Economia, Gestão, Informação, Investimento, Marketing, Negócios, Oportunidade de Mercado

Como Marcas Conquistam a Mente e o Coração dos Consumidores

Na era da economia da experiência, ser visto é importante, mas ser lembrado é essencial.

“Posicionamento é o que você faz com a mente de seu potencial cliente.” — Philip Kotler
Kotler sintetiza em uma frase o verdadeiro desafio do marketing moderno. O posicionamento de um produto ou serviço vai além de atributos técnicos ou preços competitivos; é sobre conquistar um espaço único na mente e no coração do cliente.
Quando pensamos em grandes marcas, não associamos apenas o que elas vendem, mas como elas nos fazem sentir e o que elas representam em nossas vidas. Desde o instante em que um potencial cliente entra em contato com a marca, cada interação influencia a percepção que ele terá.
 O que sua marca evoca na mente do consumidor? Segurança? Confiança? Exclusividade?
Empresas bem-sucedidas investem não apenas em criar produtos de valor, mas em cultivar experiências emocionais que ancoram suas ofertas na memória e nas emoções do cliente. Isso é neurobusiness em ação — e é assim que transformamos simples transações em relacionamentos duradouros.

Os desafios do posicionamento na era da economia da experiência

Vivemos um momento singular. Pós-pandemia, o cliente não está apenas buscando produtos, mas sim experiências memoráveis. Estamos imersos na economia da experiência, onde a emoção e o propósito por trás de uma compra têm tanto valor quanto o próprio produto.
Além disso, somos a primeira sociedade supercomunicativa da história. Todos os dias, produzimos e enviamos mais informações do que em qualquer outro momento, mas recebemos menos atenção. A sobrecarga de mensagens é real: os consumidores estão constantemente filtrando o que consomem, e isso faz do posicionamento um desafio ainda maior.
Pós-pandemia, o comportamento do consumidor mudou. As pessoas agora valorizam experiências que promovam segurança, empatia e conexão autêntica. Mais do que nunca, as marcas precisam se destacar no ruído do excesso de informação, criando uma comunicação clara e emocionalmente relevante.
Enviamos mais, recebemos menos: A quantidade de conteúdo que tentamos compartilhar aumentou, mas a atenção do consumidor encolheu. O desafio atual é capturar e manter essa atenção, mostrando ao cliente não apenas o que o produto faz, mas como ele pode transformar suas vidas.

Como navegar nesse cenário?

  1. Seja memorável: Criar experiências impactantes ajuda a fixar sua marca na mente do consumidor, indo além de um simples “bom produto”.
  2. Comunique com clareza e propósito: Em um mundo saturado de mensagens, a autenticidade e o propósito da marca precisam estar no centro de cada interação.
  3. Conexão emocional: Use o neurobusiness para conectar sua oferta às emoções e aspirações mais profundas de seu público.

Dica: Comece identificando o que diferencia seu produto, mas vá além. Pergunte-se: Como posso conectar esse diferencial às emoções e valores de meu público?Como Marcas Conquistam a Mente e o Coração dos Consumidores (linkedin.com)

Ler Mais
Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Pessoas, Tecnologia

Inovação global: desafios, oportunidades e o papel do Canadá como hub de crescimento para empresas brasileiras

A inovação tornou-se um dos pilares fundamentais para empresas e nações que desejam se manter competitivas globalmente. O cenário atual, porém, apresenta desafios significativos que estão impactando a capacidade de inovar. Nesse contexto, o Canadá destaca-se como um dos principais hubs de inovação global, apresentando um ambiente robusto e favorável ao desenvolvimento tecnológico, especialmente para empresas brasileiras.

O país não apenas promove o crescimento das próprias empresas, mas também se posiciona como um destino atraente para startups e empresas de todo o mundo, incluindo o Brasil. A CCBC facilita a entrada dessas organizações no mercado canadense, promovendo seu crescimento internacional.

Esse artigo irá abordar sobre a importância de inovar, o papel do Canadá como líder global, e como o Hub de Inovação da CCBC tem sido um catalisador para empresas brasileiras que buscam internacionalizar suas operações.

Afinal, o que é inovação?

Muitos imaginam que inovar é algo reservado a gênios ou grandes líderes como Henry Ford e Steve Jobs. Na verdade, inovar vai além de simplesmente criar invenções. Envolve a aplicação prática dessas ideias para criar valor às empresas, seus clientes e, consequentemente, à sociedade.

