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Com risco de greve e inflação, governo mantém tarifa de importação de pneus de caminhão

Preocupado com as ameaças de greve dos caminhoneiros e os impactos na inflação, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério da Indústria e Comércio, decidiu nesta sexta-feira (20) manter em 16% a taxa de importação para pneus de caminhão. Para os pneus de passeio, foi determinado reajuste de 16% para 25% por 12 meses. O valor ficou abaixo do solicitado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), que pedia reajuste para 35% pelo prazo de 24 meses.

A associação que representa empresas produtoras de pneus defende o aumento da tarifa de importação alegando prejuízos com o aumento das importações nos últimos anos. Em audiência pública esta semana na Comissão de Viação de Transporte da Câmara dos Deputados, Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) chegou a falar em greve.

Ele disse que o caminhoneiro só consegue comprar pneus novos porque os valores estão mais baixos com a concorrência dos importados. “Aumentar o custo para o caminhoneiro é pedir uma nova greve. Os caminhoneiros pararam por causa de 20 centavos no óleo diesel e nossos associados já estão pressionando para não haver aumento dos pneus”, disse.

A ANTT também se manifestou contrária ao aumento alegando altos custos do setor e risco de sucateamento. Outro fator que pesou na decisão do governo foi a preocupação com a inflação e a briga com os juros. Um estudo da Consultoria Guimarães, encomendado pela Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip), mostra que o impacto na inflação para um aumento na tarifa de importação como solicitado pela ANIP poderia ter reflexos de até 0,25% ao ano no IPCA. A meta do governo para este ano é de 3%.

O impacto inflacionário seria decorrente da elevação de gastos de 6% para o setor de transporte rodoviário, com desdobramentos no preço do frete. Cerca de 75% de todos os produtos são transportados por meio de rodovias no país. A avaliação de economistas é de que a decisão foi uma vitória para os importadores.

A decisão da CAMEX agora é encaminhada para validação. As novas tarifas passam a valer dentro de 15 dias.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro

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Jorginho Mello inicia programa de embaixadores honorários de SC; primeiro é na Espanha

Objetivo é fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica.

Com o propósito de fortalecer as relações internacionais de Santa Catarina com o exterior, em especial na área econômica, o governador Jorginho Mello lançou na manhã desta segunda-feira (16) o programa de embaixadores honorários do Estado. O primeiro nomeado é o professor Josép Miquel Piqué Huerta, que vai representar SC na região autônoma da Catalunha, na Espanha, que tem Barcelona como cidade âncora. Piqué é referência internacional em ecossistemas de inovação e já colaborou com SC na criação da rede de centros de inovação.

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AMCHAM celebra 200 anos de relação comercial entre Brasil e EUA na FIESC

Evento da Câmara Americana de Comércio reúne empresários e entidades para apresentar oportunidades de negócios nos Estados Unidos no dia 30/9


A Câmara Americana de Comércio (AMCHAM) realiza, no dia 30 de setembro, um encontro empresarial para celebrar os 200 anos de relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. O evento, que ocorre na sede da Federação das Indústrias de SC (FIESC), tem como objetivo apresentar oportunidades de negócios entre empresas catarinenses e norte-americanas. 

Na programação estão apresentações sobre o papel de Santa Catarina nas relações do Brasil com os EUA, um painel sobre a atuação de empresas brasileiras nos EUA e americanas no Brasil, além de perspectivas futuras sobre o comércio e investimentos bilaterais. 

Os Estados Unidos são o principal destino das exportações catarinenses, especialmente da indústria de transformação, responsável por vendas de produtos de alto valor agregado. No primeiro semestre, SC exportou US$ 856,3 milhões aos EUA, o equivalente a 15,6% das vendas externas do estado, liderando o ranking dos principais compradores de produtos catarinenses. 

