Mulheres, Networking, Oportunidade de Mercado

Mulheres no Comércio Exterior: desafios e oportunidades no mercado brasileiro

Por Daiana Brocardo

Movimento Divas do Comex já conectou mais de mil mulheres de todo o Brasil, atuantes no setor.

A presença feminina no comércio exterior brasileiro mostra avanços, mas também expõe desafios. Em um cenário onde as mulheres representam 58% dos profissionais atuantes no setor, dados do Hub Mulheres do Comex revelam que apenas 13% dessas profissionais são proprietárias de seus negócios, destacando a desigualdade estrutural na ocupação de posições de liderança.

Estudos apontam que a qualificação influencia diretamente na participação feminina. No setor de exportações, as mulheres ocupam 54% das funções de alta qualificação, contra 34% em funções de menor exigência técnica. Já na área de importações, os números caem para 32,4% nos cargos mais especializados e 28,9% nas funções menos qualificadas. (Fonte: External Trade Effects on Woman Employment: the Case of Brazil, de autoria de Marta Reis Castilho)

Esse cenário reflete o potencial das mulheres em áreas como logística, legislação aduaneira e negociação, mas também demonstra a necessidade de políticas que ampliem as oportunidades de ascensão. Uma análise mais ampla confirma esse desafio: apenas 20% das empresas exportadoras no Brasil são lideradas por mulheres, conforme levantamento do Banco Mundial.

Mas essas estatísticas não param por aí:

Um estudo inédito divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em 2023 revelou que empresas do comércio internacional remuneram melhor, mas a disparidade salarial entre homens e mulheres ainda persiste, chegando a 28,4% na indústria de transformação que importa ou exporta.

Iniciativas globais

A discussão sobre a inclusão feminina no comércio internacional ganhou fôlego no ano passado com o workshop Mulheres no Comércio Internacional, realizado em Brasília, com a presença de lideranças como Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O evento, vinculado ao G20, destacou a importância de políticas que garantam igualdade de oportunidades, promovendo um comércio mais inclusivo e equitativo.

“É inédito que o Grupo de Trabalho de Comércio e Investimento do G20 dê prioridade às questões das mulheres no comércio. O comércio e gênero estão no centro de uma agenda para tornar o comércio mais inclusivo. E se quisermos apoio para a agenda comercial, precisamos tornar o comércio mais inclusivo,” destacou Tatiana em reportagem publicada no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Em outubro do ano passado os ministros de Comércio do G20, sob a presidência brasileira, destacaram pela primeira vez a promoção da participação feminina no comércio internacional como prioridade na agenda de comércio e investimentos. Na reunião em Brasília, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, foi endossado um compêndio de boas práticas para superar barreiras enfrentadas por mulheres no comércio global.

O documento, elaborado com contribuições dos países do G20 e de nações convidadas, identifica desafios como dificuldades de financiamento, procedimentos aduaneiros e responsabilidades familiares, evidenciados por uma pesquisa internacional do B20 com mais de 1.900 participantes. As mulheres relataram enfrentar mais obstáculos que os homens, reforçando a necessidade de ações direcionadas para igualdade no setor.

Oportunidades para o Futuro

A igualdade de gênero no comércio exterior vai além de questões econômicas; trata-se de justiça social e aproveitamento do potencial humano, tanto que várias iniciativas já estão em prática em todos o mundo. No Brasil, diversas iniciativas têm sido implementadas para promover a participação feminina no comércio internacional. O programa Elas Exportam, coordenado pelo MDIC e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), lançado em 2023, oferece treinamentos técnicos e socioemocionais, além de mentorias personalizadas para empresárias, com o objetivo de apoiar ao menos 100 mulheres por ano e facilitar sua participação em missões comerciais internacionais. Outra iniciativa relevante é o Mulheres e Negócios Internacionais (MNI) da ApexBrasil, que busca aumentar a presença de empresas lideradas por mulheres nas cadeias globais de valor. Em 2023, o programa realizou 33 ações, resultando em um aumento de 33,4% no número de empresas femininas apoiadas em comparação ao ano anterior.

Com maior representatividade e políticas de apoio, o setor se torna um terreno fértil para a liderança feminina. O fortalecimento da presença das mulheres no comércio exterior é, sem dúvida, um passo essencial para a construção de uma economia global mais justa e próspera.

Iniciativas locais

Para reforçar a importância do protagonismo feminino no comércio exterior, o movimento DIVAS DO COMEX, idealizado por Renata Palmeira, CEO do site RêConectaNews, promove encontros que unem mulheres em momentos de descontração, motivação, profissionalização e aperfeiçoamento. Sós nos últimos dois anos, foram mais de mil mulheres conectadas durante os encontros e grupos de networking.

