Economia, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Notícias

Superávit comercial da Argentina se aproxima de US$ 16 bilhões sob Milei

A Argentina provavelmente teve um superávit comercial pelo décimo mês consecutivo em setembro sob o governo do presidente libertário Javier Milei, ajudando a acumular um total líquido de US$ 16 bilhões em moeda forte desde que ele assumiu o cargo, afirmaram analistas em uma pesquisa da Reuters na quarta-feira, 16 de outubro.

A nação sul-americana, que enfrenta uma inflação de três dígitos, uma recessão dolorosa e reservas de moeda estrangeira esgotadas, teve um superávit comercial de US$ 1,28 bilhão em setembro, segundo a estimativa mediana dos analistas.

Isso totalizaria um superávit líquido de cerca de US$ 16,5 bilhões desde dezembro, quando Milei assumiu o cargo prometendo uma grande reestruturação da economia. A sequência de superávits contrasta com uma série de déficits comerciais na maior parte do ano passado.

Milagros Suardi, economista da consultoria Eco Go, afirmou que as exportações estão melhorando, lideradas pelos setores agrícola, mineral e de hidrocarbonetos. A Argentina é um dos principais fornecedores globais de soja e milho, possui grandes reservas de petróleo e gás de xisto, além de depósitos significativos de lítio, metal utilizado em baterias.

Pablo Besmedrisnik, economista da consultoria VDC, disse que a produção de energia doméstica mais forte está ajudando a reverter um profundo déficit energético dos anos anteriores.

“O setor de energia deve terminar 2024 com um resultado positivo (superávit) de cerca de US$ 4,2 a 5 bilhões, principalmente devido ao aumento da produção local de hidrocarbonetos e ao menor nível de atividade que demanda menos energia”, afirmou.

Superávit comercial da Argentina se aproxima de US$ 16 bilhões sob Milei – DatamarNews

Clique aqui para ler o texto original: https://www.reuters.com/world/americas/argentinas-trade-surplus-nears-16-billion-under-milei-2024-10-16/

Ler Mais
Comércio Exterior, Gestão, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Pessoas

Portos do Brasil terão greve geral na próxima terça-feira (22), entenda o motivo

Trabalhadores portuários protestam contra projeto patrocinado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, que retira direitos trabalhistas e extingue o cais público em Santos

Os Portos do Brasil, inclusive de Santos, irão entrar em greve na próxima terça-feira (22) / Nair Bueno/DL

Os trabalhadores portuários do Brasil vão cruzar os braços na próxima terça-feira (22). São cerca de 60 mil trabalhadores vinculados e avulsos ligados a três federações nacionais que vão paralisar suas atividades por 12 horas. Em Santos, são cerca de 20 mil profissionais que vão entrar em greve. A paralisação é um alerta ao Governo Federal e acontecerá das 7 às 19 horas. A decisão foi anunciada no início da noite de hoje (17) e conta com o aval de três federações nacionais de trabalhadores portuário.

O motivo da greve é a apresentação de um projeto de lei que extingue direitos trabalhistas dos avulsos e dos portuários em geral. A proposta será apresentada formalmente na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (23). O texto também extingue os sindicatos que representam quatro categorias do Porto de Santos: conferentes de carga, Consertadores, trabalhadores de bloco e vigias portuários.

Assim, se o projeto for adiante, restarão apenas duas categorias de avulso: os estivadores, que movimentam as cargas dentro dos navios, e a capatazia, que faz o trabalho em terra.

Mais: a proposta autoriza que os terminais portuários possam terceirizar a contratação dos chamados trabalhadores avulsos, o que esvazia as funções do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).

O projeto de lei tem as digitais do presidente da Câmara, deputado federal Artur Lira (PP/AL), e foi formulado ao longo dos últimos 24 meses por uma comissão com 15 pessoas. O grupo não contou com a participação dos trabalhadores nem promoveu reuniões amplas com os sindicatos.

“Não houve espaço para nossa participação nas discussões. Não somos contra a modernidade nem contra novos investimentos no Porto, mas temos que garantir os direitos dos trabalhadores”, resume Miro Machado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Santos (Sintraport).

“É uma aberração atrás da outra. Essa mudança retira completamente a responsabilidade dos terminais com os trabalhadores e vai aviltar os salários. Vai ser um caos para a cidade se isso acontecer”, completa o sindicalista.

