Mercado Internacional

DESAFIOS DA COOPERAÇÃO INTERAGÊNCIAS NO CONTEXTO DO ACORDO DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO E DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO

O Acordo de Facilitação de Comércio firmado pelos membros da Organização Mundial do Comércio no ano de 2013, em vigor desde o ano de 2017, estabelece que seus Membros busquem promover a cooperação entre as agências de controle de fronteira, visando garantir a transparência e agilidade de suas operações. Isso porque, a depender da estrutura administrativa adotada em cada país, múltiplos órgãos possuem competências de gestão aduaneira (securitária, sanitária, fitossanitária, tributária etc.) que podem promover o aumento dos prazos e dos custos envolvidos nas operações comerciais internacionais. Considerando o comércio internacional como uma das ferramentas para a promoção do desenvolvimento econômico e com potencial contribuição para o alcance dos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), argumenta-se que os desafios domésticos relacionados à implementação de maior cooperação aduaneira dificultam a inserção comercial internacional dos atores econômicos, especialmente das micro, pequenas e médias empresas de países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento relativo (PMDRs). Dessa forma, provocam a perda de uma chance que impacta negativamente o potencial das suas contribuições para o alcance dos ODS.

Artigo escrito por: Schimanski, Silvana

Leia o material COMPLETO:
DESAFIOS DA COOPERAÇÃO INTERAGÊNCIAS NO CONTEXTO DO ACORDO DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO E DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO (zenodo.org)

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Houthis do Iêmen atingiram navio porta-contêineres dos EUA

As forças Houthi no Iêmen atacaram o navio porta-contêineres M/V Gibraltar Eagle, de propriedade e operado pelos Estados Unidos, com um míssil balístico antinavio, disse o Comando Central dos EUA na segunda-feira (15), embora não tenha havido relatos de feridos ou danos significativos.

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O proprietário do navio, Eagle Bulk Shipping, com sede nos EUA, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Os Houthis apoiados pelo Irã, que controlam a maior parte da costa do Mar Vermelho do Iêmen, têm atacado navios comerciais na área que dizem estar ligados a Israel ou com destino a portos israelenses, numa ação que visa apoiar os palestinos na guerra e o Hamas em Gaza.

A agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO) disse que uma embarcação foi atingida de cima por um míssil a 95 milhas náuticas a sudeste de Aden, sem identificar a embarcação.
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Os Houthis, que controlam a capital Sanaa e grande parte do oeste e norte do Iêmen, prometeram continuar os ataques no Mar Vermelho desde os ataques dos EUA e da Grã-Bretanha.

Reportagem Completa:
Houthis do Iêmen atingiram navio porta-contêineres dos EUA | CNN Brasil

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GIGANTE CHINESA TP-LINK ASSINA INTENÇÕES COM SANTA CATARINA PARA SUA OPERAÇÃO LOGÍSTICA

O Governo do Estado de Santa Catarina,  firmou um protocolo de intenções com a renomada empresa chinesa  TP Link Brasil, líder global na fabricação de roteadores e acessórios de tecnologia. 👩‍💻

A Secretária da Fazenda  e a SC PAR, lideraram as discussões, esclarecendo as dúvidas dos executivos e mostrando os atrativos do Estado para as operações de estoque e logística da empresa.

✅ A TP Link planeja operar entre 6 e 10 milhões de peças por ano em Santa Catarina, com estimativas financeiras variando de R$ 400 milhões a R$ 1 bilhão. A parceria é vista como uma oportunidade para atrair investimentos, gerar empregos e promover o crescimento econômico em SC.

Saiba mais no Link abaixo:
SEF – Secretaria de Estado da Fazenda

Gigante chinesa TP-Link assina protocolo de intenções com SC para operação logística – NSC Total

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Maior embarcador da China suspende viagens a Israel enquanto aumentam as tensões no Mar Vermelho

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A gigante estatal chinesa de transporte marítimo suspendeu o transporte marítimo para Israel através do Mar Vermelho, à medida que as tensões na rota estratégica de navegação continuam a aumentar, informou a mídia estatal israelense. Cosco
Os detalhes da decisão da Cosco ainda não foram divulgados, de acordo com a Os detalhes da decisão da Cosco ainda não foram divulgados.

Ataques a navios que atravessam o Mar Vermelho por militares houthis apoiados pelo Irã, elevaram as taxas de frete marítimo e levaram a viagens marítimas mais longas, à medida que os carregadores se reencaminham para percorrer o longo caminho ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul.

As ações da Cosco, listadas em Hong Kong, caíram 3% na segunda-feira.

