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Comércio Exterior, Industria, Informação, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Em Brasília, Jorginho Mello fortalece relações internacionais com Bahrein, Kuwait, Marrocos e Cazaquistão

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, participou de um almoço na embaixada do Bahrein, em Brasília, juntamente com os embaixadores do Marrocos Nabil Adghoghi, e do Kuwait, Talal Rached Abdulaziz.

O convite foi feito pelo embaixador do Bahrein, Bader Alhelaibi, durante um encontro para discutir o interesse dos países nos setores de Indústria, TI, startups e Turismo. Participaram do encontro as secretárias de Articulação Nacional, Vânia Franco, do Gabinete do Governador, Danieli Porporatti, e o secretário da Comunicação, Bruno Oliveira.

“Estamos muito satisfeitos com o convite e as oportunidades de parceria que surgem com esses países. Santa Catarina tem muito a contribuir nesses setores e estamos abertos para receber essas delegações em nosso estado em breve”, afirmou Jorginho Mello.

Embaixador do Bahrein (E) e embaixador do Kuwait – Foto: Divulgação / SAN

Após o encontro no Bahrein, o governador teve um encontro na embaixada de Marrocos com o embaixador Nabil Adghoghi.

Santa Catarina já tem se destacado na Balança Comercial com o Bahrein, Kuwait e Marrocos. Entre 2023 e 2024, foram mais de 86 milhões de dólares (US$ 86.012.064) em exportações e mais de 96 milhões (US$ 96.332.532) em importações.

Cazaquistão

No âmbito das tratativas internacionais, o governador recebeu a comitiva do Cazaquistão, liderada pelo embaixador Bolat Nussupov. O encontro foi na sede da Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília, ocasião em que o embaixador convidou o governador para participar do Fórum Internacional do Turismo, em Astana.

“Estamos empenhados em fortalecer as relações comerciais e turísticas com países estratégicos como o Cazaquistão. Vamos avaliar a participação no Fórum e explorar novas oportunidades de cooperação”, ressaltou o governador Jorginho Mello.

FONTE: SECOM
Em Brasília, Jorginho Mello fortalece relações internacionais com Bahrein, Kuwait, Marrocos e Cazaquistão – Agência de Notícias SECOM

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Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Mercado Internacional

Aurora projeta novo avanço nas receitas em 2025

Em 2024, receita da cresceu 14% e sobras somaram R$ 880 milhões

A queda nos custos com grãos e a demanda externa levaram a Cooperativa Central Aurora Alimentos a uma melhora importante nos resultados no ano passado, após o prejuízo de 2023. E para este ano, a expectativa é de novo avanço. A Aurora projeta alta de 10,5% na receita operacional, impulsionada mais uma vez pelas exportações e também por investimentos de R$ 1 bilhão, já em curso, para ampliar a capacidade de produção.

No ano que passou, a receita operacional da Aurora, terceiro maior frigorífico de aves e suínos do país, alcançou R$ 24,9 bilhões, alta de 14,2% em relação a 2023, enquanto a receita líquida cresceu 13,5%, para R$ 22,8 bilhões. Com isso, a cooperativa central contabilizou R$ 880,5 milhões em sobras — o equivalente ao lucro nas cooperativas. Em 2023, o resultado havia sido um prejuízo de R$ 137 milhões.

“O ano de 2023 foi aquele em que o custo de produção não podia ser recuperado no preço do produto. A conta não fechava, e esse quadro se alterou em 2024”, disse o presidente da Aurora, Neivor Canton em entrevista ao Valor.

Segundo ele, a queda nos preços dos insumos usados na ração animal, como milho e farelo de soja, reduziu as despesas de produção de aves e suínos, melhorando as margens da indústria.

“Mas a principal razão dos bons resultados do ano passado vamos creditar ao mercado externo, que remunerou de forma mais adequada o nosso produto”, avaliou Canton.

A receita operacional bruta proveniente das exportações cresceu 23,7% em 2024, totalizando R$ 9,1 bilhões. Já as receitas no mercado brasileiro somaram R$ 15,7 bilhões, alta de 10%.

Atualmente os principais importadores de frango da Aurora são Japão e os países do Oriente Médio, além de vários outros mercados menores. China, Japão, Estados Unidos, Canadá, México e Filipinas são os importadores mais relevantes de carne suína.

