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Terminal do Porto de Rio Grande é arrematado por R$ 50 mil

Ativos do Porto de Rio Grande (RS) e do Rio de Janeiro receberam apenas uma proposta

Uma área doPorto de Rio Grandefoi arrematada pela Sagres Operações Portuárias, que ofereceu R$ 50 mil de outorga, em leilão promovido na tarde desta quarta-feira, 21. Os investimentos previstos são de R$ 7.752.459,25. A agenda do certame também contemplou áreas nos Portos de Recife (PE) e Rio de Janeiro.

As outorgas que foram oferecidas por cinco terminais portuários leiloados somaram R$ 4,750 milhões, e os contratos de 10 anos somam investimentos de R$ 74 milhões, que deverão ser usados para modernização dos terminais.

Os ativos do Porto de Rio Grande (RS) e do Rio de Janeiro receberam apenas uma proposta. O carioca, que armazena e movimenta carga geral líquida, ficará sob responsabilidade da Iconic Lubrificantes, cuja oferta foi de R$ 500 mil. A estimativa é de R$ 10,1 milhões em aportes. Todas as áreas receberam propostas no certame, o primeiro deste tipo promovido em 2024 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)

Terminal no Estado

O espaço denominado Rig 10, arrematado no Porto de Rio Grande, é composto pelos armazéns A6, C1 e C2, pela Central de GLP e pelo anexo do armazém B3. Segundo a gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Flávia Galarraga, os armazéns arrendados têm como finalidade o depósito de carga geral, enquanto a Central de GLP e o anexo do armazém B3 são de apoio operacional.

“A Sagres é uma empresa com 22 anos de atuação no Porto do Rio Grande, onde temos um compromisso sólido e contínuo. Acreditamos no potencial do Porto e, por isso, investimos consistentemente, em conjunto com nossas empresas controladores Neltume Ports e Ultramar”, disse o diretor de Operações da Sagres, Leonardo Maurano.

O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, disse que o resultado do leilão demonstra o quanto as empresas acreditam no complexo portuário do Rio Grande. “Receber os investimentos nesse momento de reconstrução é fundamental e vem ao encontro do nosso planejamento estratégico, no que diz respeito a atração de investimentos, melhoria operacional e competitividade”, avaliou Klinger.

O secretário nacional de portos e transportes aquaviários, Alex Sandro de Ávila, mencionou o Rio Grande do Sul, após os episódios climáticos. “Todos os leilões foram exitosos, mas a gente ter a oportunidade de ver a realização de um leilão no Porto do Rio Grande após um momento de tanta dificuldade e tristeza, sem sombra de dúvidas, é algo extremamente gratificante para nós enquanto Ministério de Portos”, frisou.

Restante do leilão

A maior outorga, de R$ 3,6 milhões, foi a da SCS Armazéns Gerais pelo REC10. O terminal, localizado no Porto de Recife, vai movimentar e armazenar granéis sólidos e cargas gerais, com estimativa de R$ 2,9 milhões em aportes. Os contratos de 10 anos somam investimentos de R$ 74 milhões, que deverão ser usados para modernização dos terminais.

Além da SCS, a Agemar Transportes também participou da disputa pelo REC10. Os lances iniciais foram de R$ 100 mil e R$ 300 mil, respectivamente. Como haviam duas propostas válidas, o certame foi a viva voz. Depois de uma longa sequência de lances, a SCS arrematou o terminal.

A SCS participou anteriormente da disputa pelo REC09, também no Porto de Recife. No entanto, a Usina Peribú saiu vitoriosa, com uma outorga de R$ 550 mil depois de disputa viva a voz. Com isso será responsável pela administração da área que movimenta e armazena granel sólido e carga geral, especialmente arroz. A projeção é de R$ 2,2 milhões em investimentos.

Já o terceiro terminal pernambucano, REC08, recebeu uma proposta única de R$ 50 mil da Liquiport. O REC08 é destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais e tem previsão de investimentos diretos de cerca de R$ 51 milhões.

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Terminal do Porto de Rio Grande é arrematado por R$ 50 mil (correiodopovo.com.br)

 

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ESG Summit propõe internacionalização de ações do Brasil pela economia e o Planeta

Embaixador da Unesco, empresário Oskar Metsavat defendeu a internacionalização da economia verde brasileira com agregação de valor

A segunda edição do ESG Summit Brazil, realizada em Florianópolis nesta terça e quarta-feira (20 e 21) atingiu o objetivo de discutir e mobilizar para lançar movimento internacional pelo desenvolvimento econômico sustentável e a preservação do Planeta.

Entre os palestrantes, o embaixador da Unesco, empresário Oskar Metsavat defendeu a internacionalização da economia verde brasileira e a empresária Heloisa Schurmann convidou o setor empresarial para apoiar e aderir ao movimento global Voices of the Oceans, que ela e o marido Wilfredo Schurmann lançaram para salvar os oceanos.