Para evitar ataques dos militantes baseados no Iêmen, as transportadoras já desviaram mais de US$ 200 bilhões em comércio nas últimas semanas, com grandes empresas de navegação, como a Happag-Lloyd, sustende o transporte marítimo, pelo Mar Vermelho até novo aviso.

A Cosco é a maior empresa de transporte marítimo da China e detém quase 11% da participação de mercado comercial.
A Orient Overseas Container Line (OOCL), que faz parte do Cosco Shipping Group, também suspendeu a navegação para o Mar Vermelho, e parou de aceitar cargas com destino a Israel desde dezembro, citando problemas operacionais.

“A decisão da COSCO é significativa porque coopera com a companhia de navegação israelense ZIM, que terá que operar mais navios nas rotas do Extremo Oriente”, informou a Globes.

A Cosco tem outra linha que opera em conjunto com a Zim. Em um e-mail à CNBC, a Zim confirmou que continuará suas operações.

“Podemos confirmar que nosso Serviço de Linha de Contêineres do Tirreno, conectando Israel, Fos Sur-Mer (França), Gênova e Salerno (Itália), que foi operado em conjunto com a COSCO, continuará sua operação pela ZIM, e atualmente está planejado manter um serviço semanal”, disse a equipe, acrescentando que o cronograma atualizado será publicado nos próximos dias.

A Cosco não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da CNBC.

Reportagem COMPLETA:
Embarcadora chinesa Cosco supostamente interrompe viagens a Israel em meio a tensões no Mar Vermelho (cnbc.com)

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Mercado Internacional

PREÇO DE FRETE MARÍTIMO DISPARA 173% COM ATAQUES NO MAR VERMELHO E AFETA O MERCADO GLOBAL

Custo de transporte de carga nas principais rotas mundiais já é o dobro do praticado até 2019. Crise só não é maior do que a do auge da pandemia de Covid, em 2020

Os ataques dos rebeldes Houthi iemenitas a navios mercantes que se dirigem para o Canal de Suez através do Mar Vermelho estão causando uma das maiores perturbações no comércio global desde a pandemia. Pelo menos 18 companhias marítimas, incluindo a gigante dinamarquesa Maersk, já redirecionaram suas rotas através da África do Sul para evitar a passagem pelo estratégico Golfo de Aden.

A mudança aumenta significativamente os custos e prolonga as viagens entre a Ásia e a Europa. O impacto nos preços do frete foi praticamente instantâneo: quase triplicaram desde meados de dezembro, quando os ataques se intensificaram.

A plataforma de reserva de carga Freightos.com estima que transportar produtos em um contêiner de 40 pés (12 metros de comprimento, 2,3 de largura e 2,4 de altura) da Ásia para o norte da Europa custa agora US$ 4 mil dólares (€ 3.650), 173% a mais do que em meados de dezembro, informa a Bloomberg.

Para carga da Ásia para o Mediterrâneo, o preço sobe para US$ 5.668 (€ 5.175), e algumas empresas cobram até US$ 6 mil nas rotas que partirão em meados de janeiro. Da Ásia aos EUA, as taxas sobem menos, 55%, para US$ 3.900.

Outro dos índices de referência, o Shanghai Containerized Freight Index (SCFI), que mede as taxas de transporte de produtos importados da China, aumentou 161% desde 15 de dezembro, passando de US$ 1.029 para US$ 2.694.

Todos esses preços são aproximadamente o dobro dos de 2019, antes da Covid-19 atingir o comércio global, mas ainda estão bem abaixo dos valores máximos registrados durante a pandemia. Nos momentos de maior colapso naquele ano, os preços do índice SCFI ultrapassaram os US$ 5 mil, o dobro dos níveis atuais.

A milícia rebelde afirma ter como objetivo punir Israel pela guerra em Gaza. O aumento dos custos dos transportes ameaça a economia global com um novo revés inflacionista, embora os especialistas estejam confiantes de que o efeito será limitado.

O aumento dos preços dos transportes surge em um momento delicado para a situação econômica, marcada pela incerteza e pela ressaca de uma escalada inflacionista (e seus efeitos) que começava a abrandar.

O impacto da atual crise no Oriente Médio é considerável. As companhias marítimas estão alterando seus itinerários para evitar o Mar Vermelho, rota por onde circula entre 12% e 15% do comércio mundial, muitas vezes contornando o Cabo da Boa Esperança.

“Um número significativo de companhias marítimas, cerca de 18, já decidiu redirecionar os seus navios em torno da África do Sul para reduzir os ataques aos navios e limitar o impacto que isso tem”, afirmou o secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Arsenio Domínguez, em discurso para o Conselho de Segurança da ONU. Para os cargueiros isso significa acrescentar em média 10 dias às viagens e mais gastos com combustível. A crise causou uma redução de 25% no tráfego comercial através do Canal de Suez.