Na avaliação do presidente da Aurora, o mercado externo deve continuar favorável este ano. Em janeiro, por exemplo, as exportações das carnes suína e de frango do Brasil foram recordes para o mês, indicando a força da demanda que vem pela frente.

Atenta a isso, a cooperativa central vem investindo em melhorias e no aumento da capacidade de produção de suas fábricas nos últimos anos. Em 2025, serão investidos R$ 1 bilhão em várias frentes, mas especialmente na unidade de suínos de São Gabriel do Oeste (MS) e no abatedouro de aves de Tapejara (RS).

“Em Tapejara, estamos adequando a unidade para poder processar o frango griller (galeto), que é muito desejado no Oriente Médio”, afirmou Canton. O aporte para essa operação está estimado em R$ 134,7 milhões. O investimento total em São Gabriel do Oeste é de R$ 289,5 milhões, teve início no ano passado e ainda restam

R$ 136,3 milhões para serem aplicados até o fim de 2026.

“No fim do primeiro semestre [deste ano] ou início de segundo já teremos comércio vindo da ampliação nessas unidades”, estimou o presidente da Aurora.

Também de olho na demanda que vem do exterior, a Aurora está dando seu primeiro passo no processo de internacionalização e deve abrir este ano seu primeiro escritório comercial fora do Brasil. A cidade escolhida é Xangai, na China, país que é destino de 19% das exportações da Aurora e maior comprador de carnes do Brasil.

De acordo com Canton, “a Aurora Coop Shanghai será inaugurada ao final do primeiro semestre de 2025”.

Para o mercado interno, onde ficam quase 65% da produção da cooperativa, Canton projeta um reajuste de preços no portfólio neste ano. Isso porque já houve um acréscimo nos preços dos grãos usados na ração animal.

“As margens de hoje ainda são positivas, apesar do custo maior, [mas] os preços [dos produtos] estão defasados e vamos precisar repassar o custo ao longo do ano”, afirmou ele.

Ainda assim, ele avalia que a demanda doméstica deve seguir firme. A percepção de Canton é de que o frango tem sido a proteína mais lembrada pelos consumidores nos momentos em que é preciso substituir a compra de carnes mais caras por mais baratas, o que gera uma demanda adicional.

E se houver um espaço deixado pela carne bovina no mercado, em função da alta de preços do boi, o direcionamento dessa demanda para o frango deve vir “quase que de imediato”, projetou Neivor Canton.

FONTE: Globo Rural
Aurora projeta novo avanço nas receitas em 2025

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Economia, Industria, Informação, Negócios

FIESC prevê alta de 3,86% para setor de borracha e plásticos em SC

Selic em alta deve restringir avanço; nível de renda das famílias e ciclo da construção civil minimizam impacto da alta dos juros

O segmento de borracha e plásticos deve crescer acima da média prevista para a indústria no estado em 2025. Estimativas da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apontam que o ramo deve apresentar incremento de 3,86% neste ano, contra 1,73% da indústria catarinense. O desempenho deve ficar bem abaixo dos 6,5% de alta registrados pelo setor em 2024.

“O crescimento será restringido pela taxa Selic, que segundo projeções deve chegar a 15% em meados de 2025. Esse cenário impacta setores que são grandes consumidores de embalagens industriais, como eletrodomésticos e vestuário, bem como a construção civil”, explica o economista-chefe da entidade, Pablo Bittencourt.

O impacto negativo do aumento de juros deve ser arrefecido pelo crescimento de 3% na renda das famílias – favorecendo o consumo de descartáveis e embalagens plásticas domésticas, na avaliação do economista, que são fortes no estado. Vale lembrar, no entanto, que essa alta no rendimento será inferior à registrada em 2024, que foi de 7%.

Também ajuda a mitigar o ambiente econômico desfavorável, o ciclo da construção civil residencial, de 18 a 24 meses. O setor continuará comprando insumos como tubos e conexões, e produtos embalados para finalizar as obras já iniciadas, a despeito de uma expectativa de atividade econômica menor também para a construção.