Uma das novidades pela sustentabilidade foi apresentada por outra integrante pela família Schurmann. A sobrinha de Heloisa e Wilfredo Schurmann, Juliana Schurmann, também aderiu ao movimento global pela preservação do Planeta. Empresária internacional do segmento de gestão de carreiras ela lançou o Instituto Impact Coalition, uma coalisão voltada a iniciativas de difusão de conhecimento e apoio à preservação ambiental.

Oskar Metsavat, que também é fundador e presidente da empresa de moda premium Osklen, afirmou que o Brasil pode unir a sua cultura e estilo alegre de viver com a liderança na área ambiental para ser o protagonista mundial da economia verde. Para ele, esse é um projeto que precisa ser iniciativa de Estado e não de movimentos isolados.

– O Brasil tem todos os stakeholdes possíveis para se transformar numa economia pujante.  O que falta são encontros como esses. Nas últimas décadas, tivemos projetos interessantes, mas verticalizados. Só que nós somos vulneráveis, nós somos frágeis porque somos sozinhos, verticalizados. Está na hora de pegar nossas verticalizações, nossos conhecimentos e criar de uma forma transversal – ressaltou Oskar Metsavat.

Heloisa Schurmann falou para lideranças no ESG Summit Brazil que o movimento Vozes dos Oceanos, que atua no mundo com a marca Voices of the Oceans, está mergulhado na luta para mostrar o que está destruindo os oceanos e como todos podem colaborar para salvá-los. O movimento conta com cinco pilares: comunicação, educação ambiental, inovação, ciência e artes.

– O Voz dos Oceanos é uma iniciativa do Brasil para o mundo para mostrar o que está acontecendo e quais são as soluções. Não adianta a gente só falar no negativo, mas temos também que mostrar que existem soluções que já estão sendo implementadas no mundo inteiro – destaca Heloisa Schurmann.

Navegadora e escritora, Heloisa Schurmann também apoia a sobrinha Juliana na projeção do Instituto Impact Coalition, que é sem fins lucrativos e tem três propósitos. O primeiro é apoiar vozes que defendem a preservação ambiental, como a ativista indígena Zaya Guarani, o segundo é fazer campanhas de impacto para difundir conhecimento na área ambiental e o terceiro é apoiar e desenvolver projetos de preservação ambiental.

O empresário Lucas Martins, CEO da WN Brasil, realizadora do ESG Summit Brasil, avaliou que esta segunda edição do evento atingiu seus objetivos. O evento terá a primeira edição em São Paulo e, no ano que vem terá cinco. Uma no Pará em função da COP 30, e outra em Lisboa. As demais serão em Florianópolis, Brasília e São Paulo.

– Na abertura do evento eu citei que o Roberto  Campos (economista) tinha uma frase, de que o Brasil não perde a oportunidade de perder a oportunidade. E eu acho que a gente tem mais de uma oportunidade pronta, embarcada. O Brasil é referência nos principais temas que o mundo discute hoje o Brasil já é a referência, como segurança alimentar, transição energética, biodiversidade. Nossa iniciativa é ajudar o Brasil nessa pauta de sustentabilidade o nosso evento está se consolidando nisso – afirma Lucas Martins.

O evento contou com outras palestras, proferidas por lideranças do setor público e empresários, que discutiram desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Entre os palestrantes, esteve o secretário de estado de Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta, e o conselheiro de grandes empresas brasileiras, Marcelo Gasparino.

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Portonave conquista selo prata do Programa Brasileiro GHG Protocol 🥈

O GHG Protocol é uma referência mundial na verificação e qualificação de organizações na emissão de gases de efeito estufa 🌏

A Portonave, terminal portuário privado, localizado em Navegantes, recebeu o selo prata no Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), devido à publicação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) completo, com informações das emissões diretas e indiretas referentes ao ano de 2023. Neste ano, a Companhia aderiu ao Registro Público de Emissões (RPE), plataforma pública, que disponibiliza as emissões de GEE de forma transparente. Desde 2010, o Terminal publica anualmente as emissões de GEE com base na metodologia do GHG Protocol nos seus Relatórios de Sustentabilidade.

Para obter o selo prata do PBGHG, a Portonave divulgou informações sobre as fontes dos Escopos 1 (emissões liberadas como resultado direto das operações da própria empresa), 2 (emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria organização) e 3 (emissões indiretas com fontes sobre as quais não tem controle direto). A iniciativa proporciona transparência aos processos e estimula a adoção de práticas sustentáveis. Para conferir o Inventário de Emissões de GEE da Companhia, acesse: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/2354.

O Terminal Portuário é signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) da Agenda 2030 e está alinhado às práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança). Atualmente, o foco da empresa é a redução das emissões diretas (Escopo 1), assim como as emissões indiretas (Escopo 2) que, desde 2022, são 100% provenientes de fontes renováveis.

