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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

Brasil amplia exportações de minerais estratégicos para a China

As exportações brasileiras de cobre para a China alcançaram um patamar histórico no primeiro trimestre de 2025. Segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (16), o país asiático importou US$ 331 milhões em cobre brasileiro entre janeiro e março, um salto de 180% em relação ao mesmo período de 2024. A China foi responsável por 35% do total exportado, consolidando-se como o principal destino do produto.

O crescimento das vendas de cobre ocorre em meio à alta demanda por insumos ligados à indústria de energias renováveis. Outros materiais associados ao setor também apresentaram forte desempenho no trimestre: as exportações de manganês aumentaram 310%, as de ferroníquel subiram 253%, e houve avanço de 56% nas vendas de cobre afinado e ligas de cobre. Obras de nióbio cresceram 35% e o ferronióbio teve alta de 13%.

O Brasil também ampliou significativamente as exportações de compostos de metais de terras raras, como ítrio e escândio. Foram embarcadas 419 toneladas no primeiro trimestre, quantidade sete vezes maior do que o total registrado durante todo o ano de 2024.

Nesta terça-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma investigação sobre a possibilidade de impor novas tarifas sobre todas as importações de minerais críticos da China. Esse movimento pode ampliar a parceria entre o Brasil e o país asiático no setor.

Na área de manufaturados, as exportações brasileiras de torneiras e válvulas para a China aumentaram quase 13 vezes, atingindo US$ 35 milhões. Já as vendas de aparelhos mecânicos apresentaram alta ainda mais expressiva: quase 100 vezes maiores que no primeiro trimestre do ano anterior, com valor total de US$ 23 milhões.

Do lado das importações, a compra por parte do Brasil de uma plataforma de petróleo chinesa, em fevereiro, alterou temporariamente a composição da pauta de importações vindas da China, colocando esse item no topo da lista.

As importações de painéis solares chineses também cresceram 13% no trimestre, atingindo o maior volume da série histórica para o período. Outro destaque foi o aumento de 625% nas importações de fertilizantes com fósforo e nitrogênio, que chegaram a 265 mil toneladas — também um recorde trimestral.

Apesar do avanço em setores estratégicos, as exportações totais do Brasil para a China caíram 13,4% no primeiro trimestre, somando US$ 19,8 bilhões. Foi a primeira queda para o período desde 2015.

Por outro lado, as importações de produtos chineses cresceram 35% e atingiram US$ 19 bilhões — um recorde para o trimestre. Com isso, após um déficit comercial de US$ 3,2 bilhões nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil conseguiu reverter o cenário e fechou o trimestre com superávit de US$ 700 milhões no comércio com a China.

Fonte: MSN

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Comércio, Comércio Exterior, Mercado Internacional, Negócios

A China consegue combater a deflação e as tarifas de Trump ao mesmo tempo?

A China está enfrentando um duplo golpe: uma deflação corrosiva e tarifas que ameaçam bloquear o comércio. Os trabalhadores chineses serão as maiores vítimas.

Dezenas de entregadores com uniformes amarelos e azuis se aglomeravam em torno de uma rua de lanches no centro de Xangai, à espera do próximo pedido. Muitos disseram que o trabalho era temporário, uma forma de quitar dívidas ou preencher o tempo até conseguir um emprego melhor remunerado.

Para os trabalhadores chineses, a segurança financeira está mais distante do que nunca. Eles estão presos em um ciclo de deflação. Os preços persistentemente baixos de tudo — de ovos a refeições entregues — reduziram os lucros das empresas, corroendo também os ganhos dos trabalhadores. Todos estão gastando menos, o que pressiona os preços ainda mais para baixo.

Uma dura guerra comercial com os Estados Unidos é a última coisa que qualquer um queria, especialmente os formuladores de políticas, que vêm fracassando em conter a queda dos preços. Isso ameaça tornar as coisas ainda mais difíceis para os centenas de milhões de trabalhadores da China.

Cao Zhi, de 27 anos, deixou seu emprego mal remunerado vendendo seguro de carro para entrar na plataforma de entregas Ele.me há quatro anos, em Xangai. Ele disse que agora precisa trabalhar pelo menos uma hora extra por dia para levar para casa o mesmo que ganhava quando começou.
Segundo ele, muitos amigos passaram pela mesma perda de renda.