Segundo a UNESCO, trata-se de um processo que transforma novas ideias em produtos, serviços ou processos que atendam às necessidades das pessoas e da sociedade, melhorando a qualidade de vida e promovendo o desenvolvimento sustentável.

O conceito mostra que inovar não é apenas importante para a economia, mas também para o progresso humano e ambiental, em resposta às rápidas mudanças do mercado.

Os diferentes tipos

A inovação pode se manifestar de várias maneiras, dependendo do contexto e dos objetivos da empresa. Entender os diferentes tipos é importante para as organizações perceberem que, embora possa surgir espontaneamente, ela também pode ser estrategicamente desenvolvida para alcançar resultados específicos.

  1. Incremental: consiste em melhorias graduais em produtos, serviços ou processos existentes. O objetivo é aumentar a eficiência, reduzir custos ou melhorar a satisfação do cliente. Um exemplo clássico é a atualização contínua de smartphones, com novos modelos trazendo melhorias incrementais.
  2. Disruptiva: cria novos mercados ou transforma os existentes ao introduzir soluções radicalmente diferentes. A tecnologia de streaming, que transformou a indústria do entretenimento, é um exemplo.
  3. Radical: envolve o desenvolvimento de tecnologias ou produtos totalmente novos e sem precedentes. Exemplos incluem a invenção da internet ou da impressão 3D, que criaram novas indústrias e paradigmas.
  4. Inovação de modelo de negócios: altera como uma empresa cria, entrega e captura valor. No Brasil, a Magazine Luiza ilustra essa reinvenção do modelo de negócios ao transformar suas operações de varejo tradicionais em uma plataforma digital integrada. E a canadense KOBO inovou ao formar parcerias estratégicas com livrarias globais, integrando o mundo digital ao físico e expandindo seu alcance no mercado de e-books.

Principais desafios para inovar

Inovar é essencial para a sobrevivência e o crescimento das empresas, mas não está isento de obstáculos. As organizações frequentemente se deparam com uma série de desafios que podem dificultar ou até mesmo impedir o progresso inovador.

A resistência interna à mudança, muitas vezes motivada pelo medo do desconhecido e apego a processos antigos, é um dos desafios mais comuns. Além disso, a falta de recursos, como tempo e dinheiro, especialmente em empresas menores, pode limitar a capacidade de renovação. Estruturas burocráticas e rígidas também reduzem a agilidade necessária para testar novas ideias.

Outro grande obstáculo é a falta de visão estratégica que pode tornar as iniciativas de inovação desarticuladas e ineficazes. O medo do fracasso também leva a uma postura conservadora, enquanto a falta de entendimento das necessidades do mercado pode resultar em produtos ou serviços que não atendem às expectativas.

Esses desafios comprometem a competitividade e a resiliência das empresas. Sem uma abordagem eficaz para superá-los, as organizações podem se tornar menos competitivas e mais vulneráveis a crises, comprometendo seu crescimento e sustentabilidade a longo prazo.

Como construir uma cultura de inovação?

Segundo o artigo  “The Hard Truth About Innovative Cultures” da Harvard Business Review, criar uma cultura de aprimoramento contínuo que seja eficaz exige um equilíbrio cuidadoso. Por um lado, é crucial promover uma atmosfera onde a experimentação e a tolerância ao fracasso sejam encorajadas, permitindo que novas ideias floresçam. Por outro lado, é igualmente importante manter uma disciplina rigorosa e altos padrões de desempenho.

Esse equilíbrio entre liberdade criativa e rigor operacional é essencial para que a inovação seja não apenas inspiradora, mas também sustentável e capaz de gerar resultados concretos. Sem esse equilíbrio, há o risco de todo o projeto se tornar desorganizado e ineficaz, em vez de um motor de crescimento e sucesso duradouro.

Por que investir no potencial inovador?

Entender os desafios que limitam a inovação é importante para entender por que vale a pena enfrentá-los. Mais do que uma resposta às dificuldades, essa pode ser uma estratégia vital para garantir o crescimento, a competitividade e a relevância das empresas ao longo do tempo.

Cultivar a aptidão de inovar permite às empresas se adaptarem rapidamente, entregando produtos e serviços diferenciados que atendem melhor às necessidades dos clientes, como mostra um estudo da Harvard Business School.

David S. Rose, em sua palestra TEDx, “The Five Competencies of Disruptive Innovators”, reforça essa ideia destacando que a habilidade de adaptação e a disposição para desafiar o status quo são essenciais para empresas que desejam liderar em seus setores. Ele enfatiza como a transformação disruptiva pode renovar indústrias e impulsionar um crescimento significativo, demonstrando a importância de investir em novas ideias.

