Comércio Exterior, Exportação, Informação, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado

10 maiores exportadores de chocolate e seus segredos de sucesso

O chocolate, tradicionalmente considerado um item acessível e presente em inúmeras celebrações, está sofrendo uma mudança significativa em sua percepção de mercado. Antes amplamente disponível, agora está se transformando aos poucos em um produto mais refinado e exclusivo. Esse fenômeno é impulsionado principalmente pela elevação dos preços do cacau, seu ingrediente essencial.

Com o aumento nos custos do cacau nos últimos anos, o chocolate está se afastando do status de consumo diário, abrindo caminho para um mercado mais restrito. Esta transformação apresenta um panorama de desafios e oportunidades para consumidores e produtores ao redor do mundo.

Por que os Preços do Cacau Estão Subindo Tanto?
O desequilíbrio entre produção e consumo é um dos fatores centrais que explicam o aumento nos preços do cacau. A demanda global por chocolate continua a crescer, enquanto a produção não consegue acompanhar esse ritmo, resultando em baixos estoques. Problemas recorrentes nas principais regiões produtoras, como Gana e Costa do Marfim, desempenham um papel crucial nessa dinâmica.

Além disso, questões climáticas adversas e mudanças nos hábitos de consumo, que preferem produtos mais sustentáveis e premium, estão pressionando ainda mais os preços. Sem medidas eficazes para ampliar a produção, o cacau está se tornando uma matéria-prima cada vez mais rara e procurada.

Créditos: depositphotos.com / serezniy

Quais São os Principais Exportadores de Chocolate no Mundo?

Confira o top 10 dos principais países exportadores de chocolate no mundo, segundo a B&MC News.

  • Alemanha: Detém a liderança no mercado de exportação de chocolate.
  • Bélgica: Famosa por alta qualidade e produção artesanal.
  • Itália: Conhecida por suas marcas destacadas no mercado global.
  • Suíça: Produz chocolates aclamados internacionalmente.
  • Reino Unido: Um jogador significativo no mercado de exportação.
  • Canadá: Crescendo rapidamente como exportador de chocolate.
  • França: Mantém uma presença sólida no mercado europeu.
  • Polônia: Importante exportador no contexto europeu.
  • Estados Unidos: Forte presença no mercado de exportação de chocolate.
  • Holanda: Conhecida por sua contribuição inovadora no mercado.

Como os Países Influenciam o Mercado de Chocolate?

A Alemanha, apesar de não cultivar cacau, lidera o mercado global de exportação de chocolate através de suas marcas renomadas. Já a Bélgica, conhecida mundialmente por sua tradição e qualidade em produtos de chocolate artesanal, mantém uma forte presença no mercado europeu e asiático.

Outras nações, como a Itália e os Países Baixos, também são vitais nesse mercado, oferecendo produtos que se destacam pela inovação e qualidade. No entanto, o Brasil, que já teve um papel de destaque na produção de cacau, enfrenta desafios no abastecimento interno e depende da importação para suprir sua demanda.

Quais São os Desafios e Oportunidades no Futuro do Chocolate?

O futuro do chocolate está entrelaçado com desafios significativos, como o aumento contínuo dos preços do cacau e a necessidade de práticas de cultivo mais sustentáveis. A indústria deverá buscar soluções inovadoras para manter a produção e torná-la ecologicamente responsável, ao mesmo tempo que sustenta o abastecimento global.

Com o mercado em constante adaptação, o chocolate pode se tornar cada vez mais um item associado a ocasiões especiais, ao invés de um consumo cotidiano. Esta evolução traz à tona a necessidade de novos modelos de negócios e cooperação internacional para garantir a contínua disponibilidade desse doce tão querido.

Fonte: Terra Notícias
https://terrabrasilnoticias.com/2025/01/confira-os-10-maiores-exportadores-de-chocolate-e-seus-segredos-de-sucesso/ 

 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Informação, Negócios, Oportunidade de Mercado

Comércio exterior terá mais evidência em 2025, apostam analistas

Após redução no superavit da balança de 2024, especialistas esperam recuperação das exportações neste novo ano e apontam oportunidades e incertezas para o país

Menos exportações e mais importações foram a cara da balança comercial brasileira em 2024 e analistas apostam em nova safra recorde que vai contribuir para aumentar o saldo da balança comercial neste ano que começa.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que, neste ano de 2025, a balança comercial brasileira deve registrar um superavit comercial de US$ 93 bilhões, o que indicaria um aumento de 23,7% em relação aos US$ 75,2 bilhões estimados para 2024. A AEB ainda prevê que as exportações devem atingir US$ 358,8 bilhões, com alta de 5,7% em relação a 2024, e as importações somem US$ 265,7 bilhões no ano que vem, o que representa um aumento de 28,3% em relação ao valor projetado para o ano passado.

A entidade ressalta que, após anos de estabilidade, o valor do dólar voltou a ter importância nas operações de comércio exterior, principalmente pelas fortes oscilações recentes. Considerando o cenário político interno, níveis de taxas de juros internacionais e domésticas, índices de inflação, dívida pública federal, contas governamentais, entre outros fatores, ela projeta um câmbio oscilante entre um piso de R$ 5,60 e um teto de R$ 6,40. Dólar mais forte, apesar de ruim para a inflação doméstica é bom para os exportadores, porque os produtos nacionais ficam mais competitivos.

