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Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

Weg invest R$ 670 milhões em expansão em Santa Catarina e no Mexico

No estado, novos investimentos serão aplicados nos parques fabris de Itajaí e Guaramirim.

Objetivo é alavancar a capacidade de verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos. Os investimentos serão feitos ao logo de cinco anos.

Saiba matéria completa em NeoFeed
Weg investe R$ 670 milhões no Brasil e no México – NeoFeed

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ESG, Logística, Oportunidade de Mercado, Sustentabilidade

GH Solucionador Logístico realiza operação dedicada com caminhão movido a GNV

A empresa fez adaptações no modelo Scania R410, o que dobrou sua autonomia para 937 km

A GH Solucionador Logístico, operador logístico de Santa Catarina, iniciou operações com caminhões da Scania movido a GNV. A empresa também anunciou que investirá R$ mais de 10 milhões para a renovação da frota, atualmente movida a Diesel S10, para o padrão EURO 6, e pretende apostar na aquisição de mais caminhões movidos a GNV nos próximos dois anos.

Segundo Leandro Ramos de Oliveira, gerente de ESG, a GH Solucionador Logístico é o primeiro operador logístico a realizar esse tipo de teste no estado, ocorrido em 2019. Nos últimos três meses, segundo o inventário de emissões de GEE da empresa, os caminhões movidos a GNV apresentaram 23% de redução de gases do efeito estufa, comparados aos caminhões movidos a Diesel S10 nas mesmas rotas.

Oliveira explica que inicialmente, o caminhão Scania tinha autonomia de 430 km, e a equipe GH fez adaptações com cilindros para que ele chegasse a 937 km de autonomia, o que minimizou a dificuldade de abastecimento durante as viagens. “Foram instalados 8 tanques adicionais por nossa conta e hoje, a Scania já começou a adaptar os caminhões com essa capacidade e autonomia, ou seja, com mais que o dobro do inicial”. Ele acrescenta que nos próximos dias, será adquirido mais um veículo GNV deste porte para uma operação dedicada.

O veículo movido a GNV custa 30% mais caro em sua aquisição, e ainda é preciso passar por adaptações em sua estrutura para atender a mesma demanda dos caminhões tradicionais. Ao mesmo tempo, a companhia explica que, somente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, há maior disponibilidade de postos com GNV de alta vazão, trazendo menor dificuldades às operações logísticas.

 Ações futuras

Ainda em 2024, a GH investirá mais de R$ 10 milhões na aquisição de 10 novos caminhões da Scania para a renovação da frota movida a Diesel S10 com motorização EURO 6, sendo menos poluente. Todos os caminhões são adquiridos com defletores de ar, melhoria na aerodinâmica que diminui a “força do arrasto” e consome menos combustível.

Também há um projeto em aprovação para a compra de automóveis elétricos para as equipes administrativas e da operação da sua matriz localizada em Itajaí (SC). Para tentar equalizar mais um problema de infraestrutura do País, a empresa instalará carregadores elétricos para o abastecimento desses veículos em suas unidades.

Ainda como parte das ações de sustentabilidade, está em andamento na empresa um projeto para instalação de 160 placas solares na matriz, gerando energia suficiente para atender às áreas administrativas e operações do armazém.

Essas ações surgiram dentro do programa GHEco criado pela empresa, iniciativa que nasceu para minimizar o impacto ambiental e otimizar o uso de recursos naturais, como água, energia, combustível e minimizar a geração de resíduos. Ao todo, são mais de 20 ações e projetos com base em conceitos em ESG, assim como compensação dos gases poluentes das operações logística, ações sociais para o benefício das comunidades e segue requisitos de qualidade e segurança.

Conheça GH Soluções Logísticas:
GH – Solucionador Logístico (ghlogistica.com.br)

 

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Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Carro da Stock Car será atração no Comex Tech Forum 2024

Segunda edição do maior evento de tecnologia e inovação para o comércio exterior ocorrerá em 18 de setembro, no WTC São Paulo

A Logcomex, empresa líder em soluções de tecnologia para planejar, monitorar e automatizar as operações do comércio global, anuncia uma novidade empolgante para a segunda edição do Comex Tech Forum: o carro da Stock Car, fruto de uma parceria inédita com a equipe Pole Motorsport. O veículo estará exposto durante o evento, oferecendo aos participantes uma amostra real de como a tecnologia avançada se conecta ao desempenho nas pistas e fora delas. 

