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Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas da região que abriga as fábricas em greve

Reuters

Uma greve iniciada por trabalhadores da indústria de oleaginosas da Argentina interrompeu os embarques de produtos dos portos locais que contam com fábricas de processamento de soja, informou a Câmara de Portos e Atividades Marítimas do país, na quarta-feira (7).

A Argentina é um dos principais fornecedores mundiais de soja processada, amplamente utilizada em vários setores para produtos que vão de alimentos a biodiesel.

A greve foi iniciada na terça-feira por dois sindicatos do setor, depois que eles não conseguiram chegar a um acordo em uma reunião com as empresas do setor, pois exigem melhores salários em meio à alta inflação.

O diretor da câmara, Guillermo Wade, disse à Reuters que os portos que não são afiliados ao sindicato da federação de sementes oleaginosas — uma das entidades em greve — estão operando normalmente, mas os demais interromperam suas operações.

Apenas dois portos entre os principais centros de embarque agrícola do país, todos localizados ao norte da cidade de Rosário, no rio Paraná, não abrigam fábricas de esmagamento de soja. Um pertence à gigante global de commodities Archer Daniels Midland e o outro à empresa local ACA.

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas em portos localizados ao norte de Rosário, incluindo os operados pelas principais traders de grãos Cargill e Bunge.

Matéria InfoMoney:
Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional (infomoney.com.br)

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Super navio na Bahia marca virada em movimentação portuária

Gigante capaz de transportar 100 mil toneladas operou pela primeira vez com carga máxima no Brasil

A passagem do navio MSC Orion por Salvador segue entre os principais assuntos na comunidade portuária brasileira. Quinze dias depois da atracação da primeira embarcação de 366 metros de comprimento, do tipo New Panamax, há uma sensação de espanto, quase inveja, por conta da escolha pelo Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon Salvador), operado pela Wilson Sons, e não o Porto de Santos, ou outro do Sudeste. Foi a primeira vez que um navio do tipo operou na costa brasileira com carga máxima de quase 100 mil toneladas, expondo toda a capacidade operacional da Baía de Todos-os-Santos para a navegação de longo curso. A expectativa agora é que a linha regular entre a Bahia e a China, operada pela MSC, permita um crescimento exponencial na movimentação de cargas no Tecon Salvador.

Em alta

Mesmo antes da operação do New Panamax pelas águas da Baía de Todos-os-Santos, o Tecon já vinha acumulando bons resultados. Em julho, o terminal acumulou um impressionante crescimento de 27,3% em todos os seus fluxos operacionais. Foi o segundo recorde neste ano. As exportações cresceram 26,6%, com volumes maiores de celulose, químicos e algodão, enquanto o movimento de entrada de produtos externos por lá registrou alta de quase 35%, motivada principalmente por produtos químicos e siderúrgicos. Também houve crescimento na cabotagem, com alta de 30,9%, entre outros indicadores considerados bastante positivos.

No radar

A atividade portuária está entre os assuntos discutidos pelos candidatos à Prefeitura de Salvador este ano. Uma das pautas mais importantes neste sentido são a de definições de espaços para o funcionamento como retroáreas para armazenamento e tratamento de cargas, entre elas, o algodão produzido no Oeste baiano e no restante do Matopiba. É uma sacada e tanto, uma vez que os portos, além de grandes contribuintes ao erário público, empregam muita gente e fomentam desenvolvimento econômico.

Ritmo acelerado

A colheita de algodão na Bahia já ultrapassou a metade da área plantada, atingindo 62% do total, ou, 214 mil hectares. Desde o dia 16 de maio, quando foi iniciada, 210 mil hectares de algodão foram colhidos no Oeste baiano, que cultiva um total de 339.721 hectares. Juntamente com os 5.710 hectares do Sudoeste, – já com 4.115 hectares colhidos -, a área total de cultivo alcança 345.431 hectares, consolidando a Bahia como o segundo maior produtor de algodão do Brasil. Nesta safra, a Abapa registrou um aumento de 10,7% na área plantada em comparação com a safra anterior, que foi de 312,5 mil hectares.