“Eu sinto que isso é geral,” disse Cao, que está tentando quitar um financiamento de carro em sua cidade natal, na província central de Shanxi.

O governo chinês vem enfrentando a deflação há vários anos — um efeito colateral perverso da crise no setor imobiliário, que está paralisando boa parte da atividade econômica. A grande exceção tem sido a manufatura, com fábricas produzindo muito mais do que os consumidores chineses conseguem comprar. Esses bens, como eletrônicos e roupas, são enviados para o exterior, para países como os Estados Unidos. As exportações representaram quase um terço do crescimento econômico da China no ano passado.

Agora, Pequim precisa enfrentar os Estados Unidos — seu maior comprador — que está insatisfeito com o pouco que a China importa de lá. A disputa se intensificou na semana passada, quando o presidente Trump impôs uma tarifa mínima de 145% sobre todos os produtos chineses, tornando praticamente impossível exportá-los para os EUA.

“Isso piora uma situação que já era ruim,” disse Christopher Beddor, vice-diretor de pesquisa sobre a China na Gavekal Dragonomics. “A economia já vem lidando com um choque deflacionário há anos, e agora mais um está prestes a acontecer.”

A economia chinesa cresceu de forma constante no início do ano, impulsionada por um salto nas exportações antes da imposição das restrições comerciais. Mas economistas estimam que as exportações logo cairão para o nível mais baixo desde a crise financeira de 2008.
“A guerra comercial vai deixar algum tipo de buraco na economia,” disse Beddor.

Os preços ao consumidor em março caíram 0,1% em relação ao ano anterior — o segundo mês consecutivo de queda — e os preços ao produtor caíram 2,5%. Embora tenha havido alguns meses fora da curva, os preços vêm caindo há seis trimestres consecutivos.

Uma forma de combater a deflação seria estimular o consumo interno, que responde por cerca de 39% do crescimento da China — significativamente menos que a média das grandes economias. Mas as medidas adotadas por Pequim até agora — principalmente subsídios como a troca de bens antigos por novos — mal fizeram diferença. Nesta semana, duas das plataformas de comércio eletrônico mais populares da China, Tencent e Douyin, anunciaram que ajudariam empresas voltadas à exportação a se promoverem junto aos consumidores chineses.

Pequim vem lutando contra as pressões da deflação desde a política de “Covid zero”, que afetou o otimismo das empresas e o apetite do consumidor por gastar. E o colapso do setor imobiliário apagou boa parte do patrimônio líquido de muitas famílias chinesas, que tradicionalmente colocavam a maior parte de suas economias em imóveis. As demissões no setor, que já representou um terço da economia, são impressionantes.

Wang Longhe, um operário da construção e encanador da província de Liaoning, no nordeste da China, recentemente viajou cerca de 2.600 quilômetros até a cidade de Zhongshan, no sul, para um trabalho de dois dias ajudando a construir um aquário. Quase todos os projetos de construção no nordeste do país haviam sido interrompidos, disse ele.
Quando os tempos eram bons, Wang dizia que podia ganhar até US$ 13.600 por ano. Agora, com sorte, consegue metade disso.

“Não há muitos empregos, praticamente nenhum trabalho, e agora, na nossa cidade natal no nordeste, quem trabalhava na nossa área está em casa,” disse Wang, de 56 anos, enquanto fazia uma pausa.

“Eu vou vivendo um dia de cada vez,” disse ele. “A vida está apertada, ganhar dinheiro está difícil, e não dá para pensar no futuro.”

O número de pessoas que optam por trabalhar como entregadores ou motoristas de aplicativo cresceu rapidamente nos últimos anos, à medida que mais pessoas foram demitidas e pequenos negócios faliram. Já havia 200 milhões de pessoas na economia informal em 2020, segundo dados citados pelo ex-premiê Li Keqiang. A guerra comercial pode acelerar essa tendência. Até 20 milhões de trabalhadores podem perder seus empregos por causa da queda repentina das exportações da China para os Estados Unidos, segundo estimativa do Goldman Sachs.