Com data marcada para 18 de setembro de 2024, no World Trade Center (WTC) em São Paulo, o Comex Tech Forum deste ano promete superar todas as expectativas, reunindo inovação, networking e vivências práticas. Joselmo Barcik, líder da equipe Stock Car, e Júlio Campos, piloto da equipe Pole Motorsport, estarão presentes no evento para compartilhar suas experiências no automobilismo. 

“Vejo uma relação direta entre o automobilismo e o comércio exterior. A agilidade e a tecnologia são essenciais para alcançar o desempenho, seja nas pistas ou nos processos logísticos. Assim como nas corridas, o comércio exterior precisa de velocidade e precisão para ser bem-sucedido.”, comenta Barcik.

Já em relação ao carro em exibição, a réplica fiel foi montada sobre um chassi que já participou de corridas. Equipado com motor V8 6.2L, 400cv (com mais 100cv no modo push to pass), o veículo atinge uma velocidade máxima de 250 km/h. Ele possui câmbio X-Trac de 6 marchas com paddle shift e rodas de alumínio Mangels de 18 polegadas, além de pneus Hankook Ventus. Uma verdadeira obra-prima de engenharia, que ilustra o poder da tecnologia no automobilismo.

Tecnologia, inovação e velocidade: uma combinação de sucesso

O sucesso nas pistas é, muitas vezes, impulsionado por uma logística ágil e pela capacidade de importar rapidamente materiais de última geração e tecnologias inovadoras de diversas partes do mundo. Em 2023, por exemplo, as importações de autopeças e equipamentos no Brasil somaram mais de US$ 10 bilhões.

Nesse aspecto, a plataforma da Logcomex apoia as operações de comércio exterior ao fornecer visibilidade completa e inteligência de dados para gestão eficiente de processos. Com o uso de inteligência artificial e análise de dados, as empresas podem prever demandas, otimizar o planejamento e reduzir custos, o que impacta diretamente na inovação e na qualidade dos produtos finais

Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, acredita que a parceria com a Stock Car é uma oportunidade de mostrar como as soluções voltadas para o comércio exterior são essenciais para indústrias que dependem da agilidade e da precisão logística, como o automobilismo.

“Durante o evento, todos os presentes terão a chance de assistir a palestras com temas que se conectam diretamente com o que oferecemos no comércio exterior. Essa troca de insights pode ajudar os participantes a enxergarem novos horizontes de inovação em suas próprias operações.”, explica Hofstatter.

Com a expectativa de reunir 2 mil participantes, o Comex Tech Forum já se consagrou como o principal evento do setor. Grandes nomes, como Camila Farani (ex-Shark Tank Brasil), Aaron Ross (autor de Receita Previsível) e Karin Schöner (CEO da JAS Brasil) estarão presentes nesta edição, dividindo suas visões em dois palcos principais: o Palco Innovate, focado na inovação tecnológica, e o Palco Insights, que trará discussões sobre estratégias centradas no cliente e liderança. 

Já os fãs e entusiastas da Stock Car poderão acompanhar Júlio Campos, piloto da Pole Motorsport, participando de um podcast que abordará, entre outros temas, a importância da resiliência na alta performance.

Serviço
Evento: Comex Tech Forum 2024
Data: 18 de setembro de 2024, das 08h às 18h
Local: WTC São Paulo
Endereço: Av. das Nações Unidas, 12551 – Cidade Monções, São Paulo (SP)
Ingressos:Link para ingressos
Informações adicionais: Programação completa e lista de palestrantes disponíveis no site oficial do evento.

 

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Economia, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Serviço digital é futuro da exportação e Brasil cresce acima da média, diz OMC

Genebra

Entre todas as incertezas que permeiam as discussões sobre o futuro do comércio global, a OMC (Organização Mundial do Comércio) tem ao menos uma convicção. A instituição vê a venda de serviços digitais como grande impulsionadora das exportações nos próximos anos e países menos desenvolvidos com grande chance de serem beneficiados pela tendência.

A visão pode desafiar a noção tradicional de que a exportação de um país deve se basear em produtos manufaturados, mas os números mostram que os serviços digitais são campeões de crescimento no comércio internacional hoje e que o Brasil cresce acima da média global.

Especialistas dizem que os dados são apenas uma amostra do que está por vir.

O crescimento global da exportação de serviços digitais foi de 313% nos últimos 18 anos (2005 a 2023), enquanto no Brasil foi de 495%. No mesmo período, a venda de produtos físicos avançou em bases mais tímidas: 121% no mundo e 187% no país.