Saldo menor

Conforme os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços (Mdic) até a 3ª semana de dezembro, mostram que as vendas de produtos brasileiros para outros países tiveram queda de 1,9% no acumulado de 2024, somando US$ 329,3 bilhões, enquanto as aquisições cresceram 8,5% e atingiram US$ 258,1 bilhões. Nesse período, a corrente de comércio avançou 2,4%, somando US$ 587,4 bilhões.

Diante disso, o saldo da balança comercial encolheu 27,2%, para US$ 71,1 bilhões no acumulado até a terceira semana do mês passado. Apesar da queda, as exportações devem registrar a segunda ou a terceira melhor marca da história. O resultado negativo foi impulsionado pela forte queda nas exportações do agronegócio, a exemplo da soja, que, até novembro, regredia 17,9%, em relação ao mesmo período de 2023, e o milho, que, na mesma base de comparação, registrava queda de 40,5%.

Apesar da redução nos valores das exportações do agronegócio, a produção se manteve praticamente estável em quantidade, com um leve crescimento de 2,1% no acumulado do ano até novembro. Na avaliação do especialista em comércio internacional e conselheiro e cofundador da BMJ Consultores Associados, Welber Barral, a principal explicação para essa queda na participação de produtos historicamente fortes na balança é decorrente da queda no preço dessas commodities no mercado internacional.

“Nos últimos quatro anos, o Brasil teve um superavit muito grande na balança comercial. Chegou a quase US$ 100 bilhões. Em 2024, começamos a ver uma tendência diferente: o Brasil não diminuiu a quantidade exportada. O Brasil continua a registrar safras recordes, manteve fundamentalmente a quantidade exportada, mas o preço diminuiu em boa parte das commodities. Então, isso afetou o valor total exportado”, explica Barral.

O economista do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR) Carlos Alberto Decotelli, no entanto, avalia que há dois fatores que o agronegócio deve levar em consideração para voltar a ter um ritmo maior de crescimento: aumentar a diversidade logística, com expansão de rotas comerciais, além de expandir a variedade de parceiros.

“Nós temos que ter uma saída pelo Pacífico, para que haja redução do custo logístico. Quanto mais caro for o custo logístico, maior serão os entraves em termos de sustentar o fluxo de comércio”, sustenta Decotelli. “Também haverá maior expansão do agronegócio exatamente no momento em que houver uma diversidade maior em relação aos clientes internacionais que fazem negócio com o Brasil”, afirma, ainda, o economista.

Por outro lado, a indústria extrativa seguiu em ritmo de crescimento ao longo do ano e avançou 6,5% em valor exportado até novembro, com destaques positivos para os minérios de cobre (21%), alumínio (35,1%), além dos óleos brutos de petróleo (9,5%). Também houve crescimento da indústria de transformação, que subiu 3%, com a produção de veículos para transporte de mercadorias, peças de automóveis e aeronaves entre os principais segmentos que avançaram em 2024.

No caso das importações, houve aumento forte no valor dos desembarques de bens industriais, em 20,9%, e de bens de consumo (25,6%), e de bens intermediários (6,9%). Somente os combustíveis registraram retração: de 4,9%. Na análise de Barral, o crescimento das importações está diretamente ligado ao crescimento da atividade econômica no país, com um avanço mais forte do Produto Interno Bruto (PIB).

“Quando há aumento de crescimento econômico no Brasil, cresce a importação, não só a de bens de consumo, como também a de bens de capital, o que é positivo e indica investimento da indústria brasileira. E aumentou também a importação de insumos para atender à demanda interna no Brasil”, avalia Welber Barral. “Devemos fechar este ano com um superavit muito importante, próximo a US$ 70 bilhões, mas inferior ao registrado nos últimos anos”, acrescenta.

Recuperação

Apesar de estimar uma recuperação para o próximo ano, a AEB avalia que ainda é preciso ter cautela, ao considerar que diversas variáveis podem influenciar essa estatística, como as guerras no Leste Europeu e no Oriente Médio e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. “Independentemente do nível da taxa cambial vigente, as exportações de produtos manufaturados do Brasil têm na América do Sul seu principal mercado de destino, embora, neste momento, estejamos assistindo a uma agressiva política comercial da China nesta região, retirando a liderança brasileira nas exportações para seus vizinhos”, destaca.

Mesmo com a balança comercial menos favorável, o ano de 2024 ficará para a história pela celebração da conclusão do acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul, após 25 anos de negociações. Juntos, os dois blocos possuem um PIB de US$ 22 trilhões e, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concretizado-se, o pacto pode gerar um acréscimo de 0,5% no PIB do Brasil por ano.