O próximo evento DIVAS DO COMEX está marcado para o dia 18 de janeiro de 2025, das 9h30 às 12h30, na Advanced Corretora Câmbio, localizada na Avenida Paulista, 500, Sala de Eventos, São Paulo – SP.

“É um momento se atualizar sobre o Poder do Networking na área de Logística e Comércio Exterior e trocar experiências. Essa iniciativa fortalece a rede de mulheres no setor, promovendo conexões estratégicas e inspiração para um crescimento conjunto”, finaliza Renata.

 

FONTES DE PESQUISA

https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/g20-e-b20-brasil-ampliam-debate-sobre-participacao-de-mulheres-no-comercio-exterior

https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cresce-a-participacao-feminina-no-comercio-exterior,c7077640dce07810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=No%20com%C3%A9rcio%20exterior%2C%20por%20exemplo,que%20atuam%20no%20com%C3%A9rcio%20exterior.

https://apexbrasil.com.br/br/pt/conteudo/noticias/emex-2024-mulheres-transformam-o-comercio-exterior.html

https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202410/g20-lanca-compendio-de-boas-praticas-para-aumentar-participacao-das-mulheres-no-comercio-internacional-1#:~:text=O%20programa%2C%20lan%C3%A7ado%20em%202023,lideradas%20por%20mulheres%20nas%20exporta%C3%A7%C3%B5es

 

 

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Mercado Internacional, Mulheres, Pessoas

Célia Regina Gomes é reconhecida com o Certificado de Mérito da Organização Mundial das Aduanas: um marco para a representação feminina no setor

A presidente do SINDAERJ é a única mulher a receber o OMA em 2025, na categoria de representantes do setor privado.

Em um momento histórico para o setor de Comércio Exterior, Célia Regina Gomes, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio de Janeiro (SINDAERJ), é a única mulher a receber o “Certificado de Mérito da Organização Mundial das Aduanas” em 2025, na categoria de representantes do setor privado. A premiação destaca a atuação de profissionais que transformam as ferramentas e instrumentos da OMA em ações tangíveis, promovendo a facilitação do comércio, a segurança da cadeia de suprimentos e o crescimento econômico sustentável.

Com uma trajetória de 43 anos no setor de Comércio Exterior, Célia se consolidou como uma das figuras mais influentes e inspiradoras da área. Em um espaço predominantemente ocupado por homens, a liderança e a dedicação dela abrem portas para que mais mulheres se destaquem nesse campo estratégico para a economia global. “São anos de muita luta e eu espero que e a minha história, e esse reconhecimento, sejam um incentivo para outras mulheres”, comenta.

Este marco histórico não apenas celebra a conquista, mas também inspira uma nova geração de mulheres a seguir seus passos, mostrando que determinação, conhecimento e paixão são as chaves para alcançar o sucesso, mesmo nos setores mais desafiadores. “Quando eu ia pro Porto conferir as cargas, no início da minha carreira, eu não via mulheres, ou as via muito raramente. Por isso me sinto muito feliz que hoje o Comércio Exterior tem muitas mulheres brilhantes e que me ensinam todos os dias”, destaca Célia.

O “Certificado de Mérito da Organização Mundial das Aduanas”, divulgado no último dia 03 de janeiro, foi concedido a servidores da Receita Federal e representantes do setor público e privado.

Do sonho de ser jornalista ao reconhecimento nacional
Célia entrou para o mundo com Comércio Exterior na década de 1980; não com o propósito; mas como um meio de realizar o sonho de ser jornalista. Na época a jovem de apenas 18 anos precisava trabalhar para manter os estudos na faculdade de jornalismo. Foi quando surgiu a oportunidade de trabalhar em uma empresa de courier no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, na Ilha do Governador, que na época era o principal aeroporto do país. “Naquela época você tinha que preencher uma solicitação de despacho aduaneiro (DAS) para a liberação das cargas. Esse foi o início do contato com o Comércio Exterior. Quando me formei em jornalismo não consegui seguir a carreira. Eu já havia “tomado a cachaça” do Comércio Exterior”, revela.

Ao longo do tempo, Célia fez pós-graduação em Comércio Exterior e passou por diversas empresas como agente de cargas e despachante aduaneiro, o que lhe trouxe experiência e conhecimento para formalizar a própria empresa. “Eu aprendi ali a me defender e criar o meu espaço, fui galgando, até ter a minha empresa. Depois de muitas glórias na minha área e fui tentar ser presidente do sindicato pra devolver o que essa área me deu. Na primeira tentativa eu perdi por seis votos, mas voltei alguns anos depois e fui eleita”, fala.

A atuação de Célia Regina no SINDAERJ é marcada por seu compromisso com a capacitação de profissionais e pela defesa de práticas que fortalecem a competitividade do setor. Sua visão de futuro e seu trabalho têm sido fundamentais para o desenvolvimento de políticas que integram eficiência e sustentabilidade, alinhadas aos objetivos globais da OMA.