Com mais trabalhadores entrando na economia informal, os empregos ficam mais difíceis de encontrar e os salários mais baixos. O governo está pressionando empresas como JD.com e Meituan, cujos aplicativos são plataformas para trabalhos de entrega, a oferecer benefícios como aposentadoria e seguro.

Chen Xiaolan trabalhou por uma década em uma fábrica de compressores de ar-condicionado antes de se mudar para Pequim e se tornar motorista da Didi, a principal plataforma de transporte por aplicativo da China. Chen, de 38 anos, se considera sortudo por ter o carro com o qual trabalha. Costuma fazer jornadas de 12 horas, seis dias por semana. Quem aluga carro, segundo ele, precisa trabalhar sete dias por semana.

Recentemente, o movimento diminuiu, disse Chen. “Agora não está fácil; há mais carros e menos corridas.”

Mas hoje em dia não há muitas alternativas ao trabalho informal.

Liu Mingdong, um entregador da Ele.me, tentou administrar seu próprio negócio vendendo ferragens online por três anos. Mas encontrou mais concorrência e menos compradores.

“Nem sei se ganhei algum dinheiro,” disse Liu, de 36 anos, que chegou a Xangai em março e começou a trabalhar na Ele.me dois dias depois.

“Acho que,” ele completou, “eu não tive sorte.”

Fonte: The New York Times

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Comunidade TC: guerra comercial entre EUA e China segue pautando mercado

Decisões de Trump sobre tarifas e resposta chinesa geram volatilidade nas bolsas; setores de tecnologia e automobilístico são mais afetados

A guerra comercial entre Estados Unidos e China continua a influenciar significativamente os mercados financeiros globais, com recentes desenvolvimentos gerando tanto otimismo quanto preocupação entre investidores.

No início da semana, os Estados Unidos anunciaram uma isenção temporária de taxas para produtos de tecnologia importados da China, incluindo smartphones e chips.

Esta medida foi vista como um sinal positivo, potencialmente reduzindo as tarifas médias americanas, aliviando assim pressões inflacionárias sobre empresas e consumidores.

Setor automobilístico em foco

O setor automobilístico também entrou no radar dos investidores após Trump sinalizar possíveis isenções temporárias. Ações de montadoras como General Motors, Ford e Stellantis (controladora da Chrysler) registraram altas significativas.

Entretanto, a China não demorou a retaliar. Notícias de que o país asiático estaria vetando a compra de novos aviões da Boeing por empresas chinesas causaram queda nas ações da fabricante americana. Por outro lado, a concorrente Embraer se beneficiou.

Negociações e expectativas

A China indicou estar aberta a negociações com os Estados Unidos, desde que a administração Trump adote uma postura mais “respeitosa e coerente”. Jamie Dimon, presidente do JP Morgan, sugeriu que o secretário do Tesouro, Scott Bassett, poderia ser o “adulto na sala” para resolver a situação.

Para os investidores, a volatilidade resultante dessa disputa comercial apresenta tanto riscos quanto oportunidades. A atenção do mercado permanece focada em cada declaração de Trump e nas respostas da China, na esperança de que um acordo possa ser alcançado para reduzir as tensões globais.

*O TradersClub (TC), maior rede social de investidores e traders da América Latina, é parceiro do CNN Money

Fonte: CNN Brasil

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Bancos globais cortam previsões de crescimento da China em meio a tarifaço

Tensões comerciais entre China e EUA têm se intensificado desde que Trump anunciou tarifas recíprocas em 2 de abril, o que levou a taxas retaliatórias sobre os produtos de ambos os países

Bancos globais estão reduzindo suas projeções para o crescimento econômico da China neste ano, uma vez que as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, devem afetar a segunda maior economia do mundo.

Alguns dos bancos haviam melhorado suas previsões para a China há apenas um mês, incentivados por sinais de melhora na economia nos dois primeiros meses do ano.

As tensões comerciais entre China e EUA têm se intensificado desde que Trump anunciou tarifas recíprocas em 2 de abril, o que levou a taxas retaliatórias sobre os produtos de ambos os países.