FONTE: FIESC
FIESC prevê alta de 3,86% para setor de borracha e plásticos em SC | FIESC

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Economia, Gestão, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Brasil não estimula, nem entrará em guerra comercial sobre aço, diz Padilha

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (11) que o governo não entrará em nenhuma guerra comercial com relação à taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio aos Estados Unidos.

“O governo não fez nenhuma discussão em relação a isso. O presidente Lula tem dito sempre, com muita clareza, que guerra comercial não faz bem para ninguém. Um dos avanços importantes que tivemos é exatamente o diálogo com os países”, afirmou Padilha em conversa com jornalistas.

“O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre seremos favoráveis para que se fortaleça, cada vez mais, o livre comércio”, completou o ministro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou, na segunda-feira (10), a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país.

O Brasil deve ser impactado pelas medidas de Trump, já que é o segundo maior fornecedor de aço e ferro aos Estados Unidos e nunca teve uma participação tão grande no mercado.

Em 2024, americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”.

Fonte: CNN Brasil
Brasil não estimula, nem entrará em guerra comercial sobre aço, diz Padilha | CNN Brasil

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Industria, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Tecnologia

Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia

Estado se organiza para pressionar em Brasília contra a decisão da financiadora

A Finep – Agência pública que financia a inovação, desde a pesquisa básica até a preparação do produto para o mercado – comunicou aos empresários catarinenses que o dinheiro previsto para Santa Catarina pela financiadora de projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia para o ano de 2005 já acabou em fevereiro.

A informação ganhou divulgação numa circular da Finep. No documento, ela comunica a suspensão de novos aportes, uma vez que o “limite de recursos que se estabeleceu para 2025 foi atingido em tempo recorde”. A notícia repercutiu na secretaria de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. A pasta divulgou uma nota para a imprensa com as medidas que está tomando contra a decisão da Finep.

Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia
Secretário Marcelo Fett demonstrou indignação com o governo Federal. foto: Roberto Zacarias / divulgação

“Principalmente a justificativa dada é absurda e parece questionar a inteligência do empresário catarinense! Como que o limite projetado para todo 2025 foi atingido em poucos dias do ano? Santa Catarina não vai aceitar isso”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Fett.

Bastidores

De acordo com Fett, a decisão da Finep afeta projetos “enquadrados e na fila para contratação”. Eles foram “desenquadrados”, prejudicando milhões de reais em investimentos nos setores de tecnologia, indústria e serviços de Santa Catarina.

Presidente do Finep, Celso Pansera virou alvo das críticas. Foto: divulgação

A nota da Secretaria de Ciência de Tecnologia menciona que nos “bastidores” há uma explicação para a medida. Seria o contingenciamento de recursos no Sul e no Sudeste, regiões líderes em desembolsos da Finep. Isso serviria para “distribuir posteriormente para projetos de outras regiões do país”.

Dessa forma, o governo federal estaria prejudicando Santa Catarina para ajudar “outros lugares”, como o Nordeste do País. Além da indignação, a nota afirma que Fett solicitou audiência com o presidente da Finep, Celso Pansera. Além disso, promete mobilizar a bancada catarinense em Brasília contra a medida.

O texto afirma que Pansera é natural do Oeste catarinense. No entanto, o presidente da Finep é filho de pequenos agricultores da pequena São Valentim, no norte do Rio Grande do Sul, não muito longe da fronteira com Santa Catarina. Pansera tem sua base política no Rio de Janeiro, onde se graduou em letras pela UFRGS, se envolveu na UNE no começo dos anos 90 e se elegeu deputado federal pelo PMDB em 2014.

Recursos reembolsáveis

No ano seguinte, Pansera foi nomeado ministro de Ciência e Tecnologia pela então presidente Dilma Rousseff. Ele seguiu no cargo mesmo depois do desembarque do PMDB do governo e só saiu para votar a favor de Rousseff no processo do impeachment em 2016. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo PT, mas não conseguiu ser reeleito ao obter cerca de 15 mil votos.

A Finep concede recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos.

ACATE

A Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), entidade que reúne o setor de tecnologia catarinense, soltou uma nota cautelosa sobre a situação dos financiamentos da Finep. No texto, a entidade afirma que “acompanha as informações a respeito de possíveis mudanças” nos financiamentos da Finep para o estado, e está “monitorando demandas de suas associadas acerca do assunto, além de estudar os possíveis impactos nos programas”.