O que é a OMA
A Organização Mundial das Aduanas, criada em 1952, é uma organização internacional que reúne 179 administrações aduaneiras, representando mais de 98% do comércio mundial. Sua missão inclui facilitar o comércio, proteger consumidores, combater crimes como tráfico e lavagem de dinheiro, e promover iniciativas para uniformizar os procedimentos aduaneiros. No Brasil, a Receita Federal, com apoio do Ministério das Relações Exteriores, representa o país na organização.

TEXTO: DAIANA BROCARDO

Fonte: PORTARIA DE PESSOAL SUANA Nº 1, DE 3 DE JANEIRO DE 2025
http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-de-pessoal-suana-n-1-de-3-de-janeiro-de-2025-606257032 

 

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Logística, Mulheres, Networking, Notícias

Happy das Divas do Comex & Log 2024

No Brasil, em particular, a participação das mulheres no Comércio Exterior tem crescido significativamente nas últimas décadas. Elas têm ocupado posições-chave em empresas de importação e exportação, agências governamentais e organizações relacionadas ao comércio internacional. Sua presença traz uma perspectiva diversificada e enriquecedora para o setor, promovendo a inovação e a inclusão.

A contribuição das mulheres para o comércio exterior vai além dos números. Elas trazem habilidades de comunicação, resolução de problemas e networking, que são essenciais para o sucesso em um ambiente internacionalmente diversificado e competitivo. Além disso, as mulheres desempenham um papel fundamental na promoção do comércio justo e sustentável, defendendo práticas comerciais éticas e responsáveis.

Em resumo, a participação das mulheres no comércio exterior é vital para impulsionar o crescimento econômico, promover a diversidade e garantir que o comércio internacional seja justo e inclusivo. À medida que mais mulheres se envolvem nesse campo, o potencial para inovação e progresso só aumenta, beneficiando não apenas as próprias mulheres, mas toda a economia mundial.

Divas do Comex & Log faz parte do ecossistema do RêConectaNews e tem o foco de CONECTAR MULHERE’S para ser crescimento pessoal e profissional.

Juntos geramos Negócios,
através de PESSOAS.

Acesse nosso Insta e veja um pouco do evento:
/https://www.instagram.com/reel/DDiQ3E0xJOx/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

Hoje as mulheres são maioria na á.rea de logística e comércio exterior.
Cada vez mais mulheres estão presentes no comércio exterior, mas entre proprietários de empresas do setor, o percentual feminino ainda é de apenas 13%.

A porcentagem de mulheres que assumiram a chefia de suas famílias no Brasil subiu de 37%, em 2023. Assim, a presença das mulheres em todas as áreas do mercado brasileiro de trabalho é cada vez mais marcante. No comércio exterior, por exemplo, as mulheres representam 58% dos profissionais atuantes.

Assim as mulheres estão fazendo a diferença e impactando diretamente no desenvolvimento econômico do país.

E as Divas estiveram reunidas neste ultimo dia 12 de dezembro, para se CONECTAREM cada vez mais ao mercado.
Quer conhecer algumas das Divas Presentes?

Segue Link e veja as fotos deste evento MARAVILHOSO.
https://drive.google.com/drive/folders/1imxMU3NPhImeV5RP4GX79ynmiv39I2kQ?usp=sharing

 

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Mulheres, Notícias, Pessoas, Portos

Parceria entre ENGIE e Portonave incentiva empreendedorismo feminino local

Em Navegantes, quatro iniciativas lideradas por mulheres serão premiadas com R$ 10 mil cada pelo Terminal Portuário, sendo que pelo menos duas serão destinadas às mulheres negras ou mães.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Portonave apoia o projeto Mulheres do Nosso Bairro, realizado pela ENGIE Brasil Energia com o objetivo de promover a igualdade de gênero, por meio do Programa Parcerias do Bem. Nesta 5ª edição da iniciativa, pelo menos 50% dos projetos liderados por mulheres negras ou mães. Ao todo, serão reconhecidas 100 iniciativas de 17 estados brasileiros. No município de Navegantes, serão quatro contempladas, cada uma vai receber R$ 10 mil pela Portonave. Para conferir o edital e participar, as interessadas poderão realizar a inscrição até o 8 de novembro, às 22h, de forma gratuita, pelo site www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro/.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre todas as mulheres negras em idade para trabalhar, que somaram 50 milhões no primeiro trimestre do ano passado, apenas 44% estavam empregadas. Em Santa Catarina, as mulheres negras recebem, em média, 26,4% a menos do que as não negras, segundo o 2º Relatório de Transparência Salarial, elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, publicado em setembro deste ano.