Fusões e aquisições

O movimento de fusões e aquisições na região Nordeste se acentuou no primeiro semestre deste ano. Foram 34 operações nos primeiros seis meses do ano, contra 24 no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da PwC Brasil. O resultado representa um crescimento de 41% no período. Aqui na Bahia, foram registradas 14 operações. Leonardo Dell’Oso, sócio líder da área de fusões e aquisições da PwC Brasil, diz que nacionalmente, o crescimento de 2% no volume de operações é um dado positivo, porque indica a reversão de uma tendência negativa. Ele explica que o mercado viveu uma situação de anormalidade na pandemia, com as fusões e aquisições entre as poucas alternativas disponíveis para capitalização das empresas. “Isso explica o desempenho ruim em 2023, vínhamos de dois anos muito bons. Agora, em 2024, tudo indica um retorno à normalidade”, avalia. Em relação aos setores, após alguns anos entre os principais setores envolvidos em processos de fusões e aquisições, o mercado de energia começa a perder força em relação às movimentações das empresas de educação e do agronegócio.

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Jornal Correio | Super navio na Bahia marca virada em movimentação portuária (correio24horas.com.br)


 

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Na China, metade das vendas de veículos é de elétricos e híbridos

Enquanto isso, Ocidente vai na contramão, com a tendência de eletrificação nos EUA e na Europa enfrentando ventos contrários

Metade de todos os veículos novos vendidos na China em julho eram elétricos puros (VEs) ou híbridos, mostraram dados do setor. Trata-se de um marco na indústria automotiva e mostra o quanto a segunda maior economia do mundo está liderando a transição global rumo à energia mais limpa em relação aos seus pares ocidentais.

Segundo dados da Associação de Carros de Passageiros da China, as vendas dos chamados veículos de energia nova (NEVs, na sigla em inglês) aumentaram 37% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, a fatia de veículos elétricos representa um recorde de 50,7% das vendas de automóveis novos.

Para se ter uma ideia, há três anos, esses veículos representavam apenas 7% do total de vendas na China. No entanto, os investimentos em cadeias de suprimento e os subsídios do governo chinês têm impulsionado o crescimento do setor doméstico de veículos elétricos, deixando para trás muitas marcas estrangeiras estabelecidas.

O sólido crescimento nas vendas de veículos elétricos puros ajudou algumas marcas locais, incluindo BYD e Li Auto, a estabelecer novos recordes de vendas mensais em julho.

O ritmo de crescimento dos veículos de energia nova na China acelerou em relação ao aumento de 28,6% registrado em junho. As vendas de veículos elétricos puros aumentaram 14,3% em julho, em comparação com o crescimento de 9,9% em junho.

Ocidente na contramão
Por outro lado, a participação das vendas de veículos elétricos e híbridos nos Estados Unidos foi de 18% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Administração de Informações sobre Energia dos EUA, uma empresa de pesquisa.

Para o ING, a chamada eletrificação está abrandando no mundo ocidental, enquanto na China avança. “A tendência de eletrificação enfrenta ventos contrários nos EUA e na Europa este ano após o fim da primeira onda da mudança para VEs”, afirmam Oleksiy Soroka e Rico Luman, estrategista sênior de crédito e economista sênior do setor de transporte.

Segundo eles, a aceitação dos veículos elétricos no Ocidente está desacelerando. A expectativa do banco holandês é de crescimento marginal das taxas de penetração de VEs na Europa e nos EUA, para 24% e 10%, respectivamente, de 23% e 9% antes.

“Isso pode ser ilustrado, por exemplo, com os números de entrega da Tesla no primeiro semestre de 2024 que ficaram atrás dos números do ano passado, apesar das ações de redução de preços para aumentar os pedidos”, dizem. Para os especialistas, esse cenário mostra um “entusiasmo corroído” das perspectivas ocidentais sobre a direção de veículos elétricos.

Trata-se de um contrasta forte quando comparado aos esforços contínuos da China para acelerar a mudanças nas ruas e estradas. Afinal, as vendas de VEs chineses  estão se aproximando de 10 milhões por ano, o que representa quase 60% das vendas globais. “Isso deixa uma lacuna com o resto do mundo”, completam os especialistas do ING.

Demanda fraca
No entanto, as vendas domésticas totais de automóveis na China caíram 3,1%, na quarta queda consecutivo. O número reforça que a confiança do consumidor chinês está fraca, uma vez que a economia chinesa luta para ganhar tração em meio à crise prolongada no mercado imobiliário.

A fraqueza no mercado automotivo levou a agência de planejamento estatal da China a anunciar no fim do mês passado que os subsídios em dinheiro para compras de veículos seriam duplicados – até 20 mil (US$ 2.785 ou R$ 15,5 mil, nas cotações atuais) por compra. O benefício será retroativo a abril, quando tiveram início.