O anteprojeto foi vazado para três federações nacionais de trabalhadores portuários, que se reuniram e deliberaram pela paralisação de alerta. Em Santos, uma assembleia conjunta reuniu trabalhadores de seis sindicatos na quarta-feira (16), no Sindicato dos Trabalhadores da Administração Portuária.

“Parece que os caras querem acabar com nosso trabalho. Os trabalhadores estão indignados, com medo de perder direitos conquistados há muitos anos”, completa Bruno José dos Santos, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos.

Desemprego em Massa
No final da tarde desta quinta-feira (17), sindicalistas representantes de sete categorias se reuniram na Prefeitura de Santos com o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini.

O encontro contou com a participação do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e o deputado estadual Caio França (PSB) estiveram presentes. Mas, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) não pôde participar por motivo de luto na família.

“Viemos mostrar nossa indignação e foi uma conversa bem dura. Demos um recado ao Governo Federal e estamos dispostos a endurecer ainda mais caso eles (Congresso Nacional) mexam com a legislação ou terminem com o cais público em Santos”, salienta o presidente do Sindicato dos Estivadores.

“Todos estamos preocupados com decisões que afetam os trabalhos do Porto de Santos. Hoje especificamente sobre a importância de ter cais público para os operadores portuários que não tem arrendamentos. Eles geram emprego e renda para a região, são daqui e contratam os avulsos. Não podem ficar sem uma segurança para operar”, avalia o deputado estadual Caio França.

Saiba mais em: Diário do Litoral
https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/portos-do-brasil-terao-greve-geral-na-proxima-terca-feira-22/187171/

Ler Mais
Comércio Exterior, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Governo Lula aprova aumento de imposto sobre produtos de aço e ferro.

Colegiado vinculado ao Ministério da Indústria também decidiu sobretaxar outros produtos importados de países asiáticos, como China e Índia.

O Gecex (Comitê Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu nesta 5ª feira (17.out.2024) aumentar o imposto de importação de 11 produtos de ferro e aço para 25%. O colegiado é vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). A medida atende a pedido do Sicetel (Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos). Outros produtos também serão variação no imposto de importação:

Cabos e fibras óticas – de 11,2% e 9,6%, respectivamente, para 35% de imposto de importação durante 6 meses;
Motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos – redução de 18% para 0%;
Fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura – queda de 18% para 0%.

ANTIDUMPING

De acordo com a decisão do colegiado, as folhas metálicas que vierem da China terão uma sobretaxa de US$ 257,97 a US$ 341,28. A medida faz parte do antidumping provisório aplicado pelo governo para contemplar a indústria nacional. Outros produtos importados também passarão a ter uma sobretaxa provisória:

Nebulizadores da China – de US$ 0,83 a US$ 2,62 por unidade importada;
Pigmentos de dióxido de titânio chineses – de US$ 577,33 a US$ 1.772,69 por tonelada importada;
Fibras de poliéster da China, Índia, Vietnã, Malásia e Tailândia – de US$ 68,32 a US$397,04 por tonelada importada.

Já o antidumping definitivo será aplicado sobre a importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas vão de US$ 1,86 a US$ 33,52 por mil unidades importadas.

Governo Lula: aumenta imposto sobre produtos de aço e ferro (poder360.com.br)

 

 

 

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024

Confira a nova edição da publicação, que traz os dados mais atualizados do comércio exterior brasileiro e ainda análises rápidas e precisas, com destaque para a atração de investimentos estrangeiros em transição energética 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lança a nova edição do Impulso das Exportações, com os resultados dos três primeiros trimestres de 2024.

O Brasil exportou mais de US$ 255 bilhões até setembro desse ano. O volume exportado cresceu 4,3%, o que mais que compensou a queda dos preços dos produtos. Entre os produtos apoiados pela Agência, tiveram ótimo desempenho as vendas de máquinas de energia elétrica (+47,3%), café não torrado (+53%), cacau em pó (+117%).

Os principais destinos das exportações brasileiras foram China (-1,2%), União Europeia (+4,9%), Estados Unidos (+10,3%) e Argentina (-29,2%), enquanto as regiões em que o Brasil mais ampliou sua presença em comparação com o mesmo período do ano passado foram Oriente Médio (+23,5%) e África (22,9%).

No Impulso das Exportações, você ainda tem acesso aos resultados das exportações por setor econômico, mais detalhes sobre destinos e fica sabendo sobre as oportunidades comerciais para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

 Quer receber automaticamente cada nova edição? Clique aqui. 