A entidade diz ainda que está buscando atualizações sobre o assunto com parceiros e representações institucionais junto ao governo federal, para avaliar o cenário e possíveis reflexos no ecossistema de inovação catarinense, que responde por 7,5% do PIB estadual.

FONTE: Guararema News
Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia – Guararema News

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Economia, Industria, Logística, Sustentabilidade

Produção industrial em SC teve maior alta do País entre novembro e dezembro

O setor de máquinas e equipamentos foi um dos que impulsionaram o desempenho da indústria catarinense em 2024

A produção industrial nacional teve queda de 0,3% na passagem de novembro para dezembro, com recuos em sete dos 15 locais pesquisados. Contrariando a tendência nacional, Santa Catarina foi o estado que apresentou maior alta, com 7,7%. Com o resultado do último mês do ano, 2024 terminou com crescimento de 3,1% em relação a 2023 no País. Além disso, apresentou taxas positivas em 17 dos 18 locais analisados. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta terça-feira (11), pelo IBGE.

Abaixo do líder Santa Catarina aparecem entre as maiores altas o Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%). Em SC, o crescimento advém das atividades de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Além disso, máquinas e equipamentos, confecção de artigos do vestuário e acessórios, e produtos alimentícios.

No RN, o índice positivo da produção industrial ocorreu devido a produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel). E no Ceará a alta derivou de artefatos do couro, artigos de viagem e calçados, confecção de artigos do vestuário e acessórios, e produtos têxteis.

Da mesma forma, Pará (5,7%), Mato Grosso (5,4%), Pernambuco (4,6%), Paraná (4,2%), Amazonas (3,6%) e Mato Grosso do Sul (3,5%) foram outras localidades que mostraram taxas positivas acima da média nacional (3,1%).

Ganho de ritmo na indústria

“Em 2024, o avanço verificado na indústria nacional aconteceu tendo uma baixa base de comparação em 2023, o que favorece o crescimento nesse tipo de avaliação. Além disso, regionalmente, houve um ganho de ritmo na indústria, com expansão em quase todos os locais pesquisados”, destaca Bernardo Almeida, analista da pesquisa.

São Paulo exerceu a principal influência no acumulado do ano, com um crescimento de 3,1%. “Esse resultado pode ser explicado pelo desempenho dos setores de veículos automotores (produção de autopeças, automóveis, caminhão-trator para reboques, semirreboques e caminhões) e de outros produtos químicos (produção de fungicidas para uso na agricultura, e de preparações capilares)”, explica Bernardo. Ele lembra que a indústria paulista teve comportamento semelhante ao observado no cenário nacional, ou seja, com moderação.

Da mesma forma, Bahia (2,7%), Goiás (2,6%), Região Nordeste (2,5%), Maranhão (2,5%), Minas Gerais (2,5%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Rio de Janeiro (0,1%) também registraram crescimento na produção no índice acumulado em 2024.

Com um recuo de 1,6%, o Espírito Santo foi o único local que apresentou resultado negativo no índice acumulado no ano. Isso ocorreu, principalmente, devido ao desempenho das atividades de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo) e de celulose, papel e produtos de papel (celulose).

Quedas expressivas

Na comparação com o mês anterior, em dezembro de 2024 a produção industrial teve variação de -0,3%, com sete dos 15 locais pesquisados mostrando resultados negativos. Trata-se do terceiro resultado negativo em sequência, causando uma perda acumulada de 1,2%. As quedas mais expressivas vieram do Pará (-8,8%) e do Ceará (-6,8%). A indústria paraense eliminou parte do ganho de 14,7% acumulado nos meses de outubro e novembro de 2024. Já o Ceará registrou perda de 8,0% em dois meses consecutivos de queda na produção.

Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,1%) e Rio de Janeiro (-1,1%) também tiveram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-0,3%). São Paulo (-0,2%) e Minas Gerais (-0,1%) completaram a lista de locais com índices negativos em dezembro de 2024.