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Além disso, algumas cidades com restrições à compra de carros começaram a relaxar as medidas.

Pequim, por exemplo, anunciou no mês passado que ofereceria expandir sua cota de licenças de NEV em 20 mil. Foi a primeira flexibilização das restrições desde que um sistema de cotas rigoroso foi implementado em 2011 para aliviar o congestionamento do tráfego e melhorar a qualidade do ar na capital.

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Na China, metade das vendas de veículos é de elétricos e híbridos (forbes.com.br)

 

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Negociadores de Mercosul e UE se reunirão em setembro em sinal de movimento sobre acordo comercial

Os negociadores da União Europeia e do Mercosul se reunirão de 4 a 6 de setembro em Brasília, nas primeiras conversas presenciais desde abril, aumentando as esperanças de que um acordo comercial entre os dois blocos possa ser concluído este ano, segundo diplomatas.

 

Em negociação há duas décadas, o acordo foi adiado devido às preocupações europeias com as salvaguardas ambientais e às reclamações do bloco comercial sul-americano de que essas questões são motivadas pelo protecionismo.

“Estamos viajando para Brasília para uma rodada de negociações presenciais de 4 a 6 de setembro”, disse um diplomata europeu. “O cronograma de conclusão para o final do ano é realista”, disse ele.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou as datas da reunião. Os representantes do Ministério das Relações Exteriores da Argentina e do Uruguai não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Reuters. As autoridades do Paraguai não responderam.

As negociações sofreram um golpe em março, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, chamou o acordo de “péssimo” em uma visita ao Brasil, expressando a oposição dos agricultores franceses. As negociações foram suspensas até depois das eleições parlamentares da UE realizadas em junho.

Diplomatas disseram que as questões sobre a mesa continuam as mesmas, incluindo a proteção europeia a seus produtos alimentícios e a oposição brasileira a uma lei antidesmatamento da UE que entrará em vigor no próximo ano e que poderá afetar as exportações do país.

Agricultores franceses, alemães e belgas protestaram contra a concorrência de importações sul-americanas mais baratas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprometeram-se a concluir o acordo até o final do ano.

Nesse estágio, a UE é a principal força por trás do novo impulso para concluir o acordo, que abrirá mercados para as empresas europeias, disse o acadêmico de relações internacionais Ignacio Bartesaghi, da Universidade Católica do Uruguai.

“O Brasil quer dar um sentido de continuidade às negociações”, disse Bartesaghi, devido ao temor de que o presidente da Argentina, Javier Milei, se retire, embora seu governo tenha apoiado as negociações desde que assumiu o cargo.

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Negociadores de Mercosul e UE se reunirão em setembro em sinal de movimento sobre acordo comercial (msn.com)
(Reportagem de Anthony Boadle, em Brasília; Lucinda Elliott, em Montevidéu; Lucila Sigal, em Buenos Aires, e Daniela Desantis, em Assunção)

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Itajaí de volta à carga

Após mais de um ano sem movimentar contêineres, situação que abalou a economia da cidade, porto retoma operações, mas a competitividade do complexo depende de contrato de longo prazo e investimentos bilionários – Por Leo Laps.

 

Em dezembro do ano passado Itajaí assumiu o posto de maior economia de Santa Catarina. Com um PIB de R$ 47,8 bilhões, segundo dados de 2021 divulgados pelo IBGE, o município do litoral Norte ultrapassou Joinville (que somou R$ 45 bilhões), após oito anos na segunda colocação. A conquista foi celebrada pelo poder público e empresariado local. Mas há um elefante na sala, que pode custar à cidade a liderança recém-adquirida.

Desde o final do contrato de arrendamento de 22 anos com a APM Terminals, do grupo dinamarquês Maersk, em dezembro de 2022, o Porto de Itajaí, um dos maiores motores do desenvolvimento econômico da região, parou de movimentar contêineres devido a impasses políticos e administrativos que causaram atrasos no edital para uma nova concessão de longo prazo. Apenas 334 TEUs passaram pelo local no ano passado – quando a APM cumpriu uma extensão temporária de seis meses do contrato – e, em 2024, nenhum. Uma realidade muito diferente de três anos atrás, quando mais de meio milhão de contêineres foram movimentados pelo Porto de Itajaí.

Uma luz no fim do túnel, ainda que temporária, surgiu em maio, quando a JBS foi anunciada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, como nova operadora do terminal de contêineres do Porto de Itajaí em um contrato tampão, com duração de dois anos. A multinacional produtora de alimentos já era, junto com a BRF e a Aurora, uma das maiores clientes do complexo portuário através da exportação de carne de frango e suína.