 

Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024 (apexbrasil.com.br)

 

Investimentos: sustentabilidade em foco 

Em 2023, o Brasil ocupou o 6o lugar no ranking mundial de investimentos em transição energética. No Impulso das Exportações, você confere esses dados e os principais anúncios de investimentos realizados no Brasil, fica por dentro das ações da ApexBrasil para promoção da biossoeconomia e das políticas públicas que o Governo Federal deu início para  acelerar o desenvolvimento sustentável.

Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024 (apexbrasil.com.br)

Ler Mais
Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional

PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023

A economia da China cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais lento desde o início de 2023 e, embora os números do consumo e da produção industrial tenham superado as previsões no mês passado, o setor imobiliário em queda continua sendo um grande desafio para Pequim, que corre para revitalizar o crescimento.

As autoridades aumentaram acentuadamente as medidas de estímulo desde o final de setembro, mas os mercados estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho do pacote e um roteiro mais claro para colocar a economia de volta em uma base sólida no longo prazo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% entre julho e setembro na comparação anual, segundo dados oficiais, um pouco acima da previsão de 4,5% em uma pesquisa da Reuters, mas abaixo do ritmo de 4,7% no segundo trimestre.

“O desempenho está alinhado com as expectativas do mercado, dada a fraqueza da demanda doméstica, um mercado imobiliário ainda em dificuldades e a desaceleração do crescimento das exportações”, disse Bruce Pang, economista-chefe da JLL. “O pacote de estímulo anunciado no final de setembro levará tempo e paciência para impulsionar o crescimento nos próximos trimestres”, acrescentou.

As autoridades que participaram de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira após os dados expressaram confiança de que a economia pode atingir a meta de crescimento do governo para o ano todo, de cerca de 5%, sustentada por mais medidas de apoio e outro corte no valor que os bancos devem manter em reserva.

“Com base em nossa avaliação abrangente, espera-se que a economia no quarto trimestre continue a tendência de estabilização e recuperação que ocorreu em setembro. Estamos totalmente confiantes em atingir a meta para o ano inteiro”, disse Sheng Laiyun, vice-diretor do departamento de estatísticas da China, aos repórteres.

As autoridades se sentir confortáveis com os dados de produção industrial e vendas no varejo de setembro, que superaram as previsões, mas o setor imobiliário continuou a mostrar fraqueza acentuada e a enfatizar os pedidos dos mercados por mais medidas de apoio.

“Desvalorizamos a importância dos principais indicadores econômicos melhores do que o esperado em setembro, uma vez que a fraqueza estrutural nos setores imobiliário e doméstico continua, em grande parte, sem solução”, disse Betty Wang, economista da Oxford Economics.

“As medidas de estímulo anunciadas recentemente poderiam amortecer os riscos de queda no crescimento do próximo ano, mas é improvável que revertam a desaceleração estrutural.”

Uma pesquisa da Reuters mostrou que a economia da China provavelmente expandirá 4,8% em 2024, ficando abaixo da meta de Pequim, e o crescimento poderá esfriar ainda mais para 4,5% em 2025.

Setor imobiliário

Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre, em comparação com o crescimento revisado de 0,5% entre abril e junho, e abaixo da previsão de 1,0%.

Com 70% da riqueza das famílias chinesas mantida em imóveis, um setor que, em seu auge, representava um quarto da economia, os consumidores mantiveram suas carteiras fechadas.

De forma preocupante, houve poucos sinais de uma retomada do mercado imobiliário, apesar de várias rodadas de medidas de apoio ao longo do último ano, com dados separados nesta sexta-feira mostrando que os preços das novas casas na China caíram no ritmo mais rápido desde maio de 2015.

No final de setembro, o banco central anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde a pandemia da Covid-19 para sustentar os mercados imobiliário e de ações.

No entanto, as várias medidas ainda deixaram os investidores aguardando detalhes sobre o tamanho geral do pacote de estímulo e um plano claro para reacender um crescimento mais amplo.

Os observadores da China também destacaram repetidamente a necessidade de as autoridades abordarem os desafios estruturais de longo prazo, como o excesso de capacidade, os altos níveis de endividamento e o envelhecimento da população.

“A China começou a implementar uma enxurrada de medidas de estímulo desde o mês passado. Não tenho certeza se essas medidas são suficientes ou não”, disse Toru Nishihama, economista-chefe do Dai-Ichi Life Research Institute em Tóquio.

“O que posso dizer é que as autoridades chinesas estão errando o alvo – elas não estão fazendo o que deveria ser feito, deixando os problemas estruturais sem atenção.”

PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023 – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Portos

Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China

Viagem inclui ainda visitas aos portos de Hong Kong e de Dubai, no retorno ao Brasil

Florianópolis, 17.10.24 – Um dos focos da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) à China – a visita a terminais portuários na região – levou parte da delegação ao porto de Yantian, um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres – responsável por cerca de 10% das cargas globais de contêineres – e o primeiro da China continental em comércio exterior. Operado pelo grupo Hutchison Ports, o terminal da região de Shenzhen, na província de Guangdong, é o terceiro maior porto da China na importação de carnes congeladas, o que faz do porto um destino importante para Santa Catarina. São cerca de 4,5 mil tomadas para contêineres refrigerados (reefers).

Um dos destaques do porto, segundo o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, é a profundidade natural do canal em que está localizado, de 18 metros, que permite a operação de mega navios de até 400 metros. “É uma operação impressionante, com movimentação equivalente a 14 milhões de contêineres de 20 pés em 2023. A estrutura do porto permite operar simultaneamente seis navios de 400 metros. Enquanto estávamos visitando o porto, estava chegando um navio do Brasil e um partindo com mercadorias com destino a SC”, afirmou Aguiar.

De acordo com o presidente da FIESC, a viagem à China confirma a percepção de que investimentos robustos em infraestrutura contribuem para o desenvolvimento e são essenciais para a competitividade de um país no cenário global.
Porto de Yantian movimenta cargas frigorificadas, com linhas de navios relevantes para exportações catarinenses de suínos e aves

A programação da comitiva inclui ainda a visita ao porto de Hong Kong, localizado na baía Vitória, no mar da China Meridional. Também é um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres, mas além disso, recebe navios de passageiros. No retorno ao Brasil, parte da comitiva faz escala em Dubai, onde visita o terminal portuário da cidade.

O grupo de empresários da missão com foco na Canton Fair encerrou o terceiro dia de visitas aos pavilhões de exposição e na cidade de Shenzhen fez visitas técnicas a empresas chinesas.

Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China | FIESC

Ler Mais
Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Operação desvenda fraude milionária de vinhos falsificados

Uma operação conduzida pela polícia internacional nas fronteiras da França e Itália revelou um esquema sofisticado de falsificação de vinhos, que resultou na apreensão de diversos fraudulentos rendendo mais de € 2 milhões. A investigação, destacada pela Sky News, culminou na prisão de sete suspeitos, envolvidos na produção e distribuição de vinhos contrafeitos em territórios europeus.

Transformação de Vinhos Baratos em Tesouros Valiosos

A quadrilha operava disfarçando vinhos de baixo custo sob a prestigiada fachada de raras safras francesas, especificamente rotuladas como Grand Cru. Com essa estratégia, os vinhos eram oferecidos no mercado por valores exorbitantes, podendo alcançar até € 15 mil por garrafa. Especialistas e autoridades locais destacam a destreza dos criminosos, que conseguiam enganar comerciantes respeitados com produtos cuidadosamente falsificados.

Durante as incursões, a polícia encontrou uma variedade de equipamentos especialmente projetados para tampar garrafas e ferramentas tecnológicas como computadores e smartphones. Além disso, relógios de luxo avaliados em cerca de € 1,4 milhão foram confiscados, indicando o estilo de vida opulento dos envolvidos no esquema. Os resultados das buscas deixaram clara a extensão e sofisticação do processo de falsificação em uma ampla rede transnacional.

Impacto no Mercado e Repercussões Futuras

As apreensões geraram preocupações no mercado de consumo de vinhos, já que muitos colecionadores e consumidores descobrirão, futuramente, terem investido fortunas em produtos de qualidade inferior. A surpresa desagradável irá ocorrer, potencialmente, anos após a aquisição, quando as garrafas forem finalmente abertas. Isto não apenas representa um golpe financeiro, mas também uma quebra de confiança em um dos setores mais valorizados da indústria de bebidas.

Preocupações com a Reação de Clientes

A polícia expressou receios quanto ao descontentamento dos consumidores internacionais que, inadvertidamente, adquiriram as bebidas falsas. Estas circunstâncias trazem à tona a questão da segurança e autenticidade dos produtos de luxo no mercado global, levantando debates sobre a necessidade de medidas mais rigorosas e inovadoras para evitar fraudes no setor de alta relevância econômica e cultural.