Seja ela disruptiva, radical ou incremental, inovar é vital para manter as empresas à frente das mudanças. Ela não apenas assegura a sobrevivência no mercado, mas também prepara a empresa para desafios futuros, garantindo sua relevância e sucesso a longo prazo.

Benefícios

Muitas empresas não reconhecem plenamente as vantagens desse investimento. No entanto, os benefícios são claros:

  •  Competitividade: investir no potencial inovador mantém as empresas competitivas, destacando produtos e serviços no mercado, evitando a estagnação e garantindo a liderança.
  • Crescimento: abre portas para novos mercados e gera novas fontes de receita, tornando produtos e serviços mais atraentes e relevantes em diferentes culturas.
  • Resiliência organizacional: empresas inovadoras se adaptam melhor às crises e mudanças no mercado.
  • Engajamento e retenção de talentos: um ambiente inovador atrai e retém profissionais talentosos e criativos, aumentando o engajamento e reduzindo a rotatividade.
  • Valor duradouro: a inovação constante fortalece a competitividade e constrói uma base sólida para o sucesso futuro.

Fomentar o potencial inovador não é apenas uma estratégia para o presente, mas uma garantia de que a empresa estará preparada para enfrentar desafios futuros e continuar crescendo. É um investimento essencial para competitividade, crescimento e sustentabilidade.

O papel do Canadá no ecossistema da inovação global

O Canadá desempenha um papel vital no ecossistema global de desenvolvimento tecnológico, impulsionado por políticas públicas eficazes e uma infraestrutura robusta. Reconhecido por programas que incentivam o empreendedorismo, a nação demonstra seu compromisso em criar um ambiente propício ao talento inovador.

Como parte desse ecossistema, o país fornece incentivos que atraem empresas de todo o mundo, especialmente do Brasil, para se estabelecerem no país.

Principais incentivos canadenses

  1. Linhas de crédito: iniciativas como o SR&ED (Scientific Research and Experimental Development) disponibilizam créditos tributários significativos para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D), reduzindo o risco financeiro associado à inovação.
  2. Acesso ao capital de risco: o programa Venture Capital Action Plan (VCAP) facilita o acesso ao capital de risco necessário para o crescimento de startups e pequenas empresas.
  3. Acordos comerciais globais: o país possui uma ampla rede de acordos comerciais com regiões estratégicas como a União Europeia, Estados Unidos e México, oferecendo vantagens competitivas em mercados internacionais.
  4. Infraestrutura tecnológica avançada: aliada a incubadoras e aceleradoras renomadas como o MaRS Discovery District em Toronto, essa infraestrutura favorece o desenvolvimento de novas tecnologias e a transformação de ideias em produtos bem-sucedidos.
  5. Facilidade no registro de patentes: o sistema de patentes canadense é eficiente e concede proteção robusta para inovações, crucial para empresas que desejam se destacar globalmente.
  6. Ambiente colaborativo: o forte vínculo entre governo, academia e setor privado, impulsionado por universidades de renome como a Universidade de Toronto e a Universidade de British Columbia, cria um ambiente favorável ao avanço tecnológico e ao crescimento econômico mundial.

Vantagens de operar no Canadá

Estabelecer-se no Canadá aumenta a credibilidade da empresa no mercado global. O país é prestigiado por sua estabilidade e regulamentações transparentes, facilitando negócios não apenas internamente, mas também em outros mercados internacionais.

Vale também reforçar que empresas canadenses têm acesso a linhas de crédito favoráveis e desfrutam de um sistema de patentes eficiente. Isso dá excelente proteção à propriedade intelectual e simplifica o processo de registro de inovações.

A CCBC nesse contexto

A Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) trabalha em sinergia com as diretrizes do Canadá, oferecendo suporte estratégico essencial, como acesso a crédito e facilitação no registro de patentes — recursos valiosos para empresas brasileiras que buscam expandir suas operações.

Esse compromisso com os talentos inovadores se materializa de forma concreta por meio do Hub de Inovação da CCBC, que serve como um ponto de apoio estratégico para startups e empresas brasileiras interessadas em explorar as oportunidades do mercado canadense.

Nosso Hub dedicado à transformação

O Hub foi criado para facilitar a entrada de empresas brasileiras em um dos ecossistemas de inovadores mais avançados do mundo. Por meio de serviços que incluem mentoria especializada, apoio regulatório e acesso a linhas de crédito, proporciona o suporte necessário para que essas empresas não apenas se estabeleçam no Canadá, mas também prosperem.