Sem movimentação de carga no Porto de Itajaí, as três gigantes do ramo passaram a amargar prejuízos mensais de R$ 2,3 milhões apenas com o trabalho de realocação de cargas para outros portos, revela o gerente executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Jorge Luiz de Lima. “As empresas tiveram de modificar suas operações, fazer viagens mais longas para Itapoá, Imbituba e até Rio Grande (no Rio Grande do Sul). E, por ser comércio exterior, elas acabaram absorvendo grande parte desse custo adicional”, comenta Lima.

A JBS deve incumbir a subsidiária Seara (que já opera na cidade o terminal portuário Braskarne) como controladora do Porto de Itajaí, depois de assumir 70% das cotas societárias da Mada Araújo Asset Management – empresa que ganhou, após algumas reviravoltas, o leilão de arrendamento transitório do Porto de Itajaí em dezembro de 2023. Novos trabalhadores estão sendo contratados e a movimentação de contêineres deverá ser retomada no segundo semestre.

Durante a vigência do contrato tampão, o Governo Federal promete lançar o edital definitivo para o arrendamento dos quatro berços do Porto de Itajaí à iniciativa privada, por até 35 anos, renovável por igual período, mantendo a autoridade portuária pública e municipal – um dos principais impasses criados durante o governo Bolsonaro, que pretendia privatizar o porto, questão encerrada com a eleição de Lula em 2022. Uma audiência pública virtual para definir o edital foi realizada em abril, e após sugestões o documento foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União.

Para o presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Antônio Martorano, a definição da JBS como operadora do terminal de contêineres do Porto de Itajaí é um alento que não deve desviar do foco principal. “Precisamos que as operações do porto voltem a ocorrer com o máximo de urgência. A JBS é um player muito importante, que pode voltar a consolidar o Porto de Itajaí com uma grande operação. Mas, como se trata de um contrato provisório, a preocupação é que não seja possível realizar investimentos para que navios de maior dimensão possam operar, o que é essencial para a competitividade do porto”, diz Martorano.

“Considerando que o edital de concessão está previsto para ser lançado no final de 2024, e o leilão no primeiro semestre de 2025, é preciso urgentemente procurar uma forma de realizar os investimentos. Isso precisa estar claro na concessão. Se não for feito, perderemos mercado”, afirma Martorano. Garantir a dragagem permanente da Foz do Rio Itajaí-Açu e realizar as obras de conclusão da segunda etapa de expansão da bacia de evolução do porto, para atender navios com até 366 metros de comprimento, estão entre alguns dos investimentos considerados essenciais, avaliados em R$ 2,8 bilhões.

Avulsos | Enquanto a JBS não reativa os dois berços do terminal de contêineres, o porto público de Itajaí, que também conta com dois berços, tem trabalhado com navios para transporte de veículos, celulose e cargas em geral, além de receber dezenas de cruzeiros – quase 100 mil passageiros desembarcaram na cidade para fazer turismo na última temporada de verão. Em junho, a SC Portos assumiu o arrendamento transitório para movimentação de carga geral na área pública. De acordo com a empresa, o objetivo é manter a regularidade das operações desse tipo de carga, que não inclui contêineres. O contrato tem validade de seis meses e pode ser renovado por igual período.

A dragagem permanente do canal de acesso, na Foz do Rio Itajaí-Açu, aparentemente teve solução depois que o Governo Federal liberou R$ 25 milhões para o pagamento de dívidas da autoridade portuária com a multinacional holandesa Van Oord, responsável pelo serviço – o dinheiro, até 2022, vinha de tarifas cobradas do terminal de contêineres administrado pela APM. Em abril, o Porto de Itajaí recebeu o reforço da draga Utrecht, que tem como objetivo recuperar a profundidade de 14 metros do canal e aumentar a vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí.

A movimentação atual tem dado resultado positivo para o Porto de Itajaí, mas os despachos de agora não acompanham os montantes gerados pelas cargas conteinerizadas. Estimativas da FIESC avaliam que cada TEU movimenta, em toda a cadeia logística, cerca de R$ 1,6 mil. “Só fazendo este cálculo já dá para saber o prejuízo da não movimentação, em torno de R$ 835 milhões ao ano. Somente em tributos federais, Itajaí já teve uma queda de arrecadação de 28% entre 2022 e 2023. Não temos os números de 2024, mas dá para imaginar que vai baixar muito, ainda mais. São implicações econômicas de impacto para um município que chegou a ser o maior arrecadador de impostos federais no Estado”, elenca Martorano.