Em 11 de abril, a China estava praticamente sob um embargo comercial dos EUA, já que as tarifas norte-americanas sobre o país subiram para 145%.

Prevê-se que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China atinja 4,5% em 2025, ante a expansão de 5,0% do ano passado, de acordo com uma pesquisa da Reuters, ficando aquém da meta oficial de cerca de 5,0%.

O PIB do primeiro trimestre da China superou as expectativas, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira, com um crescimento anual de 5,4%. Os analistas esperavam uma alta de 5,1%.

Aqui está um resumo de algumas previsões para o PIB da China:

UBS

“De acordo com nossas novas premissas básicas atuais, estimamos que os aumentos de tarifas neste ano representem um arrasto de mais de dois pontos percentuais no crescimento do PIB da China. Esperamos que as exportações da China para os EUA caiam em 2/3 nos próximos trimestres e que suas exportações totais caiam em 10% em termos de dólares em 2025.”

CITI

“Vemos pouco espaço para um acordo entre os EUA e a China após as recentes escaladas.”

“As políticas domésticas poderiam se concentrar mais na expansão da demanda. Esperamos um financiamento adicional de 1 a 1,5 trilhão de iuanes (US$ 205 bilhões) enquanto a implementação de políticas se acelera.”

GOLDMAN SACHS

“Eventos recentes ressaltaram a velocidade com que o presidente Trump pode alterar as taxas tarifárias, ao mesmo tempo em que destacam a probabilidade de que as altas tarifas sobre os produtos chineses persistam.”

“Estimamos que de 10 a 20 milhões de trabalhadores na China podem estar expostos às exportações dos EUA. Espera-se que a combinação de tarifas extremamente altas dos EUA, exportações em declínio acentuado para os EUA e uma economia global em desaceleração gere pressões substanciais sobre a economia e o mercado de trabalho chineses.”

MORGAN STANLEY

“É provável que as autoridades antecipem o pacote de estímulo de 2 trilhões de iuanes anunciado no Congresso Nacional do Povo no segundo trimestre. As possíveis medidas incluem um modesto afrouxamento monetário, emissão antecipada e implantação de títulos de construção locais, aumento do programa de troca de bens de consumo, lançamento de subsídios nacionais à fertilidade e digestão mais rápida do estoque de moradias.”

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

China anuncia plano para impulsionar consumo doméstico de serviços em 2025

Documento foi publicado pelo Ministério do Comércio chinês

governo da China divulgou nesta quarta-feira (16) um plano de trabalho para incentivar o consumo de serviços em 2025, como parte dos esforços para “liberar novos motores de demanda doméstica e impulsionar o crescimento econômico”.

O documento foi publicado pelo Ministério do Comércio chinês.

O plano cita “48 medidas específicas”, ainda sem detalhar uma a uma, voltadas a diferentes setores, abrangendo tanto as principais indústrias de serviços quanto “novas formas de negócio e novos cenários de consumo”.

As ações estão organizadas em seis áreas prioritárias: “apoio político, atividades promocionais, abertura e ambiente de consumo”.

De acordo com o comunicado, a China pretende “aumentar a oferta de serviços de consumo de qualidade” por meio da “expansão da abertura e redução de restrições para participantes do mercado interno”.

O plano também prevê o incentivo a “novos modelos de negócios”, como serviços digitais, saúde integrativa e entretenimento cultural.

O texto ainda destaca a importância de “melhorar o ambiente de consumo” com regulamentações mais claras, fortalecimento da proteção ao consumidor e estímulo à inovação.

“A abertura do mercado e a redução de barreiras permitirão que empresas nacionais e estrangeiras compitam em condições mais justas”, afirma o comunicado.

A China ainda menciona a modernização da infraestrutura em áreas rurais, com o objetivo de “reduzir a disparidade entre o consumo urbano e rural”.

As medidas começam a ser implementadas ainda em 2025, com acompanhamento contínuo dos resultados.

Fonte: CNN Brasil

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URGENTE: China convoca conselho de segurança da ONU contra os EUA

A China convocará, na próxima quarta-feira (23), uma reunião informal do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para acusar os Estados Unidos de intimidação e de “lançar uma sombra sobre os esforços globais para a paz e o desenvolvimento”.