“É um avanço muito importante, eu acho que o acordo entre Mercosul e União Europeia é extremamente relevante, principalmente nesse momento em que a gente tem um risco de aumento de protecionismo com o governo de Donald Trump, ou ser realista de que não tem um efeito imediato”, avalia Barral. Embora tenha sido anunciado, o acordo ainda precisa ser aprovado pelos parlamentares dos países-membros e isso pode demorar ainda um longo tempo. As principais resistências dentro do bloco europeu são da França e da Itália.

“Ou seja, nós estamos falando de um passo que vai depois para a revisão jurídica entre membros do Mercosul e União Europeia, posteriormente para os parlamentos nacionais e para o Parlamento Europeu para ser aprovado. Então nós estamos falando de um prazo de quatro a cinco anos para começar a vigorar”, explica o especialista em comércio internacional.

Incertezas

Ainda há muita incerteza, também, em relação ao comércio entre Brasil e Estados Unidos, que alcançou um volume de US$ 73,9 bilhões na corrente comercial no acumulado de janeiro a novembro de 2024.

Com a vitória de Trump nas eleições presidenciais, a partir da posse no próximo dia 20, poderá haver mudanças nessa relação. Recentemente, o presidente eleito ameaçou aumentar as tarifas de produtos importados brasileiros, acusando o país de cobrar muitos impostos. Segundo ele, “a Índia cobra muito, o Brasil cobra muito” e, como resposta, sinalizou que os EUA “vão cobrar a mesma coisa”.

Apesar disso, uma mudança tarifária não seria tão simples como se imagina, de acordo com o professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques. “Não é tão fácil assim para o Trump, de repente, mudar isso daí. Porque você imagina os importadores norte-americanos. Eles precisam também das importações dos países do Brics para eles poderem exportar. Então, o jogo é bilateral. Não tem um jogo de um lado só”, destaca.

“Tomar medidas repentinas podem desajustar bastante os parques produtivos e partes econômicas dos países, principalmente dos EUA, porque eles se aproveitaram de preços mais baixos das importações para poder garantir um determinado nível de atividade econômica”, afirma o acadêmico.

Fonte: Correio Braziliense
https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2024/12/7023932-comercio-exterior-tera-mais-evidencia-em-2025-apostam-analistas.html

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Projeções econômicas para 2025 apontam para um cenário desafiador

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (30) o relatório Focus com os dados da inflação de 2024 e projeções para 2025. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 4,9%, enquanto a expectativa para 2025 é de 4,8%. Ambos os índices estão acima da meta de 3% estipulada para o segundo trimestre de 2026.

A taxa Selic, atualmente em 13,75%, deve subir e permanecer em torno de 15% no próximo ano, influenciando o crescimento econômico, que é projetado em 2% para 2025 e 2026. Além disso, a desvalorização do real, com o dólar acima de R$ 6, pode impactar os preços internos nos próximos meses.

O Brasil apresenta um déficit em conta corrente próximo a 3% do PIB em 2024, enquanto o investimento direto estrangeiro se mantém forte, em torno de 70 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 430 bilhões) nos últimos 12 meses. Apesar disso, a saída de capitais pela conta financeira tem sido significativa.

Em comparação com a crise econômica de 2015, a situação atual mostra diferenças importantes. Naquele período, o crescimento era próximo de zero, enquanto hoje o país cresce 3,5% ao ano, impulsionado por investimentos e importações. No entanto, a dívida pública, que era de 60% do PIB em 2015, já alcança 80% atualmente, com os juros dos próximos 12 meses ultrapassando R$ 1 trilhão.

Outro ponto de destaque é a balança comercial. Em 2015, o saldo era próximo de zero, enquanto agora o país registra um superávit de 80 bilhões de dólares (R$ 496 bilhões), com o petróleo liderando as exportações. Apesar disso, o déficit em serviços continua relevante.

Fonte: Revista Oeste
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/projecoes-economicas-para-2025-apontam-para-um-cenario-desafiador-6772fb7d6d730

 

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DE NOVO: Dólar cede após BC injetar US$ 1,81 bilhão em novo leilão à vista

Após abrir o dia perto da estabilidade e começar a ganhar terreno contra o real, já na faixa dos 6,24 reais, o dólar comercial voltou a ceder nesta tarde, após o Banco Central realizar um novo leilão no mercado de câmbio. A moeda encerrou o dia negociada a 6,18 reais. A valorização da moeda americana no ano é de 27,45%.

Nesta segunda-feira, 30, a autoridade monetária injetou um total de US$ 1,81 bilhão no mercado à vista. Foram 14 propostas aceitas.

O BC iniciou as intervenções no mercado de câmbio em 12 de dezembro para tentar conter a escalada da moeda americana frente ao real. Vale reforçar que tal ação é tomada pelo BC quando a autoridade identifica “disfuncionalidades” no mercado que justifiquem a interferência. No montante total, considerando leilões à vista e os chamados leilões de linha, com compromisso de recompra, o BC já vendeu mais de US$ 30 bilhões em reservas. A máxima histórica do dólar foi atingida no dia 18 de dezembro, quando a cotação chegou a 6,27 reais.