Diante de tal cenário, Itajaí segue demonstrando força através da diversificação de sua economia. No primeiro trimestre, a cidade só ficou atrás de Joinville na criação de novos postos de trabalho, com 3,6 mil vagas abertas. Com um mercado imobiliário e construção civil em franca valorização e um dinâmico setor de serviços, a cidade também tem sofrido um pouco menos graças a um vizinho, a Portonave, porto privado localizado no outro lado do Rio Itajaí-Açu, em Navegantes. “Isso é consenso na comunidade portuária: a retroárea que atende o Porto de Itajaí também atende Navegantes, absorvendo a movimentação intensa deles. Isso aliviou o impacto para o setor de logística e comércio exterior de Itajaí”, comenta Martorano.

De fato, a Portonave conta com uma das operações mais eficientes do País: somente entre janeiro e abril deste ano a empresa movimentou 398,6 mil TEUs, mesmo enquanto trabalha com uma obra de R$ 1 bilhão para melhorar seu cais. No ano passado, chegou à marca de 1,23 milhão de TEUs, a segunda maior movimentação do Brasil – só perde para Santos – o que representa 15% de participação no mercado nacional.

Despachos | Realocar contêine­res para outros portos, como os de Navegantes, Itapoá e Imbituba, tem tornado mais complexo o trabalho de agentes marítimos como a Heusi, empresa especializada em despachos e agenciamentos para o comércio exterior. Com matriz em Itajaí e uma filial em São Francisco do Sul (além de unidades no Rio de Janeiro e na cidade gaúcha de Uruguaiana), a empresa também perdeu cerca de 18% do volume de despachos aduaneiros com a paralisação do terminal de contêineres no Porto de Itajaí.

“Como temos uma unidade em São Francisco, conseguimos ope­rar em Itapoá, mas perdemos carga, por exemplo, para o Porto de Paranaguá, no Paraná”, revela Marcelo de Almeida Heusi, proprietário da empresa. Outra consequência apontada por ele é o aumento de custos na operação: “Os portos acabam colocando valores maiores para receber os contêineres, pois há um gargalo. Santa Catarina sempre foi conhecida por seus benefícios fiscais agressivos, mas agora estamos com preços iguais aos de São Paulo. Estamos perdendo competitividade”, afirma.

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Nova descoberta de gás no mar da Colômbia é anunciada pela Petrobras

Na manhã desta segunda-feira (5/8), a Petrobras revelou uma importante descoberta de gás ao perfurar um novo poço no Bloco Tayrona, a cerca de 31 quilômetros do litoral da Colômbia. Esta descoberta representa um marco significativo na colaboração entre Petrobras e Ecopetrol.

A estatal, atuando como operadora na região, informou que o poço descoberto, denominado Uchuva 2, está localizado em águas profundas a uma profundidade de 804 metros. Este novo poço se encontra a aproximadamente 76 km da cidade de Santa Marta, um destaque geográfico importante.

Parceria Petrobras e Ecopetrol
A parceria entre Petrobras e Ecopetrol tem sido crucial para as operações de exploração na área. A Ecopetrol possui 55,56% da área, fortalecendo ainda mais a cooperação entre as duas gigantes do setor energético. A colaboração estratégica visa aumentar a capacidade de descobertas e produção na região.

Como se Deu a Descoberta de Gás?

A descoberta de gás no Bloco Tayrona não foi um evento isolado. Os primeiros sinais de gás surgiram com a perfuração do poço Uchuva-1 em julho de 2022. A essência da descoberta atual reside na continuação das fases de perfuração que a Petrobras e Ecopetrol vêm executando minuciosamente.

O novo poço, identificado como Uchuva 2, está passando por um processo de perfuração que conta com cinco fases distintas. A constatação de gás foi efetivada na fase 4, indicando um sucesso significativo na estratégia de exploração em águas profundas. Este processo detalhado e bem planejado foi essencial para validar os nossos esforços e confirmar a presença de reservas de gás na área.

A descoberta de gás na Colômbia representa um marco importantíssimo para a Petrobras. Este avanço ressalta a eficácia das operações de exploração em águas profundas e a potente colaboração estratégica com a Ecopetrol. Além disso, a descoberta abre novas perspectivas para o desenvolvimento econômico da região e para o fortalecimento do portfólio de energia da Petrobras.