Dos 17,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho no fim de 2023, 10,4 milhões eram mães (58,9%), conforme o estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua do quarto trimestre de 2023. Ao apoiar o projeto Mulheres do Nosso Bairro, o Terminal contribui aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 (Igualdade de Gênero), 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e 10 (Redução das Desigualdades) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Neste ano, os empreendimentos serão selecionados com base em seis critérios: geração de renda, viabilidade econômica, sustentabilidade e meio ambiente, comunidade, liderança e localidade. O valor da premiação deverá ser utilizado para a aquisição de equipamentos e insumos, construção e reforma, cursos de qualificação, treinamentos, entre outras despesas exclusivamente relacionadas às iniciativas. Além disso, as vencedoras receberão uma formação em Gestão de Negócios com especialistas do Consulado da Mulher, organização qualifica e capacita mulheres empreendedoras em todo o Brasil.

Na última edição, a Portonave contemplou quatro empreendedoras de Navegantes, sendo uma delas a artista Anelize Claudino. Com o aporte financeiro, ela adquiriu novas ferramentas e materiais, assim como realizou cursos, que ensinaram sobre precificação e como identificar clientes. “Passei a ver o meu negócio de outra forma. Comecei a entender melhor como funciona o mercado. Hoje, utilizo as redes sociais para divulgação do meu trabalho e participo de feiras da região”, comenta Anelize.

Condições de participação desta edição
• Ser mulher cisgênero ou transgênero.
• Pessoa jurídica (com CNPJ) ou física (com CPF) com residência fixa nos municípios contemplados pelo edital.
• Ter idade igual ou superior a 18 anos.
• Iniciativas em execução ou que serão implementadas.
• Serão priorizados empreendimentos liderados exclusivamente por mulheres negras ou mães, com objetivo de garantir pelo menos 50% das oportunidades para elas.
• Cada participante só poderá enviar uma proposta.

Edital e inscrição
Via site: www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro/
Gratuita | Até 8 de novembro, às 22h

Sobre a ENGIE
A ENGIE Brasil Energia realiza a geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Para apoiar mulheres das comunidades locais e fomentar o empreendedorismo, em 2020 a empresa lançou o projeto Mulheres do Nosso Bairro. Já foram investidos mais de R$ 3 milhões e cerca de 50 mil mulheres beneficiadas em 260 iniciativas. Somente na edição deste ano, será investido mais de R$ 1 milhão, o maior dentre os editais já realizados anteriormente.

Sobre a Portonave

A Portonave é o primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, e, recentemente, completou 17 anos de operação em outubro. Atualmente, a empresa emprega mais de 1,2 mil profissionais diretos. Com objetivo de capacitar mulheres no segmento portuário, a Companhia já realizou duas edições do programa Porto para Elas, inclusive uma edição exclusiva para mulheres negras. Também, realiza o Programa de Apoio à Maternidade, que oferece apoio às profissionais e acompanha o retorno à empresa após a licença maternidade.

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Brasil ingressa em plataforma global que promove igualdade de gênero no comércio

Iniciativa foi um pedido do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A plataforma é financiada pelo Desenvolvimento Internacional do Reino Unido por meio do Programa SheTrades Commonwealth+

Brasil deu mais um passo para promover a igualdade de gênero no comércio internacional. O país agora faz parte do ITC SheTrades Outlook, uma ferramenta global que monitora como os países estão trabalhando para que mais mulheres participem do comércio.

A iniciativa foi um pedido do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A plataforma é financiada pelo Desenvolvimento Internacional do Reino Unido por meio do Programa SheTrades Commonwealth+.

O que é o ITC SheTrades Outlook?

O ITC SheTrades Outlook é uma ferramenta de política que ajuda a avaliar, monitorar e melhorar o ecossistema institucional para a participação das mulheres nos negócios e no comércio internacional. Ela analisa indicadores como marcos legais e regulatórios, política comercial e acesso ao financiamento de diversos países.

A ferramenta já foi implementada em 60 países, incluindo Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, e México.

Por que isso é importante para o Brasil?

  • Mais mulheres no comércio: Ao entender melhor a situação das mulheres no comércio, o Brasil pode criar políticas e programas mais eficazes para aumentar a participação feminina nesse setor.
  • Economia mais forte: Empresas lideradas por mulheres tendem a ser mais inovadoras e a gerar mais empregos. Ao promover a igualdade de gênero no comércio, o Brasil pode impulsionar sua economia.
  • Alinhamento com objetivos globais: A participação no SheTrades Outlook demonstra o compromisso do Brasil com os objetivos de desenvolvimento sustentável, em especial a igualdade de gênero.

O que a plataforma mostra sobre o Brasil?

A plataforma destaca o progresso feito pelo Brasil em áreas como política comercial, ambiente de negócios, marco jurídico e regulatório, acesso a capacitações, acesso a financiamento e trabalho e sociedade.

O que o Brasil está fazendo?