De acordo com a OMC, a expansão do trabalho remoto fez um número crescente de empresas, especialmente aquelas em economias de alta renda, dependerem de serviços importados para uma ampla gama tarefas como contabilidade, design gráfico e engenharia de software.

A instituição também destaca o potencial de áreas como tecnologia da informação e comunicação, além de ver demanda crescente por serviços digitais de saúde e bem-estar em decorrência do envelhecimento da população em economias de maior renda.

Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da OMC, tem direcionado grande parte da energia da instituição ao tema e vê na tendência uma chance para tornar a economia global mais inclusiva. “O comércio de serviços está no centro dos nossos esforços para reimaginar a globalização e estender os benefícios do comércio a mais pessoas e países”, afirmou durante discurso no fórum anual da instituição em Genebra.


Segundo ela, já há crescimento de empregos vinculado à exportação de serviços digitais. Em países como Índia, África do Sul e Turquia, trabalhos diretamente vinculados a esse item respondem por mais de 10% do total de empregos no setor de serviços. E para alguns países, como a Costa Rica, as exportações de serviços respondem por mais de 20% do total de empregos.

“Isso importa mais do que nunca porque as perspectivas de crescimento e geração de empregos das economias em desenvolvimento estão nos serviços. A manufatura, que é cada vez mais intensiva em capital e qualificação, não será capaz de absorver os entrantes da força de trabalho em massa da maneira que poderia ter feito no passado”, afirma Iweala.

A OMC enfatiza em especial o aspecto social da exportação de serviços. Enquanto a exportação de bens industrializados é executada por empresas maiores, a maior parte dos serviços é conduzida por micro, pequenas e médias empresas. Por isso, conectar essas empresas aos mercados internacionais espalharia os ganhos do comércio de forma ainda mais ampla.

Richard Baldwin, professor de economia internacional na IMD Business School, afirma que a pauta de serviços ganha relevância diante da difícil tarefa de expandir exportações em bens físicos de alto valor agregado. “Primeiro, a demanda por produtos industrializados estagnou. Além disso, a China domina a manufatura”, diz.

Ele afirma que ninguém no mundo está exatamente liderando esse mercado, o que dá uma grande oportunidade para países mais pobres, e que a a exportação de serviços já está crescendo em 70% dos países emergentes devido à a busca de grandes empresas por menores custos. Para ele, o movimento deve se acelerar conforme são derrubadas as barreiras comerciais existentes hoje –segundo ele, milhares de vezes mais potentes atualmente do que aquelas em vigor para bens físicos.

Também deve alavancar o mercado o avanço tecnológico de diferentes ferramentas, como tradução simultânea e inteligência artificial. A localização geográfica e o fuso-horário vão fazer diferença, diz ele, devido à necessidade de um contato mais próximo entre quem encomenda e quem entrega o serviço –por isso, a América Latina teria potencial de ficar com grande parte do mercado de EUA e Canadá; enquanto África atenderia às necessidades da Europa.

Um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) de 2022 apontou o Brasil como um forte competidor na área, por fatores como o crescimento da população com acesso à internet –que triplicou em apenas 15 anos.

“Os serviços digitais representam uma parcela importante e crescente das exportações do Brasil e, nessa área, o país supera muitos parceiros regionais”, afirma a OCDE. Uma boa chance para crescimento, diz a Organização, está na diminuição de barreiras para uso de tecnologia voltada à facilitação da exportação.

Jennifer Hillman, professora da Georgetown University Law Center e ex-integrante da OMC, diz que uma boa infraestrutura digital é o ponto de partida para as discussões. Para ela, no entanto, o crescimento do setor depender de uma boa regulamentação e a ausência dos Estados Unidos no debate, devido à ausência de consenso interno sobre o assunto, tem prejudicado o debate.

“O ponto-chave é que há uma grande promessa que os serviços digitais oferecem para o desenvolvimento, porque isso permitirá um crescimento massivo em muitas economias. Mas isso requer que não coloquemos mais barreiras e que descubramos uma maneira de fazer a regulamentação realmente funcionar”, afirma.