Operação desvenda fraude milionária de vinhos falsificados – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

Ler Mais
Comércio Exterior, Evento, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Mercado Internacional, Notícias, Oportunidade de Mercado

Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC

Representando o Governador Jorginho Mello, o secretário Paulo Bornhausen viajou com o grupo com 55 empresários para a Canton Fair e visitas a indústrias chinesas.

A Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra a missão à China organizada pela Federação das Indústrias (FIESC), com foco em visita à Canton Fair na cidade de Cantão (Guangzhou), às fábricas da BYD, de veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia, e a Huawei, de software, periféricos e cloud computing.

O secretário Executivo de Articulação e Projetos Estratégicos (SAI SC), Paulo Bornhausen, representa o governador Jorginho Mello na viagem com o grupo de 55 empresários. Ele participa das atividades programadas na China dos dias 14 a 18 de outubro. As visitas à Canton Fair foram agendadas para os dias 16 e 17, enquanto, na sexta-feira, 18, o grupo irá conhecer as duas fábricas.

“Em uma missão como esta, não se tem em mente apenas exportar ou importar. A questão é ver o que está acontecendo fora do Brasil, adaptar nossos negócios e a capacidade que Santa Catarina tem de competir. Uma missão importante com a China é que temos gaps na produção e podemos alcançar muito mais, se conseguirmos adensar certas cadeias produtivas no estado, em lugares onde nós somos competitivos no mundo e podemos desenvolver mais”, ressaltou Bornhausen.

Feira dinâmica e diversificada

No primeiro dia da missão na Canton Fair, o presidente da FIESC avaliou a dinâmica das negociações e a diversidade de produtos expostos. A visita a estandes deu acesso às novidades multissetoriais e troca de informações com potenciais fornecedores. “Uma característica da feira é que são estandes mais simples, mas lotados de produtos e os vendedores abordam os visitantes já com muita informação, ávidos por fazer negócios”, afirmou.

A Canton Fair é dividida em três fases. A missão da FIESC participa da primeira fase com 35 mil expositores e expectativa de público de mais de 500 mil visitantes de todo o mundo. Os integrantes da missão terão acesso a estandes de eletrônicos para consumo e produtos de TI, eletrodomésticos, equipamentos de iluminação e energia, automação, equipamentos e máquinas elétricas, veículos e autopeças, entre outros.

Antes de irem a campo, os empresários foram recebidos na reunião de alinhamento da comitiva, segunda-feira, 14, com a participação do vice-Gerente Geral do Banco do Brasil Shanghai, Ricardo Damiani, que mostrou como fazer negócios com a China. Ele fez uma apresentação abordando megatendências, inteligência artificial, indústria 4.0 e transição para indústria 5.0, entre outros temas. O BB é o único banco sul-americano que tem sede na China.

Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

Ler Mais
Agronegócio, Economia, Exportação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Pessoas

Paraná bate US$ 18,1 bilhões de exportações com liderança de carnes e óleos vegetais

Líder nacional na exportação de carnes, óleos vegetais e fertilizantes, o Paraná chegou a US$ 18,1 bilhões vendidos a outros países de janeiro a setembro de 2024, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), tabulados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na categoria de carnes e miudezas, por exemplo, o Paraná liderou as vendas nacionais para outros países, com US$ 3,2 bilhões exportados nos nove primeiros meses do ano. Os valores representam 18,4% de todas as exportações de carne feitas pelo Brasil nos nove primeiros meses do ano. Logo atrás ficaram Santa Catarina (US$ 2,7 bilhões), Mato Grosso (US$ 2,1 bilhões) e São Paulo (US$ 2 bilhões).

As exportações de óleos e gorduras vegetais e animais também colaboraram para o resultado. Nos nove primeiros meses do ano, o Paraná foi o estado que mais vendeu produtos desta categoria a outros países, com US$ 352,3 milhões comercializados no período, à frente de São Paulo (US$ 351 milhões) e Rio Grande do Sul (US$ 298,3 milhões).

O Estado ainda foi o que mais exportou fertilizantes, com um total de US$ 96,7 milhões embarcados ao exterior, superando Rio Grande do Sul (US$ 53,7 milhões) e São Paulo (US$ 33,7 milhões).

O Paraná também foi o segundo maior exportador de sementes grãos e frutos oleaginosos no período, com US$ 4,8 bilhões comercializados com outros países, atrás apenas do Mato Grosso (US$ 10,6 bilhões) e à frente de Goiás (US$ 4,3 bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 2,8 bilhões).

Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os números mostram o protagonismo paranaense em uma série de produtos alimentícios e oriundos do agronegócio da pauta de exportação brasileira, reforçando a competitividade do Estado. “Somos competitivos em várias atividades industriais e primárias, como reflexo das favoráveis condições para o desenvolvimento produtivo e, consequentemente, para a expansão das exportações”, disse.

Na comparação com o restante do Brasil, o Paraná foi o quinto maior exportador nacional, atrás de São Paulo (US$ 52,1 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 34,02 bilhões), Minas Gerais (US$ 31,5 bilhões) e Mato Grosso (US$ 22,1 bilhões), e à frente de Pará (US$ 17 bilhões), Goiás (US$ 9,7 bilhões) e Bahia (US$ 8,6 bilhões), por exemplo. Somando todos os estados, as exportações brasileiras foram de US$ 255,4 bilhões no período.

DESTINOS – A China segue sendo o principal destino das exportações paranaenses. Foram US$ 5,1 bilhões em produtos vendidos para o país asiático, o que representa 28,4% de todas as exportações do Paraná entre janeiro e setembro deste ano. Na sequência estão Estados Unidos (US$ 1,1 bilhão), Argentina (US$ 778 milhões) e México (US$ 744 milhões).

Considerando apenas as exportações de carnes, o Paraná comercializou US$ 538 milhões com a China, US$ 312 milhões com os Emirados Árabes Unidos e US$ 214 milhões com o Japão.

Em relação às exportações de óleo e gorduras vegetais e animais, em que o Paraná também é líder nacional em vendas, o maior fluxo comercial registrado ao longo do ano foi com a Índia (US$ 175 milhões). Já nas vendas de fertilizantes, o maior comprador do Paraná é o Paraguai, com US$ 89 milhões exportados ao país vizinho.

IMPORTAÇÕES – Ao longo dos nove primeiros meses do ano, o Paraná ainda importou US$ 14,4 bilhões em produtos. O principal produto comprado de outros países é o fertilizante, com US$ 1,5 bilhão importado no acumulado do ano. Entre os outros produtos mais importados estão os óleos e combustíveis (US$ 1,1 bilhão), autopeças (US$ 922 milhões) e os produtos químicos orgânicos (US$ 893 milhões).

Com a soma de todas as importações do período, o Paraná registrou um saldo comercial, que é a diferença entre os produtos vendidos e comprados de outros países, de US$ 3,69 bilhões.

Paraná bate US$ 18,1 bilhões de exportações com liderança de carnes e óleos vegetais | Agência Estadual de Notícias (aen.pr.gov.br)

Ler Mais
Agronegócio, Economia, Exportação, Informação, Mercado Internacional

Brasil bate recorde de exportação de feijão

Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o Brasil está alcançando um marco histórico nas exportações de feijão, resultado da crescente organização do setor de Pulses. Até setembro de 2024, o país exportou 217 mil toneladas, apontando para um novo recorde.

A maioria dos feijões exportados foram vendidos a preços acessíveis ao consumidor ou correspondem a cultivares com baixo consumo interno. O maior volume foi destinado à Índia, totalizando 102 mil toneladas, composto por 70 mil toneladas de caupi branco do Mato Grosso e Pingo de Ouro da Bahia, além de 39 mil toneladas de Mungo-verde e Mungo-preto.

Ainda de acordo com o IBRAFE, conforme previsto no final de 2023, quando surgiu a possibilidade de o produtor enfrentar dificuldades com a comercialização do feijão-preto, foram realizadas exportações para a Venezuela (28 mil toneladas), México (26 mil toneladas), Guatemala (11 mil toneladas) e República Dominicana (6 mil toneladas). Além disso, cerca de 35 mil toneladas de feijões rajados e vermelhos foram enviadas ao exterior, contribuindo para a diversificação dos mercados de exportação.

Desde 2010, o Brasil passou a exportar feijão anualmente, inicialmente com duas cultivares, e, atualmente, já são produzidos 18 tipos diferentes, com exportações para 75 países em 2021. O crescimento da área irrigada tem impulsionado essa expansão, e o país precisa acelerar as conexões internacionais para ampliar sua presença nos mercados já estabelecidos, além de abrir novos mercados para continuar essa trajetória positiva. O resultado desse esforço é a diminuição dos riscos para os produtores brasileiros, que encontram no mercado externo uma alternativa viável para evitar prejuízos, garantindo sustentabilidade e rentabilidade para o setor de feijão.

Brasil bate recorde de exportação de feijão (agrolink.com.br)

 

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1