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Receita Federal realizará o seu “II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro”

Evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro, no auditório do Conselho da Justiça Federal em Brasília.

A Receita Federal realizará nos próximos dias 7 e 8 de novembro em Brasília o II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro, com o tema “Eficácia, Legitimidade e Inovação na Administração Tributária“.

O evento visa promover o debate teórico do Direito Tributário e Aduaneiro, com a participação de representantes da academia, magistratura, Receita Federal, organizações nacionais, internacionais e, especialmente, na sociedade brasileira.

O Congresso tem como objetivo explorar novas perspectivas e abordagens no campo do direito tributário e aduaneiro, as mudanças legislativas, regulatórias e econômicas recentes; permitir a troca de conhecimento e incentivar a disseminação de boas práticas, experiências e pesquisas relevantes; identificar desafios atuais e emergentes no campo de atuação da Receita Federal do Brasil e buscar soluções inovadoras para enfrentá-los.

Ao promover a colaboração entre setores público e o privado, acadêmico e profissional, com vistas a aprimorar o desenvolvimento contínuo do direito tributário e aduaneiro, e propiciar um ambiente de aprendizado e colaboração, a Receita Federal amplia seus horizontes e protagoniza ações dialógicas relevantes, renovando e modernizando a gestão pública na tributação.

Entre outros temas, serão abordadas no evento questões relacionadas à propriedade industrial; aos novos princípios constitucionais inseridos pela Emenda Constitucional nº 132, de 2023 e suas consequências na administração tributária; prevenção de conflitos; Reforma Tributária; novas tecnologias aplicadas, além das inovações que norteiam as administrações tributárias de forma global.

O Congresso será transmitido pelo Canal da Receita Federal no Youtube, portanto, guardem as datas.

Confira a Programação

 

                                       II CONGRESSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO E ADUANEIRO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Eficácia, Legitimidade e Inovação na Administração Tributária

Auditório do Conselho Federal de Justiça (CJF), Brasília-DF

7 de novembro de 2024 – Contrafação, Constituição Federal e Sistema Tributário Nacional
8h30Credenciamento
Abertura institucional
9hGeraldo Alckmin, Vice-Presidente da República [a confirmar]

Dario Carnevalli Duringan, Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda

Herman Benjamin, Ministro do STJ, Presidente do Conselho da Justiça Federal [a confirmar]

Robinson Barreirinhas, Secretário Especial da Receita Federal do Brasil

Anelize Lenzi Ruas de Almeida, Procuradora-Geral da Fazenda Nacional [a confirmar]

Adriana Gomes Rêgo, Secretária Especial Adjunta da Receita Federal do Brasil

Cristina Mac Dowell, Especialista Principal em Gestão Fiscal, Banco Interamericano de Desenvolvimento

Palestra inaugural
9h30Geraldo Alckmin, Vice-presidente da República [a confirmar]

Presidência: Robinson Barreirinhas, Secretário Especial da Receita Federal do Brasil

 

10h30INTERVALO
1º PainelDireito Aduaneiro e Contrafação
10h40Márcio Gonçalves, Presidente do Instituto do Capital Intelectual

Flavia Romano de Rezende, Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Luciano Barros, Presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras

Mediador: José Carlos Araújo, Auditor-Fiscal, Coordenador-Geral de Administração Aduaneira da RFB

Presidência: Cláudia Regina Thomaz, Auditora-Fiscal, Subsecretária de Administração Aduaneira RFB

12h10INTERVALO PARA ALMOÇO
2º painelLimites do sigilo fiscal e o princípio constitucional da transparência
14hRobson Maia Lins, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC/SP

Carmen Silvia Arruda, Desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região

Heleno Taveira Torres, Professor Titular de Direito Financeiro da Faculdade de Direito/USP

Mediador:  Rodrigo Augusto Verly de Oliveira, Auditor-Fiscal, Coord.-Geral de Tributação da RFB

Presidência: Andrea Costa Chaves, Auditora-Fiscal, Subsecretária de Fiscalização da RFB

 

15h30INTERVALO
3º painelA atuação da Administração Tributária diante das iminentes alterações no Sistema Tributário Nacional
16hSergio André Rocha, Professor Titular de Direito Financeiro na UERJ

Bianca Xavier, Professora da Faculdade de Direito na Fundação Getúlio Vargas/RJ

Ricardo Luiz Oliveira de Souza, Auditor-Fiscal, Assessor Especial SEFAZ/MG

Mediador: Ricardo de Souza Moreira, Auditor-Fiscal, Coordenador-Geral de Fiscalização da RFB

Presidência: Marcos Hubner Flores, Auditor-Fiscal, Gerente de Projetos da RFB

17h30COQUETEL
 

II CONGRESSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO E ADUANEIRO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Eficácia, Legitimidade e Inovação na Administração Tributária

8 de novembro de 2024 – Reforma Tributária, Legitimidade e Inovação
8hCredenciamento
Conferência
8h30Mauro Campbell, Ministro do Superior Tribunal de Justiça [a confirmar]

