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Comércio Exterior

Um novo caos logístico no Brasil se aproxima e já “trava” importações e exportações.

Preço do contêiner, que sobe mais de sete vezes, e seca da Amazônia criam problemas para diversos setores da economia brasileira. gargalo logístico nos principais portos brasileiros causam um prejuízo anual de R$ 21 bilhões.

Em Manaus, atingiu US$ 14 mil, sendo US$ 5 mil como “taxa da seca” – cobrada pelas empresas de transporte marítimo de longa distância para compensar a utilização limitada de contêineres devido aos baixos níveis de água em certos portos ou rios.
O início do período de seca na Amazônia com dois meses de antecedência, em agosto, desorganizou a cadeia logística até em outros pontos do Pais, afetando de forma crítica os setores de importação e exportação de diversos insumos, de eletroeletrônicos e químicos a grãos.
O custo elevado de frete prejudicou também a importação de insumos de baixo valor agregado para indústrias da Zona Franca de Manaus. “Importadores de polímeros se viram afetados de tal forma que pararam de importar essa resina da China e de outros países asiáticos por conta do aumento expressivo nos custos de frete”, afirma Frederico Fernandes, especialista em petroquímica da consultoria Argus.
Os custos estão se acumulando em toda a cadeia de comércio exterior. o gargalo logístico nos principais portos brasileiros causam um prejuízo anual de R$ 21 bilhőes, segundo estimativa do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), que reúne 19 armadores de longo curso em razão filas de navios para atracamento e armazéns superlotados.

Entre julho de 2023 e junho de 2024, por exemplo, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras. A seca na Amazônia vem causando estragos severos no setor.
Para se ter uma ideia, um terço das exportações brasileiras de soja e 42,5% dos embarques totais de milho no ano passado fizeram escoamento pelos portos do Arco Norte, como o de Itacoatiara (AM) e Barcarena (PA). Na última semana de setembro, o Rio Madeira paralisou o transporte de grãos, inviabilizando a rota por hidrovias desde Mato Grosso

O pico de exportação ocorre entre março e agosto e as safras deste ano de milho, soja e também de farelo foram menores do que o recorde do ano passado. Por isso, o prejuízo agregado foi menor, apesar da seca mais severa.
“No ano passado, os traders detectaram o problema do calado mais baixo nos rios da Amazônia e transferiram parte do escoamento por rodovia para Santos, mudando os fluxos logísticos internos no Pais”, diz Samuel Isaak, especialista em agronegócio da XP.
Mas a antecipação da seca este ano pegou os traders de surpresa. “Em 2023, foram 12 embarques de navios com grãos em Itacoatiara em setembro. Este ano, foram nove no mês”, acrescenta lsaak
Outras regiões produtoras de commodities agrícolas e de outros produtos que optam por exportar pelos portos de Santos e Paranaguá, por exemplo, não enfrentam ○ custo do frete marítimo elevado da Região Norte, mas também lutam contra os problemas logísticos nos portos
“Com o crescimento das exportações de grãos e de outros produtos agrícolas, o Porto de Santos enfrenta desafios críticos de infraestrutura”, afirma Vitor Vinuesa, diretor de logística da Archer Daniels Midland (ADM), uma multinacional que atua na exportação de grãos e na produção e processamento de produtos agrícolas.