  • Potencial de Aumentar a Oferta de Gás Natural
  • Incremento na Parceria Estratégica com Ecopetrol
  • Desenvolvimento Econômico da Região

O Futuro da Exploração de Gás na Colômbia

Com esta nova descoberta, o futuro da exploração de gás na Colômbia se mostra promissor. A Petrobras, junto com a Ecopetrol, planeja continuar as operações de perfuração e análise para maximizar as novas reservas encontradas. O objetivo é potencializar a produção de gás e enriquecer ainda mais o mercado energético da região.

  1. Continuação das Fases de Perfuração
  2. Análise Detalhada das Reservas Encontradas
  3. Implementação de Estratégias para Maximizar a ProduçãoOs próximos passos envolvem uma contínua colaboração entre as empresas parceiras e um planejamento meticuloso para garantir que os recursos possam ser explorados de maneira eficiente e sustentável.Saiba mais em:
    Nova descoberta de gás no mar da Colômbia é anunciada pela Petrobras – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Receita Federal lança a Academia OEA

A Academia OEA consiste em uma série de treinamentos externos, promovidos por servidores da Receita Federal e de outros órgãos e entidades da Administração Pública.

 

Coordenação-Geral de Administração Aduaneira – COANA, por meio do Programa Brasileiro de OEA está com uma nova iniciativa: a Academia OEA.

A Academia OEA consiste em uma série de treinamentos externos, promovidos por servidores da Receita Federal e de outros órgãos e entidades da Administração Pública, com o intuito de disseminar conhecimentos técnicos e, consequemente, induzir a conformidade voluntária dos intervenientes certificados como OEA.

Os treinamentos programados constituem uma excelente oportunidade de capacitação, atualização dos conhecimentos e de interação da Receita Federal com o setor privado. Estão programados encontros quinzenais, sempre das 14 às 16h, nos quais serão discutidos temas relevantes para o Programa Brasileiro de OEA. Os treinamentos serão online, pela plataforma TEAMS, gratuitos, com acesso liberado a todos que quiserem participar, por meio de link ou QrCode. Não serão fornecidos certificados aos participantes.

Participarão como palestrantes dos treinamentos servidores especialistas no assunto, que irão abordar o que mais há de recente sobre o tema juntamente com membros das EqOEA, que transmitirão orientações específicas de como manter a conformidade, fazendo uma correlação com os requisitos do Programa OEA.

Treinamentos Programados

No dia 7 de agosto, ocorrerá o treinamento sobre API Recintos. Os auditores-fiscais Ilmor Juenge da Divisão de Gestão de Intervenientes – DIGIN e Diego Barbosa da Divisão de Exportação – DIEXP, ambos da COANA, abordarão as particularidades da API Recintos aos Depositários e Operadores Portuários. O auditor-fiscal Rinald Boassi, chefe da EqOEA de Curitiba, correlacionará o tema com os requisitos do Programa OEA.

O próximo será dia 27 de agosto, sobre o tema Operações Indiretas – operações por conta e ordem e operações por encomenda. O treinamento será ministrado pelo auditor-fiscal e membro do CARF, Arnaldo Dornelles. Já a abordagem do tema sob o prisma do Programa OEA será feita pelo auditor-fiscal Hermiro da Silva Oliveira, membro da EqOEA de São Paulo.

No dia 04 de setembro, o treinamento será sobre Valoração Aduaneira. A auditora-fiscal Kelly Morgero, gerente de relações institucionais do Programa OEA e vice-presidente do Comitê Técnico de Valoração Aduaneira da Organização Mundial das Aduanas, discursará sobre os principais aspectos do método do valor de transação. O auditor-fiscal Danilo Pizol Invernizzi, membro da EqOEA de São Paulo apontará os principais descumprimentos cometidos pelos operadores em relação aos requisitos do Programa OEA que tratam sobre Valoração Aduaneira.

O último treinamento programado é o do dia 18 de setembro e diz respeito à Malha Aduaneira. A auditora-fiscal Luciana Kiomi Murakami Salero, responsável pela gestão do programa Malha Aduaneira da DECEX SP, explicará o funcionamento e os principais pontos de atenção do programa. Já o auditor-fiscal Estevão de Oliveira Júnior, chefe da EqOEA de Recife apontará o comportamento esperado dos OEA em relação à Malha Aduaneira.