Investimentos em infraestrutura sustentável
A Companhia realiza aquisições de equipamentos ecológicos, e por meio dessas iniciativas, de 2016 a 2023, obteve uma redução de cerca de 60% das emissões de GEE para cada TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentado, atingindo, em 2023, o menor índice da série histórica. Durante esse período, a redução das emissões somou quase 50 mil toneladas de carbono equivalente (tCO2e), principalmente, devido à eletrificação dos 18 Rubber Tyred Gantry (RTGs), guindastes de movimentação de contêineres, antes operados a diesel. Após a eletrificação, os equipamentos tiveram redução de 96,5% na emissão de gases poluentes.

Em prol da descarbonização, nos últimos anos, o Terminal Portuário também realizou a compra da primeira Eco Reach Stacker da América Latina, equipamento para movimentação de contêineres, com redução de 40% da emissão de GEE, e instalou 318 placas fotovoltaicas para geração de energia limpa. Desde 2022, anualmente, obtém o certificado I-REC, o que garante a aquisição de energia limpa para as operações da empresa, deixando de emitir 5.164,022 tCO2e. Neste ano , iniciou as operações do primeiro Terminal Tractor Elétrico do Sul do país, e realiza a Obra do Cais, um investimento de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores e possibilitará infraestrutura para o abastecimento das embarcações por meio da energia elétrica, o que reduzirá consideravelmente as emissões de gases poluentes.

Parcerias para descarbonização no setor portuário
A Portonave se tornou membro, neste ano, da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, iniciativa que surgiu de uma parceria entre o Porto de Itaqui e a Valencia Ports, com objetivo de buscar soluções integradas com a colaboração dos mais diversos atores, nacionais e internacionais, como outros portos, empresas e sindicatos. Além disso, e parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Companhia realiza um levantamento dos riscos das mudanças climáticas na infraestrutura portuária, que inclui a estruturação de um plano de ação para o Terminal.

Sobre o Programa Brasileiro GHG Protocol
O Programa Brasileiro GHG Protocol foi criado em 2008 pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces) e WRI Brasil, instituto de pesquisa, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e 27 Empresas Fundadoras. É uma adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolve ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE), e é uma iniciativa voluntária.

As organizações podem receber um dos três selos:
• OURO: o inventário publicado é verificado por um organismo de verificação acreditado pelo Inmetro.
• PRATA: publicação de um inventário completo, o que inclui todas as fontes de emissão referentes à organização.
• BRONZE: indica a publicação de um inventário parcial, que não contabiliza todas as fontes de emissão de Escopo 1 e Escopo 2.

O Registro Público de Emissões
O Registro Público de Emissões (RPE) é a primeira plataforma no país para divulgação dos inventários corporativos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) das organizações participantes do Programa Brasileiro GHG Protocol. O RPE possui a maior base de inventários organizacionais públicos da América Latina, com mais de 4 mil inventários divulgados.

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Novo processo de importação é tema de evento elaborado pelo Procomex

Nesta terça-feira, 20 de Agosto, a Câmara Americana de Comércio (AmCham) recebeu o evento “O novo processo de importação na prática 2024”, elaborado pelo Instituto Procomex. O objetivo foi apresentar os desafios e as mudanças que virão com a Declaração Única de Importação (DUIMP), que começará a ser implantado em 1º. de outubro. .

A abertura do evento foi realizada pelo Coordenador Executivo do Procomex, John Edwin Mein, com o tema “Na prática, o que se espera de melhorias e benefícios com a implementação do Novo Processo de Importação?” e contou com a participação de Sergio Alencar, Coordenador Operacional Aduaneiro – RFB, Tiago Barbosa, Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior – SECEX, Edilene Cambraia Soares, Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas na Secretaria de Defesa Agropecuária – MAPA, Elisa da Silva Braga Boccia Gerente de Controle Sanitário de Produtos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GCPAF) – ANVISA, Laura Albuquerque Oliveira, Supervisora de Comércio Exterior – SEFAZ/SP, Ariadne Fonseca, Diretora de Negócios Econômico Fazendários – SERPRO, Rodrigo Mendes Diaz Senior Product Manager – Thomson Reuters.

Já o segundo painel teve o tema “Cronogramas de Implementação do Novo Processo de Importação e de Desligamento do Siscomex LI/D”, apresentado por Tiago Barbosa, Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior – SECEX e Raul dos Santos Gomes Pereira Chefe da Divisão de Despacho de Importação – RFB.

De acordo com eles o cronograma da migração do DUIMP será o seguinte:

Cronograma 2024 – Migração DUIMP

  •  Primeira Semana de outubro: Sefaz (Rio de Janeiro) e Regime RECOF
  • – Segunda Semana de outubro: Sefaz (Rio de Janeiro) e Regimes RECOF e REPETRO
  • – Terceira, Quarta e Quinta Semanas de outubro: Sefaz todas e Regimes RECOF e REPETRO
  • – Primeira semana de novembro: Sefaz (todas); Regimes RECOF e REPETRO e Admissão Temporária

Em seguida, foi apresentado o Catálogo de Produtos e sua relevância para a conformidade do processo de importação. Foram discutidos pontos como a nova forma de descrever os produtos importados e as boas práticas e recomendações para a adequação das empresas importadoras, entre outras.

