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Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Casa Branca confirma taxas de 25% para Canadá e México e 10% sobre a China

Um dia após anunciar tarifas de 25% contra Canadá e México, Casa Branca afirma que Trump também vai taxar a China

Após anunciar tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também vai taxar produtos vindos da China. A informação foi divulgada pela Casa Branca nesta sexta-feira (31/1). A medida passa a valer neste sábado (1º/2).

O que está acontecendo

  • Após assumir a Casa Branca, Donald Trump iniciou uma guerra tarifária contra países tidos como ameaças para os interesses dos Estados Unidos.
  • Em 30 de janeiro, Trump anunciou que vai taxar exportações vindas do México e Canadá em 25%. 
  • Segundo o presidente norte-americano, a medida busca impedir a “invasão” de drogas e imigrantes ilegais nos EUA. 

De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a China será taxada em 10%, como resposta a suposta entrada de fentanil nos EUA vinda do país.

Nos primeiros onze dias de seu segundo mandato, Trump tem subido o tom e usado a economia como arma contra alguns países.

Além das tarifas anunciadas contra México, Canadá e China, três dos principais parceiros comerciais dos EUA, o presidente republicano também fez ameaças semelhantes contra os países dos Brics.

Nesta sexta-feira, Trump afirmou que pode aplicar taxas de 100% em produtos vindos de países do bloco econômico, do qual o Brasil faz parte. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu, e afirmou que vai agir com reciprocidade caso as ameaças sejam cumpridas.

FONTE: Metrópoles
Casa Branca confirma taxa de 25% para Canadá e México e 10% para China | Metrópoles

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Internacional, Logística, Tributação

Quais são os impactos das iminentes tarifas de Trump? Mercado analisa 1ºs efeitos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou as tarifas de 25% para Canadá e México no próximo sábado – e mais pode estar no radar

O prazo de 1º de fevereiro para os EUA imporem uma tarifa de 25% sobre as importações do México e do Canadá está se aproximando. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou as tarifas de 25% para os dois países, que começam a vigorar já neste sábado. Trump também mencionou que os EUA estão em processo de aplicar tarifas à China, e afirmou: “(O país asiático) precisa parar de enviar fentanil (um opioide) para o nosso país e matar nosso povo”. De acordo com o presidente, esse será o motivo para que as tarifas sobre a China sejam implementadas em breve.

Trump disse que ainda não ter definido se incluirá na medida o petróleo desses países. “Podemos ou não”, disse o presidente aos repórteres, no Salão Oval da Casa Branca. Além disso, ele voltou a ameaçar os países membros do Brics com tarifas de 100% caso o bloco continue buscando uma alternativas ao dólar.

Neste sentido, os analistas do Bradesco BBI, ao falarem especificamente sobre as tarifas para México e Canadá, apontam que ainda não está claro quais produtos podem eventualmente ser afetados e, especialmente, se essas seriam medidas duradouras (o que não parece ser o caso, segundo a análise).

Ainda assim, dado que isso provavelmente se tornará um ruído recorrente, o banco compartilhou algumas reflexões iniciais do que podem ser tópicos de discussão relevantes para os setores de Proteína e Agronegócio, também com efeitos no Brasil.

Para Proteínas, olhando para o volume total e líquido de comércio entre os EUA e Canadá + México (ou seja, importações menos exportações), os principais destaques para os EUA são:

Bovinos vivos: 2 milhões de cabeças de importação (100% do total das importações) ou 1,7 milhão de cabeças de importações líquidas (5% do total de abate).
Carne bovina: 582 mil toneladas de importação (49% do total das importações) ou 413 mil toneladas de importações líquidas (2% do consumo interno).
Suínos: 6,7 milhões de cabeças de importação (100% do total das importações) ou 6,7 milhões de cabeças de importações líquidas (5% do total do abate)
Carne suína: 335 mil toneladas de importação (80% do total das importações) ou 720 mil toneladas de exportação líquida (35% das exportações líquidas).
Aves: 936 mil toneladas de exportações líquidas (25% das exportações líquidas).

Assim, avaliam os analistas, a principal categoria de importação que pode eventualmente ser afetada é o comércio de gado vivo/carne bovina, mas as operações de carne bovina da JBS (JBSS3) e da Marfrig (MRFG3) não são integradas verticalmente.