Ele ainda auxilia no processo de registro de patentes e na conformidade legal, assegurando que as inovações sejam protegidas e que as empresas possam operar conforme as normas locais. Um exemplo notável do impacto desse hub da CCBC é o caso da LINDA Lifetech, que se beneficiou significativamente desses recursos.

Case de sucesso LINDA Lifetech

A LINDA Lifetech é uma empresa canadense de biotecnologia. Com soluções inovadoras que melhoram a qualidade de vida das pessoas, a empresa desenvolveu um exame acessível para a detecção precoce do câncer de mama, utilizando inteligência artificial para gerar resultados rápidos.

Com a missão de criar tecnologias avançadas no setor de saúde, a LINDA logo percebeu a necessidade de expandir suas operações para mercados internacionais. Nesse processo, a CCBC se tornou o parceiro ideal para viabilizar sua entrada no mercado canadense. Nosso Hub de Inovação ofereceu o suporte necessário para a empresa se estabelecer no Canadá, facilitando conexões estratégicas com instituições locais e aproveitando a excelente infraestrutura do país.

No Canadá, a LINDA Lifetech acessou recursos financeiros que aceleraram seu desenvolvimento e beneficiou-se de um processo de registro de patentes mais ágil e eficiente. Isso consolidou sua presença no mercado global e permitiu a continuidade dos trabalhos no setor de biotecnologia, garantindo que suas tecnologias avançadas chegassem a um público mais amplo.

Agora, a LINDA Lifetech foi reconhecida como a melhor healthtech do G20 durante a Conferência Global em 2023 na Índia. Foi premiada por sua plataforma que segue as melhores práticas da OMS (Organização Mundial de Saúde) para a detecção precoce do câncer de mama.Descubra mais sobre esse caso de sucesso inspirador aqui: https://youtu.be/RqYPZeZdB8c

Para saber mais

Empresas brasileiras que buscam expandir seus horizontes e se destacar em um mercado global competitivo têm no Canadá uma oportunidade única. Com estabilidade política, economia forte e um ambiente favorável à capacidade inovadora e recursos robustos, o país proporciona a base ideal para o crescimento internacional.

O Hub de Inovação da CCBC está pronto para abrir caminhos a esse mercado dinâmico, proporcionando o suporte necessário para transformar suas ideias em sucesso global. Não perca a chance de levar sua empresa ao próximo nível — explore as oportunidades que o Canadá tem a oferecer com nosso apoio.

Fonte: CCBC
Inovação global: desafios, oportunidades e o papel do Canadá como hub de crescimento para empresas brasileiras | Câmara de Comércio Brasil-Canadá (ccbc.org.br)

Ler Mais
Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

Demanda de energia elétrica deve triplicar até 2050

Este é um dos desafios do setor, apontado por Valter Knihs, da Weg, durante evento apoiado pela FIESC em Chapecó

A demanda global por energia elétrica deve triplicar até 2050 e 95% dos novos suprimentos virão de fontes renováveis. Associado a isso, o nível do mar deve se elevar em até 2,5 metros até o final do século, ameaçando mais de 600 cidades no planeta. Estes são alguns dos desafios do setor de energia que a humanidade terá que enfrentar nas próximas décadas e que foram apontados pelo diretor industrial da WEG Digital e Sistemas & eMobility, Valter Luiz Knihs, na palestra intitulada “A quinta transição energética”, durante a Feira e Congresso de Tecnologia para a Indústria Eletrometalmecânica 2024, em Chapecó.

O evento, que prossegue até esta sexta (20), é promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico Chapecó (Simec), com apoio da Federação da Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e suas entidades SENAI e SESI.

Knihs frisou principalmente a relevância da energia renovável e apontou que a WEG possui parques fabris em 17 países, de quatro continentes. “Buscamos sempre um crescimento contínuo e sustentável em relação à geração de energia renovável.” Acrescentou que a fonte mais barata atualmente é a energia solar.

Conforme o executivo, após a WEG consolidar a atuação na fabricação de motores elétricos, a empresa agora participa da quinta transição energética, focada em energias renováveis. “Pequenas ações e trabalho em equipe podem melhorar o meio ambiente”, salientou Knihs, prevendo um aumento na busca por energia consciente.


Participação na Eletrometalmecânica 2024

O apoio da FIESC à Eletrometalmecânica 2024 é uma forma de fortalecer o desenvolvimento da indústria, analisa o vice-presidente da entidade no Oeste, Waldemar Antônio Schmitz.