O índice internacional considerado ideal de capacidade de operação de um porto 6 de 65% para atracação e de 70% para movimentação nos pátios. Acima disso, começam a se formar filas de navios. Santos já superou esses limites, com índices em 85%.
A parte esses problemas, Santos já vinha enfrentando limitações para receber os navios de contêineres de última geração, que são maiores, por causa do baixo calado, limitado a 14,6 metros no desembarque
No inicio de setembro, o governo federal anunciou um investimento de mais de R$ 12 bilhões no Porto de Santos para os próximos quatro anos. Os recursos serão destinados ao aprofundamento do canal, melhorias nas perimetrais, construção do túnel Santos Guarujá, revitalização do cais do Valongo e do aeroporto do Guarujá
“A fila para conseguir agendar a retirada ou devolução de um contêiner em Santos é critica, pois há navios que esperam até 20 dias para conseguir atracar”, diz Jackson Campos, diretor da AGL Cargo e especialista em comércio exterior. “Para quem exporta commodities de baixo valor agregado, o preço de frete elevado e a espera representam um grande prejuízo.
Responsável por 40% do volume movimentado de cargas do Pais, o Porto de Santos entrou na mira dos exportadores de café. A Cecafé, entidade do setor, afirma que 110 embarcações com produto para exportação (86% do total) tiveram de alterar a agenda em agosto deste ano por conta de atrasos e filas em Santos – o recorde foi de 29 dias de espera.
o gargalo no porto santista resume os problemas de logística portuária no Pais. James Theodoro CEO da Korsa Riscos e Seguros, que atua no setor de logística, diz que a compra da gigante francesa CMA CGM da Santos Brasil – que opera um dos principais terminais de contêineres do Porto de Santos -, deve trazer eficiência à operação “Os portos brasileiros, em geral, continuam ineficientes, basta comparar o tempo de descarga com portos europeus ou da Ásia, falta tecnologia e temos uma burocracia fiscal e de vigilância sanitária que elevam 0 Custo Brasil”, diz Theodoro.

Invasão chinesa

A cadeia logística brasileira de importação e exportação brasileira vem com problemas desde o primeiro semestre. Uma importação massiva de veículos elétricos chineses (VEs) vinha afetando a capacidade dos portos.
Além da demanda maior este ano (aumento de 510% de emplacamentos), as montadoras do pais asiático decidiram antecipar o envio de VEs antes do aumento de 18% da alíquota de importação que passou a valer em julho.
O grosso do aumento de importações ocorreu entre abril e junho. Em abril, por exemplo, as encomendas de VEs foram 13 vezes maiores do que no mesmo mês de 2023 – totalizando 40,9 mil veículos, entre elétricos e híbridos.
Em junho deste ano, úItimo mês antes da cobrança da nova alíquota, os veículos chineses representaram o principal produto importado do Pais, com participação de 8,9%, superando os óleos combustíveis (5,8%), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A invasão chinesa gerou a formação de um estoque de 82 mil VEs. Uma boa parte entrou pelo Porto de ltapoá, em Santa Catarina – que opera exclusivamente com contêineres,
Segundo Ricardo Propheta, sócio da BRZ, gestora que detém 49% da holding Portinvest, que controla o porto, cada chegada de navio com 6 mil VEs chineses, em média, acomodados em contêineres de 40 pés (2 carros em cada contêiner) impacta a operação dos portos, por ocuparem grande espaço nos terminais. Mas, segundo ele, a importação chinesa no porto reduziu a partir de julho.
“O prazo para desembaraço aduaneiro e a espera de caminhões para transportar esses contêineres são relativamente altos, pode variar entre cinco e dez dias.”, diz Propheta, que estima um aumento de 10% no movimento do porto para este ano – Itapoá fechou 2023 com um movimento de 1 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pês).

No Porto de Vitória, no Espirito Santo, que tradicionalmente recebe uma grande quantidade de carros elétricos chineses, a falta de espaço para acomodar OS VES no pátio gerou um gargalo prejudicial a exportação de café e de rochas ornamentais.
“Ninguém aqui é contra a importação de veículos, mas a autoridade portuária precisa equilibrar as necessidades de todos os setores”, reclamou Tales Machado, presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), em julho.