Fonte: Folha
Serviço digital é futuro da exportação, diz OMC – 16/09/2024 – Mercado – Folha (uol.com.br)

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado, Portos, Sustentabilidade

Embrapa prevê redução de 30% na produção agrícola devido a alterações no clima

Um dos principais motores da economia brasileira, o agronegócio tem sido o setor mais impactado pelas mudanças climáticas. Em 2024, a seca recorde, as altas temperaturas e as queimadas têm afetado as safras e devem provocar redução na produção e aumento nos preços de alimentos. Para o futuro, estudos mostram que esses impactos podem ser ainda maiores.
Com o aumento das temperaturas no mundo, esses eventos climáticos extremos devem ficar cada vez mais recorrentes. E essa combinação tende a reduzir o tamanho da área para produção agrícola das principais culturas do Brasil. Em alguns casos, como as plantações de café e de soja, a redução de terras potenciais pode chegar a 30% nas próximas décadas.

Para Giampaolo Pellegrino, pesquisador da área de mudanças climáticas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e engenheiro florestal, trata-se de um alerta para o país que é chamado de “celeiro do mundo” e para o próprio agronegócio adaptar métodos e acabar com as práticas de desmatamento e queimadas para abrir espaço para as lavouras.

“A planta tem uma capacidade térmica. Se aumenta a temperatura, pode ultrapassar o limite fisiológico dela. O café, por exemplo, se passar de 32 ºC, aborta a flor e não tem fruto. E tem a questão do solo, pois o aumento da temperatura demanda mais água na planta. Isso começa alterar as características de regiões, com perdas de áreas que sejam favoráveis térmica ou hidricamente para o cultivo de determinada planta”, explica.

Pellegrino diz que o impacto é diferente conforme a cultura agrícola. Isso porque há plantas que são naturais das regiões temperadas e acostumadas a climas mais amenos. É o caso de grãos como trigo, arroz, feijão e soja, além do café –produzidos majoritariamente na região centro-sul do Brasil. “Quando simulamos os cenários com o avanço do aquecimento global, temos percebido que principalmente para culturas de clima originalmente temperado têm uma tendência geral de redução das áreas boas para se plantar, que são os terrenos com baixo risco de plantio. E isso, consequentemente, vai se refletir numa redução da produção”, diz.

A pesquisa da Embrapa considera cenários pessimistas e mais otimistas do aquecimento global para estimar a área potencial de cultivo das principais culturas do agro nacional. No pior cenário, com as temperaturas subindo mais nas próximas décadas, a área para produção de soja pode reduzir 15% até 2050 e 26% até 2070.

Para as plantações de café, na comparação com a área potencial de cultivo de 2020, a extensão das terras propícias deve reduzir de 11% a 12% até 2050, e de 22% a 30% até 2070, considerando os cenários de menor e maior aumento nas temperaturas do planeta.

No caso das culturas mais típicas do clima tropical, como a mandioca e a cana-de-açúcar, o impacto tende a ser menor ou até ter efeito inverso. Essas plantações já são mais acostumadas com temperaturas mais altas. Com mais áreas do Brasil ficando mais quentes nas próximas décadas, como a região Sul, mais terras poderão receber essas produções.

“Esse é o caso da mandioca, por exemplo. No Nordeste, onde ela é base da agricultura e da alimentação, essa é uma cultura que já está no limite térmico e hídrico e poderia perder áreas se ficar mais quente. Mas poderia ganhar terras potenciais no resto do país, como nas regiões mais ao sul que ficarão mais quentes”, afirma Pellegrino.

A mandioca, pela pesquisa, pode ter um incremento de áreas potenciais de cultivo de 10% a 16% até 2050, e de 19% a 24% até 2070, de acordo com os cenários traçados pela Embrapa. A pesquisa também projeta que deve reduzir o número de municípios com potencial para receber essas plantações à medida que as cidades ficarem mais quentes nas próximas décadas.

No caso da soja, os mais de 2.462 municípios produtores em 2020 podem cair para 1.833 no pior cenário, até 2070. O café, cultivado em 1.132 cidades, pode chegar a 821 municípios produtores.  Para além da perda gradual de produção nas próximas décadas em função da menor disponibilidade de boas áreas de cultivo, as safras tendem a sofrer cada vez maiores baques com os eventos climáticos extremos, segundo o pesquisador Giampaolo Pellegrino.

“Quando acontecem esses eventos extremos, temos perdas quase totais, como enchentes, granizo e secas prolongadas que reduzem a disponibilidade hídrica. São casos extremos, mas pontuais. Mas a tendência projetada é de aumento da frequência desses eventos, ficando menos pontuais”, diz.

AGRO PRECISA SE ADAPTAR

De acordo com o pesquisador da Embrapa, há uma necessidade de adaptação do ciclo das culturas e de adoção de boas práticas na agricultura brasileira. Segundo ele, medidas assim podem ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas e os seus impactos.