O supervisor de educação profissional do SENAI na região, Ivan Cassol, observa que as entidades da FIESC contribuíram para a promoção de debates altamente qualificados. “Estamos participando da Feira Eletrometalmecânica 2024 com soluções que atendem diretamente às necessidades da indústria”, destacou.

Fonte: FIESC
Demanda de energia elétrica deve triplicar até 2050 | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Gestão, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado, Portos

Presidente da APS propõe novo marco regulatório para vencer burocracia na gestão dos portos públicos

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, conclamou os presidentes dos portos públicos brasileiros, que integram a Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), para que promovam um movimento de pressão política a fim de mudar a legislação que rege o setor, reduzindo a burocracia e tornando mais ágil a gestão dos mais importantes portos do País. O pedido de um novo marco regulatório ocorreu nesta quarta-feira (18), durante assembleia da Abeph, no Centro de Santos, na sede da Brasil Export.

“Temos que buscar uma mudança que permita mais eficiência nos portos. E quem tem este poder é a Câmara Federal, que define e aprova o texto das leis. Precisamos engajar deputados atuantes, lideranças fortes, que ajudem o Brasil a ter portos mais eficientes”, afirmou Pomini.

O presidente da APS fez a proposta em função das dificuldades relatadas pelos gestores dos onze portos que participaram da assembleia da Abeph, até em tarefas simples, como qualificar suas guardas portuárias, viabilizar investimentos em infraestrutura, executar o próprio orçamento, entre outros procedimentos que se tornam verdadeiros desafios na gestão portuária.

O presidente da Abeph, Luis Fernando Garcia, apoiou a proposta e sugeriu o engajamento dos governadores neste movimento. Pomini propôs que a entidade busque o apoio da Comissão de Infraestrutura da Câmara Federal. “Tem que ser uma pressão política, que resulte numa mudança significativa da legislação, de forma a ajudar os portos a vencerem a morosidade dos processos básicos do cotidiano dos gestores.”

Associação Internacional – Na abertura da reunião, o presidente da PortosRio, Francisco Martins, anunciou a fundação, naquele momento, da Associação Internacional de Desenvolvimento Portuário, criada para facilitar as relações dos portos públicos com os países de todos os continentes.

Os presentes assinaram o documento de criação da associação e deliberaram as primeiras providências, como um encontro em 2025 para reunir os pleitos do setor. O primeiro presidente será Francisco Martins.

Os participantes parabenizaram a iniciativa. Na sequência, ouviram palestra do presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sérgio Aquino. A atual diretoria da Abeph também foi reeleita para mais uma gestão.

Sharing is caring!

Fonte: Datamar
Presidente da APS propõe novo marco regulatório para vencer burocracia na gestão dos portos públicos – DatamarNews

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Logística, Mercado Internacional, Navegação, Notícias, Oportunidade de Mercado

Multinacional francesa, CMA CGM compra a Santos Brasil

Multinacional francesa de transporte e logística adquiriu a participação do fundo Opportunity na operadora portuária e logística. Transação chegou a US$ 2,4 bilhões

A CMA CGM, multinacional francesa dos setores de transporte e logística, adquiriu a operadora portuária e logística brasileira Santos Brasil, que administra, entre outros ativos, um dos principais terminais de contêineres do País, o Tecon-Santos. A negociação foi confirmada há poucos minutos, no início da noite deste domingo, com a divulgação de um fato relevante do fundo de investimento imobiliário Opportunity, que detinha 48% das ações da empresa e vendeu essa parcela para a companhia europeia. A transação chegou a US$ 2,4 bilhões, R$ 13,2 bilhões, segundo o câmbio da última sexta-feira.

A CMA CGM, que também atua como armadora, era uma das clientes dos terminais da Santos Brasil e vinha há anos tentando comprar uma instalação portuária no Brasil, inclusive a a própria Santos Brasil. A companhia francesa já administra 50 instalações portuárias ao redor do mundo e fechou o ano passado com um faturamento de US$ 47 bilhões.

Ao comprar os 48% das ações da Santos Brasil do Opportunity por R$ 13,2 bilhões, a CMA CGM  irá pagar R$ 15,30 por ação, um prêmio de 20,4% sobre o valor dos papéis na sexta-feira passada. A cifra bilionária é de 12x EBITDA. A Santos Brasil fechou sexta-feira valendo R$ 11 bilhões, com a ação negociando a R$ 12,71. O Tecon Santos responde por 17% da movimentação de contêineres da costa brasileira.

O conclusão da negociação deve ocorrer apenas no final do ano, após as aprovações das autoridades federais, segundo executivos envolvidos na transação.