“Com uma eventual tarifa, a principal questão é quem sofrerá o golpe -o consumidor dos EUA (por meio de preços mais altos da carne bovina), o produtor canadense e mexicano (por meio de preços mais baixos do gado) ou os embaladores (agentes intermediários desta cadeia de valor)”, avaliam.

Para o banco, no curto prazo, pode haver algum impacto sobre os processadores à medida que o fluxo comercial se ajusta, principalmente se houver uma desaceleração temporária nos volumes de abate e algum grau de desalavancagem operacional.

“Ainda assim, os custos fixos representam menos de 10% do total, e a falta de integração vertical protege os embaladores da pressão de vendas que o controle do processo de produção exigiria. Em vez disso, o gado precisará ser processado e, com menor oferta, demanda inelástica e estoques de proteína praticamente inexistentes, os preços para o consumidor também tenderão a subir”, apontam.

Os analistas veem que o impacto sobre os processadores de carne bovina, se houver, seria bastante limitado. Além disso, dado que as margens operacionais para a maior parte da indústria já estão pairando em torno do ponto de equilíbrio (que historicamente provou ser um piso), qualquer queda adicional pode ser limitada, na sua visão.

Já para o agronegócio, as importações de fertilizantes representam cerca de 25-30% do consumo total dos EUA, com o Canadá representando aproximadamente 50% disso. Especificamente para o potássio, os EUA importam em torno de 97% de suas necessidades, a grande maioria das quais vem do Canadá. Ainda assim, o fluxo de importação entre os dois países representa apenas cerca de 14% do uso total de fertilizantes nos EUA.

“Portanto, mesmo que uma tarifa de 25% fosse imposta às importações canadenses, provavelmente teria apenas um pequeno impacto nos custos gerais de produção dos EUA, especialmente porque os fertilizantes representam cerca de 20-35% dos custos operacionais das principais culturas (antes que qualquer racionalização no consumo seja contabilizada). Assim, também não parece que surja nenhum grande impacto para o setor”, afirmam.

Impacto macro

O Morgan Stanley, por sua vez, fez uma análise macro sobre eventual implementação de tarifas pelos EUA, que provavelmente levará a uma inflação maior e menor crescimento nas economias da América Latina. O país mais afetado seria o México, dada sua alta exposição aos EUA, enquanto o Brasil e a Argentina teriam um impacto mais limitado.

O Brasil poderia se beneficiar das tarifas dos EUA para a China por meio de um aumento nas exportações para o gigante asiático, semelhante ao que aconteceu em 2017. Quando os EUA implementaram tarifas em 2017, a China redirecionou suas importações para longe dos EUA e indo para o Brasil (dado que o Brasil e os EUA exportam itens semelhantes para a China).

Isso levou a um aumento nas exportações do Brasil para a China, atingindo perto de 28% do total das exportações em 2018 versus 19,6% em 2016. Notavelmente, as exportações de soja do Brasil para a China (um dos principais itens exportados) aumentaram US$ 12,8 bilhões entre 2016 e 2018, enquanto as exportações de soja dos EUA para a China caíram US$ 11,1 bilhões no mesmo período.

Além disso, o Brasil poderia aumentar ainda mais as exportações de soja dado seu potencial de expandir materialmente a área de plantio (que já aumentou 25% desde 2017).

“Existem dois riscos neste cenário em nossa visão: i) o crescimento da China desacelera devido às tarifas dos EUA, reduzindo a demanda por exportações do Brasil e ii) a China faz um acordo comercial com os EUA para evitar uma implementação tarifária significativa que também poderia reduzir a demanda por exportações do Brasil”, apontam os economistas do banco.

“Finalmente, as exportações representam apenas 19% do PIB, então, no geral, prevemos um impacto limitado no crescimento do PIB, mesmo que as exportações sejam impactadas positivamente”, avalia.

Por outro lado, o impacto negativo para o Brasil das tarifas dos EUA viria do canal da inflação e superaria o impacto positivo do comércio, na visão do banco. De fato, o negativo impacto no real devido a um dólar mais forte globalmente seria amplificado por fatores domésticos, especialmente ruído fiscal, apontam.