Fonte: Veja
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/de-novo-dolar-cede-apos-bc-injetar-us-1-81-bilhao-em-novo-leilao-a-vista-6773098ccf272

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Lei que institui tributação mínima para grandes multinacionais é sancionada

Nova regra alinha o Brasil às práticas globais da OCDE e garante arrecadação justa de empresas com lucros que superam os R$ 4 bilhões

presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, sem vetos, uma nova legislação tributária que integra o Brasil às práticas fiscais mais modernas do mundo. A nova lei,  publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (30/12), introduz o Adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que estabelece uma alíquota mínima de 15% sobre o lucro de grandes multinacionais. A nova regra se aplica a empresas multinacionais que tenham faturamento anual de € 750 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões) ou mais em pelo menos dois dos quatro anos fiscais imediatamente anteriores ao ano fiscal analisado.

A medida se insere no processo de adaptação da legislação brasileira às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária (Regras GloBE), iniciativa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) endossada pelo G20 e pactuada por cerca de 140 países. Com a tributação da renda a uma alíquota nominal de 34% sobre o lucro das empresas no Brasil — 25% referentes ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% à CSLL —, a maioria das companhias já paga tributos acima do limite de 15% imposto pela nova regra. No entanto, algumas empresas conseguem alíquotas efetivas mais baixas, seja por incentivos fiscais regionais, seja por deduções específicas. Esse grupo minoritário, composto por 957 empresas, poderá ser impactado pela nova regra.

A legislação, apresentada pelo deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, busca enfrentar a erosão da base tributária, prática em que multinacionais deslocam lucros para países com baixa ou nenhuma tributação, reduzindo drasticamente os impostos pagos nos locais onde suas atividades econômicas efetivamente ocorrem. Com a definição de uma alíquota mínima global, os países asseguram que os lucros sejam tributados de maneira mais equitativa, independentemente de onde estejam registrados.

A implementação do Adicional de CSLL no Brasil cumpre essa premissa global sem aumentar a carga tributária total dos grupos econômicos. Ao aderir a esse padrão global, o Brasil avança na consolidação de um sistema fiscal mais justo e alinhado às práticas econômicas internacionais. A nova legislação não apenas protege a arrecadação nacional, mas também reforça o compromisso do país com uma governança tributária moderna e integrada ao cenário global.

A Receita Federal será responsável por propor e aplicar as regulamentações necessárias para que a norma funcione na prática. Isso será feito por meio de atos normativos que definirão as regras essenciais para sua implementação. Esses atos terão como base documentos de referência internacionais, como o Modelo de Regras (Model GloBE Rules), os Comentários sobre as Regras (Commentary to the GloBE Rules) e as Orientações Administrativas (Agreed Administrative Guidances). Além disso, incluirão outras regras e procedimentos aprovados pelo Quadro Inclusivo da OCDE, que coordena a aplicação da tributação mínima efetiva em nível global.

A regulamentação deverá especificar como serão tratados eventos como reestruturações societárias, entrada ou saída de empresas de grupos multinacionais e situações envolvendo entidades constituintes minoritariamente detidas, apátridas, joint ventures ou entidades de investimento. Além disso, caberá à Receita definir critérios simplificados para aplicação das regras, bem como identificar quais entidades podem ser excluídas da aplicação da legislação.

Finanças, Impostos e Gestão Pública

https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/noticias/2024/dezembro/lei-que-institui-tributacao-minima-para-grandes-multinacionais-e-sancionada

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O peso argentino é a moeda de melhor desempenho global em 2024

O peso argentino fechou 2024 como a moeda com a maior valorização em termos reais no mundo, graças às políticas monetárias do libertário Javier Milei. Apelidada de “superpeso” pela imprensa, a moeda da Argentina registrou uma valorização de 44,2% nos primeiros 11 meses do ano, segundo dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) analisados pela consultoria argentina GMA Capital. O desempenho é bastante superior ao da lira turca, que ficou em segundo lugar no ranking mundial, com 21,2%.

Definida pelo governo, a valorização da taxa oficial de câmbio está sendo replicada nos mercados paralelos (legais e ilegais) em que os argentinos compram dólares, uma vez que o acesso ao câmbio oficial é restrito à população.

A força do peso é percebida pela população da Argentina à medida que os preços de produtos em dólar disparam no mercado interno. Um sanduíche Big Mac, por exemplo, saiu de US$ 3,80 há um ano para US$ 7,90 atualmente.

Os argentinos têm aprovado a tendência de alta. Entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, eles viram seu salário médio em dólares quase dobrar, depois de sete anos de depreciação praticamente constante, indo para US$ 990 (R$ 6.133,45), no câmbio paralelo.

“A opinião pública é extremamente sensível ao dólar. Um dólar barato permite que a classe média viaje ao exterior e cria uma sensação de estabilidade”, analisa Lucas Romero, diretor da consultoria Synopsis, ao jornal britânico Financial Times (FT), completando que governos anteriores apostaram pontualmente em um peso forte para obter vantagem em períodos eleitorais.

A reportagem do FT publicada na sexta-feira (27) atribuiu a atual valorização da moeda argentina a “um efeito colateral do esforço de Milei para estabilizar uma economia que estava à beira da hiperinflação quando assumiu o cargo há um ano”.