A medida ocorre no momento em que Pequim adota uma postura “linha-dura” em uma escalada da guerra comercial com Washington, desencadeada pelas altas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre itens importados da China.

“Todos os países, especialmente as nações em desenvolvimento, são vítimas do unilateralismo e das práticas de intimidação”, diz a nota conceitual da reunião informal da ONU sobre “o impacto do unilateralismo e das práticas de intimidação nas relações internacionais”.

A nota, que convida todos os 193 Estados-membros da ONU a participarem da reunião, critica especificamente os Estados Unidos por imporem as tarifas.

“Ao utilizar as tarifas como uma ferramenta de pressão extrema, os EUA têm violado gravemente as regras do comércio internacional e provocado choques e turbulências graves na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais para a paz e o desenvolvimento”, diz o documento.

A missão dos EUA na ONU encaminhou um pedido de comentário sobre a reunião planejada pela China ao Departamento de Estado, que não respondeu imediatamente.

A agência de Comércio e Desenvolvimento das Nações Unidas disse nesta quarta-feira que o crescimento econômico global poderia desacelerar para 2,3%, já que as tensões comerciais e a incerteza impulsionam uma tendência de recessão.

As novas tarifas do Governo Trump começaram a ser aplicadas no dia 2 de abril, onde o presidente americano se referiu como o dia da “liberação americana”. Segundo ele, “as novas tarifas vão gerar muito dinheiro e muitos empregos para os EUA”.

Fonte: Diário do Brasil

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

A carta na manga da China para resistir à guerra comercial de Trump

Pequim impõe restrições à exportação de minerais essenciais para tecnologia avançada, afetando indústrias americanas em meio a tensões comerciais crescentes

Menos de um ano após o início da primeira guerra comercial de Donald Trump com a China, o líder chinês Xi Jinping fez uma visita de alto perfil a uma modesta fábrica em Ganzhou, uma cidade industrial aninhada entre montanhas no sudeste do país.

Durante a visita à sala de exposições em 2019, Xi examinou fileiras de blocos metálicos cinzentos aparentemente comuns e declarou à sua comitiva de oficiais do Partido Comunista: “As terras raras são um recurso estratégico vital”.

Quase seis anos depois, o domínio da China na cadeia de suprimentos de terras raras emergiu como uma de suas ferramentas mais potentes em uma renovada guerra comercial com os Estados Unidos.

Os minerais – usados para alimentar desde iPhones até veículos elétricos – são componentes vitais para os tipos de tecnologia avançada que definirão o futuro.

Terras raras são um grupo de 17 elementos mais abundantes que o ouro e podem ser encontrados em muitos países, incluindo os Estados Unidos. Mas são difíceis de processar de forma econômica e segura.

Por décadas, os EUA e outros países têm dependido do fornecimento de Pequim desses metais processados. A China responde por 61% da produção global de terras raras mineradas, mas seu controle sobre o estágio de processamento é de 92% da produção global, segundo a Agência Internacional de Energia.

Em 4 de abril, após anos de advertências veladas, o governo chinês impôs restrições à exportação de sete tipos de minerais de terras raras, como parte de sua retaliação contra as tarifas “recíprocas” iniciais de 34% de Trump sobre produtos chineses.

As novas regras exigem que todas as empresas obtenham permissão governamental para exportar os sete minerais e produtos associados, como ímãs.

Ímãs feitos de terras raras permitem motores e geradores menores e mais eficientes usados em smartphones, motores de carros e aviões, e máquinas de ressonância magnética. Eles também são componentes essenciais em uma série de armamentos de alto custo, desde caças furtivos F-35 até submarinos de ataque movidos a energia nuclear.

“É a China mostrando que pode exercer um poder econômico incrível sendo estratégica e cirúrgica, atingindo a indústria americana exatamente onde dói”, disse Justin Wolfers, professor de economia e políticas públicas da Universidade de Michigan.

Desde a primeira administração Trump, os EUA têm tentado recuperar o atraso e construir sua própria cadeia de suprimentos doméstica de terras raras.