“As métricas fiscais do Brasil são piores em comparação com seus pares (dívida bruta/PIB e saldo fiscal nominal), o que torna a moeda mais volátil, especialmente em um cenário de risco. Isso seria inflacionário: para cada depreciação de 10%, a inflação aumentaria 96 pontos-base em 12 meses, de acordo com estimativas do BCB”, complementa a equipe de análise.

Por outro lado, se as tarifas dos EUA levarem a uma desaceleração do crescimento global, as pressões inflacionárias do dólar forte poderiam ser parcialmente compensadas, pois as exportações do Brasil reduziriam, aumentando a oferta doméstica e reduzindo as pressões de preço. No entanto, o Morgan pontua que esse impacto desinflacionário seja limitado, dado que as principais exportações do Brasil representam apenas cerca 10% da cesta da inflação de preços ao consumidor.
Possíveis taxações para o Brasil estão no radar?

Logo no início do mandato de Trump, o Bradesco avaliou dois cenários de eventual endurecimento da política comercial sobre o Brasil com o governo do americano.

No primeiro, os EUA aplicariam 10% de tarifa sobre todos os produtos exportados pelo Brasil, com impacto negativo estimado de US$ 2 bilhões sobre a nossa balança comercial e depreciação cambial de cerca de 4%.

No segundo, mais severo até o momento, as tarifas subiriam para 25% com efeito negativo estimado de US$ 5,5 bilhões sobre nossas exportações.

O Brasil exporta cerca de US$ 40 bilhões para os EUA, distribuídos da seguinte forma:• Aço e ferro US$ 5,9 bilhões

• Petróleo e derivados US$ 7,6 bilhões
• Aeronaves US$ 4,5 bilhões
• Papel e Celulose US$ 1,7 bilhão
• Carnes US$ 1,4 bilhão
• Outros US$ 17 bilhões

Hoje, a maioria das exportações brasileiras para os EUA não sofrem nenhum tipo de taxação. A exceção é o petróleo, que tem tarifa de 5% a 6%.

“Os impactos estimados seriam espalhados no tempo, ao longo da eventual implementação dessas tarifas”, avalia o banco.

Outro risco monitorado para as exportações do Brasil seria um novo acordo comercial entre EUA e China. “Nesse caso, a China passaria a comprar mais produtos americanos, com foco em commodities agrícolas. As exportações de soja provavelmente seriam as mais comprometidas, com potencial perda de cerca de US$ 3,5 bilhões”, apontam os economistas do banco.

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Sustentabilidade

China suspende importação de soja do Brasil e levanta debate sobre modelo do agronegócio

A China suspendeu a importação de soja de cinco empresas brasileiras devido à contaminação com agrotóxicos.

A decisão foi tomada após a Administração-Geral de Aduanas da China detectar resíduos de pesticidas e pestes na soja exportada. As empresas afetadas incluem Cargill Agrícola SA, ADM do Brasil, Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale.

Especialistas apontam que esse episódio reforça os riscos da dependência do agronegócio brasileiro em insumos químicos, que não apenas impactam a economia, mas também afetam a competitividade internacional do país. A economista Diana Chaib alerta que o Brasil pode enfrentar novas restrições comerciais se não aprimorar seus controles de qualidade. Já Alan Tygel, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, critica o modelo econômico baseado na exportação de commodities e defende a adoção de uma agricultura mais soberana e sustentável.

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e mantém isenções fiscais bilionárias para essas substâncias. O Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que poderia minimizar esse problema, segue inativo. A pesquisadora Karen Friedrich, da Fiocruz, ressalta que a resistência das pragas aos pesticidas torna esse modelo cada vez mais insustentável, beneficiando apenas as grandes indústrias químicas.

Diante desse cenário, cresce a necessidade de políticas públicas que reduzam a vulnerabilidade do Brasil a embargos e crises externas, promovendo um modelo agrícola que priorize a produção de alimentos saudáveis para o mercado interno e diversifique suas relações comerciais.

Este modelo que prioriza o grande agronegócio de exportação faz parte do modelo econômico que atua no Brasil, como tratamos na campanha “É hora de virar o jogo”.