A publicação britânica destaca que, juntamente com um severo programa de austeridade, Milei manteve os rígidos controles cambiais que herdou, o que garantiu um peso praticamente estável em 2024. Sua política aposta na elevação da competitividade do país por meio da desregulamentação, redução de impostos e melhoria no acesso ao crédito.

O mandatário argentino também espera que a escassez de moeda estrangeira seja reduzida nos próximos anos, à medida que grandes investimentos nas reservas nacionais de lítio, xisto e gás resultem em um aumento das exportações.

Desafios
Analistas ouvidos pelo Financial Times alertam que entre as ameaças à manutenção da valorização do peso argentino em 2025 estão a rápida depreciação do real brasileiro e uma possível onda tarifária dos EUA sob o comando de Donald Trump, considerado um aliado importante por Milei. “Se o novo governo dos EUA impuser grandes tarifas à China, isso desencadeará uma onda de desvalorizações nos mercados emergentes”, disse Robin Brooks, membro sênior do think tank Brookings Institution, no X, neste mês.

Nos últimos 54 anos, a taxa média de câmbio na Argentina foi de 1.510 pesos por dólar, em termos ajustados pela inflação. Atualmente, a taxa está em 1.050 pesos por dólar, segundo analisou para o FT o diretor da Equilibra (um think tank econômico em Buenos Aires), Martín Rapetti.

De acordo com o analista, o governo Milei “provavelmente” conseguiria sustentar sua atual política cambial em 2025, com uma recente anistia fiscal levando a um influxo de dólares na economia. Ainda assim, Rapetti considera “altamente improvável” que a Argentina sustente um peso tão alto além do próximo ano.

O teste de fogo para o peso deve acontecer quando Milei suspender os controles cambiais e flutuar a moeda, media que promete colocar em prática até o fim de 2025.

Fonte: Gazeta do Povo
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/o-peso-argentino-e-a-moeda-de-melhor-desempenho-global-em-2024-6773c25b20947

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Geração Z está perdendo uma habilidade que temos há 5,5 mil anos: 40% estão perdendo a fluência na comunicação

As inovações digitais estão fazendo com que a Geração Z abandone não apenas a capacidade de escrever, mas também o conhecimento básico para se expressar com maior clareza.

A dúvida se faz parte da transformação que a sociedade vive ou se é um problema da Geração Z que deve ser enfrentado preocupa os especialistas. O fato é que a Gen Z está perdendo o que a humanidade veio desenvolvendo há 5.500 anos.

A perda da escrita entre a Geração Z

De acordo com diversos estudos e depoimentos de professores de diversas universidades coletados pelo jornal turco Türkiye Today, os jovens da Geração Z ficaram tão acostumados a usar teclados que acabaram “entrando em choque” ao saltar da escrita digital para a tradicional. Como qualquer habilidade que é lentamente perdida pelo não uso, os alunos agora demonstram uma perda considerável na caligrafia, muitas vezes torta na página e exibindo uma letra inelegível.

Um estudo realizado na Universidade de Stavanger, na Noruega, mostrou que em apenas um ano focando exclusivamente na escrita digital, 40% dos alunos perderam fluência na escrita manual. Porém, os responsáveis pelo estudo garantem que ter uma “caligrafia ruim” ou ficar mais cansado do que o necessário ao escrever no papel não é o pior que pode acontecer por conta da digitalização.

Motivados pelo uso das redes sociais como meio de comunicação, os alunos muitas vezes evitam frases longas ou não conseguem construir parágrafos significativos. A Gen Z não só tem mais dificuldade em escrever e se comunicar de forma eficaz, mas independentemente de fazê-lo manualmente ou com teclado, não consegue criar parágrafos com frases independentes, o que torna mais caótico e difícil a tentativa de compreensão de seus textos.

A boa notícia é que a capacidade de síntese para tentar explicar qualquer conceito em menos de 10 palavras melhorou significativamente, mas a longo prazo torna o aprofundamento em tópicos mais complexos especialmente difícil para eles. Entre a perda de certas normas ortográficas e a capacidade de estruturar corretamente o que pretendem transmitir, a preocupação com o caminho que a escrita tomará à medida que a tecnologia continua a crescer é, cada vez mais, uma realidade tangível.

Com informações IGN Brasil
Geração Z está perdendo uma habilidade que temos há 5,5 mil anos: 40% estão perdendo a fluência na comunicação

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Agro brasileiro bate recorde: 300 mercados abertos em menos de dois anos

Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, itens como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, passaram a integrar a pauta internacional do agronegócio brasileiro

O Brasil alcançou um marco histórico no agronegócio com a abertura de 300 novos mercados internacionais em menos de dois anos. O feito consolida o país como um dos principais players globais do setor.

O resultado foi obtido em pouco mais de 23 meses, graças ao esforço conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 62 novos destinos foram incorporados à pauta exportadora brasileira, ampliando a diversidade de mercados e produtos alcançados.