Os ataques contra esta rota comercial já começaram em novembro, pouco depois da invasão terrestre de Gaza por Israel, na sequência dos ataques terroristas do Hamas, em 7 de outubro. E pioraram desde dezembro. “O objetivo inicial era navios ligados a Israel, mas com base nas informações que recebemos em acontecimentos recentes isso já não parece ser o caso”, alertou Domínguez.

Desde meados de novembro, 23 navios comerciais foram atacados. O último ocorreu no fim de semana passado, contra a gigante dinamarquesa Maersk, apesar de os Estados Unidos terem lançado uma operação para patrulhar a área.

A Maersk anunciou esta semana que vai pausar mais uma vez as rotas que passam pelo Canal de Suez, seguindo os passos da companhia marítima alemã Hapag-Lloyd. A francesa CMA-CGM anunciou um aumento de 100% nas tarifas nas rotas entre a Ásia e o Mediterrâneo. As empresas aumentam as suas tarifas quando a sua capacidade de carga e a frequência das viagens são reduzidas, neste caso porque as viagens são consideravelmente alongadas pela necessidade de alterar itinerários.

Links abaixo referentes ao assunto:

Frete marítimo dispara 170% com ataques no Mar Vermelho e afeta comércio global (globo.com)

Preço do frete marítimo dispara 173% com ataques no Mar Vermelho e afeta comércio global – Jornal O Sul

Frete marítimo dispara 170% com ataques no Mar Vermelho e afeta comércio global – SINDICOMIS

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PORTOS DE SANTA CATARINA REGISTRAM CRESCIMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS EM 2023

🚢 A movimentação de cargas nos portos de Santa Catarina deve superar a marca de 61,6 milhões de toneladas em 2023. O total representa um crescimento de 11,47% em relação a 2022. Os dados levantados pela Gerência de Portos, da Secretaria de Portos Aeroportos e Ferrovias de Santa Catrina reúnem informações fornecidas pelos portos catarinenses. Com a estimativa nacional de 1,2 bilhões de toneladas, o Estado representa 4,76% da movimentação brasileira, contra 4,5% em relação ao ano anterior.

📈 Na movimentação de contêineres, foram 2,5 milhões de TEUs e um crescimento de 3,15% em relação a 2022. Neste setor, Santa Catarina representa 21,54% da movimentação nacional, que está estimada em 11,5 milhões de TEUs, contra 20,89% em relação ao ano anterior.

 

➡️ Entre os portos catarinenses, o Porto de São Francisco do Sul,  teve o melhor desempenho com 16,8 milhões de toneladas, seguido por Portonave com 14,6 milhões de toneladas, Porto de Itapoá com 11,5 milhões de toneladas e Porto de Imbituba com 7,6 milhões de toneladas. Outras operações complementam o resultado total.

Santa Catarina é um dos principais movimentadores de Comércio Internacional no Brasil, hoje se tornando um dos principais corredores logísticos.

Informações SPAF-SC:
https://www.instagram.com/p/C1u3cWdPgb8/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

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BRASIL MAIS LEVE PARA A CONCORRÊNCIA GLOBAL

Um Brasil mais leve para a concorrência global

Brasil precisa ficar mais ágil na corrida com os outros países nesse universo da neoindustrialização e incertezas geopolíticas

Após deixar em março a presidência do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics, para dar lugar à Dilma Rousseff, Marcos Troyjo passou a lecionar na Universidade de Oxford, na cátedra antes ocupada por Iván Duque, ex-presidente da Colômbia, e também no Insead (França). Nesse período, ele visitou 18 países em contatos com autoridades, investidores e acadêmicos, e os questionamentos sobre o Brasil foram inevitáveis.

Para Troyjo, a convergência de crises atualizou a noção de policrise, com a pandemia mais grave que o mundo experimentou desde a gripe espanhola, depois a situação geopolítica mais delicada na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, e uma economia mundial que ainda não se recuperou na esteira de frouxidão fiscal e monetária que levou o centro macroeconômico mundial a fortes turbulências inflacionárias.

Essa situação acaba sendo muito exacerbada porque vem acompanhada de aumento do protecionismo no mundo, do que ele chama de recessão da globalização. Sua análise é de que a globalização não parou, mas há menos fluxos de mercadorias e capitais do que há 20 anos, e isso acaba por se converter em força de pressão inflacionária.