FONTE: Auditora Cidadã da Divida
China suspende importação de soja do Brasil e levanta debate sobre modelo do agronegócio brasileiro – Auditoria Cidadã da Dívida

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Agronegócio, Comércio Exterior, Importação, Informação

China proíbe a importação de carne e animais devido a surtos de doenças

Restrição inclui ovinos, caprinos e produtos de diversos países afetados por febre aftosa e varíolas, reforçando medidas sanitárias rigorosas

A China, maior importadora mundial de carne, anunciou a proibição da importação de ovinos, caprinos, aves e animais de dedos pares provenientes de países africanos, asiáticos e europeus, devido a surtos de doenças como varíola ovina, varíola caprina e febre aftosa.

Segundo informações da Agência Reuters, a medida inclui tanto produtos processados quanto não processados e foi implementada após a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgar dados sobre os surtos em diversos países. Os comunicados da Administração Geral de Alfândegas da China, datados de 21 de janeiro, detalham os países afetados.

Entre os países incluídos na proibição estão Gana, Somália, Catar, Congo, Nigéria, Tanzânia, Egito, Bulgária, Timor-Leste e Eritreia. Além disso, a China suspendeu a importação de ovinos, caprinos e seus produtos da Palestina, Paquistão, Afeganistão, Nepal e Bangladesh, citando especificamente surtos de varíola ovina e caprina.

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

EUA e China se distanciam no comércio e Brasil amplia mercados, mostra estudo

Mckinsey destaca que as economias em desenvolvimento já respondem pela maioria das importações e exportações da China, mas continuam a fortalecer os laços comerciais em todo o espectro geopolítico

As grandes economias globais posicionadas em cada extremidade do espectro geopolítico, como Estados Unidos e China, têm negociado menos umas com as outras, enquanto as economias alinhadas de médio porte, como Brasil, Índia e países do Sudeste Asiático, têm aproveitado para ampliar seus mercados. A conclusão está na mais recente atualização do relatório “Geopolítica e a Geometria do Comércio Global”, do McKinsey Global Institute.

O estudo destaca que as economias em desenvolvimento, em vez das avançadas, agora respondem pela maioria das importações e exportações da China e que elas continuam a fortalecer os laços comerciais em todo o espectro geopolítico.

Essa é uma estratégia mais ampla do que a opção pela proximidade geográfica ou política, como as táticas de “friendshoring”, “nearshoring”, desacoplamento e redução de riscos.

Brasil
Sobre o Brasil, o relatório destaca que, entre 2017 e 2024, a trajetória geral do comércio do país tem sido de exportações crescentes — particularmente de produtos agrícolas e metais –para a China, complementadas por importações cada vez maiores de produtos manufaturados chineses em troca.

Essa trajetória das importações brasileiras continuou até 2024 e, em alguns casos, acelerou. “Por exemplo, entre 2022 e 2024, a participação da China nas importações de equipamentos de transporte do Brasil dobrou, de 11% para 22%, impulsionada principalmente pelas importações de veículos elétricos da China, que cresceram mais de seis vezes em valor.”

Da mesma forma, a China ganhou participação nas importações de produtos químicos e maquinário do Brasil em 2024.

No entanto, do lado da exportação, as exportações agrícolas do Brasil para a China caíram em 2024, impulsionadas principalmente por eventos climáticos extremos que afetaram a produção agrícola.

Outra fonte de crescimento comercial na Ásia para o Brasil tem sido o Sudeste Asiático (ASEAN), que está cada vez mais ganhando participação nas exportações brasileiras em todos os setores.

Um exemplo é Cingapura, que se tornou o terceiro maior destino das exportações de recursos energéticos do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos. “Com o papel de Cingapura como um centro global de transporte, esses recursos energéticos brasileiros, por sua vez, ajudam a impulsionar a indústria global de transporte”, diz o texto.

Com essa reorientação comercial para a Ásia, a participação do Brasil no comércio com os parceiros intrarregionais, e em particular com a Argentina, continuou a cair, atingindo 15% em 2024.

EUA
Já os Estados Unidos continuam a diversificar seu comércio para longe da China e a negociar mais com ASEAN e o México. O relatório destaca que os EUA reduziram sua participação no comércio de produtos manufaturados com a China em seis pontos percentuais entre 2017 e 2024.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos aumentaram sua participação nas importações do México e da ASEAN em cerca de dois e quatro pontos percentuais, respectivamente. Como resultado, o México se tornou o maior fornecedor de mercadorias para os Estados Unidos em 2023, posição que a China ocupava desde 2007.