“Hoje celebramos uma conquista histórica para o setor agropecuário brasileiro. São 300 mercados abertos durante o terceiro mandato do presidente Lula, gerando emprego e oportunidades para nossos agricultores, pecuaristas, e todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva. Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho e determinação, buscando ainda mais conquistas para o agro, garantindo que o Brasil continue a crescer, oferecendo mais oportunidades para os brasileiros”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A diversificação foi um dos fatores-chave para o sucesso. Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, itens como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, passaram a integrar a pauta internacional do agronegócio brasileiro, encontrando espaço em mercados estrangeiros.

Outro destaque foi a ampliação da rede de adidos agrícolas. Com a criação de 11 novos postos estratégicos, o Brasil conta agora com 40 representantes no exterior. Esses profissionais desempenham papel essencial na superação de barreiras técnicas e na promoção dos produtos brasileiros no exterior.

“Um ano para entrar na história. Sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, recorde de aberturas e ampliações de mercado, maior incremento no número de adidos agrícolas, com resultados já visíveis na diversificação da pauta exportadora do nosso agronegócio. Para 2025, reforçaremos ainda mais as ações de promoção comercial em conjunto com a ApexBrasil e o MRE para que todas as oportunidades que estão sendo geradas possam ser efetivadas de maneira que o Brasil continue reforçando sua posição na geopolítica da paz”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.

Com perspectivas positivas para 2025, a expectativa é de continuidade na abertura de novos mercados, fortalecimento das parcerias já estabelecidas como a parceria com a ApexBrasil e a intensificação das ações de promoção comercial. Esses fatores devem contribuir para avanços significativos nas exportações do agronegócio brasileiro, tanto em volume quanto em valor.

FONTE: MAPA
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/agro-brasileiro-bate-recorde-300-mercados-abertos-em-menos-de-dois-anos

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A visão da Heineken por trás da agenda da felicidade no trabalho

Raquel Zagui, head global de DEI da companhia e VP de pessoas no Brasil, reflete sobre a jornada da transformação cultural da empresa 

Raquel Zagui, vice-presidente de pessoas da Heineken no Brasil, assumiu recentemente mais um chapéu na empresa: ela passa a assumir o papel de head global de diversidade, equidade e inclusão (DEI).  

Filha única de uma família de classe média de Bauru, no interior de São Paulo, Raquel é formada em engenharia de produção mecânica. Apesar da facilidade com a área de exatas, foi logo no seu primeiro emprego que ela entrou em contato com a gestão de pessoas. Após a graduação, entrou no programa de trainee da Ambev, que permitia que os estagiários passassem por diferentes áreas da empresa. Foi assim que acabou se encontrando em recursos humanos. 

Com 24 anos, assumiu a gerência de RH da segunda maior fábrica da Ambev no Brasil, em Jundiaí. “Quando percebi que queria continuar em RH, sabia que precisava buscar uma empresa que fosse uma escola para o desenvolvimento de pessoas”, lembra. Logo depois, recebeu um convite para trabalhar na Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos, onde permaneceu por sete anos e passou por diferentes áreas, inclusive foi expatriada e passou a viver nos Estados Unidos como diretora global de RH da empresa.  

Após três anos, voltou ao Brasil e assumiu a liderança de RH da Bacardi, onde foi responsável pelos países do cone sul e, mais tarde, pelas operações a nível global. Após um tempo, recebeu um convite para uma nova oportunidade na Heineken, que envolvia menos viagens e que a permitiria passar mais tempo com o filho pequeno.  

De lá para cá, Raquel já está na Heineken há sete anos, e passou por momentos importantes da empresa, como a integração com a Brasil Kirin, a sucessão da presidência e o impacto da Covid-19. Atualmente, é a vice-presidente com maior tempo na posição na companhia do Brasil, fora o CEO. Desde outubro de 2024, assumiu a responsabilidade como head global de DEI, a qual equilibra com seu posto de VP. 

Nesta entrevista, Raquel Zagui fala sobre como a Heineken conseguiu sair de 29% de mulheres em posições de liderança para alcançar 42%. A VP também comenta como surgiu a área de felicidade na empresa e como esse conceito é aplicado na gestão da companhia. 

Na sua gestão, a empresa conseguiu aumentar o número de mulheres e pessoas negras na liderança. Como foi esse processo e como vocês conseguiram alcançar essa meta?

Quando cheguei, começamos a conversar sobre a agenda de diversidade na empresa, que ainda não era um tema forte, nem no global nem na operação do Brasil. Em 2017 e 2018, ainda faltavam algumas condições básicas: não tínhamos licença-maternidade estendida, nem acessibilidade em todos os lugares, e as campanhas LGBTQIAP+ ainda eram tímidas. Então, o primeiro ano foi mais sobre criar essas condições fundamentais antes de abordar a diversidade de forma mais robusta. Nesse período, falávamos sobre o assunto, mas ainda estávamos com um compromisso moral, mais do que com metas concretas. 

Quando a pandemia chegou e o Maurício Giamellaro já estava na posição há cerca de um ano. Levamos uma proposta para ele sobre a importância de estabelecer metas. À época, estávamos com cerca de 20% de mulheres na liderança e sugerimos 35% ou 40% como meta. Para nossa surpresa, ele disse: “tem que ser 50%”. Ele explicou que, para representar a sociedade e o mercado consumidor, a meta deveria ser 50%.  

