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Shein, Shopee e mais: indústrias de SP defendem fim de isenção de até US$ 50 para importações

Medida foi inserida como “jabuti” no relatório do PL que institui o Programa Mover

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) defenderam o fim da isenção de compras em sites de lojas virtuais até US$ 50 (R$ 255,37 na cotação atual).

A medida foi inserida como “jabuti” no relatório do deputado Átila Lira (PP/PI) sobre o Projeto de Lei 914/24, que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Programa Mover).

Segundo as entidades, a vantagem tributária do produto importado tem potencial de promover prejuízos às empresas e aos trabalhadores de segmentos importantes da indústria e do varejo, faz com que o Brasil “importe desemprego” e contribui para gerar produção, postos de trabalho, renda e arrecadação em outras nações.

A medida impacta gigantes do e-commerce, como Shein, Shopee e AliExpress.

“A proposta corrige a grave desigualdade tributária enfrentada pelo setor produtivo brasileiro desde agosto de 2023, quando portaria do Ministério da Fazenda concedeu o benefício aos bens importados vendidos pelas plataformas certificadas no Programa Remessa Conforme, ao passo que itens fabricados no Brasil não gozam do incentivo, mesmo sendo vendidos dentro dessas condições”, defendem as entidades em nota.

Mesmo assim, a Fiesp e a Ciesp reconhecem o mérito do Programa Remessa Conforme, que foi instituído visando adequar as plataformas digitais de compras com as normas brasileiras.

Contudo, apontam que as empresas nacionais são impactadas pela “concorrência desigual”, já que “não precisam de benefícios tributários para cumprir leis”.

Para eles, as companhias brasileiras não são “rigorosamente fiscalizadas pelos órgãos competentes”, mas “carecem de isonomia no pagamento de impostos para concorrer em igualdade de condições com o produto importado no mercado nacional”.

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Ouro renova máxima histórica com tensão geopolítica e apetite da China

Metal bate recorde pela segunda sessão seguida em cenário de fraqueza do dólar
Nas últimas semanas, dólar tem registrado comportamento modesto e não oferece resistência ao preço dos metaisPexels

O ouro voltou a subir nesta segunda-feira (20) e renovou a máxima histórica pelo segundo fechamento consecutivo, com pressão da atividade de compra elevada de bancos centrais e de investidores chineses.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, neste fim de semana, também contribuiu para que a procura por um ativo de segurança aumentasse.

O ouro para junho fechou em alta de 0,88%, em US$ 2.438,50 (cerca de R$ 12,5 mil) a onça-troy (31 gramas), na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Fawad Razaqzada, do City index, diz que o momento é favorável ao ouro e à prata, por diversos fatores.

Nas últimas semanas, o dólar tem registrado comportamento modesto e não oferece resistência ao preço dos metais. Além disso, ele pontua que as medidas de estímulo da China reforçaram a procura ou a percepção da procura de matérias-primas, e os dados da zona do euro e do Reino Unido têm indicado uma demanda mais aquecida.

A SP Angel destaca que a morte do presidente do Irã neste fim de semana injeta algum nível de dúvida sobre os próximos passos na região.

Também neste fim de semana, um petroleiro chinês foi atingido por um míssil dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho, aumentando as tensões na região e impulsionando os ganhos de ativos de segurança.

Com isso, a instituição diz que a realização de lucros foi adiada, mas os preços devem dar um breve alívio nos próximos dias.

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Como é a impressionante hidrelétrica das Três Gargantas na China

Três Gargantas: entenda a engenharia e o impacto da maior usina hidrelétrica do mundo

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Hidrelétrica das Três Gargantas está localizada no rio Yang Tsé, na China 

No coração do rio Yang Tsé, na China, está uma construção monumental: a Hidrelétrica das Três Gargantas. Com sua construção iniciada em 1994 e concluída em 2012, essa imponente estrutura é a maior usina hidrelétrica do mundo em termos de capacidade de geração de energia.

Com uma altura de aproximadamente 185 metros e uma extensão de mais de 2,3 quilômetros, a Hidrelétrica das Três Gargantas é uma peça importante para a economia da China. Seu reservatório, que se estende por mais de 600 quilômetros ao longo do rio Yang Tsé, é capaz de armazenar uma quantidade impressionante de água, equivalente a cerca de 40 quilômetros cúbicos.


*Fotos: Banco de imagens

Com uma capacidade instalada de mais de 22.500 megawatts, a hidrelétrica é capaz de fornecer eletricidade para milhões de lares e indústrias em todo o país. Essa produção energética também contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, já que a energia hidrelétrica é uma fonte de energia limpa e renovável.