Giampaolo Pellegrino cita, por exemplo, técnicas de manejo da água para irrigação, incluindo reúso. “Também há técnicas de manejo e conservação do solo, uso de material genético mais resistente a altas temperaturas, rotação de culturas, técnicas de cultivo em locais sombreados. E, em nível nacional, distribuir melhor a produção de alimentos em mais áreas”.

Há necessidade também de preparar as lavouras para minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos. Pellegrino lembra do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes em maio deste ano. No Estado, ele avalia ser preciso repensar a lógica de ocupação do espaço rural para evitar as áreas de maior risco hidrológico.

“Se for adotada boa parte do que já existe de ciência e de melhores práticas agrícolas há muito tempo, mas que é pouco adotado, só isso já nos permitiria estar muito mais adaptados ao clima do futuro. E isso passa pelos produtores contribuírem com a redução das emissões, como o fim do desmatamento e das queimadas”, afirma.

Fonte: Poder360
Mudança do clima pode reduzir área de produção agrícola em 30% (poder360.com.br)

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Mercado Internacional, Navegação, Oportunidade de Mercado, Portos

Terminal da JBS em Itajaí terá escala da Norcoast, empresa de cabotagem brasileira

Itajaí vai integrar rota costeira na expansão das atividades da companhia no sul do Brasil

A retomada das atividades no terminal de contêineres do Porto de Itajaí não será apenas com linhas internacionais. A Norcoast, empresa brasileira de navegação de cabotagem que estreou no mercado em 2023, anunciou que expandirá suas operações para Itajaí a partir de outubro, em parceria com a JBS Terminais.

Com forte presença no sul do Brasil, a Norcoast possui escalas semanais no Porto de Paranaguá e também atende os portos de Santos (SP), Suape (PE), Pecém (CE) e Manaus (AM). Segundo a empresa, a inclusão do Porto de Itajaí na escala semanal, prevista para 2 de outubro, vai ampliar o alcance de atendimento em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

“Isto trará mais abrangência e oportunidades de negócio para os clientes da companhia, que conta com bandeira e tripulação 100% brasileira em todos os navios”, informa a Norcoast. A empresa tem frota com quatro navios para até 3500 contêineres cada e transporta uma série de produtos, como cargas refrigeradas para produtores de proteína, produtos da indústria de linha branca, materiais de construção, embalagens e madeira.

O CEO da Norcoast, Gustavo Paschoa, comenta que o Brasil vem mudando a cultura de transporte com a compreensão de que a navegação costeira entrega melhores resultados na comparação com outros modais.

“Nossa nova escala em Itajaí, além de ampliar as atividades da Norcoast, traz mais competitividade logística principalmente para Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul, fomentando assim o desenvolvimento econômico brasileiro”, destaca.

Ele ainda ressalta que o Porto de Itajaí é estratégico para a companhia, pois o estado passa por um momento de grande restrição, analisando que a própria volta das operações no porto ajudará muito os embarcadores da região. “Simplificando o transporte de cabotagem com soluções digitais e uma logística de ponta a ponta, queremos oferecer soluções eficientes e com melhor custo-benefício”, completa.

Armador de peso

A Norcoast é o primeiro armador que anuncia parceria com a JBS Terminais pra operações no Porto de Itajaí. A empresa é uma joint venture (tipo de união empresarial) lançada em 2023, entre a brasileira Norsul, líder no transporte de cabotagem no Brasil e a alemã Hapag-Lloyd, gigante mundial do transporte de contêineres.

A empresa tem linhas semanais nos portos de cobertura no Brasil, apostando na logística integrada, com serviço de porta a porta aos clientes. O diretor da JBS Terminais, Aristides Júnior, destacou a importância de ofertar um novo serviço de cabotagem em SC. “Estamos muito felizes pelo início da parceria entre Norcoast e JBS Terminais, pois sabemos o potencial da cabotagem no Brasil”, disse.

A arrendatária transitória do Porto de Itajaí tem negociações com ao menos cinco linhas, ainda não anunciadas oficialmente, projetando movimentação de 58 mil contêineres por mês após a retomada das operações.

