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Mapa notifica à OMSA fim do foco da doença de Newcastle

Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encaminhou, na quinta-feira (25), a notificação da conclusão do foco da doença de Newcastle (DNC) para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos.

“Com o fim do foco da doença disponibilizaremos aos países todas as informações sobre o diagnóstico atual e as medidas adotadas. Isso permitirá que eles analisem e confirmem que estamos livres de Newcastle, possibilitando a retomada das certificações para exportação”, relata o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

O foco de DNC no Brasil foi confirmado em 17 de julho em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município gaúcho de Anta Gorda, no Vale do Taquari, no estado do Rio Grande do Sul.

Sem novas suspeitas de novos focos para a doença, o Mapa reduziu a abrangência da área de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilopolis e Relvado. As medidas de controle e vigilância no raio de 10 km da ocorrência do foco seguem sendo executadas pelas equipes federal e estadual.

É importante ressaltar que não há estabelecimentos avícolas avozeiros e bisavoseiros na área de emergência.

Ainda de acordo com Goulart, os protocolos de biosseguridade em aviários estão sendo reforçados e aplicados em todos os estados produtores do Brasil. “Esse é um reforço que estamos adotando desde quando entramos em alerta máximo para a influenza aviária”, destaca.

Na granja afetada, segue sendo monitorada por 42 dias para verificar se há resquícios de circulação do vírus. Após esse período e com resultado negativo para a presença do agente patógeno, o aviário será liberado para funcionamento novamente. Já para as demais granjas da região que estão na área de emergência agropecuária, a liberação será por protocolos específicos.

O diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Marcelo Mota, informou que a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA), para movimentação de animais sem risco sanitário e venda comercial, segue centralizada pelo Centro de Operações de Emergência Zoossanitária.

O Mapa reforça que qualquer suspeita de doença de Newcastle, que incluam mortalidade súbita e sinais respiratórios e nervosos, além de diarreia e edema na cabeça das aves, seguem sendo imediatamente acompanhadas na sua totalidade pelo Serviço Veterinário Oficial.

EXPORTAÇÕES

Após a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária, o Mapa também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos.

China, Argentina e México seguem com as restrições de exportação para todo Brasil. Já em relação ao estado do Rio Grande do Sul, segue apenas Arábia Saudita; Bolívia, Chile, Cuba, Peru, União Econômica Euroasiática e Uruguai.

Para os protocolos sanitários, baseados em zona de restrição ou raio afetado estão países como África do Sul, Albânia, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, Vanuatu e Vietnã.

O Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.

Informações à Imprensa
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Paraná exporta mais de 2 mil tipos de produtos para 215 destinos

O número de produtos que passaram a integrar a relação de mercadorias exportadas pelo Paraná cresceu 9% entre 2018 e 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Entre os novos itens estão resíduos de platina, prensas para fabricação de painéis de partículas de madeira e farinhas de peixes, crustáceos ou moluscos.

No ano passado, as exportações do estado envolveram 2.081 produtos diferentes, de acordo com a Classificação Uniforme para o Comércio Internacional (CUCI), 168 a mais que as 1.913 mercadorias registradas no exercício de 2018. Somente os itens citados acima acrescentaram US$ 9 milhões às receitas geradas pelas vendas externas paranaenses, demonstrando os efeitos positivos da diversificação das vendas ao exterior.

 

“A partir da observação dos variados produtos comercializados, é possível afirmar que os empreendimentos locais de pequeno e médio porte têm participação importante na conquista de novos mercados internacionais, elevando os impactos positivos das exportações sobre a economia do estado”, afirma Callado.

As exportações paranaenses somaram US$ 25,3 bilhões em 2023, recorde anual do estado, com aumento de 13,7% em relação ao ano anterior. No primeiro semestre deste ano, já chegam a uma receita de US$ 11,5 bilhões. Os principais produtos exportados são a soja em grão, que responde atualmente por 26,3% das receitas, seguida da carne de frango in natura e do farelo de soja.