Dados da AMCHAM mostram que o Brasil exportou para os Estados Unidos o valor recorde de US$ 19,2 bilhões de janeiro a junho de 2024, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações da indústria de transformação cresceram 2,3%, estabelecendo o recorde de US$ 14,7 bilhões no semestre, com os EUA seguindo como o principal destino para bens industriais do Brasil no mundo.
O evento é gratuito, mediante inscrição prévia

O quê: Encontro empresarial 200 anos BR-EUA Santa Catarina
Quando: 30/09 às 8h30
Onde: Sede da FIESC em Florianópolis
Inscrições

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas – GECOR

ENCONTRO EMPRESARIAL 200 ANOS BR-US SANTA CATARINA ─ Amcham Brasil

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JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto

Na expectativa de retomar as operações com contêineres neste mês no porto de Itajaí, a JBS Terminais projeta movimentar 58 mil TEUs mensais em 15 dias após o início das operações com linhas regulares. O volume é quase 32% maior que a movimentação mínima contratual de 44 mil TEUs mensais, o que indica que o porto deve retomar as atividades a todo vapor.

Para atender à demanda negociada, na semana passada a JBS solicitou à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a liberação do uso da área B de armazenamento do porto (berços 3 e 4) para colocação de contêineres, solicitação que já foi aprovada pelo órgão. O uso da área B está previsto no contrato de arrendamento quando a área A (berços 1 e 2) atinge 80% de ocupação.

A projeção de utilização das áreas arrendadas leva em conta as análises dos volumes e serviços acordados com as linhas e armadores de navios de contêineres. “Essa expansão é essencial para suportar o volume negociado de aproximadamente 58 mil TEUs mensais, evitando gargalos e assegurando a continuidade dos serviços portuários com eficiência”, destacou a empresa no pedido à Antaq.

A JBS deve iniciar as operações com pelo menos cinco linhas já negociadas com armadores e parceiros comerciais. O primeiro serviço vai marcar a reabertura do porto, com as demais operações iniciando gradativamente até novembro. Entre os armadores previstos estão a MSC, da Suíça, a Hapag-Lloyd, da Alemanha, e a Sealead, dos Emirados Árabes Unidos, que já incluem Itajaí entre as rotas atendidas.

Embora ainda não tenha anunciado oficialmente os armadores, a JBS está se preparando para receber os primeiros navios. No último fim de semana, a empresa lançou seu site corporativo com informações sobre a companhia, serviços, tarifas, além de um campo com a programação de navios e ofertas de vagas de trabalho.

No final de agosto, a empresa promoveu um encontro com funcionários e parceiros para apresentar a estrutura organizacional e operacional, bem como o fluxo de trabalho e agendamento das operações. Em termos de infraestrutura, a JBS está pronta para receber os navios, aguardando apenas o alfandegamento da Receita Federal.

Em agosto, o anúncio era de que a retomada das operações ocorreria a partir de 13 de setembro, mas com o alfandegamento ainda pendente, a expectativa é que o início fique para a segunda quinzena do mês. Embora a previsão seja essa, contatos da Antaq com a comissão de alfandegamento da Receita indicam que a autorização pode sair apenas em outubro.

Sem dragagem

A Superintendência do Porto de Itajaí informou que está elaborando o edital para a contratação emergencial do serviço de dragagem do canal portuário.

A medida foi tomada após o porto anunciar o rompimento do contrato atual. A empresa responsável não teria aceito parcelar a dívida de R$ 35 milhões referente ao serviço de dragagem.

A contratação emergencial terá duração de 12 meses, até a licitação definitiva do serviço. O edital exigirá capacidade de mobilização imediata da empresa interessada. A dragagem está paralisada há mais de um mês, desde que a empresa responsável suspendeu os serviços pela falta de pagamento do porto de Itajaí.

Fonte: Diarinho
JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto | DIARINHO

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Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil

Multinacional Eikto abre 59 vagas de trabalho em Laguna

A Eikto, maior fabricante de baterias de lítio da China, e líder mundial do seu setor, está ampliando suas operações no Brasil e abriu 59 vagas de emprego em sua fábrica localizada em Laguna, no Sul de Santa Catarina.