Na parte da tarde, os profissionais discutiram o gerenciamento de risco no novo processo de importação, e o Controle Administrativo no Novo Processo, como a Licença Flex, os Níveis do Controle Administrativo e a Integração dos Órgãos Anuentes ao Portal Único Siscomex, entre outros.

Também foram temas de palestra os desafios tecnológicos da nova importação e o novo fluxo do processo.

Em seguida, foi a vez de discutir como as alfândegas estão se preparando para garantir a fluidez e a obtenção dos benefícios trazidos pela nova importação.

Na ocasião estavam presentes a Coordenadora do NCE Paula Machado e Vice Coordenadora Daise Santos, que trouxeram atualizações para o Núcleo e informações relevantes sobre esse tema, que vem chamando atenção dos importadores. Sr. Flávio Demétrio, Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (S.D.A), esteve presente como painelista, com os temas a serem abordados, entre outros:

 O que muda no Novo Processo de Importação em relação ao Controle Administrativo?
 Licença Flex
 Níveis do Controle Administrativo
 Integração dos Órgãos Anuentes ao Portal Único Siscomex
 Utilização dos Atributos pelos Órgãos Anuentes (CTP e LPCO)
 Valores e momento de recolhimento das taxas
 Boas práticas e recomendações para a adequação das empresas importadoras 

Acompanhe as nossas redes que estaremos atualizando você sobre esse processo de mudança.
No evento estiveram presentes mais de 500 participantes presencialmente.

Abraços
Equipe RêConectaNews

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Comércio, indústria e serviços em SC crescem mais que a média do país até junho

Os setores de indústria e serviços em SC, no primeiro semestre, avançaram mais que o dobro da média do país, mostram dados do IBGE

Santa Catarina fechou o primeiro semestre de 2024 com atividade econômica bem mais acelerada que a do Brasil, mostram os resultados de três pesquisas do IBGE: varejo, produção industrial e serviços. O comércio ampliado liderou no Estado com alta de 7,2% no período de janeiro a junho frente aos mesmos meses do ano passado, a produção industrial avançou 5,6% os serviços, 5,2% na mesma comparação.

 

Esses mesmos indicadores variaram menos no Brasil no primeiro semestre. O comércio ampliado cresceu 5,2%, a produção industrial avançou 2,6% e os serviços, 1,6%, sempre na comparação com os mesmos meses do ano passado. Apesar de estarem baixos, o Banco Central (BC) está preocupado com as pressões inflacionárias e sinalizou que vai aumentar os juros.

O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, deixou claro num evento em Belo Horizonte que, se for necessário, os juros serão elevados. E, depois, o presidente Lula, que estava presente em outro evento, concordou. A bolsa subiu e o dólar caiu, em movimento desejado pelo mercado.

Mesmo que a taxa Selic seja elevada, o ritmo da economia de SC deve seguir aquecido, porque alguns fatores estão mantendo o consumo em alta, como os juros ainda em patamar mais baixo, a alta taxa de empregabilidade e os benefícios sociais elevados.

Comércio ampliado

No primeiro semestre, o setor econômico de SC que liderou crescimento foi o varejo ampliado, com alta de 7,2% em volume. Esse varejo, que inclui veículos e materiais de construção, cresceu 2,6% em junho frente ao mês anterior, 11% na comparação com o mesmo mês de 2023 e 6,5% no acumulado de 12 meses.

As maiores altas no primeiro semestre foram registradas nas vendas de veículos, peças e motocicletas (19%), eletrodomésticos (13%), equipamentos para escritório (12,5%), produtos farmacêuticos (12%), hipermercados e supermercados (5%). A maior queda foi registrada em tecidos, vestuário e calçados (-7,2%).

– A grande maioria dos estados brasileiros registrou crescimento no setor, e tanto a indústria como os serviços de transporte catarinenses vêm se beneficiando do maior consumo no país – destacou a presidente interina da Federação as Associações Empresariais (Facisc), Rita Conti.

Produção industrial

A segunda maior alta no primeiro semestre frente aos mesmos meses do ano passado em SC, segundo pesquisa do IBGE, foi da produção industrial, que cresceu 5,6%. Em junho frente ao mês anterior, subiu 0,9%, na comparação com o mesmo mês de 2023 teve alta de 2% e, em 12 meses, cresceu 3,4%.

Quem cresceu mais no semestre foram os setores de equipamentos e materiais elétricos (17,6%), seguido por máquinas e equipamentos (9,6%), têxteis (6,4%) e alimentos (4,9%). Somente dois setores recuaram no semestre, a produção de móveis de madeira (-14%) em produtos de metal (-5,7%).