Novos destinos das exportações paranaenses

Além da diversidade em termos de mercadorias, as exportações do estado vêm alcançando um número maior de destinos. Laos, Síria, Ruanda e Montenegro são exemplos de mercados que receberam produtos paranaenses em 2023, mas que não integravam a lista dos destinos em 2018. No total, os bens produzidos no Paraná desembarcaram em 215 mercados internacionais no ano passado, acima dos 210 destinos registrados em 2018.

Com essa evolução, o Paraná subiu da 4ª para a 3ª posição no ranking dos estados que exportam a um maior número de territórios. Em 2023, a diferença do Paraná com São Paulo, que historicamente lidera o ranking, foi de apenas 18 mercados.

Os produtos que o Paraná exporta chegam a territórios que não estão incluídos nem na lista de países da Organização das Nações Unidas (ONU) ou mesmo nas seleções listadas na Federação Internacional de Futebol (Fifa). A lista inclui 22 localidades a mais do que os estados-membros da ONU e cinco a mais que a Fifa.

Essa diferença com a ONU, por exemplo, diz respeito à política internacional, já que alguns dos territórios que recebem produtos paranaenses pertencem a outros estados soberanos, como algumas ilhas do Caribe ou do Pacífico que são colônias de países europeus.

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Paraná exporta mais de 2 mil tipos de produtos para 215 destinos (gazetadopovo.com.br)

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O desconhecido território do Paraguai localizado estrategicamente no litoral brasileiro

A menor distância terrestre entre o Paraguai e o Oceano Atlântico é de aproximadamente 730 quilômetros. Pelo menos é assim ao olhar o mapa. Só que o país vizinho, na realidade, está bem mais próximo do mar, graças a uma espécie de enclave localizado no Porto de Paranaguá, no litoral paranaense. Dali até a água são menos de 600 metros, o que dá ao Paraguai uma posição estratégica na logística de exportação de produtos agrícolas. Ao menos na teoria.

O espaço, formado por dois armazéns graneleiros que somam pouco mais de 12 mil metros quadrados e capacidade estática de 90 mil toneladas, é um entreposto de depósito franco, que permite a armazenagem de mercadoria paraguaia em recinto alfandegado. É fruto de um acordo assinado entre os países em 1957 e chancelado pelo Decreto nº 21 de 24 de julho do mesmo ano, assinado pelo então presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, que repassou à Administración Nacional de Navegación y Puertos (ANNP) o uso da área — na época eram alguns pequenos armazéns na Vila da Madeira e depois foi sendo transferido até chegar ao local atual, no Armazém 8.

A grosso modo, o convênio dá ao Paraguai a liberdade para usar o espaço da maneira que bem entender, respeitando apenas o regramento do porto. Não é muito diferente do que ocorre em outras relações entre países, como a Bolívia que usa portos chilenos e peruanos, ou a Hungria que exporta via porto de Rijeka, na Croácia.

“O fortalecimento dessas relações bilaterais simboliza não apenas uma cooperação, mas uma certa solidariedade entre os países, o que fortalece laços diplomáticos”, explica o professor do curso de Negócios Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e coordenador do Observatório de Negócios Internacionais da PUCPR, João Alfredo Nyegray.

Por muitos anos, a área destinada ao Paraguai foi usada para escoar a produção agrícola, principalmente de soja para a Europa. Foi assim até 2003, quando o então governador do Paraná, Roberto Requião, assinou um decreto proibindo a exportação de produtos transgênicos pelo Porto do Paranaguá — na época passavam 1,5 milhão de toneladas de grãos paraguaios por ano pelos armazéns. A porta de saída para o Atlântico fechou repentinamente e o espaço da ANNP no porto ficou vazio e sem uso.

O Paraguai encontrou uma saída pelos rios e criou uma das principais rotas hidroviárias do mundo para escoamento da produção. A hidrovia Paraguai-Paraná conta com 43 portos até chegar a Rosario, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. De lá, os grãos seguem para a Europa e outros mercados.

A rota é tão intensa que o Paraguai conta hoje com a terceira maior frota de barcaças fluviais do mundo. E a hidrovia deu tão certo que produtores no Centro-Oeste do Brasil usam essa logística dos rios ao invés de estradas até o Porto de Paranaguá.