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MDIC e ApexBrasil promovem missão inédita de empreendedoras ao Chile

A missão Jornada Exportadora oferecerá às empreendedoras uma imersão no mercado chileno, com seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios. Objetivo é conectar as empreendedoras a potenciais compradores e parceiros locais.

Um grupo de 16 empreendedoras brasileiras que lideram negócios com foco em cosméticos e moda, embarca em uma missão inédita e exclusivamente feminina ao Chile, entre os dias 5 e 7 de agosto, para participar de uma série de atividades, que incluem rodadas de negócios. A Jornada Exportadora: Edição Chile, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela ApexBrasil, visa fortalecer o empreendedorismo feminino e impulsionar as exportações brasileiras.

A iniciativa beneficiará participantes da segunda edição do programa Elas Exportam, concluído em junho passado, e outras empreendedoras que se candidataram. O programa, também coordenado pelo MDIC e pela ApexBrasil, oferece ferramentas e apoio para que mulheres empreendedoras ampliem seus negócios, conectando lideranças femininas experientes, que atuam como mentoras, a mulheres que estão iniciando sua jornada no comércio exterior, as mentoradas.

“O MDIC vem trabalhando para que mais mulheres se beneficiem do comércio exterior. Com o Elas Exportam, buscamos capacitar as empreendedoras brasileiras para que possam enfrentar com mais segurança os desafios do mercado internacional. Esta missão ao Chile oferece uma oportunidade para aprofundar o conhecimento das empresárias e facilitar sua entrada no mercado global”, afirmou Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC

A missão Jornada Exportadora da próxima semana oferecerá às empreendedoras uma imersão no mercado chileno, com seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios.  O objetivo é conectar as empreendedoras a potenciais compradores e parceiros locais, além de promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos. A ação também é parte do Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil e contará com o apoio do MujerExporta, da ProChile.

“A Jornada Exportadora é um programa da ApexBrasil que promove a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional. Oferecemos uma verdadeira imersão no mercado selecionado, com aulas de idiomas voltadas para negociação internacional, oficinas de competitividade e rodadas de negócios. E nossa missão para o Chile é ainda mais especial, porque será exclusiva para empresas lideradas por mulheres, reforçando o Elas Exportam e, portanto, promovendo o empreendedorismo feminino e o aumento da participação de mulheres nos negócios internacionais”, comentou a diretora de Negócios Internacionais da ApexBrasil, Ana Paula Repezza.

Destaque para o setor de beleza e moda

As 16 empreendedoras que integram a missão representam  7 empresas dos setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e 4 empresas do setor de moda — segmentos que foram foco da 2ª edição do programa Elas Exportam.

As marcas que levarão seus produtos para o mercado chileno são:  cosméticos: QURI Natural Beauty, Naju Cosméticos, Gramtok, Brazil Channel, Luniz Cosméticos, Chaves Brasil Cosméticos, The Class; moda:  Amari Lingerie, Rosa Maria Liotto e cia, Caroline Moraes e Jungle Societyu

Preparação e oportunidades

Antes da viagem, as empreendedoras participaram de um intensivo curso de espanhol e oficinas de preparação para a missão, garantindo que estejam equipadas para aproveitar ao máximo as oportunidades de negócios no Chile.

O Chile, por sua vez, oferece um ambiente favorável para as empresas brasileiras, com um acordo de livre comércio que inclui um capítulo específico sobre gênero. O seminário “Brasil-Chile: mulheres conectando fronteiras” será um dos destaques da missão, reunindo empreendedoras e agentes governamentais dos dois países para compartilhar experiências e fortalecer a cooperação.

O grupo também poderá acompanhar o Fórum Empresarial Chile-Brasil, promovido pela ApexBrasil na capital chilena um dia antes do seminário.  O Fórum integra missão presidencial ao Chile, e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

As inscrições para a terceira edição do Elas Exportam estão em curso. O formulário pode ser acessado AQUI.

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No primeiro semestre deste ano, Brasil exportou 42% a mais o valor de cerveja

Os principais países importadores são da América do Sul

Desde 2007, na primeira sexta-feira do mês de agosto comemora-se o Dia Internacional da Cerveja. Esta é uma bebida consumida em todo o mundo desde os tempos antigos.    

Um dos principais ingredientes da bebida é a cevada, que é cultivada e utilizada para a alimentação humana há milênios. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a partir da cevada é produzido o malte, que é utilizado no processo da fabricação da cerveja. O Brasil começou sua própria produção na década de 1930, principalmente na região sul, quando ganhou maior importância econômica.   