Expansão dos serviços

O setor de serviços cresceu 5,2% em Santa Catarina no primeiro semestre ante o mesmo período de 2023. Em junho frente ao mês anterior, cresceu 2,4%, em relação a junho do ano anterior avançou 2,9 e em 12 meses, 5,1%.

A maior alta foi registrada no grupo de transportes (5,8%), seguido por informação e comunicação (5,4%), serviços para as famílias (4,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%).

O Centro de Inteligência e Estratégia da Facisc, que analisou os dados, destacou o crescimento de todos os grupos de serviços em SC no primeiro semestre enquanto o Brasil registrou alta de 1,6% no período. A liderança foi do setor de transportes, com variação de 5,8% frente a queda no país de 2,5%.

Para a presidente interina da Facisc, Rita Conti, o setor de transportes teve impulso do maior escoamento da produção catarinense, tanto para os portos, como de maquinário industrial para o restante do país. A empresária também chamou a atenção para a alta dos serviços profissionais.

– Um exemplo são empresas responsáveis pela contratação de mão de obra, devido ao maior dinamismo no mercado de trabalho formal no estado – comentou a presidente Rita Conti.

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China passou de 38º para 1º parceiro comercial do Brasil na história

País asiático superou os Estados Unidos em 2009 e consolidou a liderança como destino das exportações brasileiras.

A balança comercial entre Brasil e China mantém um histórico de superavit para os brasileiros. Na 5ª feira (15.ago.2024), os 2 países comemoraram 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas.

Há dados disponíveis sobre a parceria nos negócios entre chineses e brasileiros a partir de 1981. A trajetória mostra que a China saiu da 38ª posição naquele ano para se tornar o maior parceiro comercial do Brasil em 2009, quando superou os Estados Unidos.

De lá para cá, os chineses consolidaram a liderança como destino das exportações brasileiras. O melhor resultado para o Brasil foi registrado em 2023, com recorde nas exportações para a China (US$ 104,3 bilhões) e também o maior saldo positivo na história (US$ 51,1 bilhões)….
á o pior resultado para os brasileiros se deu em 2008, com deficit de US$ 3,5 bilhões. Os dados disponíveis consideram números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

Ecio Costa, economista e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), avalia que o saldo positivo acumulado é “substancial” e “ajuda o Brasil a fechar as contas externas”. Diz ainda que os valores acabam revertidos para as reservas internacionais do Brasil.

Houve um crescimento avassalador nas exportações do Brasil à China ao considerar os dados registrados a partir de 1981: alta de 59.300%.

“Há uma concentração muito forte na China e que vem se agravando ao longo do tempo. Nos dados da balança comercial de julho, a China respondeu por 33,2% das exportações brasileiras. Ou seja, 1/3 de tudo o que exportamos vai para lá”, declara Ecio..

Leia a trajetória das exportações brasileiras para o país asiático:

Importações: Invasão Chinesa
Os produtos da China passaram a dominar o mercado brasileiro a partir de 2018, quando a entrada de mercadorias do país asiático no Brasil totalizou US$ 35,2 bilhões. Nesse aspecto, superaram os EUA –os brasileiros importaram US$ 32,8 bilhões dos norte-americanos em 2018.

Houve crescimento de 9.800% na entrada de mercadorias do país asiático no Brasil desde 1981. …


SOJA LIDERA EXPORTAÇÕES A venda de soja do Brasil à China totalizou US$ 24,1 bilhões de janeiro a julho de 2024. Em contrapartida, válvulas e tubos termiônicos (US$ 2,7 bilhões) e automóveis (US$ 2,7 bilhões) foram os produtos mais importados pelos brasileiros no período.

“Enquanto a gente exporta produtos mais básicos para lá, commodities agrícolas, minerais e combustíveis, você tem uma importação de insumos chineses, que terminam concorrendo com a indústria brasileira em determinados segmentos, como o de produtos acabados: automóveis de passageiros, que teve um crescimento muito forte com os carros elétricos. A de geração de energia solar também tem uma importação forte”, declara Ecio.

O economista defende que o Brasil diversifique as parcerias para que não corra o risco de ter de usar reservas internacionais em razão de maior dependência da economia chinesa.

“A soja termina sendo a maior concentração de produtos que são exportados, o que pode trazer um risco porque, se a China tem uma desaceleração forte e o preço da soja cai drasticamente, o Brasil pode ter um problema de balança comercial e consequentemente de balanço de pagamentos”, conclui.

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China passou de 38º para 1º parceiro comercial do Brasil (poder360.com.br)

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Explosão na Importação de Carros Acelera Mercado Logístico no Brasil

Alta de 11% na importação de carros impulsiona o setor automotivo. Asia Shipping cresceu 40%, movimentando 27.513 TEUs de automóveis híbridos e elétricos da China.