Três empresas americanas do setor disseram à CNN que estão em processo de expansão das capacidades de produção e buscando materiais de aliados e parceiros dos EUA. Mas esses esforços levarão anos para atender à enorme demanda das principais indústrias americanas.

Por enquanto, o impacto dos controles de exportação de Pequim está sendo rapidamente sentido no terreno. John Ormerod, fundador da consultoria de ímãs de terras raras JOC, disse à CNN que remessas de ímãs de terras raras pertencentes a pelo menos cinco empresas americanas e europeias foram interrompidas na China desde a imposição da ordem.

“Eles foram pegos de surpresa, então há muita confusão do lado deles e precisavam de esclarecimentos das autoridades sobre o que é necessário (para obter as licenças de exportação necessárias)”, disse ele.

Joshua Ballard, CEO da USA Rare Earth, disse que os controles de exportação focam em terras raras “pesadas”, que são 98% controladas pela China. (Terras raras pesadas são menos comuns, mais difíceis de processar e mais valiosas).

Isso significa que as empresas agora devem buscar a aprovação de Pequim para entregar esses materiais críticos às principais indústrias americanas, acrescentou.

“Neste momento, literalmente essas exportações estão sendo suspensas”, disse Ballard. “Não mantemos muito estoque de reserva disso em inventário aqui nos EUA. Esta é a melhor jogada da China. Eles não têm muita influência quando se trata de tarifas sobre nós, mas certamente têm influência aqui”.

Os controles de exportação não visam apenas materiais únicos, mas também ligas e produtos onde os elementos estão contidos mesmo em quantidades mínimas, disse Thomas Kruemmer, diretor da empresa de cadeia de suprimentos de minerais e metais Ginger International Trade and Investment, com sede em Cingapura.

“Muitas exportações agora caem sob este sistema de licenciamento”, acrescentou, observando que alguns atrasos são esperados enquanto os exportadores navegam pelo novo sistema.

A China teve um início precoce na extração de terras raras, começando na década de 1950, segundo a mídia estatal, mas a indústria só começou realmente a se desenvolver no final dos anos 1970.

Durante esse período, a China combinou seus baixos custos de mão de obra com a adoção de tecnologias estrangeiras, de acordo com Stan Trout, fundador da consultoria de materiais magnéticos e terras raras Spontaneous Materials.

“Grande parte da tecnologia que eles trouxeram foi desenvolvida aqui nos EUA, no Japão ou na Europa”, disse ele. “E com o tempo, tenho certeza que fizeram melhorias nela.”

À medida que a produção de terras raras do país aumentava, Pequim gradualmente compreendeu a importância estratégica desses minerais.

“Houve um reconhecimento de que esta poderia ser uma tecnologia muito importante para eles dominarem”, acrescentou Trout.

Em 1992, durante uma visita a um dos principais centros de produção de terras raras do país na Mongólia Interior, Deng Xiaoping, o ex-líder chinês que liderou as reformas econômicas do país, disse famosamente: “Enquanto há petróleo no Oriente Médio, a China tem terras raras.”

Hoje, a China cumpriu a visão de Deng ao dominar toda a cadeia de suprimentos desses materiais. Embora os custos trabalhistas sejam agora mais altos, o controle da China sobre a indústria foi consolidado devido à “disposição de investir em tecnologia, P&D e automação” em uma indústria altamente intensiva em capital, disse Ormerod.

Já existiram empresas americanas fabricando esses ímãs de terras raras. Mas Ormerod observou que elas gradualmente saíram do negócio conforme alternativas chinesas de menor custo surgiram.

“Perdemos o know-how, perdemos a capacidade de recursos humanos e é uma operação muito intensiva em capital”, disse ele.

Agora, é difícil competir com o “preço chinês”, devido às maiores economias de escala do país, bem como aos incentivos governamentais que lhes deram uma vantagem adicional, acrescentou Ormerod.

Entre 2020 e 2023, os EUA dependeram da China para 70% de suas importações de todos os compostos e metais de terras raras, segundo relatório do Serviço Geológico dos EUA deste ano.