Olhando pela ótica do Brasil, Troyjo considera que esse é um cenário perigoso, mas que traz também muitas oportunidades para o país. Ele destaca a questão demográfica. Nota que nos próximos 25 anos a população mundial vai saltar de 8 bilhões para 10 bilhões de habitantes. Observa que no ano em que Jesus Cristo nasceu a população mundial era estimada em 150 milhões de habitantes. E calcula que nos próximos 25 anos teremos o mesmo acúmulo de população ocorrido em 1.929 anos. É como se enormes naves descessem na Terra trazendo uma nova Rússia, depois outro EUA, com 350 milhões de pessoas, e uma nave bem maior que deposita uma nova China com 1,5 bilhão de pessoas. É muita gente.

As características de aumento populacional ficam mais positivas para as grandes economias emergentes, com o maior potencial do que no caso do G7 industrializado (EUA, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália, Canadá). A expectativa é de a Índia crescer em média 5% ao ano, a Indonésia, 6%, e a China, por volta de 4%, a partir de renda per capita ainda baixas. E quando vão crescer num intervalo tão curto, a tendência é que essas rendas adicionais sejam direcionadas a alimentos, energia e infraestrutura.

Significa que o mundo terá de responder à pergunta de onde virão os alimentos, energia e insumos, também para fortalecer a economia verde. E o que Troyjo repete no exterior é que o Brasil tem resposta para isso: é um dos quatro maiores produtores mundiais de alimentos, é o país que tem o mais facilmente renovável estoque de acesso a recursos hídricos, por exemplo. Em comparação, se o chinês tomar um copo de água a mais por dia, a zona desértica do mundo chega à periferia de Pequim. Na Índia, de 10 litros de água, 8,5 vão para agricultura, o que mostra uma situação de esgotamento. EUA e Europa também têm recursos limitados. Quem tem esses recursos abundantes é o Brasil.

Portanto, esse crescimento populacional brutal é promissor para o Brasil nesse jogo. Haverá inevitavelmente maior participação das exportações brasileiras no PIB. O trem já saiu da estação, e não apenas do ponto de vista comercial, mas também infraestrutural.

Existe o discurso de que no Brasil as empresas do agro e energia são muito boas da porteira para dentro, mas enfrentam dificuldades da porteira para fora. Ocorre que, quando o mundo tem problemas de segurança enérgica e alimentar, as dificuldades brasileiras são problema global. Para Troyjo, daí uma parte da explicação para o nível persistente de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para o país.

A doutrina do que ele chama de geoeconosegurança beneficia o Brasil na prática. Mas a concorrência é fortíssima. O capital humano é essencial nesse jogo. Hoje, o México forma mais engenheiros por ano que os EUA, e isso o torna um polo de atração, exemplifica o ex-presidente do Banco do Brics. Ou seja, o Brasil precisa ajustar as prioridades, para extrair o máximo de benefícios como protagonista comercial em alimentos, energia e como destino de investimentos.

Para Troyjo, o Brasil precisa ficar mais leve na corrida com os outros países nesse universo da neoindustrialização e incertezas geopolíticas. Antes, se falava que o mundo era plano, no qual a maioria dos concorrentes, com exceção da mão de obra, teria oportunidades iguais. Agora o mundo, ainda mais com inteligência artificial, está ficando muito mais rápido. Ele pergunta: nesse cenário, quem vai atrair mais IED, país com carga tributária de 20% ou de 35% do Produto Interno Bruto (PIB)? Quem tem Banco Central independente ou vinculado a objetivos políticos? Quem trata as empresas públicas pela lógica da eficiência ou quem vai transformá-las em departamento de fisiologia política? Quem fica mais leve é quem está sempre trabalhando para melhorar o país no ambiente de negócios ou quem acha que isso não é importante?

Assis Moreira é correspondente em Genebra e escreve quinzenalmente
E-mail: assis.moreira@valor.com.br

Valor Econômico
Assis Moreira, de Genebra
04/01/2024

Saiba mais sobre o tema:
https://valor.globo.com/google/amp/brasil/coluna/um-brasil-mais-leve-para-a-concorrencia-global.ghtml

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Aeroportos, Comércio Exterior, Economia, Importação, Mercado Internacional, Portos

JUSTIÇA IMPEDE COBRANÇA DE NOVA TAXA DE IMPORTAÇÃO NO PORTO DE SANTOS, APELIDADA DE THC3

Operadora portuária internacional evidenciou vulnerabilidade da regulação do setor no Brasil. Justiça precisou intervir para liberação de cargas. A justiça de Santos concedeu um pedido de liminar, expedido com urgência, contra a operadora portuária BTP, para garantir a movimentação de itens importados no Porto de Santos, o maior do Brasil.