Presidência: Robinson Barreirinhas, Secretário Especial da Receita Federal do Brasil

4º PainelA Transação Tributária como instrumento de prevenção de conflitos no âmbito da RFB
9hGustavo Brigagão, Presidente do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (CESA)

Betina Grupenmacher, Professora Titular de Direito Financeiro da UFPR

Mediador: Mario Dehon, Auditor-Fiscal, Subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento RFB

Presidência: Gustavo Andrade Manrique, Auditor-Fiscal, Coordenador-Geral de Administração do Crédito Tributário da RFB

10h30INTERVALO
5º painelOs impactos da Reforma Tributária na concessão de benefícios fiscais
10h40Ana Carolina Monguilod, Professora do Insper, Diretora da ABDF

Tácio Lacerda Gama, Livre-docente em Direito Tributário, Professor da PUC/SP

Jorge Antônio Deher Rachid, ex-Secretário da RFB

Mediadora: Claudia Pimentel, Auditora-Fiscal, Subsecretária de Tributação e Contencioso da RFB

Presidência: Fernando Mombelli, Auditor-Fiscal, Gerente de Projetos da RFB

 

12h10INTERVALO PARA ALMOÇO
6º painelA Administração Tributária e as novas tecnologias
14hAriadne Fonseca, Diretora de Negócios Econômico-Fazendários do Serpro

Sandra Gil Mateus, Diretora para Oportunidades Estratégicas em Setor Público na Microsoft

Paulo Cunha, Diretor para o setor público no Brasil da Amazon Web Services

João Thiago Poço, Dir. de Engenharia do Setor Público e Educação da América Latina no Google Cloud

Mediador: Felipe Mendes Moraes, Auditor-Fiscal, Coordenador-Geral de Tecnologia da RFB

Presidência: Juliano Neves, Auditor-Fiscal, Subsecretário de Gestão Corporativa da RFB

15h30INTERVALO
7º painelEficácia, Legitimidade e Inovação das Administrações Tributárias
16hFatima Cartaxo, Consultora Fiscal do BID

Marcio Ferreira Verdi, Secretário-Executivo do CIAT

Andrea Lengruber, Representante do Fundo Monetário Internacional

Presidência: Adriana Gomes Rêgo, Secretária-Especial Adjunta da RFB

Painel de encerramento
17h20Robinson Barreirinhas, Secretário Especial da Receita Federal do Brasil

Adriana Gomes Rêgo, Secretária-Especial Adjunta da RFB

Andréa Duek, Auditora-Fiscal e Coordenadora Científica do II Congresso da RFB

Francisco Marconi de Oliveira, Auditor-Fiscal e Coordenador II Congresso da RFB

Auditório do Conselho Federal de Justiça (CJF), Brasília-DF

 

Receita Federal realizará o seu “II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro” — Receita Federal

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JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

A JBS (JBSS3) estaria interessada em adquirir o controle acionário do Bradesco (BBDC4), segundo informações de fontes próximas às empresas, divulgadas no blog “Nem Amigo, Nem Inimigo”. A movimentação ganhou destaque na Faria Lima e também trouxe à tona o apoio das herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, à proposta.

Se confirmado o apoio das herdeiras, o movimento fortaleceria a JBS para ser a “nova dona do Bradesco”.

A JBS é uma empresa brasileira de alimentos que atua no processamento de carne e no segmento alimentício em geral, comercializando produtos como couros, materiais de higiene e limpeza, colágeno, entre outros.

JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

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Como Tim Cook se tornou uma peça fundamental para a estratégia da Nike

CEO da Apple é o membro mais longevo do conselho da marca esportiva e participa de questões que vão da China à tecnologia, além de influenciar na escolha de executivos como Elliot Hill, o novo líder.

Uma nova linha do iPad não era a única coisa na mente de Tim Cook quando ele apresentou os tablets na sede da Apple na California em maio. A dica estava em seus pés: um par de tênis exclusivos criados em um iPad só para Cook, pela Nike, Cook, CEO da Apple e o membro mais longevo do conselho de administração da Nike, estava ajudando a orientar o cofundador Phil Knight e o presidente executivo Mark Parker durante o ano mais difícil da maior empresa de roupas esportivas do mundo desde que ele entrou, em 2005.

Dois meses antes do lançamento do novo iPad, a Nike alertou que as vendas cairiam à medida que a demanda por seus tênis diminuísse devido à concorrência de marcas novas. Durante o primeiro semestre deste ano, as demissões atingiram os escritórios da fabricante de tênis. Meses após o lançamento do iPad, Cook ajudou a aconselhar sobre como lidar com uma mudança na liderança.