Os últimos controles de exportação não são a primeira vez que Pequim aproveitou sua dominância na indústria. Em 2010, a China interrompeu as remessas de terras raras para o Japão por quase dois meses devido a uma disputa territorial. No final de 2023, Pequim impôs uma proibição sobre tecnologias de extração e separação de terras raras.

Pequim também restringiu as exportações de outros minerais críticos, uma categoria mais ampla de recursos minerais que também são vitais para a economia e as cadeias de suprimentos globais.

Especialistas e profissionais do setor disseram que os controles de exportação da China deixaram o resto do mundo com alternativas muito limitadas.

Mas os EUA estão trabalhando para preencher essa lacuna. Desde 2020, o Departamento de Defesa dos EUA concedeu mais de US$ 439 milhões para estabelecer cadeias de suprimentos domésticas de elementos de terras raras.

E estabeleceu uma meta para desenvolver uma cadeia de suprimentos sustentável, da mina ao ímã, capaz de atender a todos os requisitos de defesa dos EUA até 2027.

Algumas empresas americanas veem os controles de exportação da China como uma oportunidade para acelerar a produção doméstica e pressionar por uma cadeia de suprimentos mais forte fora da China.

Nicholas Myers, CEO da Phoenix Tailings, uma startup de processamento de terras raras com sede em Massachusetts, disse que sua empresa desenvolveu tecnologia para refinar minerais de terras raras com “zero resíduos, zero emissões” em metais e ligas metálicas, obtendo os materiais de minérios domésticos, bem como do Canadá e Austrália.

Sua empresa atualmente produz 40 toneladas métricas de metais e ligas de terras raras por ano e pretende aumentar para 400 toneladas com uma nova instalação em New Hampshire.

“Os Estados Unidos têm absolutamente as capacidades para produzir os metais de terras raras nos prazos que realmente precisamos. Só precisamos garantir que todos os clientes e formuladores de políticas estejam focados em apoiar a indústria para realmente expandir”, acrescentou Myers.

A USA Rare Earth está construindo uma fábrica de ímãs no Texas, com o objetivo de produzir 5.000 toneladas de ímãs de terras raras anualmente; também possui um depósito rico em terras raras pesadas no oeste do Texas, incluindo todos os minerais na última lista de controle de exportação da China, segundo seu CEO Ballard. (O depósito também é rico em gálio, um material crítico proibido pela China para exportação aos EUA em dezembro.)

Mas a empresa ainda está trabalhando na tecnologia de processamento para extrair minerais das rochas, disse Ballard.

“A questão é como fazemos isso mais rápido? Como desbloqueamos esses ativos que temos nos EUA, por menos que sejam? Precisamos desbloquear o que temos e construir o mais rápido possível”, disse ele.

Após anos de discussão, as empresas americanas podem finalmente ter o impulso necessário para realizar o difícil trabalho de reestabelecer a indústria de extração e processamento de matérias-primas, fundamental para vencer a corrida tecnológica com a China.

Fonte: CNN Brasil

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URGENTE: Sem esclarecer pontos, governo dos EUA anuncia tarifa de 245% contra produtos chineses

Em novo capítulo da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou documento que fala em tarifas de até 245% sobre os produtos importados do país asiático, em função das “ações retaliatórias” de Pequim.

A informação não está acompanhada por uma explicação sobre a eventual nova tarifa nem há dados a respeito do cálculo usado pelos EUA para definir a taxa.

Até então, ao menos publicamente, as tarifas aplicadas pelos EUA sobre a China eram de 145%. Em resposta, o governo chinês anunciou taxas retaliatórias de 125% sobre os produtos norte-americanos.No documento publicado no site da Casa Branca, o governo norte-americano faz um balanço sobre as principais medidas tomadas por Trump na economia desde que assumiu o mandato, em janeiro deste ano.

O documento é intitulado “O presidente Donald J. Trump garante a segurança nacional e a resiliência econômica por meio de ações da Seção 232 sobre minerais essenciais processados ​​e produtos derivados”.

Segundo a mensagem do governo dos EUA, o tarifaço é uma forma de “nivelar o campo de atuação e proteger a segurança nacional dos EUA”.