“Em 2024, tanto o México quanto a ASEAN continuaram a registrar ganhos comerciais com a reorientação comercial dos EUA, com ambas as economias ganhando participação no comércio dos EUA mais rapidamente em 2024 do que em média entre 2017 e 2023.”

Enquanto isso, a China perdeu participação nas importações dos EUA em quase todos os setores entre 2017 e 2024, com os declínios mais substanciais em eletrônicos, máquinas e têxteis e vestuário.

Nesses setores, a participação das importações dos EUA da China caiu entre 14 e 16 pontos percentuais no período. “Isso reflete uma mudança nos padrões de fornecimento dos Estados Unidos, em vez de uma mudança no mix ou nos valores de exportação da China. Na verdade, a China aumentou suas exportações globais nesses setores em mais de US$ 500 bilhões desde 2017”.

China
O comércio da China com a América Latina está em uma trajetória ascendente constante, impulsionado pelas importações agrícolas da China da região e pelo crescimento das exportações chinesas de bens manufaturados, abrangendo eletrônicos de consumo e produtos de tecnologia limpa, como células fotovoltaicas, baterias de íons de lítio e veículos elétricos.

Grande parte desse crescimento do comércio foi impulsionado pelo comércio com o Brasil – que em 2024 representou quase 50% de todo o comércio da China com a América Latina, contra pouco mais de 40% em 2017.

No entanto, muitas economias latino-americanas têm experimentado um rápido crescimento do comércio com a China. O valor do comércio entre Brasil e China cresceu cerca de 13% ao ano entre 2017 e 2024. Peru e Colômbia experimentaram uma taxa de crescimento semelhante.

E para algumas economias menores, o crescimento do comércio com a China tem sido ainda mais forte, com o Equador e a Costa Rica, por exemplo, registrando taxas de crescimento do comércio de quase 20% ao ano.

A China também aprofundou os laços comerciais com a Rússia, que tem sido uma fonte crescente de recursos energéticos para o gigante asiático e está emergindo como um destino significativo para os automóveis e outros equipamentos de transporte da China. “Em 2017, apenas 2% das exportações de equipamentos de transporte da China foram para a Rússia. Em 2024, esse número era superior a 10%.”

Outro ponto citado é que, com a reorientação para o mundo em desenvolvimento, a participação da China no comércio com as economias da Europa caiu marginalmente. Isso foi impulsionado principalmente por uma mudança no mix setorial das importações da China, e não pela perda significativa de participação das economias europeias em qualquer setor.

Por exemplo, as economias europeias ganharam participação nas importações de equipamentos de transporte da China entre 2017 e 2024, passando de cerca de 50% para cerca de 60%, diz o texto.

No entanto, o valor total das importações da China neste setor caiu cerca de 4% ao ano, à medida que o setor automotivo doméstico da China continuou a crescer, reduzindo sua dependência de importações.”

Como resultado, o valor das exportações de equipamentos de transporte da Europa para a China estagnou – a fatia maior não compensou o encolhimento do bolo. Um padrão semelhante pode ser visto nas exportações europeias para a China de têxteis e vestuário e, até certo ponto, produtos químicos e farmacêuticos.”

FONTE: INFOMONEY
EUA e China se distanciam no comércio e Brasil amplia mercados, mostra estudo

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Notícias, Tecnologia

A maior reserva de ouro do mundo está na China? Confira esta nova descoberta

No final de dezembro de 2024, a China surpreendeu o mundo ao anunciar a descoberta de uma colossal reserva de ouro.
Essa descoberta não apenas destaca a capacidade de prospecção avançada do país, mas também promete transformar o cenário da mineração global. O achado, localizado na província de Hunan, é avaliado em impressionantes US$ 80 bilhões.

A identificação de tais depósitos eleva a China a uma posição ainda mais significativa no mercado global de mineração. A descoberta foi resultado de diversas perfurações e análises geológicas, revelando um potencial que excede as expectativas anteriores.

Onde está localizada essa reserva monumental?

A reserva, situada na montanhosa região de Wangu, no sul da China, é agora tida como a maior do mundo. As estimativas iniciais dão conta de mais de 330 toneladas de ouro a menos de dois mil metros de profundidade, com a possibilidade de até 1.100 toneladas mais profundas.