John Donahoe, ex-chefe do eBay que Cook havia apoiado para o cargo mais alto da Nike (NKE) foi levado a se aposentar após apenas quatro anos no cargo. Cook então ajudou a garantir que Elliott Hill, um veterano da Nike, saísse da aposentadoria para assumir como o novo CEO da empresa.
Nos últimos 19 anos, Cook conquistou um papel fundamental como um dos consultores externos mais próximos da Nike e se tornou o principal membro independente do conselho da empresa. Durante sua gestão, ele tem sido uma caixa de ressonância em questões que vão desde a China até as operações de tecnologia e a nomeação de novos executivos importantes, de acordo com funcionários atuais e antigos da Nike e da Apple ouvidos pela Blooomberg News que não quiseram ser citados, Agora, Cook, por meio de seu cargo de conselheiro, tem ajudado a Nike a conduzir sua maior reviravolta em décadas. As vendas caíram 10% no último trimestre, e a empresa retirou seu guidance (projeção) para o ano completo, na esperança de limpar o caminho para Hill, a empresa adiou a realização de um Investor Day programado para novembro para dar mais tempo para o novo CEO elaborar uma estratégia de recuperação, que Cook e seus colegas do conselho precisarão aprovar.

Aproximação de Apple e Nike.

Quando Cook entrou para o conselho da Nike em 2005, ele ainda era diretor de operações da Apple e braço direito de Steve Jobs. Na época, as duas empresas estavam se aproximando de sua primeira parceria – a criação de um sensor de pedômetro colocado na parte inferior de um tênis Nike que enviaria seus dados de condicionamento físico para um iPod. Knight ficou entusiasmado em recebê-lo junto com sua experiência em tecnologia e declarou que Cook era “um grande trunfo”.

Naquela época, a Apple (AAPL) tinha acabado de iniciar o desenvolvimento formal do iPhone e estava prestes a se tornar o rolo compressor que ainda é nos dias de hoje. Como COO, Cook ficou encarregado das negociações da Apple com parceiros e fornecedores, da divisão Mac, do atendimento e suporte ao cliente e, com Jobs entrando e saindo de licenças médicas, das operações cotidianas da empresa Jobs deixou o cargo em agosto de 2011, e Cook foi nomeado CEO. Em 2016, Knight, então com mais de 70 anos, aposentou-se como presidente da Nike e deu o cargo a Parker, um designer de calçados e veterano da empresa. Cook então se envolveu mais como conselheiro independente, e atualmente é o presidente do comitê de remuneração da empresa. Atualmente, a Apple e a Nike são parceiras próximas no Apple Watch, e vendem modelos de marca conjunta desde 2016, com pulseiras e mostradores de relógio exclusivos. A Nike também oferece seu próprio conjunto de recursos de fitness, que os usuários do Apple Watch podem instalar em seus dispositivos. Antes do lançamento do smartwatch da Apple, Cook era conhecido como usuário do FuelBand um precursor desenvolvido pela Nike, que foi descontinuado meses antes do lançamento Apple Watch em 2014.

Parceria com Phil Knight

À medida que Cook ascendia em sua carreira, ele e Knight se aproximavam. Em uma palestra em Stanford, Knight chamou Cook de “grande lider colaborativo”. Ele também escreveu um perfil de Cook para a revista Time 100 em 2021, dizendo que o CEC da Apple é “capaz de pensar tática e estrategicamente em um setor muito diferente do seu”. Anos depois, Cook recomendou casualmente o livro de memórias de Knight para a estrela pop Dua Lipa em seu podcast.

A Nike foi uma empresa estável e em crescimento durante a maior parte do mandato do conselho de Cook, e as revisões de liderança eram raras. Tudo isso mudou em 2019, quando ○ desempenho financeiro decepcionante e uma série de alegações de assédio sexual contra os subordinados de Parker abalaram o mandato do então CEO. Parker não foi implicado e hoje é o chairman da empresa.
Em um esforço para modernizar as operações de comércio eletrônico, a Nike escolheu Donahoe como seu novo CEO. O ex-líder do eBay tinha um relacionamento de décadas com Knight – mas também contou com Cook como aliado o CEO da Apple aconselhou Donahoe sobre como lidar com investidores ativistas, como Carl. Icahn e Elon Musk, no eBay, há cerca de uma década. Na Nike, Donahoe se referiu a Cook como um mentor e uma caixa de ressonância.

A presença de Cook foi notada pelos funcionários da sede mundial da Nike em Beaverton, no Oregon, que disseram que o CEO da Apple ocasionalmente dava sugestões de design para lojas de varejo e incentivava a empresa a se concentrar nos produtos principais e não saturar o mercado.
Isso está de acordo com a estratégia de longo prazo da Apple, tanto de Jobs quanto de Cook. Como era de se esperar, Cook também opinou sobre os esforços das operações digitais da Nike. Ao longo de 2021 e 2022, a Nike se deparou com controvérsias na China, nas quais Cook tinha alguma experiência, já que o país asiático é a base da cadeia de suprimentos da Apple e um de seus mercados mais importantes. Cook lidou com seu quinhão de controvérsias na região, desde as condições dos fornecedores até supostas violações das leis trabalhistas. Enquanto a Nike investia na renovação de seu ecossistema digital na China, incluindo sua loja online, aplicativos e apps no WeChat, os executivos da divisão de tecnologia da Nike citavam com frequência a estratégia de Cook de seguir a lei nas regiões em que opera. No mês passado, quando se tratou de avaliar os candidatos a CEO, Hill ganhou o apoio de Cook.