CMA CGM, 3ª MAIOR OPERADORA DE NAVIOS DE CONTÊINERES DO MUNDO, COMPRA A SANTOS BRASIL, DONA DO MAIOR TERMINAL DE CONTÊINERES DO PORTO DE SANTOS, POR R$ 6,3 BILHÕES

Fato relevante foi publicado na noite deste domingo (22). De acordo com o comunicado, o fechamento da operação está condicionado a aprovações no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e na ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Empresa, controlada pelo grupo brasileiro Opportunity e sem vínculos com empresas de navegação, vinha negociando há alguns anos sua venda até fechar com a companhia francesa de navegação. Em Santos, os grupos MSC e Maersk, os dois maiores operadores de navios de contêineres no mundo e que negociaram com a Santos Brasil, são controladores de outro terminal portuário público, o BTP.

O Fato Relevante está neste link.
ENET IPE – Fato Relevante (cvm.gov.br)

Agência INFRA

Ler Mais
Informação, Notícias, Oportunidade de Mercado

Ranking das mil maiores empresas do Brasil tem 39 catarinenses bilionárias.

Santa Catarina tem 44 empresas entre as mil maiores do Brasil, sendo que 39 delas frequentam o “clube do bilhão”. A relação consta no Valor 1000, ranking divulgado nesta semana pelo jornal Valor Econômico que já está na 24ª edição. O anuário classifica companhias de 27 setores com base na receita líquida, no caso a consolidada em 2023, a partir das demonstrações contábeis apresentadas.

O indicador, ao contrário da receita bruta – que é a soma de todos os valores arrecadados por uma empresa em um determinado período –, “desconta” valores de impostos, comissões, multas e devoluções de produtos. Ele é mais comumente usado por apontar o valor real do dinheiro que entra em uma companhia.

Petrobras, JBS e Raízem formam o pódio do ranking. Entre as catarinenses, a mais bem colocada é a Bunge, na 11ª posição (veja a classificação das demais abaixo). Apesar de ser uma multinacional, a empresa tem sede administrativa no Estado, por isso entra na conta. O mesmo acontece, por exemplo, com a francesa Engie, cuja matriz brasileira fica em Florianópolis.

A posição das maiores empresas de SC no ranking Valor 1000: Valor 1000 | Valor Econômico (globo.com)
Galeria traz as seguintes informações: posição em 2024, nome da empresa, setor de atuação, receita líquida em 2023, variação de crescimento e posição no ranking em 2023.

Juntas, as 44 empresas catarinenses do ranking acumularam receita líquida de R$ 310,8 bilhões em 2023, com crescimento médio de 4,6%. Para 24 delas, as vendas subiram no último ano, enquanto para 19 elas recuaram – houve um caso em que o indicador não foi divulgado.

O time de Santa Catarina na lista é formado por representantes de 18 setores, um retrato da diversificação da economia do Estado. A relação inclui agronegócio, água e saneamento, alimentos e bebidas, comércio varejista, construção e engenharia, educação, eletroeletrônica, empreendimentos imobiliários, energia elétrica, moda, materiais de construção e acabamentos, mecânica, metalurgia e siderurgia, papel e celulose, petróleo e gás, plásticos e borracha, TI e telecom e transportes e logística.

Aliás

Ao navegar na galeria acima, o leitor mais atento pode sentir falta de algumas empresas que poderiam estar na lista. Há algumas explicações para eventuais ausências: ou a companhia, por não ter capital aberto, não apresentou o balanço consolidado ou pertence a um outro grupo empresarial que não tem sede em Santa Catarina – casos de Hering (Azzas), Cremer (Viveo), Consul (Whirlpool) e Hemmer (Kraft Heinz), para ficar apenas em alguns exemplos.
Há também casos como o Grupo Pereira, dono do Fort Atacadista, que embora tenha nascido no Estado mantém, atualmente, sede em São Paulo.

FONTE: Ranking das mil maiores empresas do Brasil tem 39 catarinenses bilionárias; veja a lista – NSC Total

Ler Mais
Networking, Oportunidade de Mercado

✅ Notícias para CONECTADOS

Diariamente atualizamos nossos parceiros e sobre o que esta acontecendo no mercado, taxas e muito mais.
Você que é CONECTADO ao mercado, sabe que o RêConectaNews é um hub de informações na área de Comércio Exterior e Logística.

