Isto ocorre vários dias depois da decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela que validou a proclamação de vitória de Nicolás Maduro e está em linha com o reconhecimento inicial de Pequim do questionado resultado das eleições de 28 de julho.
“O governo e o povo venezuelano são capazes de gerir os seus assuntos internos”, acrescentou o porta-voz Lin Jian na mensagem no X.
China e Rússia estão entre as potências que reconheceram a vitória de Maduro após as eleições. O Ministério das Relações Exteriores da China felicitou o presidente venezuelano pela sua “reeleição bem sucedida” um dia depois das eleições, sem exigir provas da vitória eleitoral.
“A China e a Venezuela são bons amigos e parceiros que se apoiam. A China atribui grande importância ao desenvolvimento das relações China-Venezuela e está disposta a trabalhar com a Venezuela para enriquecer continuamente a conotação da parceria estratégica China-Venezuela”, disse o porta-voz, Lin Jian, na mensagem de felicitações a Maduro.
Vários países do continente, como Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Peru, Estados Unidos, Paraguai, República Dominicana e Uruguai, rejeitaram a decisão do Supremo Tribunal de Justiça.
Brasil e Colômbia, por sua vez, insistem que a ata de votação seja publicada.