Historicamente, essa região já era conhecida por suas reservas de ouro, mas o atual achado coloca Hunan em um novo patamar dentro da indústria de mineração. Esta importante descoberta faz uso de tecnologias avançadas, como a modelagem geológica 3D, contribuindo para um entendimento mais profundo das reservas de minério.

Qual o impacto econômico esperado para a China e o mundo?

Com o valor do ouro atualmente flutuando em torno de US$ 2.700 por onça, a entrada deste novo volume de minério pode influenciar diretamente nos preços globais. Embora a China seja o principal produtor de ouro do mundo, a demanda interna supera a produção, o que poderá mudar com essa nova reserva.

Esse desenvolvimento pode reduzir a dependência chinesa de importações de ouro, especialmente de países como a Austrália e a África do Sul. O fortalecimento das capacidades domésticas de mineração promete trazer benefícios econômicos tanto para o mercado interno quanto para a economia global.

Como a tecnologia tem avançado a prospecção de ouro?

O uso de novas tecnologias, como a modelagem geológica 3D, revolucionou a forma como a prospecção de minério é realizada. Este método computacional permite a coleta de dados detalhados, proporcionando uma visão abrangente das estruturas geológicas e da composição química dos terrenos.

Graças a essas inovações, a eficiência e a precisão na localização de novos depósitos minerais melhoraram significativamente. Esses avanços tecnológicos desempenham um papel crucial na maximização dos rendimentos das minas e na minimização dos impactos ambientais.

Uma virada na mineração global?

Antes desta descoberta, a mina de South Deep, na África do Sul, detinha o título de maior reserva de ouro do mundo. Essa nova reserva chinesa supera tal recorde, intensificando a posição da China como líder na produção mundial de ouro.

Com a China comprando consideravelmente mais ouro do que qualquer outro país em 2023, as implicações dessa reserva são vastas. Este avanço pode proporcionar uma posição estratégica mais forte para a China no comércio de metais preciosos e influenciar as dinâmicas econômicas globais de forma notável.

FONTE: Terra noticia Brasil
A maior reserva de ouro do mundo está na China? Confira esta nova descoberta – Terra Brasil Notícias

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Economia, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Número de empresas dos EUA que considera sair da China bate recorde

Estes são os maiores números desde o início da pesquisa, em 2020

A China enfrenta um novo desafio: o número de empresas americanas que considera deixar operações no país avançou para o maior nível desde 2020, segundo relatório anual divulgado nesta quarta-feira (22) pela Câmara do Comércio Americana (AmCham, em inglês) da China.

Entre as razões, os entrevistados citaram o crescimento de atritos com os EUA, as tensões geopolíticas globais, impactos de novas tarifas e o reajuste de objetivos estratégicos em outros países.

Conforme o levantamento, 17% dos participantes já começaram o processo de realocar a produção em países fora da China em 2024, enquanto 13% estão considerando a ideia, mas não tomaram nenhuma ação efetiva sobre. Estes são os maiores números desde o início da pesquisa, em 2020.

Entre essas empresas, os destinos mais considerados são países em desenvolvimento da Ásia (38%) – como Índia, Vietnã, Tailândia, etc. Na sequência, estão os Estados Unidos (18%) e países desenvolvidos da Ásia (14%), como Japão e Coreia do Sul. Já o número de entrevistados que não considera sair da China caiu para 67% no ano passado.

A China continua como destino central para investimentos de muitos entrevistados, mas sua posição está mais dividida. Apenas 12% consideram o país como “prioridade número um”, 26% o colocam no “top 3” e 31% citam como “uma prioridade elevada entre muitas outras”. Por outro lado, 21% das empresas americanas não colocam mais a China como prioridade de investimentos, uma alta de 3 pontos porcentuais em relação a 2023 e praticamente o dobro do registrado em 2020.

A pesquisa da Amcham China foi conduzida entre 21 de outubro e 15 de novembro de 2024, período entre as eleições presidenciais dos EUA que deram vitória à Donald Trump, com amostra total de 368 empresas americanas de diferentes setores.