Impactos sociais e ambientais

Porém, a construção da Hidrelétrica das Três Gargantas não esteve isenta de controvérsias e desafios. O projeto envolveu o deslocamento de mais de um milhão de pessoas, o que gerou preocupações sobre os impactos sociais e ambientais da obra. Além disso, a inundação de áreas em volta da construção resultou na perda de importantes sítios arqueológicos e no desaparecimento de ecossistemas naturais únicos.

Inspiração para o futuro

Apesar das críticas e desafios enfrentados, a Hidrelétrica das Três Gargantas permanece como um exemplo impressionante do poder da engenharia e da determinação humana. Seu papel na geração de energia limpa e na redução das emissões de carbono é inegavelmente importante em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e as mudanças climáticas.

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Empreendedorismo feminino: os obstáculos e as vantagens do networking

“Ninguém entende melhor as dores de uma empreendedora do que outra “, avalia Cintia Almeida, fundadora da Somos, maior rede de empreendedoras qualificadas do país

Desde 1688, quando capitães de navios se reuniam na taberna de Edward Lloyd, em Londres, para contratar seguros marítimos, negócios e relacionamentos andam de mãos dadas. As reuniões no estabelecimento de Lloyd deram origem ao Lloyd’s de Londres, embrião do mercado segurador moderno. E o conceito de fazer negócios com quem você conhece só prosperou desde então, agora com o nome técnico de networking.

Para além dos encontros entre executivos de empresas diferentes, essas redes de relacionamento envolvem cada vez mais empresários e empreendedores. No entanto, ainda é um universo predominantemente masculino.

Segundo um levantamento do LinkedIn realizado em diversos países, a probabilidade de uma mulher construir um network poderoso por meio da rede social é menor que a de um homem. A diferença oscila dos 14% entre as indianas até os 38% entre as mulheres de Singapura. No Brasil, a probabilidade contra as mulheres é de 27%, mais ou menos na média.

A comparação é precisa, pois todos os usuários e usuárias do LinkedIn têm pelo menos alguns pontos em comum. Usam a rede social com intenções profissionais ou empresariais, e têm uma afinidade mínima com a tecnologia. Apesar disso, a diferença é grande mesmo no caso menos pior, o da Índia.

Teto de vidro

Há boas razões para isso. A dinâmica de um executivo ou empreendedor é semelhante à de uma executiva ou empreendedora. Semelhante, mas não igual. Para além do teto de vidro – um limite que as mulheres atingem quando chegam a um determinado nível da carreira, sem a possibilidade de avançar –, a mulher empreendedora tem de enfrentar a tristemente famosa dupla ou tripla jornada, o que não facilita as possibilidades de networking.

Há comprovação acadêmica disso. Uma pesquisa do professor americano Brian Uzzi, da universidade americana Kellogg, publicada em 2019 na Harvard Business Review, comprova que as necessidades de networking das mulheres são diferentes dos requisitos masculinos. “As mulheres em busca de oportunidades frequentemente enfrentam obstáculos que os homens não enfrentam”, escreveu ele. “Assim, elas se beneficiam proporcionalmente mais de um círculo próximo de contatos femininos que podem compartilhar informações.”

O trabalho de Uzzi analisou a busca por posições executivas entre estudantes de MBA americanas no fim da década passada. No entanto, os princípios também valem para as donas dos próprios negócios. Daí a importância do networking para as empreendedoras.

Donas do próprio negócio
O empreendedorismo feminino no Brasil é tão relevante quanto a participação das brasileiras na população. Segundo dados do Sebrae, o número de empreendedoras é semelhante ao de empreendedores homens, mas o caminho delas é mais tortuoso. Um estudo do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) do fim de 2023 inferiu que as empresárias brasileiras faturam pouco.

Elas pagam juros mais elevados (mesmo sendo menos inadimplentes) e suas empresas têm menos probabilidade estatística de crescimento. Cerca de 82% são afrobrasileiras, 98% pertencem às classes de renda mais baixa e 83% empreendem por necessidade. “Daí a dificuldade de montar um network eficaz”, diz a publicitária Cíntia Almeida, fundadora da confraria Somos. “Não adianta colocar a empreendedora por necessidade ao lado da empreendedora que possui um negócio estruturado e pensa na expansão e até na internacionalização.”

Saiba mais em FORBES MULHER:
https://forbes.com.br/forbes-mulher/2024/05/empreendedorismo-feminino-os-obstaculos-e-as-vantagens-do-networking/

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Hoje inicia a Itajaí Comex Summit o MAIOR SIMPÓSIO na área de Comércio Exterior do Brasil

Hoje, inicia o Maior Simpósio Técnico na área de Comércio Exterior, a Itajaí Comex Summit 2024.