Um ex-estagiário que subiu na hierarquia organizacional da Nike ao longo de três décadas foi chamado para sair da aposentadoria e agora está no comando, adequando-se à estratégia de Cook na Apple de manter os executivos que são especialistas na cultura da empresa o maior tempo possível. Knight agradeceu a Cook por seus esforços.

Como Tim Cook se tornou uma peça fundamental para a estratégia da Nike

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Portos do Brasil terão greve geral na próxima terça-feira (22), entenda o motivo

Trabalhadores portuários protestam contra projeto patrocinado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, que retira direitos trabalhistas e extingue o cais público em Santos

Os Portos do Brasil, inclusive de Santos, irão entrar em greve na próxima terça-feira (22) / Nair Bueno/DL

Os trabalhadores portuários do Brasil vão cruzar os braços na próxima terça-feira (22). São cerca de 60 mil trabalhadores vinculados e avulsos ligados a três federações nacionais que vão paralisar suas atividades por 12 horas. Em Santos, são cerca de 20 mil profissionais que vão entrar em greve. A paralisação é um alerta ao Governo Federal e acontecerá das 7 às 19 horas. A decisão foi anunciada no início da noite de hoje (17) e conta com o aval de três federações nacionais de trabalhadores portuário.

O motivo da greve é a apresentação de um projeto de lei que extingue direitos trabalhistas dos avulsos e dos portuários em geral. A proposta será apresentada formalmente na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (23). O texto também extingue os sindicatos que representam quatro categorias do Porto de Santos: conferentes de carga, Consertadores, trabalhadores de bloco e vigias portuários.

Assim, se o projeto for adiante, restarão apenas duas categorias de avulso: os estivadores, que movimentam as cargas dentro dos navios, e a capatazia, que faz o trabalho em terra.

Mais: a proposta autoriza que os terminais portuários possam terceirizar a contratação dos chamados trabalhadores avulsos, o que esvazia as funções do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).

O projeto de lei tem as digitais do presidente da Câmara, deputado federal Artur Lira (PP/AL), e foi formulado ao longo dos últimos 24 meses por uma comissão com 15 pessoas. O grupo não contou com a participação dos trabalhadores nem promoveu reuniões amplas com os sindicatos.

“Não houve espaço para nossa participação nas discussões. Não somos contra a modernidade nem contra novos investimentos no Porto, mas temos que garantir os direitos dos trabalhadores”, resume Miro Machado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Santos (Sintraport).

“É uma aberração atrás da outra. Essa mudança retira completamente a responsabilidade dos terminais com os trabalhadores e vai aviltar os salários. Vai ser um caos para a cidade se isso acontecer”, completa o sindicalista.

O anteprojeto foi vazado para três federações nacionais de trabalhadores portuários, que se reuniram e deliberaram pela paralisação de alerta. Em Santos, uma assembleia conjunta reuniu trabalhadores de seis sindicatos na quarta-feira (16), no Sindicato dos Trabalhadores da Administração Portuária.

“Parece que os caras querem acabar com nosso trabalho. Os trabalhadores estão indignados, com medo de perder direitos conquistados há muitos anos”, completa Bruno José dos Santos, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos.

Desemprego em Massa
No final da tarde desta quinta-feira (17), sindicalistas representantes de sete categorias se reuniram na Prefeitura de Santos com o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini.

O encontro contou com a participação do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e o deputado estadual Caio França (PSB) estiveram presentes. Mas, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) não pôde participar por motivo de luto na família.

“Viemos mostrar nossa indignação e foi uma conversa bem dura. Demos um recado ao Governo Federal e estamos dispostos a endurecer ainda mais caso eles (Congresso Nacional) mexam com a legislação ou terminem com o cais público em Santos”, salienta o presidente do Sindicato dos Estivadores.

“Todos estamos preocupados com decisões que afetam os trabalhos do Porto de Santos. Hoje especificamente sobre a importância de ter cais público para os operadores portuários que não tem arrendamentos. Eles geram emprego e renda para a região, são daqui e contratam os avulsos. Não podem ficar sem uma segurança para operar”, avalia o deputado estadual Caio França.