O aumento na importação de carros durante o primeiro semestre resultou em um crescimento significativo para uma integradora logística do setor. A Asia Shipping, por exemplo, teve um aumento de 40% em suas operações, movimentando um volume de 27.513 TEUs de veículos híbridos e elétricos, principalmente oriundos da China. Esse movimento reflete a forte demanda por automóveis sustentáveis no mercado nacional.

Esse crescimento na importação de carros também impulsiona o setor automotivo como um todo. A demanda por veículos importados, sejam eles híbridos, elétricos ou convencionais, tende a aumentar cada vez mais. Com as facilidades no processo de importação de veículos, o volume de carros estrangeiros no mercado brasileiro tem mostrado um crescimento exponencial, criando novas oportunidades e desafios para a logística automotiva.

Aumento na Importação de Carros no Brasil

De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a importação de carros no Brasil apresentou um crescimento de 11% quando comparado o primeiro semestre de 2024 com o mesmo período de 2023. Esse aumento considerável na importação de veículos reflete o aquecimento do setor automotivo e a demanda por novas tecnologias.

esse cenário, a multinacional brasileira Asia Shipping, especializada em integração de cargas, também experimentou um crescimento expressivo. A empresa aumentou em 40% o volume de carros importados para o Brasil, com uma parcela significativa desse volume concentrada em automóveis híbridos e automóveis elétricos vindos principalmente da China. Durante os primeiros seis meses do ano, a empresa movimentou 27.13 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Mercado Automobilístico e Tendências Atuais

Segundo Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, a demanda crescente por esses veículos, que possuem vantagens tecnológicas como o preço competitivo e diferenciais de ponta, deve continuar impulsionando o crescimento da importação de carros asiáticos. Nos últimos anos, o mercado automobilístico, antes dominado por empresas norte-americanas e europeias, tem passado por uma significativa transformação, com o mercado chinês ganhando cada vez mais destaque. A logística de carros transportados em containers tem se mostrado eficaz e adequado para essas mudanças devido a várias razões técnicas.

O executivo enfatiza que a logística de carros transportados em containers é vantajosa e que, devido a essas diversas vantagens, a importação de veículos da China para o Brasil deverá continuar crescendo. Rafael ressalta que automóveis híbridos e automóveis elétricos, além de suas vantagens tecnológicas, são uma escolha atraente para os consumidores brasileiros.

Expansão da Asia Shipping e Tecnologias Inovadoras

Impulsionada pelo aumento da importação de carros e outros setores, como o de eletroeletrônicos e painéis solares, a Asia Shipping registrou um crescimento de 50% no volume de cargas embarcadas no primeiro semestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. Para manter a agilidade necessária em suas operações, a empresa recentemente adquiriu parte da startup Dati, introduzindo uma plataforma em nuvem baseada em inteligência artificial (IA).

Essa solução tecnológica automatiza quase 87% dos processos de importação, desde o acompanhamento de pedidos até a entrega da carga, oferecendo aos importadores e exportadores uma visibilidade completa de suas operações em tempo real. Além disso, a plataforma fornece análises estratégicas de cenários, auxiliando na tomada de decisões e na integração com os sistemas de gestão empresarial (ERPs) e todos os fornecedores logísticos envolvidos.

Fonte: Rodolfo Milone
Explosão na Importação de Carros Acelera Mercado Logístico no Brasil – CPG Click Petroleo e Gas

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Incentivos Fiscais em Santa Catarina, uma outra visão

Sobre a reportagem veiculada no dia 16/08/2024, Governo do Estado causa polêmica com benefício fiscal para portos que concorrem com SC, fomos questionados por importadores e tradings, para maiores esclarecimentos a respeito do tema.

Buscamos a informação para lhe atualizar:

Portaria SEF nº 207/2024 – Pr/SC de 14/08/2024.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições estabelecidas no inciso III do parágrafo único do art. 74 da Constituição do Estado e no inciso I do § 2º do art. 106 da Lei Complementar nº 741, de 12 de junho de 2019,

RESOLVE:
Art. 1º Com fundamento no art. 33 da Lei nº 14.967, de 7 de dezembro de 2009, até 31 de dezembro de 2024, fica autorizada a aplicação do diferimento de que trata o inciso I do caput do art. 246 do Anexo 2 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27 de agosto de 2001, às importações realizadas por intermédio de portos localizados em outras unidades da Federação em decorrência de limitações físicas de desembarque de mercadorias nos portos deste Estado, desde que o desembaraço aduaneiro seja realizada no Estado.

Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, considera-se limitação física a interrupção ou a redução das operações portuárias nos Portos de Itapoá, Navegantes ou Itajaí em decorrência da realização de obras ou outros casos fortuitos alheios à vontade do importador, que deverá ser comprovada por meio de declaração oficial de omissão de escala emitida por operador logístico ou armador.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Florianópolis, 7 de agosto de 2024.
CLEVERSON SIEWERT
Secretário de Estado da Fazenda

A extensão do benefício tributário para cargas recebidas fora de SC pode trazer oportunidade aos importadores em manter suas cargas operacionalizadas com sua matriz em Santa Catarina. Mesmo descarregando suas mercadorias em outros estados. E também foi impulso, abrindo espaço para um avanço de terminais retroportuários.