FONTE: CNN
Número de empresas dos EUA que considera sair da China bate recorde | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação, Negócios, Notícias

China interrompe compra de soja de 5 exportadoras brasileiras

Suspensão ocorre enquanto causa das não conformidades são investigadas

A Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) notificou o governo brasileiro informando a detecção de pestes e revestimento de pesticidas na soja exportada por cinco unidades de empresas brasileiras ao país asiático.

As exportações de soja dessas unidades para a China foram temporariamente suspensas enquanto a causa das não conformidades são investigadas.

Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) brasileiro disse que foi informado previamente pelo governo chinês da suspensão e que ações para avaliação dos casos já estão em curso.

– O Mapa possui expectativa do recebimento, na maior brevidade possível, dos planos de ação das empresas envolvidas para demonstrar os procedimentos adotados para evitar novas ocorrências das não conformidades detectadas pelos chineses. Da mesma forma, o Mapa intensificará as ações de fiscalização nos embarques de soja do Brasil para a China – diz o texto.

De acordo com a pasta, a partir das ações adotadas, o governo brasileiro transmitirá todas as informações relevantes para avaliação pelas autoridades chinesas e solicitará a revogação da suspensão temporária em vigor.

– O tema está sendo tratado com naturalidade, considerando que não conformidades, como estas indicadas pelo lado chinês, são passíveis de acontecer na rotina das exportações e ações para correção de eventuais desvios são sempre importantes para o fortalecimento das relações de confiança – disse o Mapa.

Segundo o governo brasileiro, a suspensão das exportações de soja dessas cinco unidades não deverá trazer impacto significativo nas vendas ao exterior do produto brasileiro.

– Vale reforçar que outras unidades das empresas notificadas seguem exportando normalmente para a China, sendo as suspensões válidas apenas para as cinco unidades oficialmente notificadas. Portanto, os volumes negociados pelo Brasil não serão afetados em função desta suspensão temporária destas cinco unidades notificadas – destacou ainda o Mapa.

Fonte: Pleno News
China suspende compra de soja de cinco exportadoras brasileiras | Economia | Pleno.News

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Política Aumenta pressão para Lula taxar produtos importados da China

Nova política comercial dos EUA representa equação política complexa para o Brasil, que na última década duplicou a dependência comercial da China

Reflexos das mudanças econômicas promovidas por Donald Trump já são percebidos em Brasília. Empresários brasileiros passaram a cobrar do governo Lula iniciativas de defesa no comércio com China. Querem aumento na taxação das importações de alguns produtos industriais chineses — entre eles, químicos e siderúrgicos.

É resultado preliminar e colateral da nova política comercial dos Estados Unidos. Depois da posse, na segunda-feira (20/1), Trump assinou decreto para revisão de todas as exportações para o mercado americano da China, classificada como “rival geopolítico”, e, também, de países considerados como competidores comerciais estratégicos em segmentos econômicos específicos, caso do Brasil em algumas matérias-primas e produtos industriais.

Ele autorizou a criação de um Serviço de Impostos Externos (ERS, na sigla em inglês) para centralizar a arrecadação todo tipo de taxas vinculadas ao comércio que julga “injusto e desequilibrado” com os Estados Unidos.

O objetivo, na prática, é restringir o acesso da China ao mercado e à tecnologia desenvolvida nos EUA, e, ao mesmo tempo, empurrar outros países à execução de políticas setoriais que provoquem aumento de custo dos produtos chineses em relação ao padrão americano.

O “efeito Trump” no Brasil foi automático em alguns setores industriais. Empresas de química e de siderurgia intensificaram a pressão sobre o Ministério da Indústria e do Comércio para liquidar o regime de cotas de importação, adotados recentemente. Querem substituí-los por aumentos lineares (acima de 25%) da taxação sobre todas as importações chinesas, inclusive na Zona Franca de Manaus. Temem eventuais prejuízos no acesso ao mercado americano.

No conjunto, as vendas do setor industrial brasileiro aos EUA somaram 32 bilhões de dólares no ano passado — equivalentes a 78% do valor total das exportações para o mercado americano. As reações na indústria local à nova política comercial dos Estados Unidos sugerem uma equação política complexa para o governo Lula. Entre outras razões, porque na última década o país duplicou a sua dependência comercial da China, destino de um terço do valor total das exportações brasileiras no ano passado.

As vendas do Brasil ao mercado chinês somaram 104,3 bilhões de dólares em 2024. Foram 62% maiores que as realizadas para os para os EUA.