O Brasil já está tomando várias medidas para promover o empoderamento econômico das mulheres, como:

  • Coleta de dados: O governo brasileiro está coletando dados mais detalhados sobre as empresas exportadoras, incluindo informações sobre a participação feminina.
  • Programas de apoio: Foram criados programas específicos para capacitar e apoiar mulheres empreendedoras, como o “Elas Exportam”, uma parceria entre ApexBrasil e MDIC.
  • Acordos internacionais: O Brasil está negociando cada vez mais a inclusão de disposições de gênero em seus acordos comerciais.
  • G20 Brasil: O Brasil incluiu o tema “Mulheres e Comércio Internacional” entre as prioridades do Grupo de Trabalho sobre Comércio e Investimento do G20. A inciativa contou com a parceria do setor privado, sociedade civil e organizações internacionais, como o ITC, que utilizou insumos do ITC She Trades Outlook para contribuir com as discussões.


O que estão dizendo sobre isso?

Aline Damasceno,  secretária-executiva adjunta do MDIC: “É um passo muito importante na trajetória que estamos construindo no Brasil, de uma maior inclusão de mulheres no comércio internacional. Desde o início do governo Lula, temos buscado incluir a perspectiva de gênero em todas as nossas políticas, programas e ações, entre elas, a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino.”

Ana Paula Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil: “ A mulher que lidera uma empresa vai comprar de fornecedores locais e vai empregar mais mulheres. E dentro da nossa agenda de comércio e gênero, o ITC – por meio da plataforma – vai nos permitir ver uma série de ações que irá expandir os seus negócios globalmente, colocando as mulheres no mercado exportador.”

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Alckmin reforça alinhamento entre as prioridades do B20 e do G20

Como anfitrião do G20 e do B20, o Brasil desempenha papel essencial na promoção da cooperação global em áreas cruciais como comércio sustentável, igualdade de gênero e transição verde.

 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) discursou nesta sexta-feira (25), no B20 Summit Brasil, evento de encerramento do principal fórum do setor privado do G20. Ele enfatizou a forte convergência entre as recomendações do setor privado e as prioridades do G20. Como anfitrião do G20 e do B20, o Brasil desempenha papel essencial na promoção da cooperação global em áreas cruciais como comércio sustentável, igualdade de gênero e transição verde.

“Juntos, B20 e G20 compartilham uma visão comum: reformar o sistema de comércio global para enfrentar os desafios do século XXI e criar um mundo mais conectado, sustentável e inclusivo”, afirmou.

Ele ressaltou a importância de que as recomendações estratégicas do B20 representem os interesses e desafios do setor privado, incluindo a reforma do sistema de comércio, investimentos em infraestrutura verde e inovação tecnológica, além de promover a equidade de gênero. “O alinhamento dessas pautas com as metas do G20 visa construir um sistema econômico global mais justo e sustentável”, disse.

Alckmin reiterou que o Brasil, como anfitrião do G20, defende um sistema de comércio multilateral inclusivo e justo, beneficiando economias de todos os níveis. Ele destacou os compromissos assumidos pelo G20, sob liderança brasileira, para fortalecer o comércio sustentável e adotar práticas regulatórias, como a contagem de pegada de carbono e a eliminação de barreiras unilaterais.

“A aceleração de uma transição justa para uma economia neutra em carbono é uma prioridade compartilhada”, reforçou, mencionando programas como o Mover e o Combustível do Futuro, que promovem o uso de biocombustíveis. Ele também destacou o papel de iniciativas como o B20 Climate Hub e o Carbon Center of Excellence, que impulsionam soluções sustentáveis no setor privado.

Outro tema essencial abordado foi a promoção de diversidade e inclusão no comércio internacional. Alckmin destacou os avanços do Brasil com programas como “Elas Exportam” e “Women in Trade”, que incentivam a liderança feminina no setor exportador. Essa pauta foi tratada como prioridade pela primeira vez na reunião de ministros do G20.

O vice-presidente também sublinhou a importância de capacitar a força de trabalho para o futuro, com foco em competências digitais e sustentáveis, em linha com as recomendações do B20 para requalificação profissional. “A preparação de uma força de trabalho resiliente e capacitada é uma das bases para o crescimento sustentável”, afirmou.

Sobre as cadeias globais de valor, ele enfatizou a importância de fortalecê-las contra interrupções, um tema urgente para o G20.

O Ministro concluiu expressando otimismo em relação às perspectivas econômicas do Brasil e seu papel na moldagem da agenda econômica global.

Fotos: Cadu Gomes/VPR

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G20: prioridades brasileiras alcançam consenso no grupo de comércio e investimentos

Ao final dos trabalhos, ministros de comércio aprovam pacote de documentos que serão levados à Cúpula do Rio em novembro

Os ministros de Comércio e Investimentos do G20, reunidos nesta quinta-feira (24/10) em Brasília, chegaram a um conjunto de consensos para a promoção de um desenvolvimento econômico mais justo, inclusivo, sustentável, transparente e baseado no multilateralismo, entre outros princípios.