As oportunidades contemplam cargos de nível médio e superior, com variação de R$ 1.846,40 a R$ 10.000,00, de acordo com o salário médio da região para cada função. As contratações deverão ocorrer até novembro deste ano.

São oferecidos os benefícios de refeição no local, cartão de alimentação e vale-transporte.

Primeira Etapa
As obras estão sendo finalizadas e as licenças de operação concluídas. O investimento é de  R$ 20 milhões nessa primeira etapa.

Expansão
Na segunda etapa será realizado um investimento robusto de R$ 50 milhões para ampliar a fábrica em Laguna. Com a expansão, a empresa busca aumentar sua capacidade produtiva com foco nas exportações, o que deve gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos na cidade e na região.

Investimento
O plano de negócios da Eikto projeta um investimento total de R$ 121 milhões na fábrica em Laguna, englobando não apenas maquinário e tecnologia, mas também insumos, infraestrutura, capital de giro e melhorias nas instalações. A meta é transformar a unidade brasileira em um hub estratégico para a exportação de baterias, consolidando Laguna como um polo industrial.

Como se candidatar
Os interessados ​​em participar do processo seletivo e fazer parte da equipe da Eikto podem se inscrever pelo site da Luzems

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Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil – NSC Total

 

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FIESC organiza missão para Canadá e Estados Unidos

Agenda no Canadá tem foco no setor aeroespacial e de defesa, além de encontro com embaixador brasileiro no país; Nos Estados Unidos, programação é imersão em programa do MIT voltado para indústrias

A Federação das Indústrias de SC (FIESC) organiza, de 4 a 14 de setembro, uma missão empresarial para o Canadá e os Estados Unidos. Na primeira das duas etapas, no Canadá, a missão tem como foco o setor aeroespacial e de defesa e participam o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, e executivos da entidade.

A programação traz visitas à Agência Espacial Canadense (CSA, na sigla em inglês) e à Universidade de Concórdia, que conta com um hub de inovação na área aeroespacial e cursos de formação na área. O presidente da FIESC explica que o objetivo dos encontros é conhecer as iniciativas de ambas as organizações para conectar seus programas e pesquisas com a agenda da indústria canadense. “A indústria aeroespacial é reconhecidamente estratégica e altamente inovadora, e entender como se dá a relação entre as empresas canadenses e até internacionais com as pesquisas e projetos da CSA e também com a academia e o centro de inovação da universidade será de grande valia para o desenvolvimento de um ecossistema similar em SC”, explica Aguiar.

Para o diretor regional do SENAI, Fabrizio Machado Pereira, a missão vai permitir identificar oportunidades de cooperação entre a entidade e os centros de inovação canadenses e norte-americanos.

A comitiva da Federação participa de um encontro com o embaixador do Brasil no Canadá, Carlos França, a convite da Embaixada. A visita também inclui um encontro na Câmara de Comércio do Canadá.

Na segunda fase da missão, a comitiva da FIESC reúne-se com 27 executivos de 22 empresas de SC em Boston, nos Estados Unidos, para um programa de imersão de executivos. Organizada pelo Programa de Ligação com a Indústria (ILP, na sigla em inglês) do MIT, a imersão vai tratar de três temas estratégicos: inteligência artificial, descarbonização e transformação digital.

Customizado para o grupo, o programa visa engajar as lideranças empresariais catarinenses para estimular a adoção de iniciativas dentro desses contextos nas próprias indústrias e disseminando essa cultura para suas regiões e o ecossistema industrial catarinense. “O objetivo da FIESC é que esses executivos se tornem lideranças âncoras em suas regiões de atuação nos temas mais aderentes às suas indústrias e contribuam não só para o debate sobre IA, descarbonização e transição digital, mas para a efetiva adoção de tecnologias para a neoindustrialização”, afirma Aguiar.