Esse cenário mudou radicalmente a utilização do espaço paraguaio em Paranaguá. Abandonado, a ANNP decidiu entregá-lo à iniciativa privada. O usufrutuário mais recente é o Consórcio Mercosul, formado pela paraguaia Diagro e pela brasileira Cimbessul, que venceu a licitação e cuida do local desde 2013.

Os grãos voltaram, mas não do país vizinho. “Se fossemos depender de carga paraguaia, já tínhamos fechado. Mas continuamos com a preferência para eles”, esclarece o diretor institucional da Cimbessul, Mário Alberto Chaise de Camargo.

A soja é o principal produto que chega aos armazéns, de vários clientes, todos brasileiros. Na lista estão Coamo, Cavalca, Royal, Cargill, entre outros produtores. Em 2023 passaram 930 mil toneladas de grãos pelo espaço. A expectativa é de que neste ano seja superada a marca de 1 milhão de toneladas — só até o início de julho haviam sido contabilizadas604 mil toneladas.

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O estratégico território do Paraguai localizado no litoral brasileiro (gazetadopovo.com.br)

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Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024

Batem novo recorde Embarques alcançaram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor registrado para a série histórica

Dados reportados neste sábado,13, peloMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), mostram que as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre de 2024 – o segundo maior valor registrado para a série histórica.

Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente. O complexo soja liderou com US$ 33,53 bilhões, o que representou 40,7% do total exportado. Em seguida, o setor de carnes embarcou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agro.

O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, o que correspondeu a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, o equivalente 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% dos embarques – somados, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano, o que somou US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o período, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%. O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.

Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, alta de 24%.

Complexo sucroalcooleiro no segundo semestre

O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, alta de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Para o head de research da Datagro, Bruno Wanderley, o recorde foi alcançado por três razões: o rápido início das operações de moagem da safra 24/25 na região Centro-Sul, com um foco maior em açúcar; o clima seco que acelerou as operações das usinas e o carregamento de navios; e a diminuição da competição por espaço nos terminais, devido à redução das exportações de grãos, especialmente de milho.

“Apesar dos riscos de uma menor safra de cana no Centro-Sul, em virtude dos impactos da estiagem, as exportações de açúcar deverão permanecer aquecidas no restante do ano à medida que as usinas continuarão maximizando o mix para a produção de açúcar frente ao aumento dos preços no mercado internacional”, afirma Wanderley.

Saiba mais em Revista EXAME:
Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024 e batem novo recorde | Exame

 

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Com 392 mil toneladas exportadas em junho/24, embarques brasileiros de milho seguem atrasados

Analista destaca necessidade de exportar 7 milhões de toneladas por mês até final de janeiro/25 para equilibrar cenário de oferta/demanda no país.

Nesta segunda-feira (17), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) alcançou 392.422,5 toneladas até a segunda semana de junho. O volume representa 37,94% do total exportado no mês de junho do ano passado, que ficou em 1.034.282 toneladas.

A média diária de embarques nestes 10 primeiros dias de junho/24 ficou em 39.242,2 toneladas, representando queda de 20,3% com relação a média diária embarcadas de junho do ano anterior, em ficou em 49.251,5 toneladas.

Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, aponta que, diante dos preços baixos nos portos, os produtores brasileiros estão evitando participar do mercado, o que está resultando no atraso do programa de exportação de milho brasileiro em 2024, com um line-up de apenas 1 milhões de toneladas pela frente.

“O que estamos vendo nesse momento é um atraso na comercialização, a comercialização para o mercado externo é pífia em relação aos anos anteriores. Temos preços hoje entre R$ 62,00 e R$ 64,00 e não tem interesse do produtor de muitas regiões. A gente precisaria ter de julho até janeiro uma exportação de 7 milhões de toneladas em média por mês para chegar em 50 milhões de toneladas”, afirma.