Desequilíbrio geopolítico

O aumento do custo de frete internacional não é apenas um problema local. Há uma lista de motivos que, interligados, interferem na chegada e saída de produtos globais
Há, por exemplo, o bloqueio da rota marítima entre a, Asia o norte da Europa iniciado em novembro de 2023 na região do Mar Vermelho, por parte de guerrilheiros houthis, do lêmen, que exige um ajuste de rota do transporte marítimo na região,
Nos próximos dias, o comércio exterior começara a calcular a greve por melhores salários convocada pelo principal sindicato de estivadores dos Estados Unidos e iniciada na terça-feira, 10 de outubro, que fechou cerca de 30 portos americanos numa faixa territorial do Maine ao Texas.
A paralisação impacta um quarto do comércio internacional do pais e tende a afetar as cadeias de suprimentos globais, agravando a oferta e a taxa de frete de navios e contêineres e o embarque de exportações para Europa, Asia e América Latina, incluindo – Brasil.
Os 45 mil estivadores exigem um aumento de 77% de salários nos próximos seis anos No Amazonas, o improviso tenta salvar empresas de sob a alegação de que os ganhos das seca histórica transportadoras marítimas, que já haviam subido com pandemia – quando a demanda por espaço em navios porta – contêineres empurrou as taxas de frete para níveis recordes -, voltou a crescer com novo aumento do frete com a crise no Mar Vermelho.
os grevistas recusaram uma oferta de aumento salarial de quase 40% feita semanas atrás pela Aliança Marítima dos Estados Unidos (USMX), que representa as transportadoras marítimas. Estimativas indicam que a paralisação, que pode durar semanas, custa à economia dos EUA até US$ 5 bilhões por dia.

Um novo caos logístico no Brasil se aproxima e já “trava” importações e exportações – NeoFeed

 

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Agronegócio, Mercado Internacional

Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido abrem novos mercados para o Brasil

Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro chega à 138³ abertura de mercado em 2024, totalizando 216 novas oportunidades desde o inicio de 2023. O governo brasileiro recebeu com satisfação as recentes aprovações sanitárias para a abertura de mercados em quatro países, refletindo a confiança internacional no sistema de controle sanitário e fitossanitário brasileiro.

O Reino Unido e o México autorizaram a importação de Grãos Secos de Destilaria (DDG) do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária, o que contribuirá para diversificar o uso de subprodutos de grãos no mercado externo e impulsionar a indústria brasileira de biocombustíveis.

O México também autorizou, sem exigência de certificação fitossanitária do Brasil, a importação de farinha e pellets” (ração compactada) de feno dos tipos “alfalfa hay” e “timothy hay” destinados à alimentação animal.
Além disso, as autoridades sanitárias de Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido aprovaram a importação de dois outros produtos brasileiros: flor seca de cravo da índia e fibra de coco. Essas aberturas oferecerão novas oportunidades para o setor de especiarias, bem como para o de fibras naturais, o qual pode beneficiar-se do potencial de crescimento das indústrias de construção e de manufatura nesses países.

Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro chega à 138″ abertura de mercado em 2024, totalizando 216 novas oportunidades desde o início de 2023.
Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e c Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido abrem novos mercados para o Brasil (jornalportuario.com)

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Exportações de grãos da Argentina podem atingir alta de quatro anos na temporada 2024/25, diz bolsa

A produção de grãos e oleaginosas na Argentina pode chegar a 143 milhões de toneladas na temporada 2024/25 sob condições climáticas normais, o que pode impulsionar as exportações para o maior volume em quatro anos, informou a bolsa de grãos de Rosário.

Dadas as condições normais, as exportações de soja, milho, trigo e outras culturas do país podem aumentar para 101,5 milhões de toneladas, disse a bolsa em um relatório desde a temporada 2020/21.

A Argentina, maior exportadora mundial de óleo e farinha de soja e grande fornecedora de milho, poderá, no entanto, colher uma safra total de apenas 128,8 milhões de toneladas se não houver chuva suficiente, acrescentou.

Por enquanto, as condições de umidade do solo são adequadas no centro agrícola da Argentina, mas os campos agrícolas do oeste e do norte do país precisam urgentemente de chuvas.

O plantio de soja deve começar no mês que vem, enquanto os produtores começaram a plantar milho nas últimas semanas.