O grande aprendizado foi que, se tivéssemos colocado uma meta de 35%, provavelmente continuaríamos com mudanças incrementais. Quando colocamos a meta de 50%, soubemos que seria necessário revisar todos os processos de ponta a ponta e ter conversas mais difíceis. Precisaríamos encontrar outras maneiras de medir e impulsionar essa mudança. 

Desde então, adotamos isso como um grande desafio, não apenas pelo número, mas pelo impacto que isso traria para a sociedade. A Heineken pode influenciar muito além dos 13 mil colaboradores, afetando também suas famílias. A representatividade precisa ser vista em todos os níveis de liderança, e tenho trabalhado para incorporar essa agenda também a nível global. A meta global de 40% de mulheres em posições de liderança sênior é mais desafiadora, mas temos até 2030 para atingi-la.  

E como vocês estão trabalhando para manter o cenário positivo no longo prazo?

Sabemos que, se não trabalharmos nas bases, esse número pode cair nos próximos anos. Por isso, estamos focando em criar um pipeline de talentos femininos que garantam que essa agenda não tenha mais volta. 

Estamos atacando a questão em várias frentes: cultura, treinamento de viés, comunicação, e também tratando casos de assédio de forma séria, com medidas consequentes. 

Implementamos vagas afirmativas, um conceito que, no início, eu resisti, pois temia que isso gerasse um ambiente de “elas versus eles”. Mas começamos a trabalhar com vagas afirmativas, programas de desenvolvimento para as líderes femininas, e estamos observando a equidade salarial. Este é um plano de trabalho que percorre todas as áreas da empresa, com governança baseada em números. 

Tenho um painel de indicadores que analiso mensalmente com todas as vice-presidências. Acompanhamos custos, clima organizacional, e indicadores de diversidade, como os percentuais de mulheres e turnover, para medir os resultados. Não esperamos até o final do ano para saber se atingimos as metas, acompanhamos de perto todo o processo. 

A Heineken é conhecida por ser pioneira na criação de uma área dedicada à felicidade. Como surgiu essa ideia, como ela está organizada e quais as iniciativas implementadas?

A diretoria de felicidade começou oficialmente no início do ano passado, mas já trabalhávamos a questão da felicidade no ambiente de trabalho com alguns pilotos antes disso. Buscamos uma metodologia baseada na ciência da felicidade, pois quando se fala em felicidade, muitas pessoas pensam que estamos apenas distribuindo adesivos de sorriso e promovendo positividade tóxica, o que está bem longe da realidade. A metodologia que utilizamos é a PERMA-V, que abrange cinco pilares para criar um ambiente de trabalho mais feliz. O responsável por essa metodologia é o Martin Seligman.  

Realizamos uma pesquisa quinzenal com todos os funcionários da Heineken. Com base nisso, trabalhamos planos de ação. Por exemplo, qualquer gestor que tenha uma nota abaixo de 7 recebe um coaching específico para discutir como ele está promovendo a felicidade dentro da equipe e se está colocando o tema em pauta com seu time. Muitas vezes, o simples fato de dar ferramentas práticas e descomplicadas ajuda o gestor a reverter a situação. 

Também observamos, por exemplo, quando o estresse é um problema mais forte em um grupo ou na empresa como um todo. A partir daí, realizamos laboratórios de felicidade focados no estresse, em como gerenciá-lo e identificar as emoções positivas e negativas. Há muita ferramenta e conceito por trás disso para garantir uma evolução consistente que se conecta com o que vemos na pesquisa de clima. 

A pesquisa de clima tem um foco mais voltado para o ambiente de trabalho, enquanto a pesquisa de felicidade foca no indivíduo. Isso tem feito muita diferença nas relações dentro da empresa, pois geramos novas conversas entre funcionários e líderes. Buscamos entender como conectar o propósito do indivíduo com o da Heineken e garantir que, se alguém não estiver bem ou estiver passando por questões pessoais, ela se sinta segura psicologicamente para trabalhar.  

Este ano, nosso programa de liderança foi totalmente voltado para a segurança psicológica, pois entendemos que, para trabalhar a felicidade e ter conversas sobre feedback e outros temas importantes, é necessário criar um ambiente seguro. Caso contrário, qualquer conversa será superficial. Isso é o que a agenda de felicidade tem representado para nós. 

Como você descreveria seu estilo de liderança?

Bom, eu diria que sou uma pessoa bastante próxima, informal e muito verdadeira. O que você vê aqui é exatamente o que sou, tanto no lado pessoal quanto no profissional. Acredito que um ser humano é uma pessoa só. Gosto de ouvir o time, construir a estratégia junto e definir o caminho a seguir. Dou muito espaço e liberdade para eles trabalharem. Quem trabalha comigo sabe que minha agenda é uma loucura, mas sempre que alguém diz “preciso falar com você hoje”, nunca deixo de atender. Estou sempre disponível e disposta a apoiar meu time quando for necessário. 