A capacitação conta ainda com visitas técnicas a empresas e a entidades ligadas ao ecossistema de inovação da região de Boston, como o GreenTown Lab, a maior incubadora de tecnologias limpas dos Estados Unidos, além de tours e visitas guiadas ao MIT e à universidade Harvard.

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Confac define representantes privados para o Subcomitê de Cooperação

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (2/9) Resolução com os representantes do setor privado selecionados para participarem do Subcomitê de Cooperação do Comitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac). Eles irão atuar como convidados permanentes, sem direito a voto, nos termos da Resolução Gecex nº 567, de 19 de fevereiro de 2024.

O Confac tem como objetivo promover a facilitação das operações de importação e exportação no Brasil, buscando uma abordagem harmonizada e eficiente no comércio internacional. Compõem o comitê: I – o Subcomitê-Executivo; II – o Subcomitê de Cooperação; e III – as Comissões Locais de Facilitação do Comércio.

Ao Subcomitê de Cooperação cabe identificar pontos de ineficiência nos trâmites processuais, procedimentos, formalidades, exigências ou controles relativos ao comércio exterior de bens e serviços, buscando soluções e formulando propostas e recomendações.

A Secretaria Executiva do Confac promoveu ampla divulgação do processo seletivo, recebendo mais de 70 candidaturas compromissadas com a facilitação do comércio e a racionalização dos processos de comércio exterior.

Para preencher as 10 vagas previstas, a escolha se deu com base em critérios de experiência, representatividade institucional e busca por equidade em termos de gênero, raça e região do País. São elas:

  • American Chamber of Commerce for Brazil – AmCham;
  • Associação Brasileira de Operadores Logísticos;
  • Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados – Abtra;
  • Associação das Empresas Usuárias de Recof e Oea – AER;
  • Associação de Mulheres Especializadas em Comércio Exterior – Amecomex;
  • Confederação Nacional da Indústria – CNI;
  • Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras – CECIEx;
  • Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros – Feaduaneiros;
  • Instituto Aliança Procomex – Procomex; e
  • Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo – Sindasp.

As reuniões do Subcomitê podem ocorrer de forma presencial ou remota. Quando presencial, não há previsão de custeio de deslocamentos para Brasília. Além disso, a participação é considerada uma prestação de serviço público não remunerada, conforme estabelecido pelo Decreto nº 11.717, de 28 de setembro de 2023.

Confira AQUI a integra da Resolução Confac nº 1.

Sobre o CONFAC

O Confac é órgão integrante da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido e secretariado conjuntamente pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e pela Secretaria Especial da Receita Federal, do Ministério da Fazenda. Dentre as suas competências, está a de orientar e apoiar a elaboração de normas para facilitação do comércio exterior, bem como supervisionar a implementação de programas de simplificação e racionalização.

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Facisc cria conselho para incentivar negócios internacionais

Assembleia constitutiva contou com secretário de Estado de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, representantes de portos, fiscalização aduaneira e empresários.

Empresários catarinenses contarão com um novo aliado para prospectar negócios internacionais. Foi criado, nesta sexta-feira (30), o Conselho de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (CONCENI) da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC).

 “É um instrumento que vem para auxiliar o empresário e inserí-lo no âmbito do comércio exterior”, explica o diretor de Relações Internacionais da FACISC, Evaldo Niehues.

 Atualmente, a entidade conta com mais de 320 empresas conectadas a 15 Núcleos de Comércio Exterior espalhados pelo estado. A ideia do conselho é reunir esforços dos núcleos, da federação e de outras entidades, além de órgãos públicos e privados, para atender demandas que chegavam à federação por meio das associações empresariais.

Programa Empreender

Este movimento faz parte do Programa Empreender, que estimula, por meio de Núcleos Empresariais (entre eles, os de Comércio Exterior), a realização de ações com foco na melhoria do desempenho e da competitividade empresarial. A coordenadora do programa, Mariane Bergmann, explica que o ambiente de negócios catarinense é propício para a internacionalização. O estado, por exemplo, tem localização estratégica, com dois dos cinco maiores portos brasileiros, além de 21 aeroportos, sendo dois internacionais e um deles eleito o melhor do país.