As cargas deverão seguir à Santa Catarina para sua devida Nacionalização em território Catarinense, gerando oportunidade para manutenção de benefícios fiscais por SC e ampliação de movimentação nos terminais retroportuários. Hoje Santa Catarina conta com mais de 10 terminais de zona secundária que podem atender os importadores com excelência.

A pergunta que fica, se foi benéfico a alteração de legislação?

Sim! Neste momento em que, estamos com um porto inoperante, outro em obras e o terceiro operando acima de sua capacidade o estado foi assertivo em manter a alternativa para garantir os incentivos fiscais já previstos nos Tratamentos Tributários Diferenciados (TTDs) 409/410/411, mesmo com cargas entrando em outros portos. As omissões dos armadores outrora fazem com que o fluxo de recebimento de cargas em datas estratégicas sejam afetadas, pois as vezes aguardar um próximo feeder para trazer as mesmas para os portos originais faz com que toda cadeia de distribuição seja quebrada gerando prejuízos , sem contar com valore absurdos cobrados para retificação de conhecimentos de embarque , e caso o importador opte em pagar a integralidade do imposto ( ICMS’s ) , gera-se custos elevados de armazenagem em outros portos bem como demurrages. Ficou evidenciado pela SEFA-SC que as vezes o importador aceitaria o custo do DTA para não perder suas vendas, contratos , do que como citado anteriormente aguardar a chegada dos mesmo nos portos de destino final. O intuito do Secretario da Fazenda foi dar este livre arbítrio ao contribuinte de forma que ele também possa escolher o destino final de suas DTAs , sendo em zonas primarias e/ ou secundárias , não afetando em nada a cadeia do recolhimento de ICMS muito menos de prejudicar as operações logísticas dos operadores, portos e importadores. Lembrando também que outros estados permitem ter concessões de benefícios e autorizam o desembaraço em qualquer unidade da federação , logo o DIAT preocupou-se também em blindar os importadores , do que ter migrações contínuas para outros estados, uma decisão assertiva da equipe do Auditor Dilson Takeyama . Em tese até as reformas de Navegantes serem concluídas , o terminal de Itajaí voltar ao seu funcionamento normal, o estado enxerga como forma de ajudar seus contribuintes desta maneira , lembrando de que sendo uma PORTARIA , a mesma poderá ser revogada a qualquer momento que o fisco assim entender ser pertinente.

Santa Catarina nos últimos 20 anos vem se tornando um estado especializado em operações de Comércio Internacional, sendo que conta com 5 portos, sendo 3 deles são portos especializados em operação contenerizada, no litoral. Já no oeste, tem os maiores exportadores do Brasil em cargas frigorificada, fazendo com o que fluxo de movimentação de navios de linhas seja intenso no estado. Operando com grades movimentações de Importação e Exportação.

Santa Catarina também hoje tem grandes industrias que impulsionam a movimentação de Comercio Exterior, a produção industrial catarinense cresceu 5,6%, nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023. O percentual ficou acima da média nacional, que foi de 2,6% no acumulado do ano até junho. Os dados são do IBGE.
A indústria madeireira catarinense, por exemplo, possui ampla inserção internacional, continua sendo positivamente impactada pela melhoria das condições do mercado imobiliário norte-americano. A produção industrial no segmento de produtos de madeira subiu 5,6%. A construção de casas unifamiliares nos Estados Unidos tem apresentado expansão nos últimos meses, bem como a quantidade de empregos no setor da construção daquele país, justificando uma maior demanda por produtos de madeira. Dados FIESC. Entre outros commodities que Santa Catarina trabalha fortemente no mercado internacional.

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Receita amplia regularização de débitos tributários decorrentes de decisões favoráveis no Carf

Benefícios de exclusão de multas e cancelamento da representação fiscal para fins penais estão incluídos.

Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2.205, de 23 de julho de 2024, que dá nova roupagem à regularização de débitos tributários e amplia o rol de débitos passíveis de regularização.

Além de esclarecer os benefícios decorrentes de decisões administrativas favoráveis à Fazenda Pública no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a IN inclui benefícios de exclusão de multas e cancelamento da representação fiscal para fins penais.

Outra alteração importante é a mudança do código de receita utilizado no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), que permitirá uma identificação mais precisa dos recolhimentos realizados.

A normativa também define o período de apuração dos créditos de prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) que podem ser utilizados para quitar débitos confirmados por voto de qualidade. Além disso, impede o uso desses créditos que ainda estejam em disputa administrativa.

A nova IN alinha o entendimento da Receita Federal com o da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), promovendo maior segurança jurídica e clareza nos procedimentos.