Saiba mais em: Diário do Litoral
https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/portos-do-brasil-terao-greve-geral-na-proxima-terca-feira-22/187171/

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Brasil está pronto para recuperar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda

Vantagens competitivas e respeito ao Arcabouço Fiscal fortalecem caminho rumo ao crescimento sustentável, indicou Fernando Haddad

O Brasil mantém-se firme em uma rota bem-sucedida de ajustes, dentro um processo capaz de recuperar o patamar de “grau de investimento” do país até 2026, apontou nesta segunda-feira (14/10) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Do ponto de vista econômico, o novo Arcabouço Fiscal é o lastro para esse caminho, com parâmetros claros e saudáveis sobre a evolução de receitas e despesas, mirando no permanente equilíbrio das contas públicas. “Se defendermos a arquitetura do arcabouço, vamos chegar ao grau de investimento”, disse Haddad, ao participar da conferência Itaú Macro Vision, em São Paulo.

O grau de investimento (rating) é uma classificação concedida por agências de classificação de risco a países com boa saúde financeira, considerados portos seguros para investimentos. Amplia a capacidade de atração de recursos para projetos nas mais diversas áreas da economia. O Brasil contou com esse selo entre 2008 e 2015. No começo deste mês, a agência de classificação de riscos Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating Positiva. O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela Moody’s.

Haddad advertiu que os recentes avanços do Brasil rumo à retomada do grau de investimento refletem o aprofundamento dos ajustes na economia, sempre com compromisso aos parâmetros fiscais, mesmo diante de adversidades. “Temos que redobrar os cuidados, não só pensando na saúde econômica, mas também na saúde política do país”, afirmou o ministro, destacando a importância de haver constante respeito às liberdades individuais, “em um clima de democracia profunda, em que as vozes tenham o seu espaço e possam se equilibrar mutuamente”, colocar o crescimento sustentável no centro das atenções em proveito do Brasil, como um efetivo projeto de estado.

Cenário

O ministro da Fazenda ressaltou que, na superação dos desafios, há atualmente um cenário positivo, que conta com um bom clima de diálogo com o Congresso e “uma mudança de comportamento do Poder Judiciário em relação às consequências econômicas das suas decisões”. Para a saúde das finanças públicas, Haddad reforçou a relevância da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) este ano, em relação à abrangência da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000). “É importante o fato de que o Legislativo, para renunciar receitas ou criar novas despesas, terá que observar os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso é uma pequena revolução no padrão de relacionamento entre os Poderes”, afirmou.

Ao citar o novo cenário, de maior equilíbrio, Haddad destacou a aprovação da Reforma Tributária sobre o consumo, atualmente em fase de regulamentação no Congresso Nacional. A segunda fase da reforma, que tratará da tributação sobre a renda, deverá avançar no próximo ano.

Perspectivas

Questionado sobre o nível de endividamento público, Haddad foi enfático: “Podemos abrir 2025 com uma perspectiva muito boa pela frente”, afirmou. Lembrou que o equacionamento da relação dívida/PIB é um esforço que depende tanto do Ministério da Fazenda quanto do Banco Central. “Sempre advogo a tese de que essas políticas [fiscal e monetária] compõem a política econômica, como dois braços do mesmo organismo. Temos que trabalhar juntos, olhando sempre um para o outro, procurando estabelecer um feedback positivo de uma política em relação à outra”, afirmou. “Tenho todas as razões para imaginar, até pelo trabalho feito mais recentemente pelo Banco Central, que vamos ter boas surpresas desse ponto de vista a partir do ano que vem”, reforçou.

Todo esse esforço conjunto pelo fortalecimento da economia, destacou Haddad, auxilia na recuperação econômica do país de forma justa, “sem prejudicar aqueles que você está querendo proteger”. Na busca de um novo ponto de equilíbrio para o país, Haddad refutou qualquer mudança no Arcabouço Fiscal.

Além de reforçar o compromisso com o ajuste fiscal, Haddad lembrou que o país conta com um estoque de investimentos “em hibernação”, que esperavam condições mais seguras para serem executados e representam uma grande carteira impulsionadora do desenvolvimento. “Perdemos praticamente uma década. Entre 2013 e 2022 foi um período muito difícil para o Brasil. Temos um conjunto de projetos de investimento que estão represados há muito tempo, com altas taxas de retorno, com oportunidades”, afirmou.

Cenário mundial

Diante das turbulências internacionais, o Brasil adquiriu posição de destaque, apontou Haddad, com ampla capacidade de atrair investimentos. “Em função dos problemas que o mundo está enfrentando em certas regiões, o Brasil passa a receber uma atenção especial, também em função de vantagens competitivas que têm a ver com a nossa matriz produtiva, em geral, e com nossa matriz energética, em particular. São circunstâncias que favorecem um olhar atento para a economia brasileira”, afirmou o ministro. “Não tem porque não mirar em uma taxa de crescimento, no mínimo, equivalente à média mundial. Ficamos muito abaixo da média mundial por muitos anos”, completou.

Os princípios estabelecidos pelo Plano de Transformação Ecológica (PTE), lançado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, vão acelerar ainda mais a chegada do país a um novo patamar de crescimento, alertou Haddad. “Com apoio do Congresso e da sociedade, penso no Plano de Transformação Ecológico como uma espécie de cereja do bolo, porque pode dar um impulso ainda maior para o nosso PIB potencial”, afirmou Haddad. O PTE visa, por um lado, promover a transição para uma economia de baixo carbono, mas, por outro, objetiva promover o desenvolvimento econômico e social, além de superar gargalos do desenvolvimento brasileiro.