(Reportagem de Maximilian Heath; Edição de Sarah Morland)

Fonte: Notícias Agrícolas
Exportações de grãos da Argentina podem atingir alta de quatro anos na… – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

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Agronegócio, Comércio Exterior, Mercado Internacional

Brasil abre cinco novos mercados no Canadá

O Ministério das Relações Exteriores anunciou que o Brasil, agora, pode exportar cinco novos produtos para o Canadá: farelo de mandioca, flor seca de cravo-da-índia, fruto seco de macadâmia, erva-mate e polpa cítrica desidratada, todos sem a necessidade de certificação fitossanitária. Em 2024, o Canadá já havia liberado outros itens, como feno para alimentação animal e gelatina de origem suína. Essas autorizações elevaram o número de novas aberturas de mercado do agronegócio brasileiro para 117 apenas neste ano, totalizando 195 desde 2023, fruto da colaboração entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

A eliminação da exigência de certificação fitossanitária para produtos como farelo de mandioca e erva-mate torna o processo de exportação mais ágil, reduzindo burocracias e custos, o que deve impulsionar o fluxo de exportações e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no Canadá. Além disso, a entrada desses produtos no mercado canadense fortalece a cadeia produtiva nacional, gerando empregos e contribuindo para o equilíbrio da balança comercial do Brasil.

FONTE: Brasil abre cinco novos mercados no Canadá – Notícias – Fiep – Central de Informações – Relações Internacionais (fiepr.org.br)

 

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Informação, Negócios, Notícias

Apex firma convênio para incentivar pequenas empresas a exportar.

Objetivo da parceria com Sebrae é estimular os micro e pequenos empreendimentos a iniciar ou aperfeiçoar estratégias de exportação

A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) firmaram nesta 3ª feira (17.set.2024) uma série de convênios para estimularem as micro e pequenas empresas a iniciarem ou aperfeiçoarem estratégias de exportação.

Com os convênios firmados, os produtos e serviços brasileiros passarão a ser promovidos em feiras internacionais, rodadas de negócios e estudos de mercado.
O total investido será de R$ 537 milhões. Os setores do agronegócio, da indústria e serviços e de móveis serão beneficiados.

Leia abaixo quanto cada um dos setores receberá de investimento:

  • agronegócio: R$ R$ 75 milhões;
  • indústria e serviços: R$ 278 milhões;
  • móveis: R$ 33,6 milhões.

A expectativa é que a parceria resulte em mais de R$ 281 bilhões em negócios internacionais. A cerimônia de abertura foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou presença no evento.
Além de Lula, também participaram do evento as seguintes autoridades:

  • Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária;
  • Décio Lima, presidente do Sebrae;
  • Fernando Haddad,  ministro da Fazenda;
  • Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados);
  • Jorge Viana, presidente da Apex-Brasil;
  • Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).

    FONTE: Apex firma convênio para incentivar pequenas empresas a exportar (poder360.com.br)

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

Complexo de soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações e produtos florestais estão no ranking dos maiores exportadores

O agronegócio brasileiro exportou em agosto de 2024 US$ 14,14 bilhões. Cinco setores se destacaram fazendo as vendas externas alcançarem o valor final: complexo soja (31,6% de participação); carnes (15,3% de participação); complexo sucroalcooleiro (13,5% de participação); cereais, farinhas e preparações (9,1% de participação); produtos florestais (9,0% de participação).

A soma das vendas externas desses cinco setores respondeu por 78,6% do valor exportado pelo agronegócio brasileiro ou o equivalente a US$ 11,11 bilhões. Em comparação a agosto de 2023, os mesmos cinco setores foram responsáveis por US$ 13,08 bilhões em vendas externas ou o equivalente a 83,8%.

Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, o crescimento das exportações do agro brasileiro é resultado do grande incentivo do Governo Federal. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional graças ao retorno das boas relações comerciais do governo brasileiro com o mundo. Produtos de qualidade e o rigoroso controle sanitário tem sido o nosso diferencial, sem dúvida”, enfatizou.

DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO

O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro. Neste mês de agosto de 2024, o valor exportado foi US$ 4,47 bilhões em agosto de 2024. E a China continua sendo a principal parceira importadora da soja brasileira, com 73,7% do volume importado nesse mês de agosto ou 5,9 milhões de toneladas.

A China também é a principal importadora de algumas carnes brasileiras, um dos setores com recorde. As vendas externas de carnes subiram de US$ 2,05 bilhões em agosto de 2023 para US$ 2,17 bilhões em agosto de 2024 (+5,6%). As exportações de carne bovina bateram recorde em volume, com 245,36 mil toneladas (+ 15,7%).

