$ 30 milhões. Prevista para começar a operar com plena capacidade na segunda metade de 2026, a unidade terá a capacidade de produzir até 20 milhões de pares de meia por ano.

A Lupo conta atualmente com uma fábrica em Araraquara, no interior de São Paulo, sua cidade de origem e onde fica sua matriz, além de operações em Itabuna (BA) e em Pacatuba (CE). A companhia tem uma capacidade de produzir 90 milhões de pares de meias por ano.

Fique Por Dentro

Fábrica começa a operar com plena capacidade na segunda metade de 2026, unidade terá capacidade de produzir 20 milhões de pares de meia por ano incentivos fiscais e custos mais baixos atraíram Lupo ao Paraguai. Os estudos para instalar a fábrica no exterior começaram em meados do ano passado, depois de uma primeira sondagem, há quase 13 anos, quando a Lupo considerou ser fornecedora de materiais para equipes de futebol – a companhia chegou a patrocinar 32 clubes de futebol, entre eles o Atlético-MG, no ano em que o clube conquistou a Libertadores, em 2013.

A questão dos incentivos fiscais foi um fator importante na decisão da Lupo de investir em sua primeira fábrica no exterior. No início dos anos 2000, o Paraguai regulamentou a chamada Lei de Maquila, que prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras que produzirem no país visando a exportação.

A iniciativa prevê um tributo de apenas 1% sobre a fatura de exportação, além de outros benefícios, como a suspensão de impostos e taxas alfandegárias e isenção de impostos sobre as remessas feitas ao exterior.

O regime tem atraído muitas companhias brasileiras. Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai, das 332 indústrias com programas de maquila em vigor em 2024, 223 delas são brasileiras, representando 69% do total.

Os impostos mais baixos não foram o único motivo que fizeram a Lupo escolher investir no Paraguai. “O Paraguai tem uma cesta de benefícios, como energia elétrica muito mais barata, mão de obra em quantidade abundante. E percebemos que o país tem uma vocação têxtil”, diz Carlos Mazzeu, diretor-superintendente da Lupo.

Esta combinação de fatores deve ajudar a companhia a lidar com a concorrência externa, principalmente da Ásia. A Lupo é um dos principais nomes no mercado nacional de meias e meias-calças, com um market share de 16,6% no ano passado, de acordo com dados da Euromonitor, mas tem sentido a pressão das importações.

Segundo Aufiero, produzir meias no Paraguai é quase 28% mais barato do que no Brasil. “Vamos conseguir um preço mais competitivo para poder crescer no Brasil”, afirma.

O setor têxtil brasileiro tem sido um dos principais segmentos com iniciativas aprovadas no âmbito da Lei de Maquila do Paraguai – das 223 indústrias, 32% dos programas são do segmento.

Segundo Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a combinação do custo Brasil e a concorrência pesada da Ásia, especialmente da China, faz com que as companhias brasileiras naturalmente busquem alternativas para reduzir os custos produtivos.

“O Paraguai possui um ambiente de negócios amigável, enquanto o Brasil é um país caro e onde as importações já representam 20% do mercado”, diz Pimentel. “Cabe a nós, Abit, associações e governo, buscarmos formas para que o Brasil tenha um ambiente de negócios melhor.”

A situação se torna ainda mais relevante no momento em que os Estados Unidos estão reduzindo as importações de vestuário da China, gerando um excedente de produtos no mercado, tal qual ocorre com o aço vindo do gigante asiático.

Pimentel destaca que os produtos chineses já são mais baratos, custando cerca de US$ 11 a US$ 13 por quilo, enquanto o Brasil exporta a um custo de US$ 20 por quilo, considerando um grupo de produtos.

Lupo pelo mundo
Além do aspecto defensivo para o segmento de meias, a fábrica do Paraguai também é vista como uma forma de expandir as vendas para a América do Sul, principal destino das exportações.

No momento, o comércio exterior traz pouco resultado para a Lupo – no terceiro trimestre, a receita com exportações totalizaram R$ 8,2 milhões, 2% do faturamento líquido do período, de R$ 402 milhões.

Apesar das possibilidades que a fábrica no Paraguai traz, a companhia não possui pressa para crescer fora, com Aufiero destacando que não deve ser um driver de expansão da companhia, pelo menos no futuro próximo.

“Nós exportamos, sim, mas é tão pouco que não vale a pena dizer que vamos crescer por causa das exportações. Exportação é oportunidade”, diz a CEO.

Essa postura comedida pode ser vista no plano de expansão internacional. Em outubro, a companhia inaugurou sua primeira loja própria fora do País, em Portugal, e está abrindo, neste ano, a sua segunda loja no mercado português para atender o público brasileiro.

Os planos para a fábrica no Paraguai também são regidos pelo conservadorismo. A ideia é que a unidade fique concentrada em meias, eventualmente podendo receber novos investimentos e produtos no futuro.

“Queremos evoluir com essa fábrica e a evolução dela vai nos mostrar o caminho, como será daqui para frente”, diz Mazzeu. “Não diria que existem planos de expansão, porque existe um caminho longo para trilharmos.”

Um tema em que a companhia demonstra certeza é IPO. Aufiero demonstra pouco interesse em retomar a operação, suspensa em 2021, destacando que “o entusiasmo não está grande na empresa” e que o mercado “está parado”.

FONTE: NeoFeed
Lupo vai ter fábrica no Paraguai e engrossa a lista de empresas brasileiras que investem no país – NeoFeed

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Otimismo: exportações de calçados crescem 14,7% somente no primeiro bimestre de 2025

As exportações brasileiras de calçados registraram um aumento expressivo nos primeiros dois meses de 2025, totalizando 21 milhões de pares e uma receita de US$ 174,23 milhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

O volume de embarques cresceu 14,7% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto a receita gerada teve uma alta de 2,7%.

Em fevereiro, o desempenho também foi positivo, com 9,6 milhões de pares exportados e US$ 85,9 milhões em receitas, representando aumentos de 18,9% em volume e 8,9% em receita, quando comparado a fevereiro do ano passado.

Confira abaixo um histórico das exportações brasileiras de calçados. Os dados são do DataLiner:

Exportações Brasileras de Calçados | 2021 – 2025 | TEUs

Fonte: Datamar (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados, explica que o bom desempenho do setor é reflexo de uma base de comparação mais fraca, especialmente devido à queda nas exportações em 2024, mas também destaca o impacto do câmbio favorável.

Com o dólar mais alto em relação ao real, os exportadores têm conseguido preços mais vantajosos sem comprometer a rentabilidade. “O calçado exportado no bimestre foi 10,5% mais barato do que no mesmo período do ano passado”, afirmou Ferreira. O preço médio do par de calçado exportado foi de US$ 8,26.

Fonte: Jornal da Franca
Jornal da Franca – Otimismo: exportações de calçados crescem 14,7% somente no primeiro bimestre de 2025 – Jornal da Franca

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