O Itajaí Comex Summit, em sua segunda edição, busca promover crescimento e oportunidades no Comércio Exterior, Logística e Supply Chain, debatendo ideias, aprofundando e atualizando conceitos e conhecimento estratégico e fortalecendo a colaboração entre empresas da cadeia do Comércio Exterior, em âmbito regional e nacional. O evento é um ponto de encontro para  expandir negócios e transformar ideias em ações, contribuindo para um futuro mais próspero do comércio exterior brasileiro.

Itajaí Comex Summit é direcionado para pessoas ligadas às áreas de Comércio Exterior, Logística e Supply Chain, as quais se incluem empresários, gestores, profissionais, estudantes e pesquisadores. O evento oferece habilidades, adquirir conhecimento, expandir redes de contatos e de ficar atualizado sobre as tendências do setor, atraindo aqueles que buscam contribuir para o crescimento do comércio exterior brasileiro.

Em sua primeira edição, o Itajaí Comex Summit foi sucesso de público e alcançou lotação máxima, e contou com uma lista de contatos de mais de 3.200 pessoas, que cresceu além das inscrições do evento devido a ações de aquecimento e de pós evento. Além disso, os patrocinadores e apoiadores aproveitaram um momento de fortalecimento de  marca e networking qualificado e eficaz, promovendo oportunidades de negócios entre os participantes.

Comprovando o sucesso do evento de 2023, o Itajaí Comex Summit 2024 muda de endereço mas não perderá a sua essência!
Nesta edição cresce de tamanho e para  atender com qualidade e eficiência nossos patrocinadores e os participantes previstos (que salta de 300 para 700 participantes), acontecerá no maior e mais estruturado centro de eventos de Santa Catarina, o Expocentro Julio Tedesco (Expocentro BC), localizado na Av. Marginal Oeste, nº4250, Bairro Jardim Parque Bandeirantes, Balneário Camboriú SC

A presença de palestrantes altamente qualificados é crucial para enriquecer o evento, oferecendo conteúdo de ponta, insights valiosos e inspiração aos participantes. Assim, elevamos a qualidade e o valor da experiência do ICS.

O Itajaí Comex Summit 2023 se destacou como um evento que prioriza o CONHECIMENTO. Em 2024 não será diferente!

O Itajaí Comex Summit entende que as melhores conexões e os melhores negócios acontecem em ambientes que propiciam trocas de conhecimento relevante tanto para o dia a dia do profissional da área como para o planejamento das empresas. Para isso, busca os palestrantes mais qualificados e com uma curadoria técnica que permitirá aos participantes desfrutarem das melhores discussões dos principais temas do Comércio Exterior, Logística e Supply Chain.

Temas que serão abordados:
– Os Desafios dos Portos de Santa Catarina no Comércio Internacional;
– Transporte Aéreo de Cargas em Santa Catarina: Potencial e Oportunidades;
– Compliance Aduaneiro na Perspectiva do Setor Privado;
– Reforma Tributária e os Impactos no Comércio Exterior;
– Transporte Marítimo: Desafios e Oportunidades para o Brasil no Cenário Global;
– Tecnologia da Informação e Inteligência Artificial no Comércio Exterior do Futuro;
– Gestão Estratégica de Pessoas no Comércio Exterior;
– Facilitação do Comércio na Perspectiva dos Órgãos Governamentais;


Confirma a Programação completa
Programação – Itajaí Comex Summit 2024 (itajaicomexsummit.com.br)

No Itajaí Comex Summit entendemos que os melhores temas e os melhores Palestrantes atraem o público que a sua empresa precisa se conectar:
– Empresários, Gestores e Executivos de grandes empresas;
– Importadores, Exportadores de bens, produtos e serviços,
– Prestadores de serviço de todas as áreas ligadas ao ecossistema do Comércio Internacional;
– Profissionais que buscam se qualificar e expandir seus conhecimentos e desenvolver um networking qualificado

O Itajaí Comex Summit 2024 oferecerá uma experiência única: o podcast ICS Talks, gravado ao vivo em um estúdio aquário localizado na área central do evento. Esta inovação não apenas enriquece o conteúdo do evento, mas também proporciona uma experiência única para os participantes. No ICS Talks, patrocinadores, palestrantes, e nossos convidados terão a oportunidade de debater temas relevantes para o comércio
exterior, e não apenas aqueles tratados nos painéis da plenária do evento. Será uma oportunidade única de compartilhamento de conhecimento e da
experiência do ICS 2024 que ressoará nas mídias durante e após o evento.