Haddad ressaltou ainda a herança que o Brasil deixou para o panorama global, ao assumir a presidência rotativa do G20, grupo das principais economias mundiais. “Deixaremos marcas importantes. O Brasil liderou um processo de discussão sobre desigualdade no mundo, sobre o desafio climático, o desafio da fome, da pobreza, sobre alinhamento dos bancos multilaterais em proveito do desenvolvimento, em especial, dos países de renda baixa endividados”, afirmou o ministro da Fazenda.

Evento

Na abertura do evento, o CEO do Itaú BBA, Flávio Souza, falou sobre o atual nível de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e de ajustes recentes na economia. Ele disse que o crescimento de 3% ao ano não era observado desde o início deste século. “O ritmo sustentável de crescimento da economia brasileira aumentou. Acreditamos que o país pode ter contratado no médio prazo um incremento adicional com a aprovação histórica da PEC da Reforma Tributária”, comentou.

“Esses e outros desenvolvimentos foram capturados na melhora das notas de crédito soberano do Brasil, com upgrades em 2023 por duas agências de rating, e poucos dias atrás, com a revisão da nota da Moody’s para um degrau abaixo do grau de investimento”, afirmou Souza.

O painel com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na conferência Itaú Macro Vision, foi conduzido pelo economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita.

Brasil está pronto para recuperar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda — Ministério da Fazenda (www.gov.br)

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Abertura dos mercados da União Econômica Eurasiática (UEEA) para erva-mate

Desde o início de 2023, já foram abertos 258 novos mercados

governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia de abertura de mercados nos cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – para as exportações, de forma simplificada, de erva-mate do Brasil.

Trata-se de mais uma abertura comercial na UEEA. Anteriormente, neste ano, foram autorizadas as exportações de amêndoas de cacau, suínos vivos, sêmen e embriões bovinos (“in vivo” e “in vitro”), e bovinos vivos reprodutores e de produção.

Nos primeiros nove meses de 2024, o Brasil exportou mais de US$ 1 bilhão em produtos agrícolas para a UEEA, com destaque para soja, carne bovina, café e açúcar.

Com os anúncios recentes, o Brasil alcançou sua 180ª abertura de mercado neste ano, totalizando 258 aberturas em 60 destinos desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Abertura dos mercados da União Econômica Eurasiática (UEEA) para erva-mate — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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Paraná bate US$ 18,1 bilhões de exportações com liderança de carnes e óleos vegetais

Líder nacional na exportação de carnes, óleos vegetais e fertilizantes, o Paraná chegou a US$ 18,1 bilhões vendidos a outros países de janeiro a setembro de 2024, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), tabulados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na categoria de carnes e miudezas, por exemplo, o Paraná liderou as vendas nacionais para outros países, com US$ 3,2 bilhões exportados nos nove primeiros meses do ano. Os valores representam 18,4% de todas as exportações de carne feitas pelo Brasil nos nove primeiros meses do ano. Logo atrás ficaram Santa Catarina (US$ 2,7 bilhões), Mato Grosso (US$ 2,1 bilhões) e São Paulo (US$ 2 bilhões).

As exportações de óleos e gorduras vegetais e animais também colaboraram para o resultado. Nos nove primeiros meses do ano, o Paraná foi o estado que mais vendeu produtos desta categoria a outros países, com US$ 352,3 milhões comercializados no período, à frente de São Paulo (US$ 351 milhões) e Rio Grande do Sul (US$ 298,3 milhões).

O Estado ainda foi o que mais exportou fertilizantes, com um total de US$ 96,7 milhões embarcados ao exterior, superando Rio Grande do Sul (US$ 53,7 milhões) e São Paulo (US$ 33,7 milhões).

O Paraná também foi o segundo maior exportador de sementes grãos e frutos oleaginosos no período, com US$ 4,8 bilhões comercializados com outros países, atrás apenas do Mato Grosso (US$ 10,6 bilhões) e à frente de Goiás (US$ 4,3 bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 2,8 bilhões).

Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os números mostram o protagonismo paranaense em uma série de produtos alimentícios e oriundos do agronegócio da pauta de exportação brasileira, reforçando a competitividade do Estado. “Somos competitivos em várias atividades industriais e primárias, como reflexo das favoráveis condições para o desenvolvimento produtivo e, consequentemente, para a expansão das exportações”, disse.

Na comparação com o restante do Brasil, o Paraná foi o quinto maior exportador nacional, atrás de São Paulo (US$ 52,1 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 34,02 bilhões), Minas Gerais (US$ 31,5 bilhões) e Mato Grosso (US$ 22,1 bilhões), e à frente de Pará (US$ 17 bilhões), Goiás (US$ 9,7 bilhões) e Bahia (US$ 8,6 bilhões), por exemplo. Somando todos os estados, as exportações brasileiras foram de US$ 255,4 bilhões no período.