“Ainda assim, temos uma série de defasagens que precisam ser tratadas com vigor. Por isso mesmo, essa iniciativa é fantástica”, explica o diretor Setorial da Facisc, Lito Guimarães.

 O secretário executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, parabeniza a iniciativa e afirma que faz questão de fazer parte do conselho.

 “A atitude da FACISC é louvável, porque mobiliza os atores de Comércio Exterior de Santa Catarina com foco principalmente em pequenas e microempresas, para montar um conselho estadual de comércio exterior contando com a parceria do Estado, da união, de portos, logística e infraestrutura. A montagem de um programa específico e a formação de núcleos no Estado reforçam a nossa vocação exportadora e de importação de bens que são importantes para a indústria catarinense”, avalia Bornhausen.

 Participaram da assembleia da constituição do conselho representantes da FACISC, da UFSC, do Ministério da Agricultura, dos portos de Imbituba, Itajaí, Navegantes e São Francisco do Sul, do Sebrae, do Governo do Estado e da Receita Federal do Brasil.

“É um dia muito especial para todos nós, um marco decisivo para o Comércio Exterior catarinense, com diversos órgãos anuentes nos respaldando”, celebrou o diretor do Programa Empreender, da FACISC, Allan Kreutz.

 

FONTE: Facisc cria conselho para incentivar negócios internacionais (rcnonline.com.br)

 

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BC e CVM ouvirão a sociedade sobre a ampliação das possibilidades de investimentos estrangeiros nos mercados financeiro e de capitais

O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários abrem à participação social nesta quinta-feira (30), por meio do Edital conjunto BCB CVM nº 103, tomada de subsídios que busca aprimorar as possibilidades de investimento de pessoas físicas e jurídicas não residentes no mercado financeiro e no mercado de capitais. O período de contribuições vai até 30 de setembro.
As propostas ampliam a possibilidade de investimentos e dispensam requerimentos não mais necessários. Como resultado, melhorarão o ambiente de negócios no Brasil e contribuirão para a maior atratividade de capitais estrangeiros, expandindo a capacidade de desenvolvimento e a eficiência da economia. Algumas das principais mudanças alvo da tomada de subsídios são:
– ampliação da possibilidade de investimentos de não residentes de forma mais simplificada em ativos financeiros a partir de contas em reais de não residentes mantidas no País;
– fim do Registro Declaratório Eletrônico, Módulo Portfólio (RDE-Portfólio);
– fim da necessidade de operações de câmbio e de transferências internacionais em reais simultâneas em caráter obrigatório;
– regime simplificado para investimentos de pessoas físicas não residentes, inclusive integrando aos investimentos no Tesouro Direto;
– alinhamento das disposições específicas para investimento de não residente em derivativos agropecuários;
– ampliação dos ativos lastro passíveis de emissão de Depositary Receipts;
– ampliação do prazo de manutenção de informações e documentos comprobatórios de cinco para 10 anos, alinhado com as melhores práticas de prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao terrorismo;
– simplificação na redação de dispositivos e atualização de terminologia.
A modernização, revisão e aprimoramento mais amplo das regras dos investimentos de não residentes em portfólio se tornaram possíveis após a edição da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021, que dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações. O sólido desenvolvimento da regulação prudencial e da modernização da regulamentação do mercado de câmbio e de capitais internacionais, em alinhamento às melhores práticas internacionais, reforçam a consistência e a oportunidade da iniciativa.
As alterações convergem com as prioridades escolhidas pela presidência brasileira para desenvolvimento no G20 International Financial Architecture Working Group, em especial quanto à atração e manutenção de fluxos de investimento em portfólio em mercados emergentes.
Por fim, as alterações propostas têm ainda o condão de reforçar a segurança jurídica a esses investimentos, almejando manter alinhamento às necessidades de estatísticas e de supervisão.
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