A variação negativa em São Paulo foi provocada, em grande parte, pelos setores de alimentos, veículos automotores e produtos químicos. Com isso, a indústria paulista está 1,6% abaixo de seu patamar pré-pandemia e 23,6% abaixo de seu nível mais alto, alcançado em março de 2011.

“O aumento da inflação e da taxa de juros mitigaram os efeitos positivos da melhora no mercado de trabalho, predominando, dessa forma, a cautela na produção industrial em dezembro”, observa Bernardo.

No sentido oposto, Amazonas (4,3%), Espírito Santo (4,0%) e Pernambuco (3,9%) foram responsáveis pelas expansões mais intensas no último mês do ano, com o primeiro local intensificando o avanço observado em novembro último (3,2%), o segundo interrompendo dois meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou perda de 9,1%, e o terceiro acumulando ganho de 5,9% em dois meses consecutivos de crescimento. Bahia (2,8%), Região Nordeste (1,4%), Goiás (0,8%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Santa Catarina (0,5%) mostraram os demais resultados positivos em dezembro.

Em relação a dezembro de 2023, nove locais tiveram alta

No confronto entre os números de dezembro de 2024 e dezembro de 2023, o setor industrial cresceu 1,6%, com nove dos 18 locais pesquisados obtendo resultados positivos. É importante lembrar que dezembro de 2024 (21 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Amazonas (11,0%) e Pernambuco (10,1%) cresceram em nível superior a dois dígitos, sendo os mais intensos. Mato Grosso (8,5%), Santa Catarina (7,2%), Região Nordeste (4,8%), Bahia (4,2%), Rio Grande do Sul (3,8%), Pará (2,9%) e Paraná (2,5%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de dezembro de 2024.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (-21,1%) e Mato Grosso do Sul (-10,9%) tiveram as quedas mais acentuadas. Espírito Santo (-9,2%), Ceará (-8,2%), Rio de Janeiro (-5,1%), Maranhão (-3,9%), Goiás (-2,8%), Minas Gerais (-1,8%) e São Paulo (-1,5%) apresentaram os demais resultados negativos em dezembro.

Mais sobre a pesquisa

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional, relativa a janeiro de 2025, será em 18 de março.

FONTE: Guararema News
Produção industrial em SC teve maior alta do País entre novembro e dezembro – Guararema News

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Economia, Industria, Informação

Café deve ficar cerca de 25% mais caro nos próximos meses, alerta Abic

Indústria cafeeira teve alta maior que registrada nas gôndolas do supermercado e deve repassar parte do aumento de 2024 ao consumidor ainda neste primeiro trimestre.

O preço do café no varejo cresceu em 110% nos últimos quatro anos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Em 2024, o avanço no custo do grão para o consumidor foi de 37,4%, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (5).

Segundo a Associação, a perspectiva para este ano é de alta para consumidor nos próximos meses. Desde 2021, as safras de café têm sido afetadas por fatores climáticos prejudiciais que levaram a colheitas menores que pressionaram os preços com aumento da demanda global.

Dados da Abic apontam que a indústria teve alta maior que registrada nas gôndolas do supermercado e deve repassar parte do aumento do ano passado ainda neste primeiro trimestre.

A alta no custo da matéria-prima foi de 224% entre 2021 e 2024. Pavel Cardoso, presidente da Abic, estima que mais repasses devem acontecer nos próximos dois meses.

“Devemos ter aumento adicional no preço final. A indústria não tem como evitar esse aumento e repassou os valores para os intermediários e consumidores finais. Então ainda haverá o valor pago pelo consumidor. Nos próximos dois meses devemos ter um aumento de 25%”, afirmou.

A baixa produção combinada com aumento na demanda global e fortalecimento do dólar fizeram com que um maior volume fosse escoado para mercado internacional, com menor disponibilidade para demanda interna.

A produção de café do Brasil em 2025 deve atingir 51,8 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 4,4% em relação a 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu primeiro levantamento para a safra.

Além do ciclo de baixa bienalidade, a safra no maior produtor e exportador global de café deve ser afetada por adversidades climáticas, como restrição hídrica e altas temperaturas nas fases de floração, que impactaram a produtividade, afirmou o órgão.

Pavel prevê que os preços do mercado devem ficar voláteis até a próxima safra, em 2026, quando deve haver uma estabilidade.