DESTINOS – A China segue sendo o principal destino das exportações paranaenses. Foram US$ 5,1 bilhões em produtos vendidos para o país asiático, o que representa 28,4% de todas as exportações do Paraná entre janeiro e setembro deste ano. Na sequência estão Estados Unidos (US$ 1,1 bilhão), Argentina (US$ 778 milhões) e México (US$ 744 milhões).

Considerando apenas as exportações de carnes, o Paraná comercializou US$ 538 milhões com a China, US$ 312 milhões com os Emirados Árabes Unidos e US$ 214 milhões com o Japão.

Em relação às exportações de óleo e gorduras vegetais e animais, em que o Paraná também é líder nacional em vendas, o maior fluxo comercial registrado ao longo do ano foi com a Índia (US$ 175 milhões). Já nas vendas de fertilizantes, o maior comprador do Paraná é o Paraguai, com US$ 89 milhões exportados ao país vizinho.

IMPORTAÇÕES – Ao longo dos nove primeiros meses do ano, o Paraná ainda importou US$ 14,4 bilhões em produtos. O principal produto comprado de outros países é o fertilizante, com US$ 1,5 bilhão importado no acumulado do ano. Entre os outros produtos mais importados estão os óleos e combustíveis (US$ 1,1 bilhão), autopeças (US$ 922 milhões) e os produtos químicos orgânicos (US$ 893 milhões).

Com a soma de todas as importações do período, o Paraná registrou um saldo comercial, que é a diferença entre os produtos vendidos e comprados de outros países, de US$ 3,69 bilhões.

Paraná bate US$ 18,1 bilhões de exportações com liderança de carnes e óleos vegetais | Agência Estadual de Notícias (aen.pr.gov.br)

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Estivadores do Porto de Santos protestam contra abertura de concurso para contratar mão de obra

Estivadores do Porto de Santos se reuniram na Rua Amador Bueno, em frente ao prédio onde funciona o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), para protestar contra a convenção coletiva celebrada entre a entidade patronal e o sindicato da categoria, que permite a abertura de processo seletivo para a contratação de mão de obra.

“É revoltante, é uma injustiça”, reclama o estivador Marcelo Venâncio. “Essa vaga é nossa.Eles têm que nos reconhecer”.

A manifestação ocorreu na manhã da última sexta-feira (11) e deve ser retomada nesta terça (15). Segundo os estivadores, eles foram informados de que os representantes do Sopesp só poderiam atendê-los nesta data após retornarem de Brasília. A maioria dos manifestantes afirmou para A Tribuna que trabalha nos terminais que ficam fora do porto organizado de Santos desde 2017 e, agora, eles querem ser incluídos no cadastro do órgão gestor de mão de obra.

No fim de setembro, os sindicatos dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) e dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) assinaram uma convenção coletiva de trabalho (CCT), que deve abrir 600 vagas de cadastro no Órgão de Gestão de Mão de Obra do Porto de Santos (Ogmo Santos). O problema é que essas vagas devem ser preenchidas, justamente, via concurso público.

“A gente acha incorreto, porque a gente já trabalha na função. Eles vão abrir um concurso público para empregar o pessoal que nunca trabalhou na área portuária e não tem a menor experiência”,afirma Halison Vaz dos Santos, matriculado no sindicato da estiva e porta-voz dos manifestantes.Outra crítica é que o processo deve ser aberto para todo o país. “Esse concurso público, em tese, vai empregar o pessoal de outros estados e nós aqui da região vamos ficar desempregados”.

Luta por reconhecimento

Segundo Halison, diversas tentativas de negociação com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo já foram realizadas. Tanto que, agora, os manifestantes contam com o apoio do advogado Luiz Antônio Passos da Silva, que representa os estivadores. “A única coisa que eles querem é justiça. Eles estão há mais de oito anos no Porto de Santos, não no porto organizado, mas às margens, prestando serviço”, diz.

O advogado acrescenta que os estivadores podem trabalhar em apenas um terminal fora do porto organizado e, com o cadastro do Ogmo, os profissionais poderiam trabalhar em 40. A mão de obra é necessária, mas, até o momento, não foi reconhecida. “Eles querem fazer um concurso que abrange o Brasil todo e o edital não tem o requisito experiência. Estão abrindo vagas para pessoas que nunca estiveram no Porto de Santos, nunca estiveram em um navio”, afirma Luis Antônio.

O que diz o Sopesp

A Tribuna procurou o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) para ter um posicionamento sobre o protesto. No entanto, em nota, o sindicato afirmou que não se manifestará sobre o assunto.