✅ Notícias para CONECTADOS
Dia 19 de Setembro de 2024, Quinta-Feira

Dados Financeiros:
⛅ Mín 16º Máx 23° (Itajaí – SC)

💵 Dólar Com ⬇️ 0,47% R$ 5,4623
💶 Euro ⬇️ 0,53% R$ 6,0616
📊 Ibovespa ⬇️ 0,9% 133.747 pts
🪙 Bitcoin ⬇️ 0,2% R$ 330.367,67
💲IPCA ⬇️ 0,02% Agosto de 2024
💲SELIC ⬆️ 10,75% 18 de Setembro de 2024
🟨 Ouro (grama) ⬇️ R$ 453,95


Venha participar da nossa Comunidade de Informações

Trata-se de uma plataforma com informações que você não pode perder, com um publico direcionado onde sua marca fica em evidência. Nosso Portal busca apresentar nossos parceiros, temas relevantes para nosso dia a dia, além de muitas oportunidades de eventos e negócios na área de Comércio Exterior e Logística.

Oferecemos uma seleção de conteúdos única direcionados para que você saiba o que esta acontecendo.

Vem ser um CONECTADO e esteja atualizado com o que esta acontecendo no mercado.

Ler Mais
Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

Weg invest R$ 670 milhões em expansão em Santa Catarina e no Mexico

No estado, novos investimentos serão aplicados nos parques fabris de Itajaí e Guaramirim.

Objetivo é alavancar a capacidade de verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos. Os investimentos serão feitos ao logo de cinco anos.

Saiba matéria completa em NeoFeed
Weg investe R$ 670 milhões no Brasil e no México – NeoFeed

Ler Mais
ESG, Logística, Oportunidade de Mercado, Sustentabilidade

GH Solucionador Logístico realiza operação dedicada com caminhão movido a GNV

A empresa fez adaptações no modelo Scania R410, o que dobrou sua autonomia para 937 km

A GH Solucionador Logístico, operador logístico de Santa Catarina, iniciou operações com caminhões da Scania movido a GNV. A empresa também anunciou que investirá R$ mais de 10 milhões para a renovação da frota, atualmente movida a Diesel S10, para o padrão EURO 6, e pretende apostar na aquisição de mais caminhões movidos a GNV nos próximos dois anos.

Segundo Leandro Ramos de Oliveira, gerente de ESG, a GH Solucionador Logístico é o primeiro operador logístico a realizar esse tipo de teste no estado, ocorrido em 2019. Nos últimos três meses, segundo o inventário de emissões de GEE da empresa, os caminhões movidos a GNV apresentaram 23% de redução de gases do efeito estufa, comparados aos caminhões movidos a Diesel S10 nas mesmas rotas.

Oliveira explica que inicialmente, o caminhão Scania tinha autonomia de 430 km, e a equipe GH fez adaptações com cilindros para que ele chegasse a 937 km de autonomia, o que minimizou a dificuldade de abastecimento durante as viagens. “Foram instalados 8 tanques adicionais por nossa conta e hoje, a Scania já começou a adaptar os caminhões com essa capacidade e autonomia, ou seja, com mais que o dobro do inicial”. Ele acrescenta que nos próximos dias, será adquirido mais um veículo GNV deste porte para uma operação dedicada.

O veículo movido a GNV custa 30% mais caro em sua aquisição, e ainda é preciso passar por adaptações em sua estrutura para atender a mesma demanda dos caminhões tradicionais. Ao mesmo tempo, a companhia explica que, somente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, há maior disponibilidade de postos com GNV de alta vazão, trazendo menor dificuldades às operações logísticas.

 Ações futuras

Ainda em 2024, a GH investirá mais de R$ 10 milhões na aquisição de 10 novos caminhões da Scania para a renovação da frota movida a Diesel S10 com motorização EURO 6, sendo menos poluente. Todos os caminhões são adquiridos com defletores de ar, melhoria na aerodinâmica que diminui a “força do arrasto” e consome menos combustível.

Também há um projeto em aprovação para a compra de automóveis elétricos para as equipes administrativas e da operação da sua matriz localizada em Itajaí (SC). Para tentar equalizar mais um problema de infraestrutura do País, a empresa instalará carregadores elétricos para o abastecimento desses veículos em suas unidades.

Ainda como parte das ações de sustentabilidade, está em andamento na empresa um projeto para instalação de 160 placas solares na matriz, gerando energia suficiente para atender às áreas administrativas e operações do armazém.

Essas ações surgiram dentro do programa GHEco criado pela empresa, iniciativa que nasceu para minimizar o impacto ambiental e otimizar o uso de recursos naturais, como água, energia, combustível e minimizar a geração de resíduos. Ao todo, são mais de 20 ações e projetos com base em conceitos em ESG, assim como compensação dos gases poluentes das operações logística, ações sociais para o benefício das comunidades e segue requisitos de qualidade e segurança.