Ao final do encontro, o vice-presidente brasileiro e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou os avanços conseguidos com os debates do GT ao longo dos últimos meses.

“Foi uma reunião extremamente importante, onde se conseguiu o consenso, um entendimento de comércio exterior como promotor de emprego e desenvolvimento, de renda, com sustentabilidade e [princípios] baseados em ciência”, disse Alckmin durante coletiva de imprensa, da qual participaram também a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a secretária executiva da Camex, Marcela Carvalho, e os embaixadores Fernando Pimentel e Philip Fox-Drummond, do Ministério das Relações Exteriores.

Outro ponto destacado por Alckmin foi o entendimento quanto à necessidade de se fortalecer politicamente a OMC, com estabelecimento de regras mais claras para solução de controvérsias.

“Nós temos que fortalecer o multilateralismo. É natural que haja conflito [de interesses entre os países], mas precisa ter regras, e que as regras sejam respeitadas, com um sistema de solução de controvérsias rápido, ágil, eficaz”.

A reunião de ministros encerrou uma jornada de discussões do GT de Comércio e Investimentos do G20 que teve início no começo do ano, período em que foram debatidos os quatro eixos definidos como prioritários pela presidência brasileira do grupo: comércio e desenvolvimento sustentável; mulheres e comércio internacional; desenvolvimento sustentável em acordos de investimento; e reforma da OMC.

Os ministros aprovaram textos de consenso que serão encaminhados para a reunião de Cúpula do G20 que acontece em novembro, no Rio de Janeiro.

Os 4 eixos

Entre os documentos aprovados, o mais significativo é o que trata do estabelecimento de princípios para uma relação positiva entre desenvolvimento sustentável e comércio internacional.

Trata-se de um conjunto de orientações para guiar os países na formulação de políticas ambientais que impactem o comércio internacional. Entre elas, o conceito de que medidas relacionadas ao desenvolvimento sustentável promovam um ambiente favorável ao comércio internacional e sejam justas; e  a necessidade de que as medidas sejam transparentes e sejam baseadas em ciência e evidências.

O segundo documento é um compêndio de boas práticas com iniciativas de vários países do G20 para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional.

O terceiro envolve a dimensão de desenvolvimento sustentável também para os acordos internacionais de investimento, cujas discussões basearam-se em relatório produzido pela UNCTAD com a colaboração da OCDE, e que poderá servir como referência para formulação de políticas sobre o tema.

Um quarto documento, intitulado “Trilha de Comércio e Investimento”, traz um resumo dos três primeiros assuntos e considerações acerca da reforma da OMC e do fortalecimento do multilateralismo, pregando a concorrência justa para promoção de um ambiente favorável de comércio e de investimentos para todos.

Fonte: Gov.Br
https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/g20-prioridades-brasileiras-alcancam-consenso-no-grupo-de-comercio-e-investimentos

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G20 lança compêndio de boas práticas para aumentar participação das mulheres no comércio internacional

Reunião de ministros do Comércio do G20 aprovou documento que reúne iniciativas de vários países para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional

Os ministros de Comércio do G20 chegaram a um entendimento sobre a importância de promover a participação feminina no comércio internacional, em reunião realizada hoje (24), em Brasília. Sob a presidência brasileira do G20, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin levou às autoridades o tema “Mulheres e Comércio Internacional”,  tratado, pela primeira vez, como uma prioridade na agenda de comércio e investimentos do grupo. Além disso, os ministros endossaram um compêndio de boas práticas para aumentar a participação das mulheres no comércio internacional.

A reunião de ministros foi antecedida por negociações no âmbito do Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos (TIWG), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O documento produzido reúne iniciativas dos países que integram o G20 e de nações convidadas, focadas em superar barreiras que limitam a participação feminina no comércio global. O compêndio foi elaborado a partir de contribuições dos países, destacando como cada nação busca enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional.

Tais obstáculos, por sua vez, foram levantados com base nas contribuições de países e de organizações internacionais ao longo do ano e corroborados por uma pesquisa internacional encomendada pelo B20 (braço empresarial do G20), com mais de 1900 participantes.

Esse trabalho também revelou a desproporção na incidência dessas barreiras sobre as mulheres, em comparação com os homens. As mulheres relataram mais dificuldades do que os homens em assegurar financiamento (63% das mulheres, contra 41% dos homens), e enfrentaram maiores obstáculos durante procedimentos aduaneiros e regulatórios​. As responsabilidades de cuidado familiar e o acesso a capacitações são desafios adicionais que se mostraram especialmente onerosos para as mulheres.