Outra grande inovação do Itajaí Comex Summit 2024 é a revista ICS 2024. Excelente oportunidade para a disseminação de conteúdo produzido pela equipe ICS e pelos nossos patrocinadores. Além disso, a Revista ICS funcionará como um guia da programação oficial do evento, com resumo dos
painéis propiciando aos participantes um excelente local para anotações sobre os diversos insights do evento!

Então te aguardamos acompanhando TODAS as Redes do RêConectaNews, Portal de Notícias OFICIAL parceiro da Itajaí Comex Summit, e traremos a você tudo que está acontecendo no evento em real time.

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Te aguardamos para

 

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União Europeia aprova mais uma lei ESG que impacta exportações brasileiras

A partir de 2027, empresas que fazem negócios com qualquer um dos 27 países da UE precisarão provar que seus fornecedores respeitam direitos humanos e meio ambiente — multas podem chegar a 5% da receita

O parlamento europeu aprovou na última semana uma lei que obriga companhias de todos os setores da economia que fazem negócios com a União Europeia a verificação de suas cadeias de valor.

Chamada de Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa e batizada com a sigla CS3D (em alusão ao acrônimo CSDDD), a lei engloba desde a extração da matéria-prima à distribuição, venda e marketing do produto ou serviço final, e implica na necessidade de adoção de indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG), sobretudo no que diz respeito a violações de direitos humanos e do meio ambiente.

As empresas que tiverem mais de mil funcionários e faturamento global acima de 450 milhões de euros precisarão auditar suas fornecedoras, por exemplo, sobre prática de desmatamento ilegal e implicações sobre perda de biodiversidade, trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil. A previsão de especialistas é de que a lei tenha um efeito cascata – das grandes empresas às pequenas, com um potencial de transformação difícil de calcular.

A CS3D complementa uma série de outras leis estabelecidas pela UE nos últimos anos para incentivar a economia de baixas emissões de gases de efeito estufa, e já não é surpresa para exportadores brasileiros e seus fornecedores. Um exemplo de outra regra recente aprovada é a que proíbe a exportação para o bloco europeu de produtos agrícolas cultivados em áreas de desmatamento.

“O Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) trata de produtos livres de qualquer tipo de desmatamento, após a data de corte de 31 de dezembro de 2020. Isso significa que mesmo desmatamento legal será vedado pela EUDR”, diz o advogado especialista em ESG Bruno Galvão, do escritório alemão BLOMSTEIN, com sede em Berlim.

A diretiva implica cada um dos 27 países-membros da UE a criar uma legislação específica que atenda às exigências mínimas estabelecidas e colocar essas leis em vigor em até dois anos. Atualmente, França e Alemanha possuem leis de sustentabilidade corporativa e precisarão adequá-las aos novos parâmetros da UE.

A nova lei passa a valer entre 2027 e 2029, conforme o tamanho da empresa, começando pelas maiores – as que tiverem mais de 5 mil funcionários e faturamento global superior a 1,5 bilhão de euros em 2027. As empresas com 3 mil trabalhadores e um volume de negócios de 900 milhões de euros serão impactadas em 2028. E as com mil empregados e volume de negócios de 450 milhões de euros serão impactadas em 2029.

A diretiva ainda vai passar pela aprovação final dos ministros dos estados membros da UE e deverá ser publicada no Diário Oficial da UE.

Fiscalização

A Comissão Europeia deverá emitir uma série de recomendações, melhores práticas e diretrizes para o plano de transição das empresas e para o compartilhamento de informações auditadas.

O objetivo é que as empresas descubram os riscos e façam as mudanças necessárias para reduzir seu impacto negativo na sociedade e no planeta. As empresas também terão de adotar um plano de mitigação climática, em linha com o Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global a 1,5ºC, descrevendo em detalhes a estratégia de transição detalhado, informando metas, prazos e investimentos.

A fiscalização deverá ser feita por autoridades nacionais competentes no estado em que a companhia está sediada, ou no local de onde provém a maior parte de seu faturamento. O valor da multa para quem infringir a diretiva poderá chegar a 5% da receita da companhia.

A recomendação de especialistas é que as empresas desde já identifiquem sua situação em relação às recomendações e passem a atuar para transformar o que for necessário para estar em conformidade.

*Publicado por Ligia Tuon
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Brasil e Japão assinam acordo de cooperação industrial, com ênfase para a área de economia verde

Acordo busca explorar oportunidades nas áreas de descarbonização e transição energética, economia circular, economia digital, cadeia de valor global, mobilidade verde e bioeconomia.