De forma repentina, a empresa administrada por uma joint venture internacional havia decidido cobrar uma nova taxa para “guarda provisória” das mercadorias em sua área, recebendo o apelido de THC3.  Representantes do setor alegam terem sido pegos de surpresa. 

‘DUPLICIDADE DE COBRANÇA’
Essa cobrança adicional estipulada pela BTP se somaria à outra taxa exigida pela empresa para o suposto serviço de segregação e entrega (SSE) ou THC2. Esse se refere à movimentação das cargas entre os pátios do cais molhado até o terminal aduaneiro, na parte seca do porto.  No entanto, ao longo dos últimos 20 anos, em reiteradas decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a exigência de pagamento de THC2 foi considerada abusiva, devido a duplicidade da cobrança, uma vez que o serviço de capatazia já é pago pelo dono da carga (armador), conforme previsto na Lei 12.815/2013, na contratação dos serviços de importação.

Saiba mais no LINK abaixo:
Justiça impede cobrança de nova taxa para importação no Porto de Santos | VEJA (abril.com.br)

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Comércio Exterior, Economia, Mercado Internacional, Portos

MAERSK – NOVO ATAQUE A NAVIOS FAZ EMPRESA VOLTAR A SUSPENDER OPERAÇÕES PELO MAR VERMELHO

Maersk suspende transporte de contêineres pelo Mar Vermelho

A gigante do transporte de contêineres A.P. Moller-Maersk informou ter novamente suspendido a navegação de suas embarcações pelo Mar Vermelho, um corredor comercial vital, depois que outro de seus navios foi atacado na região. A suspensão é por tempo indeterminado, segundo a informações. Militantes do grupo iemenita Houthi, apoiados pelo Irã, disseram que têm como alvo navios mercantes que transitam no Mar Vermelho com qualquer tipo de ligação com Israel, para punir Tel Aviv pelo conflito em Gaza.

Saiba maiores informações no LINK abaixo:

Novo ataque a navio faz empresas voltarem a suspender operações no mar Vermelho

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Gestão, Logística, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

Move SC: projeto da NSC mostra os principais desafios da logística catarinense

A localização estratégica, a extensa infraestrutura logística, com rodovias, portos, aeroportos e ferrovias, a diversidade industrial, as significativas exportações e a cultura de competitividade: Santa Catarina é um Estado destaque na infraestrutura logística. O setor desempenha um papel fundamental na economia do Estado e do país e destaca Santa Catarina no cenário nacional, conectando o Estado ao mundo. 

Porém, Santa Catarina também enfrenta desafios para o melhor aproveitamento da logística no Estado. Com o objetivo de promover um debate sobre os desafios e melhorias implementadas na logística catarinense, a NSC lançou o projeto “Move SC”.

Todas as plataformas da NSC em TV, rádio, digital e impresso uniram-se para trazer ao público os desafios da logística. A largada foi dada em uma edição especial das edições impressas, disponíveis também na versão digital em nsctotal.com.br.

A reportagem especial de Paulo Battistella mostra detalhes sobre um novo plano logístico e de investimento em outros modais que está em discussão. Autoridades municipais e estaduais, empresários, entidades de classe e concessionárias de transporte discutem alternativas, a médio e longo prazo, para melhorar o escoamento da sempre rica produção catarinense.

Na NSC TV, a infraestrutura é destaque em uma série de reportagens. A equipe percorre todas as regiões do Estado para debater de forma ampla os modais de transporte do Estado. Além do raio-x do setor, estreia da série, os desafios do Oeste, da BR-470, os portos e aeroportos do Vale do Itajaí já foram destaque. O próximo episódio vai ao ar no dia 2 de janeiro, com um retrato da logística no Sul do Estado. 

“A NSC está sempre ao lado dos catarinenses nos temas que são essenciais para tornar o Estado melhor. A infraestrutura é um tema recorrente na pauta dos nossos veículos, e o Move SC surge para dar ainda mais luz ao tema e unir as forças necessárias para avançar”, afirma Daniella Peretti, gerente de jornalismo na NSC TV.

Nas rádios, as CBNs Floripa e Joinville têm promovido discussões sobre o tema reunindo especialistas do setor público e privado.

O projeto Move SC é uma conexão com o futuro, uma agenda propositiva e um grande movimento para o desenvolvimento dos negócios de Santa Catarina. O objetivo é um só: a busca pelo fortalecimento de nossa economia e o bem-estar dos catarinenses.

Saiba mais no Link abaixo:
Conteúdos estão sendo apresentados em todas as plataformas da NSC (Crédito: Divulgação) 
Página inicial – NSC Total

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