Exemplos Internacionais de Boas Práticas

O compêndio elaborado pelo GT de Comércio e Investimentos reúne exemplos de como os países estão promovendo a participação das mulheres no comércio.

A Austrália, por exemplo, destacou a ação “Investing in Women”, uma iniciativa para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação econômica de mulheres no sudeste asiático.

De modo similar, a Alemanha implementou um programa de Sensibilização para Mulheres no Comércio Transfronteiriço em Gana. O programa oferece treinamento sobre procedimentos aduaneiros, tendo como objetivos eliminar intermediários e reduzir custos de transação para as mulheres.

Outra iniciativa de destaque vem da Índia. O Pradhan Mantri da Agência MUDRA oferece empréstimos sem necessidade de garantias, para apoiar microempresas, incluindo negócios liderados por mulheres.

A África do Sul contribuiu com o National Exporter Development Program (EDP), que visa aumentar a competitividade de empresas lideradas por mulheres no mercado internacional. O EDP oferece capacitação, mentoria e apoio para acesso a oportunidades comerciais globais.

Já o Canadá apresentou a iniciativa “Business Women in International Trade”, que oferece apoio direcionado a empresárias para acessar oportunidades de exportação, incluindo a organização de missões comerciais e de programas de aceleração de exportações.

Iniciativas do Brasil

O Brasil apresentou diversas iniciativas para apoiar as mulheres no comércio internacional. Entre os destaques está o programa Elas Exportam, coordenado pelo MDIC e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O programa, lançado em 2023, oferece treinamento técnico e socioemocional para empresárias, além de mentorias personalizadas, visando a aumentar a participação de empresas lideradas por mulheres nas exportações. Até o momento, foram atendidas 120 empresas lideradas por mulheres no programa e o objetivo é de seguir apoiando ao menos 100 mulheres por ano, facilitando também a participação em missões comerciais internacionais.

Outro programa importante é o Mulheres e Negócios Internacionais (MNI) da ApexBrasil, que busca aumentar a presença de empresas lideradas por mulheres nas cadeias globais de valor. O MNI aplicou uma lente de gênero nas áreas de inteligência de mercado, qualificação empresarial, promoção comercial e atração de investimentos na agência. Em 2023, mais de 33 ações foram realizadas e o número de empresas lideradas por mulheres apoiadas pela ApexBrasil aumentou 33,4% em relação ao ano anterior.

Além disso, o MDIC conduziu, em 2023, um estudo inédito sobre a participação feminina no comércio internacional, contribuindo para superar o gargalo existente relativo à falta de dados de comércio exterior desagregados por gênero – indispensáveis para o desenho e o monitoramento de ações. Os números revelaram baixa participação de mulheres tanto como força de trabalho (29,2% nas empresas exportadoras e 32,5% nas importadoras) quanto na estrutura corporativa dos empreendimentos (apenas 14% das empresas exportadoras e 13% das importadoras possuem maioria feminina em seu quadro societário).

“Com essas ações, o G20 e o Brasil reforçam seu compromisso em promover a igualdade de gênero no comércio internacional, facilitando o desenvolvimento econômico e ampliando as oportunidades para mulheres no setor”, ressalta Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC e co-coordenadora do GT de Comércio e Investimentos.

Acesse o Compêndio de boas práticas para aumentar a participação de mulheres no comércio internacional.

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Mulheres

Divas Reunidas

  • Sim! Estávamos com saudades…
    As Divas do Comex & Log, estão no seu 9º encontro e foi Maravilhoso.
    Essa oportunidade de CONEXÃO Off Line, nos fez ficar cada vez mais próximas e entendermos os ecossistemas com mais propriedade.Com o tema “PODER DO NETWORK” falamos a respeito da importância dos CNPJ’s, mas quem faz realmente a diferença nas empresas são os CPF’s. Entendemos mais sobre os ECOSSISTEMAS que envolvem o crescimento de uma empresa.

    Afinal de contas, ninguém faz nada sozinho, algo que sempre digo.

    Começamos falando a respeito do poder da nossa mente, onde nossa amiga Jana Silva inside na Savino Del Bene, nos falou da importância do equilíbrio entre corpo e a mente. Jana além de trabalhar na área de Logística internacional, também, professora formada em Hatha Yoga, atua como personal Yoga há 6 anos, Mestre Reiki Shamballa, e Reiki Usui Nível 3. Onde encontrou no Yoga uma oportunidade de conexão com seu eu interior, para “aguentar” todo o stress da área de logística internacional. 