Já as exportações de carne suína registraram aumento de 9,2%, alcançando US$ 273,95 milhões em vendas externas. Houve elevação da quantidade exportada em 4,5% (+ 4,93 mil toneladas) e no preço médio de exportação em 4,6%. O incremento das exportações ocorreu em função do aumento do volume comercializado para alguns países: Filipinas (+11,55 mil toneladas); Japão (+5,11 mil toneladas); Chile (+3,97 mil toneladas); Singapura (+2,97 mil toneladas).

Sendo o maior produtor e exportador de açúcar, o Brasil terá produção recorde de quase 46 milhões de toneladas de açúcar, de acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento para o ano safra 2024/2025, segundo ano seguido de produção recorde (45,68 na safra 2023/2024). Neste quadro de grande oferta de açúcar, o volume exportado pelo Brasil é recorde, tendo atingido a quantidade recorde de 3,92 milhões de toneladas em agosto de 2024 ou o equivalente a US$ 1,79 bilhão (-0,9%).

RESULTADOS DE 12 MESES (SETEMBRO 2023/AGOSTO 2024)

Nos últimos doze meses, entre setembro de 2023 e agosto de 2024, o Brasil exportou US$ 165,76 bilhões em produtos do agronegócio. O valor significou um crescimento de 1,6% na comparação com os US$ 163,19 bilhões comercializados nos doze meses precedentes.

FONTE: Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado, Portos, Sustentabilidade

Embrapa prevê redução de 30% na produção agrícola devido a alterações no clima

Um dos principais motores da economia brasileira, o agronegócio tem sido o setor mais impactado pelas mudanças climáticas. Em 2024, a seca recorde, as altas temperaturas e as queimadas têm afetado as safras e devem provocar redução na produção e aumento nos preços de alimentos. Para o futuro, estudos mostram que esses impactos podem ser ainda maiores.
Com o aumento das temperaturas no mundo, esses eventos climáticos extremos devem ficar cada vez mais recorrentes. E essa combinação tende a reduzir o tamanho da área para produção agrícola das principais culturas do Brasil. Em alguns casos, como as plantações de café e de soja, a redução de terras potenciais pode chegar a 30% nas próximas décadas.

Para Giampaolo Pellegrino, pesquisador da área de mudanças climáticas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e engenheiro florestal, trata-se de um alerta para o país que é chamado de “celeiro do mundo” e para o próprio agronegócio adaptar métodos e acabar com as práticas de desmatamento e queimadas para abrir espaço para as lavouras.

“A planta tem uma capacidade térmica. Se aumenta a temperatura, pode ultrapassar o limite fisiológico dela. O café, por exemplo, se passar de 32 ºC, aborta a flor e não tem fruto. E tem a questão do solo, pois o aumento da temperatura demanda mais água na planta. Isso começa alterar as características de regiões, com perdas de áreas que sejam favoráveis térmica ou hidricamente para o cultivo de determinada planta”, explica.

Pellegrino diz que o impacto é diferente conforme a cultura agrícola. Isso porque há plantas que são naturais das regiões temperadas e acostumadas a climas mais amenos. É o caso de grãos como trigo, arroz, feijão e soja, além do café –produzidos majoritariamente na região centro-sul do Brasil. “Quando simulamos os cenários com o avanço do aquecimento global, temos percebido que principalmente para culturas de clima originalmente temperado têm uma tendência geral de redução das áreas boas para se plantar, que são os terrenos com baixo risco de plantio. E isso, consequentemente, vai se refletir numa redução da produção”, diz.

A pesquisa da Embrapa considera cenários pessimistas e mais otimistas do aquecimento global para estimar a área potencial de cultivo das principais culturas do agro nacional. No pior cenário, com as temperaturas subindo mais nas próximas décadas, a área para produção de soja pode reduzir 15% até 2050 e 26% até 2070.

Para as plantações de café, na comparação com a área potencial de cultivo de 2020, a extensão das terras propícias deve reduzir de 11% a 12% até 2050, e de 22% a 30% até 2070, considerando os cenários de menor e maior aumento nas temperaturas do planeta.