Acredito muito na liberdade das pessoas para serem elas mesmas no ambiente de trabalho, e por isso a diversidade é tão importante para mim. Gosto de brincar e me divertir no trabalho, falo besteira, dou risada. Também me descreveriam como justa e ética, valores muito importantes para mim. O que aplicamos para um gerente devemos aplicar com o mesmo rigor para um vice-presidente. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Como trabalhamos em uma empresa grande, isso é algo que temos que cuidar. 

Acho que as pessoas me veriam como guardiã dos valores da empresa nesse sentido. Descreveriam minha liderança como uma liderança de coragem, porque muitas vezes sou a cara de pautas novas, que às vezes podem ser controversas. Mas não sei ser diferente, são os valores nos quais acredito, e tenho prazer em defender e implementar. 

FONTE: Meio e mensagem
https://www.meioemensagem.com.br/womentowatch/raquel-zagui-futuro-da-heineken

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Vendas no comércio catarinense crescem 7,2% em um ano, aponta IBGE

Dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nessa quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

As vendas no comércio de Santa Catarina cresceram 7,2% em um intervalo de 12 meses, de outubro de 2023 a outubro de 2024. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nessa quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em outubro deste ano, as vendas cresceram 0,4% na série com ajustes sazonais. Este é o quarto melhor resultado de 2024, e deixou o Estado no mesmo patamar de vendas no Brasil, que também está com 0,4%. Os números deixam Santa Catarina na 14ª posição no ranking nacional, que é liderado por Roraima (4,3%).

Ainda assim, o resultado apresenta uma desaceleração se comparado com o mês de setembro, quando as vendas do varejo cresceram 0,7%.

Comércio foi responsável por quase 35% de empregos gerados

Em outubro, o comércio foi responsável por 34,6% das vagas de emprego geradas em Santa Catarina, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado positivo é devido a uma perspectiva de aumento do consumo por parte das famílias catarinenses, de acordo com a economista da Fecomércio/SC, Edilene Cavalcanti.

A intenção de consumir dos catarinenses cresceu 0,1% em outubro, sendo a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Amazonas.

— Outro dado positivo é que a satisfação com o acesso ao crédito cresceu 2,5% em outubro, apesar do cenário de aumento dos juros e crescente pressão inflacionária no país. Como um todo, o contexto tem sido altamente positivo para o comércio em 2024. Além disso, estamos prestes a iniciar a temporada, que costuma ser um período bastante positivo, em especial no litoral — afirma Edilene.

Ao mesmo tempo, a satisfação com o acesso ao crédito cresceu 2,5% no mês, apesar das perspectivas de aumento da taxa de juros e da pressão inflacionária no país.

As vendas no comércio estão em crescimento ininterrupto desde maio. Em outubro, o aumento chegou ao segundo maior nível da série histórica do IBGE, ocorrido em julho de 2021.

Móveis e eletrodomésticos cresceram mais

Na comparação anual, o principal aumento das vendas foi nos itens de móveis e eletrodomésticos, que cresceram 23,3%, seguido por cosméticos e artigos farmacêuticos, com 15,1%.

Em outubro deste ano, um destaque positivo foi o aumento de 15,1% nas vendas de “Artigos
Farmacêuticos, médicos e cosméticos”. O aumento superou o crescimento observado em setembro, que foi de 12,6%.

As vendas de equipamentos e de materiais para escritório, por outro lado, caíram em 10,5%. A de livros,
jornais, revistas e papelaria caiu em 2,4%.

O comércio ampliado catarinense — que inclui as vendas de veículos, motocicletas, materiais de construção e o atacarejo, cresceu 12,3% no mês — ocupando o 10º lugar no ranking nacional e superando em 3,5 p.p a média brasileira de 8,8%, e em 7,1% o resultado de setembro, quando as vendas tinham crescido 5,2%. Novamente, foram destaques as vendas de Veículos, motocicletas, partes e peças.

Veja variação do volume de vendas do varejo restrito e ampliado

Varejo Restrito: Variação Mensal 0,4%, Acumulado 4,2%

  • Combustíveis e lubrificantes: Variação Mensal 1,2%, Acumulado -2,1%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: Variação Mensal 7,4%, Acumulado 4,5%
  • Tecidos, vestuário e calçados: Variação Mensal 0,8%, Acumulado -4,6%
  • Móveis e eletrodomésticos: Variação Mensal 23,3%, Acumulado 10,5%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: Variação Mensal 15,1%, Acumulado 12,8%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: Variação Mensal -2,4%, Acumulado -5,3%
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: Variação Mensal -10,5%, Acumulado 5,5%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: Variação Mensal 12,5%, Acumulado 8,5%

Varejo Ampliado: Variação Mensal 12,3%, Acumulado 7,9%

  • Veículos, motocicletas, partes e peças: Variação Mensal 28,2%, Acumulado 20,0%
  • Materiais de construção: Variação Mensal 10,2%, Acumulado 0,2%
  • Atacarejo: Variação Mensal 5,5%, Acumulado 6,5%

    FONTE: NSCtotal
    https://www.nsctotal.com.br/noticias/vendas-no-comercio-catarinense-crescem-72-em-um-ano-aponta-ibge?utm_source=WhatsApp&utm_medium=link&utm_campaign=WhatsApp

 

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