 

 

 

 

 

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Economia, Gestão, Logística, Mercado Internacional, Tecnologia, Tributação

Com a ajuda dos EUA, o México pode se transformar em uma potência econômica global; saiba como

O México está investindo pesado para fortalecer sua economia, reduzindo a dependência da China e apostando no “Made in Mexico”. A ideia é atrair investimentos dos EUA e se tornar uma das 10 maiores economias do mundo.

Nos últimos anos, o México tem sido palco de uma transformação econômica significativa, tentando se consolidar como uma das dez maiores economias do mundo. Entrelaçado com seu maior parceiro comercial, os Estados Unidos, e enfrentando uma relação ambígua com a China, o país se encontra em uma encruzilhada que pode definir seu futuro econômico.

Com um plano audacioso apresentado pela presidente Claudia Sheinbaum, o México propõe fortalecer sua produção local e reduzir a dependência das importações asiáticas. Mas será que essa estratégia é suficiente para superar os desafios impostos por potências globais como a China?

O contexto atual: México entre os EUA e a China

O México tem uma relação histórica e econômica profunda com os Estados Unidos. A proximidade geográfica e o Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC) garantem uma troca comercial robusta, posicionando os EUA como o principal destino das exportações mexicanas.

Por outro lado, a China desempenha um papel estratégico no comércio mexicano. Desde 2016, a China tem se consolidado como o segundo maior parceiro comercial do México, aproveitando o país como um ponto de entrada para os produtos chineses no mercado norte-americano. Essa dinâmica, no entanto, enfrenta críticas e desafios, especialmente no cenário de tensões comerciais globais.

O impacto do primeiro mandato de Trump no comércio global

Durante seu primeiro mandato, Donald Trump implementou tarifas rigorosas sobre produtos chineses, alterando significativamente o comércio global. Para a China, isso significou buscar alternativas, e o México se tornou uma dessas rotas estratégicas. Empresas chinesas aproveitaram as cadeias logísticas mexicanas para driblar as tarifas e acessar o mercado dos EUA.

Essa situação, embora benéfica para o México em termos de investimentos, também gerou críticas de Trump, que acusou o país de ser uma “porta dos fundos” para produtos chineses. Agora, com a possibilidade de um segundo mandato, novas tarifas podem atingir não apenas a China, mas também o México, colocando ainda mais pressão sobre a economia mexicana.

Uma resposta estratégica à dependência da China

Para enfrentar esses desafios, o México lançou um plano ambicioso que visa revitalizar sua produção local. A estratégia é clara: reduzir as importações asiáticas e fortalecer as cadeias de valor internas.

O projeto inclui a criação de 100 parques industriais em 12 regiões estratégicas, conhecidos como “Pólos do bem-estar”. O governo oferece incentivos fiscais, financiamento para pequenas e médias empresas (PMEs) e apoio à adoção de tecnologias avançadas. Esses esforços ecoam a estratégia usada pela China nas décadas de 1990 e 2000, quando o país investiu maciçamente em sua cadeia produtiva para se tornar um gigante global.

Nearshoring e o fortalecimento do “Made in Mexico”

Outro ponto crucial do plano é o nearshoring, uma tendência que aproveita a proximidade geográfica do México com os Estados Unidos para atrair investimentos e reduzir custos de transporte. Essa estratégia busca transformar o “Made in Mexico” em um selo de qualidade e competitividade no mercado global.

Os setores têxtil, tecnológico, de calçados e móveis estão no centro dessa transformação. O objetivo é aumentar a participação mexicana no comércio internacional para 15%, consolidando o país como um dos principais players globais.

México no comércio global

Apesar das iniciativas promissoras, o México ainda enfrenta desafios consideráveis. O segundo mandato de Trump pode trazer novas tarifas e tensões comerciais, enquanto a China continua a ser um concorrente poderoso no mercado global.

No entanto, com uma estratégia clara de autossuficiência econômica e integração regional, o México tem o potencial de se posicionar como um líder econômico na América do Norte. O tempo dirá se o país conseguirá transformar sua ambição em realidade e equilibrar sua relação com os EUA e a China.

FONTE: CPG click petróleo e gás.
Como o México pode se tornar uma potência econômica global competindo com a China e contando com a ajuda dos EUA

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