Em 2 de abril, naquele que Trump chamou de “Dia da Libertação”, os EUA anunciaram a imposição de uma tarifa de 10% sobre produtos importados de mais de 180 países.

Além disso, a Casa Branca decidiu individualizar tarifas recíprocas para países com os quais os EUA têm seus maiores déficits comerciais. Essas taxas chegaram a 50%.

Uma semana depois, em 9 de abril, Trump anunciou uma pausa no tarifaço, mantendo apenas as taxas mínimas de 10% sobre todos os países por um período de 90 dias. Apenas as tarifas sobre a China foram aumentadas.

Nesta quarta-feira (16/4), ao ser questionado sobre o documento publicado no site da Casa Branca, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, desconversou. “Podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas”, pontuou.

Fonte: Diário do Brasil

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Embraer lidera ganhos no Ibovespa após rumores de Boeing barrada na China

Expectativa dos investidores é de que a empresa brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves

As ações da Embraer disparavam nesta terça-feira (15) e lideravam os ganhos do Ibovespa, devido aos rumores de que a China bloqueou a compra de aeronaves da americana Boeing. Com isso, a expectativa dos investidores é de que a companhia brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves.

Por volta das 11h15, EMBR3 subia 3,89%, cotada a R$ 65,17.

As ações ordinárias da Embraer chegaram a avançar mais de 4% pela manhã, isolando a empresa como a maior contribuidora para a alta do Ibovespa, com 117 pontos.

O principal índice acionário da bolsa brasileira tinha leve alta de 0,12% no horário acima, aos 129.611 pontos.

A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais recebimento de jatos Boeing em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. A informação foi publicada inicialmente pela Bloomberg News, citando fontes familiarizadas com o assunto.

Além disso, Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas.

As ações da Boeing – que vê a China como um de seus maiores mercados em crescimento e onde a rival Airbus detém uma posição dominante – caíram 3% antes da abertura dos mercados.

Fonte: CNN Brasil

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Premiê da China pede a exportadores que diversifiquem os mercados em meio a mudanças “profundas”

PEQUIM (Reuters) – O primeiro-ministro da China, Li Qiang, pediu aos exportadores do país nesta terça-feira que diversifiquem seus mercados para lidar com as “profundas” mudanças externas e prometeu apoiar mais o consumo interno, informou a mídia estatal.

A China foi atingida pelas tarifas mais altas nas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor pesadas taxas sobre as importações. Na semana passada, Trump aumentou as tarifas sobre as importações chinesas para 145%, levando Pequim a aumentar as taxas sobre os produtos norte-americanos para 125% em uma guerra comercial cada vez mais intensa entre as duas maiores economias do mundo.

“No momento, mudanças profundas no ambiente externo afetaram negativamente o comércio exterior e as exportações da China”, disse Li em Pequim, segundo a rádio estatal.

“Devemos responder com calma às dificuldades e desafios trazidos pelos choques externos, promover o consumo e expandir a demanda doméstica com mais esforços”, disse Li, que não mencionou Trump ou os EUA em seus comentários.

As empresas chinesas devem explorar ativamente mercados diversificados, inovar os canais e métodos de comércio e se esforçar para estabilizar o comércio exterior, disse Li.

A China ajudará os produtos de comércio exterior de alta qualidade a se expandirem para o mercado interno e promoverá de forma constante o desenvolvimento integrado do comércio interno e externo, acrescentou.

As exportações da China aumentaram acentuadamente em março, depois que as fábricas apressaram as remessas antes que as mais recentes tarifas dos EUA entrassem em vigor, mas a escalada da guerra comercial entre a China e os EUA afetou as perspectivas das fábricas e do crescimento chineses.

Li também se comprometeu a tomar medidas para estabilizar o emprego, promover o crescimento da renda e fortalecer as redes de segurança social para ajudar a impulsionar o consumo.

Ainda há espaço significativo para o desenvolvimento do mercado imobiliário chinês e devem ser feitos esforços para desbloquear ainda mais o potencial do mercado, disse Li.

(Reportagem de Ethan Wang e Kevin Yao)

Fonte: Investing

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