Conheça GH Soluções Logísticas:
GH – Solucionador Logístico (ghlogistica.com.br)

 

Ler Mais
Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Carro da Stock Car será atração no Comex Tech Forum 2024

Segunda edição do maior evento de tecnologia e inovação para o comércio exterior ocorrerá em 18 de setembro, no WTC São Paulo

A Logcomex, empresa líder em soluções de tecnologia para planejar, monitorar e automatizar as operações do comércio global, anuncia uma novidade empolgante para a segunda edição do Comex Tech Forum: o carro da Stock Car, fruto de uma parceria inédita com a equipe Pole Motorsport. O veículo estará exposto durante o evento, oferecendo aos participantes uma amostra real de como a tecnologia avançada se conecta ao desempenho nas pistas e fora delas. 

Com data marcada para 18 de setembro de 2024, no World Trade Center (WTC) em São Paulo, o Comex Tech Forum deste ano promete superar todas as expectativas, reunindo inovação, networking e vivências práticas. Joselmo Barcik, líder da equipe Stock Car, e Júlio Campos, piloto da equipe Pole Motorsport, estarão presentes no evento para compartilhar suas experiências no automobilismo. 

“Vejo uma relação direta entre o automobilismo e o comércio exterior. A agilidade e a tecnologia são essenciais para alcançar o desempenho, seja nas pistas ou nos processos logísticos. Assim como nas corridas, o comércio exterior precisa de velocidade e precisão para ser bem-sucedido.”, comenta Barcik.

Já em relação ao carro em exibição, a réplica fiel foi montada sobre um chassi que já participou de corridas. Equipado com motor V8 6.2L, 400cv (com mais 100cv no modo push to pass), o veículo atinge uma velocidade máxima de 250 km/h. Ele possui câmbio X-Trac de 6 marchas com paddle shift e rodas de alumínio Mangels de 18 polegadas, além de pneus Hankook Ventus. Uma verdadeira obra-prima de engenharia, que ilustra o poder da tecnologia no automobilismo.

Tecnologia, inovação e velocidade: uma combinação de sucesso

O sucesso nas pistas é, muitas vezes, impulsionado por uma logística ágil e pela capacidade de importar rapidamente materiais de última geração e tecnologias inovadoras de diversas partes do mundo. Em 2023, por exemplo, as importações de autopeças e equipamentos no Brasil somaram mais de US$ 10 bilhões.

Nesse aspecto, a plataforma da Logcomex apoia as operações de comércio exterior ao fornecer visibilidade completa e inteligência de dados para gestão eficiente de processos. Com o uso de inteligência artificial e análise de dados, as empresas podem prever demandas, otimizar o planejamento e reduzir custos, o que impacta diretamente na inovação e na qualidade dos produtos finais

Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, acredita que a parceria com a Stock Car é uma oportunidade de mostrar como as soluções voltadas para o comércio exterior são essenciais para indústrias que dependem da agilidade e da precisão logística, como o automobilismo.

“Durante o evento, todos os presentes terão a chance de assistir a palestras com temas que se conectam diretamente com o que oferecemos no comércio exterior. Essa troca de insights pode ajudar os participantes a enxergarem novos horizontes de inovação em suas próprias operações.”, explica Hofstatter.

Com a expectativa de reunir 2 mil participantes, o Comex Tech Forum já se consagrou como o principal evento do setor. Grandes nomes, como Camila Farani (ex-Shark Tank Brasil), Aaron Ross (autor de Receita Previsível) e Karin Schöner (CEO da JAS Brasil) estarão presentes nesta edição, dividindo suas visões em dois palcos principais: o Palco Innovate, focado na inovação tecnológica, e o Palco Insights, que trará discussões sobre estratégias centradas no cliente e liderança. 

Já os fãs e entusiastas da Stock Car poderão acompanhar Júlio Campos, piloto da Pole Motorsport, participando de um podcast que abordará, entre outros temas, a importância da resiliência na alta performance.

Serviço
Evento: Comex Tech Forum 2024
Data: 18 de setembro de 2024, das 08h às 18h
Local: WTC São Paulo
Endereço: Av. das Nações Unidas, 12551 – Cidade Monções, São Paulo (SP)
Ingressos:Link para ingressos
Informações adicionais: Programação completa e lista de palestrantes disponíveis no site oficial do evento.

 

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1