Entre os armadores estão a MSC, Hapag Lloyd e Sealead, que vão conectar Itajaí com rotas para a Ásia, Europa, Oriente Médio e Mediterrâneo. No momento, a JBS ainda espera o alfandegamento da Receita Federal pra receber os primeiros navios. A liberação é esperada pela empresa ainda para este mês, mas pode sair apenas em outubro, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Fonte: Diarinho
Terminal da JBS em Itajaí terá escala da Norcoast, empresa de cabotagem brasileira | DIARINHO

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MDIC debate nova economia do plástico no Fórum Público da OMC

Evento realizado na sede da Organização Mundial do Comércio, em Genebra, de 10 a 13 de setembro, para debater “Reglobalização” contou com um painel sobre Comércio e Poluição por Plástico.

A subsecretária de Articulação em Temas Comerciais da Secretaria Executiva da Camex, Heloísa Pereira, participou, nesta quinta-feira (12), do debate “Nova Economia do Plástico: Como Tornar a Transição Possível”, parte da programação do Fórum Público da Organização Mundial do Comércio (OMC) – WTO Public Forum.

Na sessão, que contou com representantes da Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e do setor privado para discutir políticas comerciais e soluções para a poluição por plástico, Pereira ressaltou a necessidade de debater o tema em nível global.

“Em um momento de proliferação de medidas que restringem o comércio com justificativa ambiental, um tratado na ONU que autorizaria os países membros a adotarem medidas desse tipo precisa ser muito bem discutido e desenhado”, disse.

Heloísa também destacou que a discussão se torna ainda mais importante diante das propostas de regras, tanto de proibições ao comércio de certos produtos químicos e plásticos quanto de obrigações relacionadas a padrões técnicos, rotulagem e rastreabilidade, com potenciais impactos para a indústria brasileira.

No debate, também foi discutido o papel que a OMC e as regras comerciais internacionais existentes devem desempenhar em uma nova economia circular dos plásticos.

“O Fórum Público é um lugar propício para que essa discussão ganhe mais visibilidade entre especialistas em comércio”, avaliou a subsecretária.
Com público recorde de mais de 4.400 participantes, o Fórum, realizado de 10 a 13 de setembro, tem como tema “Reglobalização: Melhor Comércio para um Mundo Melhor”. Os subtemas abordados nos diversos painéis são: políticas verdes para maximizar os benefícios do comércio; comércio de serviços para promover o progresso e melhorar o bem-estar; e digitalização como catalisador para um comércio inclusivo.

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Jorginho Mello inicia programa de embaixadores honorários de SC; primeiro é na Espanha

Objetivo é fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica.

Com o propósito de fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica, o governador Jorginho Mello lançou na manhã desta segunda-feira (16) o programa de embaixadores honorários do Estado. O primeiro nomeado é o professor Josép Miquel Piqué Huerta, que vai representar SC na região autônoma da Catalunha, na Espanha, que tem Barcelona como cidade âncora. Piqué é referência internacional em ecossistemas de inovação e já colaborou com SC na criação da rede de centros de inovação.

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Jorginho Mello inicia programa de embaixadores honorários de SC; primeiro é na Espanha – NSC Total

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Safra portentosa: Brasil desbanca EUA na exportação de algodão

Outro motivo é o aumento da demanda com o retorno das atividades presenciais, o que acaba impulsionando a indústria têxtil.

Antecipando uma meta prevista para ser alcançada apenas em 2030, em uma virada histórica no comércio global, o Brasil superou os Estados Unidos e tornou-se pela primeira vez o maior exportador de algodão do mundo. A notícia foi confirmada durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em Comandatuba, na Bahia.

Miguel Faus, presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra americana, que tende a ser maior do que a do ano passado. Ultrapassar os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Gustavo Prado, Diretor Executivo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), ressaltou a importância estratégica da Bahia na conquista da liderança global do Brasil na exportação de algodão. “Sendo sustentável essa posição, nossa imagem, como um dos produtos de melhor qualidade, se consolida. Não obstante, trabalhamos arduamente em negociações com os atores da cadeia de suprimentos para exportação e estamos prestes a consolidar a rota de Salvador diretamente para a Ásia. Isso, graças à parceria com esses atores, incluindo o apoio do Governo da Bahia”, destacou.

A Bahia é o segundo estado que mais produz algodão no País. De acordo com as projeções da Abapa, a Bahia deve colher 345,4 mil hectares, resultando em uma produção de 663 mil toneladas de algodão em pluma, com uma estimativa de exportação de aproximadamente 300 mil toneladas.

Brasil

De acordo com a Abrapa, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada.

Os maiores produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos, deixando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial, aponta a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.

Fonte: Ascom/Seagri
Brasil desbanca EUA e assume liderança mundial na exportação de algodão (www.ba.gov.br)

 

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