Nos cálculos de Rafael, seria necessário que o Brasil exportasse na casa de 50 milhões de toneladas nesta temporada, que se encerra em 31 de janeiro de 2025, para trazer um novo equilíbrio no cenário de oferta e demanda interna e poder vislumbrar alguma melhora nas cotações do cereal.

Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 79,545 milhões até aqui, contra US$ 270,698 milhões de todo junho/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 38,3% ficando com US$ 7,954 milhões por dia útil contra US$ 12,890 milhões em junho do ano anterior.

O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro recuou 22,6% dos US$ 261,70 registrados em junho de 2023 para os US$ 202,70 contabilizados na primeira semana de junho de 2024.

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Com 392 mil toneladas exportadas em junho/24, embarques brasileiros de milho… – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)


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Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio

Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde, algodão não cardado nem penteado, celulose e açúcar de cana em bruto.

As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,05 bilhões em maio de 2024. Esse resultado correspondeu a 49,6% das exportações totais do Brasil. O valor em maio foi 10,2% inferior na comparação com os US$ 16,76 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Em termos absolutos, houve uma queda de US$ 1,71 bilhão nas vendas externas. Esta diminuição ocorreu em função dos menores preços médios de exportação e, também, devido à redução do volume global exportado. 

Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde (+US$ 392,21 milhões), algodão não cardado nem penteado (+ US$ 337,30 milhões), celulose (+ US$ 298,95 milhões) e açúcar de cana em bruto (+ US$ 114,63 milhões). 

PRODUTOS BRASILEIROS 

Um dos destaques das exportações brasileiras do agronegócio, o complexo sucroalcooleiro continua registrando recordes de exportação. O setor elevou as exportações de US$ 1,24 bilhão em maio de 2023 pra US$ 1,43 bilhão em maio de 2024 (+15,3%). O volume recorde de açúcar exportado para os meses de maio foi o fator responsável por esse bom desempenho.

Vale ressaltar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção 46,3 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2024/2025, maior volume de produção de açúcar em toda a série histórica. Com essa produção recorde, o Brasil exportou 2,81 milhões de toneladas em maio (+16,7%).

As carnes também estão entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por 14,2% de todas as vendas externas do agronegócio. Foram registrados US$ 2,13 bilhões em maio de 2024, valor 2,0% superior na comparação com os US$ 2,09 bilhões exportados no mesmo período de 2023.

Houve embarques recordes em três tipos de carnes: 211,98 mil toneladas exportadas de carne bovina in natura em maio de 2024 (recorde de todos os meses); 430,26 mil toneladas de carne de frango in natura (recorde para os meses de maio); e 91,63 mil toneladas de carne suína in natura (também recorde para os meses de maio).

Os produtos florestais ficaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores do agronegócio, registrando US$ 1,55 bilhão em vendas externas (+25,5%).

Ao contrário do complexo soja e das carnes, houve elevação nos preços médios de exportação nos produtos florestais. O principal motivo dessa alta ocorreu devido ao incremento do preço internacional da celulose, que passou de US$ 403 por tonelada em maio de 2023 para US$ 551 por tonelada em maio de 2024 (+36,8%). A China é o principal importador desse produto brasileiro.

EXPORTAÇÕES JANEIRO A MAIO 

No acumulado de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 67,17 bilhões (-0,2%). O declínio das exportações ocorreu em função da queda dos preços dos produtos exportados (-9,8%), uma vez que o índice de quantidade apresentou crescimento de 10,7% nos cinco primeiros meses do ano. O agronegócio representou 48,4% das exportações totais brasileiras.

ACUMULADO DOZE MESES (JUNHO DE 2023 A MAIO DE 2024) 

No período acumulado dos últimos doze meses as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 166,38 bilhões, o que significou crescimento de 2,4% em relação aos US$ 162,53 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Com esse valor, a participação dos produtos do agronegócio no total exportado pelo Brasil no período foi de 48,5%.

As importações, por sua vez, totalizaram US$ 17,49 bilhões, cifra 1,3% inferior à registrada nos doze meses anteriores (US$ 17,72 bilhões), e representaram 7,2% do total adquirido pelo Brasil no período.

 

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Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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