    Falamos muito sobre os ECOSSISTEMAS criados pelo RêConectaNews, afim de gerar muito network e relacionamentos de valor. 
    O ecossistema de negócios é baseado em princípios como interdependência, cooperação, dinamismo e criação de valor. Nele, as empresas trabalham juntas para criar valor para os clientes, oferecer produtos e serviços inovadores e satisfazer as necessidades do mercado, conheça mais alguns benefícios que temos ao criar ecossistemas de negócios:

    • Maior acesso a informações;
    • Poder de inovação;
    • Aceleração do crescimento;
    • Agilidade na transformação digital;
    • Aumento da flexibilidade e proatividade na gestão de mudanças;
    • Fortalecimento das marcas;
    • Geração de Valor;

Os maiores ecossistemas de negócios viabilizam acesso à informação, porque contam com rede de relacionamentos com fornecedores, parceiros, clientes e concorrentes. Assim como na natureza, onde diferentes espécies se beneficiam umas das outras, as empresas podem se beneficiar da expertise de organizações do mesmo ecossistema.

Parcerias estratégicas

Empresas que fazem parte de um ecossistema também acabam se beneficiando de conexões com outras organizações com competências complementares. Uma startup, por exemplo, pode se associar a grandes fornecedores para acelerar sua produção e o lançamento de novos produtos no mercado.

Assim, podemos deixar muito claro que, as PESSOAS que fazem a diferença e os ECOSSISTEMAS criados, são para que você possa cada vez mais ter a oportunidade de engajar e fortalecer marcas.

Confira algumas Fotos do evento:
https://photos.google.com/share/AF1QipPljn0bawaUPkOEBuy-n8b-5sPjjRvxHdyEN51qzrGBg1zCSGgKkDVqPsfl2AVDHw?key=dGpRRHROZENpNDFCQjMzWTd2aDFYM3o1Y3ZUSXdR 

 

 

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Industria, Investimento, Mulheres

Indústria catarinense se destaca na contratação de mulheres

Elas ocupam mais de 379 mil postos de trabalho nas indústrias catarinenses e alcançam a marca de 31,3% na representatividade dos empregos neste setor da economia de Santa Catarina. Os números colocam o estado no topo do ranking nacional da contratação de mão de obra feminina no segmento industrial.

Os dados revelam a força do trabalho das mulheres e uma mudança de paradigmas nas próprias fábricas. Se no passado este era um local massivamente de homens, no presente as oportunidades fizeram as mulheres serem protagonistas de um novo momento no desenvolvimento econômico e na construção da carreira profissional.

“Cinco promoções”, comemora Marlisa Silva, gerente de Key Account da Altenburg. Ela começou na centenária indústria têxtil de Blumenau como analista de informática. São três décadas dedicadas à empresa e uma trajetória de sucesso.

“Eu sou de uma família de origem bem humilde. Hoje quando eu olho, faço parte do time estratégico da empresa, das decisões de uma das maiores empresas do Brasil no ramo têxtil”, conta. Marlisa integra o grupo formado por 61% de mulheres entre os 2.040 colaboradores da Altenburg.

Em Santa Catarina, o setor têxtil, confecção, couro e calçados tem a maior concentração de mulheres em relação aos homens. Conforme os dados do Observatório da FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina), neste segmento, elas representam 67,7% da força de trabalho e eles 32,3%.

Os números revelam a importância da igualdade de gênero no mercado de trabalho. “Nós já sabemos, e há pesquisas que mostram que a diversidade de gêneros dentro da indústria pode ser uma vantagem competitiva, e a pluralidade de competências pode inclusive aumentar o lucro das nossas indústrias”, pontua Silvia de Pieri, gerente do SESI e SENAI no Vale do Itajaí. Pieri ainda destaca outro fator: as mulheres estudam mais e buscam maior estabilidade nas carreiras dentro do mundo corporativo.

Jaqueline Iatzac Reiter chegou na Altenburg há 27 anos com quase nada de experiência, hoje tem um cargo na gestão de desenvolvimento humano.

“A empresa oferece desde programas de formação até auxílio com bolsas de estudos”, lembra. A indústria catarinense é um caminho fértil para quem sonha com o crescimento profissional. O setor ajuda a formar e a desenvolver as pessoas para construir escadas onde crescem juntos a empresa e o trabalhador.

Em 2021, a FIESC criou a plataforma Emprego Já para estimular o desenvolvimento social e econômico do Estado. A ferramenta gratuita é um elo entre as empresas e as pessoas que buscam oportunidades no mercado de trabalho.

Os empresários conseguem cadastrar as vagas disponíveis e consultar os mais de 86 mil currículos ativos. Quem busca um emprego também pode se cadastrar sem qualquer custo, para acessar o sistema, basta entrar no site trabalhenaindustria.com.br.

FIESC não faz a intermediação das contratações; a relação de interesse é feita diretamente entre as empresas e os candidatos. Atualmente, a indústria catarinense ajuda a transformar a vida de 900 mil trabalhadores.

Fonte: IBGE – PNAD Contínua – Média de 2023 (Microdados); Observatório FIESC (2024)
Indústria catarinense se destaca na contratação de mulheres (ndmais.com.br)

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