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (2), em comemoração ao Dia Internacional da Cerveja, destaca que este setor é de grande importância para a economia nacional e para a geração de empregos. “O setor é muito relevante para o país. Estamos empenhados para que continue crescendo e alavancando cada vez mais o nosso agronegócio”, afirma. 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para garantir que a bebida chegue segura aos consumidores, por meio de ações de fiscalizações realizadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Além disso, desde 2021, o Mapa produz o Anuário da Cerveja, com o intuito de apresentar os dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e produtos, bem como dados de importação e de exportação.  

O Anuário lançado este ano consiste em informações colhidas em 2023 e apresenta que o Brasil possui uma cervejaria registrada para cada 109 mil habitantes. São Paulo é o principal estado com o maior número de cervejarias registradas no Mapa, com 410. É a primeira vez que um estado alcança a marca de 400 cervejarias registradas. Além disso, em 771 municípios brasileiros há pelo menos uma cervejaria. 

Em relação a marcas, o Brasil conta com mais de 60 mil marcas de cerveja registradas no Ministério. Em 2023 foi declarada uma produção superior a 15 bilhões de litros de cerveja no país. Dentre as principais produções, destaca-se a cerveja 100% malte ou cerveja puro malte, onde 29,2% do volume de produção de cerveja declarado é referente este tipo específico. A cerveja puro malte ou 100% malte é elaborada a partir de um mosto cujo extrato primitivo provém exclusivamente de cevada malteada ou de extrato de malte, onde não são utilizados adjuntos cervejeiros em sua elaboração.  

Segundo dados do Comex Stat, no primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou US$ 95 milhões em cerveja para 57 destinos, totalizando aproximadamente 135 milhões de litros. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 42% no valor exportado e 32% no volume do produto. 

Os três maiores compradores das cervejas brasileiras foram países vizinhos da América do Sul. Sendo eles, Paraguai com US$ 60 milhões, Bolívia com US$ 16 milhões e o Chile US$ 7 milhões.  

Saiba mais sobre os Anuários produzidos pelo Mapa aqui 

Informações à imprensa
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No primeiro semestre deste ano, Brasil exportou 42% a mais o valor de cerveja — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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Mercado Livre salta após balanço e ultrapassa Petrobras como a mais valiosa da AL

O Mercado Livre, que atua em 18 países e detém o Mercado Pago, reportou receita de US$ 5,1 bilhões, alta de 42% ano a ano e também acima das projeções de analistas, com destaque para a operação brasileira

As ações do Mercado Livre (BDR: MELI34) dispararam nesta sexta-feira, após a gigante do comércio eletrônico divulgar que seu lucro líquido mais do que dobrou no segundo trimestre em relação a mesmo período do ano passado, para US$ 531 milhões, superando as estimativas de analistas.

Por volta de 14h55 (horário de Brasília), os papéis, que são negociados em Nova York, saltavam 9,5%, a US$ 1.758,97, tendo chegado a US$ 1.786,97 na máxima até o momento, em um dia de fortes quedas nos pregões norte-americanos. O índice Nasdaq, que concentra ações de tecnologia, perdia cerca de 3%.

Com a alta desta sessão, a empresa, que começou suas atividades na Argentina há 25 anos, atingiu um marco ao ultrapassar a Petrobras (PETR4) e se tornar a maior empresa da América Latina em valor de mercado, de acordo com a consultoria Elos Ayta.

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O valor de mercado do Mercado Libre chegou a US$ 89,8 bilhões (ou R$ 512 bilhões, levando em conta a cotação de R$ 5,70 da tarde desta sexta-feira), representando um crescimento de US$ 10,3 bilhões (R$ 58,7 bilhões) ou 13,0% em menos de um ano.

O crescimento do Mercado Livre foi impulsionado, em parte, pela valorização do dólar no Brasil em 2024.

“Com a fintech a todo vapor, a Argentina se estabilizando, comparações mais fáceis no quarto trimestre de 2024, tudo em meio a potenciais cortes nas taxas de juros dos Estados Unidos, acreditamos que o (papel do) Mercado Libre pode se tornar um alvo principal para a rotação de investidores.”

(com Reuters)

Fonte: InfoMoney
infomoney.com.br

Mercado Livre salta após balanço e ultrapassa Petrobras como a mais valiosa da AL (infomoney.com.br)

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