Apesar do cenário inflacionário, o consumo de café torrado e moído no Brasil cresceu em 1,1% entre 2023 e 2024. Ao todo, foram 21,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2024, equivalente de 40,4% da safra do ano passado.

Em média, a Abic calcula que o consumo de café em 2024 seja de 1.430 xícaras por pessoa.

No total faturado, o mercado interno foi responsável por R$ 36,82 bilhões em receita para a indústria cafeeira, aumento de 60,85% frente a 2023 (R$ 22,89 bilhões). Contudo, o principal destino do café é a exportação. Mais de 60% da produção é destinada ao mercado externo.

Ranking de consumo

O Brasil segue na posição de segundo maior consumidor de café do mundo, atrás dos Estados Unidos em volumes absolutos, disse a Abic, citando que o total consumido pelos norte-americanos superou o nacional em 4,1 milhões de sacas. Mas se for levado em conta o consumo per capita do Brasil com os EUA, os brasileiros levam a melhor. O consumo per capita no Brasil entre novembro de 2023 a outubro de 2024 foi de 6,26 kg por ano de café cru, ante 4,9 kg dos EUA.

FONTE: CNN Brasil
Café deve ficar cerca de 25% mais caro nos próximos meses, alerta Abic | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Navegação

Panamá se retira de acordo da nova ‘Rota da Seda’ com a China

Decisão foi anunciada pelo presidente José Raúl Mulino; mais de 100 países aderiram ao acordo lançado em 2013

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou, nesta quinta-feira, 6, o cancelamento do acordo econômico da Rota da Seda com a China, após pressões dos Estados Unidos para reduzir a influência chinesa no Canal do Panamá.

Mulino garantiu que a embaixada do Panamá em Pequim “apresentou o documento correspondente” para “anunciar o cancelamento com 90 dias de antecedência”, como estabelece o acordo.
“Portanto, essa é uma decisão que tomei”, acrescentou ele em coletiva de imprensa.

O anúncio ocorre quatro dias depois da visita ao Panamá do secretário de Estado americano, Marco Rubio, que viajou com a missão de contrabalançar uma suposta ingerência da China no canal interoceânico, que o presidente Donald Trump ameaça retomar.

O acordo da Iniciativa Cinturão e Rota contempla o financiamento de projetos de infraestrutura com fundos chineses para impulsionar o comércio e a conectividade na Ásia, na África e na América Latina. 

Mais de uma centena de países aderiram o acordo, um projeto emblemático do governo de Xi Jinping, lançado em 2013.

Após se reunir com Rubio no domingo, Mulino havia antecipado que deixaria expirar o acordo assinado pelo Panamá em 2017 pelo então presidente Juan Carlos Varela (2014-2019).

Segundo a carta de entendimento, o acordo é renovado a cada três anos de forma automática (a próxima seria em 2026), mas contempla que “pode ser rescindido por qualquer uma das partes” notificando a outra com três meses de antecedência.

“Eu não sei quem incentivou na ocasião quem assinou isto com a China”, acrescentou Mulino. “O que isso trouxe para o Panamá em todos estes anos? Quais são as grandes coisas? O que essa ‘Belt and Road Initiative’ trouxe para o país?”, questionou Mulino, incomodado.

Na segunda-feira, Rubio qualificou como um “grande passo” para fortalecer as relações com Washington a decisão do Panamá de não renovar este acordo.

Os Estados Unidos consideram que esta iniciativa busca a influência de Pequim em todo o mundo e é um perigo para a segurança.

“A cooperação entre a China e o Panamá no marco da Iniciativa Cinturão e Rota está se desenvolvendo com normalidade e vem obtendo resultados frutíferos”, declarou na quarta-feira o porta-voz da chancelaria chinesa, Lin Jian.

O funcionário chinês havia dito que esperava que os panamenhos resistissem “às interferências externas”.