Para mais informações, consulte a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 2.205, de 23 de julho de 2024, publicada no Diário Oficial da União.

Normas Relacionadas:

  • Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972
  • Ato Declaratório Executivo Codar nº 7, de 11 de abril de 2024
  • Instrução Normativa RFB nº 2.167, de 20 de dezembro de 2023 (revogada por esta norma)

Para aderir ao parcelamento, clique neste link.

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Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS

Na Rússia, ministros da Indústria do bloco assinaram declaração conjunta reafirmando o compromisso com o trabalho conjunto pelo desenvolvimento industrial, sustentável e inclusivo


Durante a 8ª Reunião de Ministros da Indústria do BRICS, em Nizhniy Novgorod, na Rússia, nesta sexta-feira (16), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, ressaltou a importância da cooperação multilateral para o fortalecimento dos interesses do Sul Global e o enfrentamento dos desafios econômicos e tecnológicos contemporâneos.

Representando o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o secretário enfatizou a necessidade de se buscar novos arranjos de integração produtiva que permitam maior resiliência nas cadeias de suprimentos. Para ele, a Indústria 4.0 deve ser um fator de inclusão tecnológica e de promoção da sustentabilidade ambiental e social.

“No momento em que nos preparamos para a inserção de novas tecnologias e de inovações que irão revolucionar os processos produtivos, muitos países tendem a ficar excluídos das cadeias de suprimentos, aprofundando as suas vulnerabilidades e dependências. Por isso, sobretudo neste foro, assim como no G20, o Brasil quer debater a celebração de novos arranjos de integração produtiva e a integração da indústria, com a facilitação de investimentos bilaterais e o comércio recíproco”, ressaltou Márcio Rosa.

Participaram do encontro anual dos Ministérios da Indústria do BRICS representantes do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Juntos, os países do bloco representam cerca de 45% da população mundial e respondem por quase um terço do PIB mundial.

Nova Indústria Brasil

Em um cenário global em que ressurgem as políticas industriais protecionistas e barreiras comerciais, o secretário Márcio Elias Rosa ressaltou que a Nova Indústria Brasil é pautada pela abertura e cooperação com parceiros comerciais, buscando superar barreiras ao mesmo tempo em que se baseia nas vantagens competitivas do Brasil, como sua matriz energética sustentável. “A neoindustrialização defendida pelo Presidente Lula não quer impor barreiras ou promover o isolamento. Ao contrário, é baseada na proximidade com nossos parceiros comerciais e no respeito a todos os princípios do direito internacional e concorrencial”, destacou.

“O potencial ilimitado de nossas economias deve ser melhor explorado, para que possamos elevar continuamente a qualidade de vida dos nossos povos a novos patamares de oportunidades e para que as transformações que se apresentam nos dias de hoje, Inteligência Artificial, a digitalização, possam ser acessíveis a todas as Nações”, concluiu o secretário executivo do MDIC.

Declaração conjunta

Após a reunião, os representantes dos Ministérios da Indústria do BRICS aprovaram, em declaração conjunta, a criação de sete grupos de trabalho, sugeridos pelo grupo consultivo PartNIR. Eles vão debater soluções para indústria química; mineração e metais; transformação digital da indústria; micro e pequenas empresas; manufatura inteligente e robótica; indústria fotovoltaica; e medicamentos e farmacêutico.

Além disso, os países se comprometeram a cooperar e continuar a discussão de temas estratégicos para o desenvolvimento de políticas industriais, implementando a Agenda 2030 da ONU, como estratégias de nova industrialização; desenvolvimento industrial verde; cadeias industriais e de suprimentos; capacidade de inovação; tecnologias digitais; micro e pequenas empresas; e ambiente favorável para o desenvolvimento industrial.

Ainda na declaração conjunta, os ministros concordaram em lançar o Centro de Competências Industriais, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Mas, para isso, será necessário dar continuidade nos debates sobre o instrumento, que vai estimular o desenvolvimento de habilidades da indústria 4.0 entre os países do BRICS.

Encontros bilaterais

Fortalecendo o diálogo, após a reunião dos ministros da Indústrias, o secretário executivo Márcio Elias Rosa realizou encontros bilaterais com governador de Nizhny Novgorod da Rússia, Gleb Nikitin; com o ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Anton Alikhanov; vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Xi Guobin; ministro da Indústria da Etiópia, Melaku Alebel; subsecretário de Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, Omar AlSuwaidi; e o vice-diretor geral e diretor-gerente do diretório de cooperação técnica e desenvolvimento industrial sustentável, Ciyong Zou.

As reuniões dos ministros da Indústria antecedem a reunião de cúpula do BRICS, que será realizada entre 22 e 24 de outubro, encerrando a presidência de turno russa do Bloco, com foco no fortalecimento do multilateralismo para o desenvolvimento global e a segurança. Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do BRICS.

Empresa, Indústria e Comércio

Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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