Fonte: A Tribuna
Estivadores do Porto de Santos protestam contra abertura de concurso para contratar mão de obra: ‘A vaga é nossa’ (atribuna.com.br)

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Instituto Portonave realiza formatura do Programa Embarca Aí em Navegantes

Por meio da iniciativa, jovens da rede pública de ensino do município foram capacitados para trabalhar no segmento portuário e logístico

Alunos e suas famílias celebraram a cerimônia de formatura do programa “Embarca Aí” no Centro Integrado da Cultura Prefeito Manoel Evaldo Muller (CIC) de Navegantes, na última sexta-feira (27). Ao todo, 66 estudantes de escolas públicas, de 16 a 18 anos, se formaram e receberam os certificados de conclusão. As aulas, iniciadas em abril deste ano, foram ministradas no contraturno escolar no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no bairro Nossa Senhora das Graças, e no Colégio Sinergia, no bairro São Pedro. Os jovens puderam conhecer a atividade portuária de perto na Portonave, com aulas especiais realizadas na empresa.

O “Embarca Aí”, realizado pelo Instituto Portonave em parceria com o Instituto Crescer, é um programa de capacitação com foco no segmento portuário e logístico. Com uma carga horária de 492 horas, a grade das aulas contemplou os eixos de Desenvolvimento Pessoal e Empregabilidade, Comunicação Oral e Escrita, Mundo do Trabalho e Tecnologias.

Em aulas feitas por voluntários do Instituto Portonave no Terminal, os jovens tiveram a oportunidade de conhecer as atividades de diversos departamentos, como Comercial (Exportação e Importação), Contabilidade, Financeiro, Jurídico, Meio ambiente, Recursos Humanos, Tecnologia da Informação (Infraestrutura) e Sistema de Gestão Integrado (SGI), o que proporcionou uma visão ampla sobre o mercado de trabalho no segmento. Também, assistiram ao trabalho da Receita Federal do Brasil no recinto alfandegado, inclusive com os cães farejadores.

Durante a cerimônia de formatura, os professores, os instrutores, os parceiros do programa e a equipe do Terminal Portuário foram homenageados. Estiveram presentes a Diretora-Presidente do Instituto Portonave, Mariana de Souza Viel, o Presidente do Instituto Crescer, Jair Bondiczo, e a Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Socioeconômico (NDS) da Faculdade Sinergia, Josiane Nicolodi.

Instituto Portonave
Há 10 anos, o Instituto Portonave impulsiona o desenvolvimento sustentável das comunidades nas quais a empresa está inserida, e apoia a transformação positiva dos territórios com foco na redução das desigualdades sociais (ODS 10). No primeiro semestre deste ano, 20 ações e projetos sociais foram realizados e incentivados pelo Instituto.

Sobre a Portonave
Reconhecida por seu compromisso com a responsabilidade social e a região, a Portonave, primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, é referência na adoção de práticas ESG (Meio ambiente, Social e Governança, em português). Além de realizar e incentivar projetos sociais, a Companhia investe em equipamentos ecológicos e está comprometida com os mais altos padrões éticos.

Instituto Crescer
O Instituto Crescer, há mais de 21 anos, desenvolve projetos e programas com foco na qualificação profissional de jovens e adolescentes que se encontrem prioritariamente em situação de vulnerabilidade social. As ações são realizadas em parceria com empresas e instituições da região. O objetivo é a inclusão dos jovens no mundo de trabalho por meio dos Programas Jovem Aprendiz e Estágios, e oportunidades iniciais CLT.

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Erro que vale ouro: 3M transformou o fracasso do POST-IT em uma inovação bilionária

Nem toda grande ideia nasce de um plano perfeito. Na década de 1960, a empresa norte-americana 3M estava empenhada em criar um novo tipo de adesivo superforte para o uso industrial pesado. Mas os planos falharam.⁣

Spencer Silver, um dos químicos que se dedicou ao projeto, não conseguiu obter a fórmula desejada e criou um adesivo que grudava pouco e podia ser removido facilmente. Durante anos, a invenção de Silver foi considerada um fracasso e a descoberta foi arquivada e esquecida dentro da compainha.⁣

Silver, porém, nunca desistiu de sua criação. Apesar de não saber como usá-lo, ele acreditava que havia algo especial naquele adesivo — e estava certo.⁣

Foi aí que Art Fry, outro cientista da 3M, entrou na história. Fry cantava em um coral de igreja e costumava usar pequenos pedaços de papel para marcar as páginas do seu hinário. O problema era que esses marcadores ou caíam com frequência ou danificavam as páginas. Cansado de lidar com isso, Fry lembrou-se da invenção de Silver. Foi assim que nasceu a ideia para o Post-it.⁣

“Pensei, o que temos aqui não é apenas um marcador de páginas. É uma forma totalmente nova de comunicação”, Art Fry, cientista de 3M.⁣

Em 1980, a 3M lançou oficialmente o produto, que rapidamente se tornou um sucesso. O que antes parecia um erro sem valor se transformou em um fenômeno utilizado em escritórios, escolas e casas ao redor do mundo.⁣

Fonte: Revista Exame
Erro que vale ouro: como a 3M transformou o fracasso do Post-it em uma inovação bilionária | Exame

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