Em um esforço conjunto para impulsionar a cooperação econômica e industrial entre Brasil e Japão, os governos dos dois países anunciaram um acordo de cooperação para promover o desenvolvimento mútuo com foco em economia verde.

Este foi um dos diversos atos assinados nesta sexta-feira (3), no Palácio do Planalto, durante a visita oficial do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

O acordo, firmado entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Ken Saitô, tem como uma das principais metas elevar a cooperação industrial entre os dois países a uma nova dimensão, focando não apenas na quantidade, mas também na qualidade das parcerias.

Isso inclui incentivar a transferência de tecnologia, promover o desenvolvimento local de pesquisa e explorar oportunidades nas áreas de descarbonização e transição energética, economia circular, economia digital, cadeia de valor global, mobilidade verde e bioeconomia.

O acordo também estabelece diretrizes para aprimorar as estruturas de cooperação, incluindo o compartilhamento de informações, capacitação e diálogo regulatório.

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Missão Europeia encerra em SP avaliação da cadeia avícola no Brasil

Inspetores da União Europeia visitaram estruturas em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; impressões serão repassadas ao governo brasileiro em relatório

Uma missão técnica da União Europeia percorreu os Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para verificar os controles sanitários oficiais brasileiros, principalmente em relação à influenza aviária. A reunião final foi realizada na manhã desta sexta (3), na Superintendência de Agricultura e Pecuária em São Paulo (SFA-SP).

Foi realizada visita a uma granja de avós em Itirapina e em um incubatório exportador em Rio Claro. Constou ainda do cronograma, visita a empresa de Boituva, habilitada a exportar carne de aves à União Europeia. Os inspetores estiveram também no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas, e na regional da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), em Limeira.

Na quinta (2), os auditores conheceram o Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), no Aeroporto de Viracopos.

Nesta sexta, a reunião de encerramento contou com a presença dos inspetores europeus, e com a participação de dirigentes da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), direto de Brasília.

Desde março, esta é a terceira missão internacional que verifica as condições de controle da gripe aviária no país. A primeira foi a missão do Japão, depois do Reino Unido. O Brasil não registrou, até o momento, nenhum caso da doença em granjas comerciais.

Acompanharam a reunião de forma presencial os auditores federais agropecuários: Daniela de Queiroz Baptista; Fabio Paarmann; Esequiel Liuson; Silvia Camargos Quintela; e Cláudia Megumi Miyaki.

De acordo com Fabio Paarmann, os auditores demonstraram bastante conhecimento sobre o controle sanitário e fizeram considerações técnicas pertinentes, que serão considerados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em momento oportuno.

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Agricultura e Pecuária

 

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Empresas brasileiras de alimentos e bebidas ampliam negócios durante a maior feira comercial no sudeste asiático

Expectativa é de que o evento possa gerar mais de US$ 40 milhões em negócios para o setor nos próximos 12 meses

Vinte empresas brasileiras do setor de alimentos e bebidas participaram de uma Missão Comercial em Singapura, por ocasião da feira FHA Food & Beverage 2024, realizada entre os dias 23 e 26 de abril de 2024.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), organizou o Pavilhão Brasil, oferecendo gratuitamente às empresas uma estrutura completa para facilitar reuniões com potenciais compradores, bem como para a exposição e degustação de produtos brasileiros.

Durante o evento, foram promovidos churrasco, caipirinha, vinhos, castanhas, açaí, café, feijoada e até bolos com aromas do Cerrado e da Caatinga, destacando o potencial da biodiversidade brasileira para a indústria de panificação da Ásia. Nesse contexto, Zelita Rocha, proprietária da Plantus Industry, afirmou que “a feira foi uma excelente oportunidade de divulgação para as empresas que enfocam a sustentabilidade, reforçando o conceito de plantio em agrofloresta”.

Considerada o maior showcase internacional de alimentos e bebidas do sudeste asiático, a feira proporcionou oportunidades de contatos comerciais, negócios e conquista de novos mercados para as empresas, aumentando o fluxo de comércio entre os dois países e a região. A expectativa é de que o evento possa gerar mais de US$ 40 milhões em negócios para o setor nos próximos 12 meses.

Em 2023, Singapura importou uma ampla variedade de produtos agrícolas do Brasil, totalizando US$ 685 milhões. Entre as exportações, destacam-se as carnes, café, bebidas, soja e cacau, refletindo um crescente interesse e uma expansão significativa do Brasil no sudeste asiático.

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