FONTE: Exame
Panamá se retira de acordo da nova ‘Rota da Seda’ com a China | Exame

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agricultura, Agronegócio, Comércio Exterior, Industria, Informação, Sustentabilidade

Missão do Mapa na Alemanha amplia mercados e reforça compromisso com a sustentabilidade

Delegação brasileira participa da Fruit Logistica, promove diálogo com autoridades alemãs e apresenta iniciativas para o avanço do agro sustentável

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concluiu com sucesso sua missão oficial à Alemanha, realizada entre os dias 3 e 5 de fevereiro. A delegação brasileira marcou presença na Fruit Logistica 2025, o maior evento global do setor de frutas e hortaliças frescas, além de cumprir uma intensa agenda de reuniões estratégicas com autoridades alemãs e representantes do setor produtivo. O objetivo foi fortalecer as relações bilaterais, ampliar a presença dos produtos brasileiros no mercado internacional e reforçar a imagem do Brasil como referência em sustentabilidade agropecuária.

A participação brasileira na Fruit Logistica é essencial para a promoção comercial das frutas nacionais. O Brasil, um dos maiores produtores mundiais, se destaca não apenas pela qualidade e diversidade de seus produtos, mas também pelo compromisso com a inovação e as boas práticas agrícolas. Com cerca de 50 empresas do setor presentes no evento, sob coordenação da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), o país consolidou sua posição como um parceiro estratégico no fornecimento global de alimentos frescos e saudáveis.

REUNIÕES BILATERAIS E FORTALECIMENTO DE PARCERIAS

Além da feira, a missão incluiu um encontro com a diretora-geral do Ministério da Agricultura da Alemanha, Swantje Nilsson. A reunião abordou temas como a cooperação comercial entre os dois países, o Acordo Mercosul-União Europeia, o recente foco de febre aftosa e as práticas sustentáveis adotadas pelo Brasil.

Outro destaque foi a participação do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, como palestrante na 18ª Conferência Latino-Americana da Economia Alemã. Durante sua apresentação, ele detalhou oportunidades de negócios para investidores alemães e destacou iniciativas brasileiras, como o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD) e a Lei do Biocombustível do Futuro, reforçando o compromisso do Brasil com uma produção agropecuária sustentável.

DIÁLOGO COM SETORES ESTRATÉGICOS E A IMPRENSA

A delegação brasileira também participou de um encontro sobre o Regulamento Europeu de Cadeias Livres de Desmatamento (EUDR), com representantes dos setores de carne bovina, soja e café. A Alemanha, maior compradora do café brasileiro na Europa, tem papel fundamental no comércio do produto, o que reforça a importância do diálogo sobre as regulamentações ambientais e o fortalecimento das exportações nacionais.

Para ampliar a visibilidade das ações do Brasil, a missão incluiu um bate-papo com a imprensa alemã, destacando os avanços na redução do desmatamento, as práticas sustentáveis da agropecuária nacional e o papel do Brasil como fornecedor confiável de alimentos ao mundo.

Com essa missão, o Mapa reafirma o compromisso do Brasil com a sustentabilidade, inovação e abertura de novos mercados, garantindo que os produtos agropecuários brasileiros continuem a ganhar espaço no cenário global.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br
FONTE: Missão do Mapa na Alemanha amplia mercados e reforça compromisso com a sustentabilidade — Ministério da Agricultura e Pecuária

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ANVISA, Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação

Webinar orienta sobre anuência de importação de produtos

Encontro virtual será no dia 20/2, às 10h. Participe!

Os produtos importados sujeitos à vigilância sanitária destinados ao comércio, à indústria ou ao consumo direto precisam ter a anuência (autorização) da Anvisa para sua importação. Clique aqui para saber mais sobre o assunto.

Com o objetivo de orientar empresas e importadores, bem como tirar dúvidas, a Agência irá realizar, no dia 20 de fevereiro, um webinar sobre as normas para anuência de importação de produtos.

Para participar, basta clicar no link abaixo, no dia e horário agendados. Não é preciso fazer cadastro prévio.

Dia 20/2, às 10h – Anuência de importação de produtos sujeitos à intervenção sanitária – regularizações e autorizações da Anvisa

Webinar

O webinar é um seminário virtual que tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência da Anvisa, levando conteúdo e conhecimento atualizados ao público. A transmissão é via web e a interação com os usuários é feita em tempo real, por um chat realizado durante o evento.

Confira a página específica de webinares realizados pela Agência.

FONTE: ANVISA
Webinares da Anvisa — Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

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