No caso das culturas mais típicas do clima tropical, como a mandioca e a cana-de-açúcar, o impacto tende a ser menor ou até ter efeito inverso. Essas plantações já são mais acostumadas com temperaturas mais altas. Com mais áreas do Brasil ficando mais quentes nas próximas décadas, como a região Sul, mais terras poderão receber essas produções.

“Esse é o caso da mandioca, por exemplo. No Nordeste, onde ela é base da agricultura e da alimentação, essa é uma cultura que já está no limite térmico e hídrico e poderia perder áreas se ficar mais quente. Mas poderia ganhar terras potenciais no resto do país, como nas regiões mais ao sul que ficarão mais quentes”, afirma Pellegrino.

A mandioca, pela pesquisa, pode ter um incremento de áreas potenciais de cultivo de 10% a 16% até 2050, e de 19% a 24% até 2070, de acordo com os cenários traçados pela Embrapa. A pesquisa também projeta que deve reduzir o número de municípios com potencial para receber essas plantações à medida que as cidades ficarem mais quentes nas próximas décadas.

No caso da soja, os mais de 2.462 municípios produtores em 2020 podem cair para 1.833 no pior cenário, até 2070. O café, cultivado em 1.132 cidades, pode chegar a 821 municípios produtores.  Para além da perda gradual de produção nas próximas décadas em função da menor disponibilidade de boas áreas de cultivo, as safras tendem a sofrer cada vez maiores baques com os eventos climáticos extremos, segundo o pesquisador Giampaolo Pellegrino.

“Quando acontecem esses eventos extremos, temos perdas quase totais, como enchentes, granizo e secas prolongadas que reduzem a disponibilidade hídrica. São casos extremos, mas pontuais. Mas a tendência projetada é de aumento da frequência desses eventos, ficando menos pontuais”, diz.

AGRO PRECISA SE ADAPTAR

De acordo com o pesquisador da Embrapa, há uma necessidade de adaptação do ciclo das culturas e de adoção de boas práticas na agricultura brasileira. Segundo ele, medidas assim podem ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas e os seus impactos.

Giampaolo Pellegrino cita, por exemplo, técnicas de manejo da água para irrigação, incluindo reúso. “Também há técnicas de manejo e conservação do solo, uso de material genético mais resistente a altas temperaturas, rotação de culturas, técnicas de cultivo em locais sombreados. E, em nível nacional, distribuir melhor a produção de alimentos em mais áreas”.

Há necessidade também de preparar as lavouras para minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos. Pellegrino lembra do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes em maio deste ano. No Estado, ele avalia ser preciso repensar a lógica de ocupação do espaço rural para evitar as áreas de maior risco hidrológico.

“Se for adotada boa parte do que já existe de ciência e de melhores práticas agrícolas há muito tempo, mas que é pouco adotado, só isso já nos permitiria estar muito mais adaptados ao clima do futuro. E isso passa pelos produtores contribuírem com a redução das emissões, como o fim do desmatamento e das queimadas”, afirma.

Fonte: Poder360
Mudança do clima pode reduzir área de produção agrícola em 30% (poder360.com.br)

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Abertura de mercado no Marrocos para exportação de grãos secos de destilação

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro registra sua 106ª abertura de mercado no ano, totalizando 184 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023

governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo marroquino, da autorização para que o Brasil exporte DDG (“Dried Distiller Grains”) do Brasil para o Marrocos.

Os DDG são um subproduto da destilação de grãos na agroindústria. Trata-se de um insumo rico em nutrientes, utilizado na ração animal para elevar o índice proteico e energético do rebanho.

O Marrocos foi o quarto principal destino das exportações agrícolas brasileiras para a África, totalizando US$ 1,23 bilhão em 2023, ano em que a corrente de comércio entre os dois países alcançou US$ 2,65 bilhões.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro registra sua 106ª abertura de mercado no ano, totalizando 184 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Esse resultado positivo é fruto dos esforços conjuntos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informações à imprensa

imprensa@agro.gov.br

 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Mercado Internacional

Indústrias de Lucas do Rio Verde tem R$ 2,5 bilhões em volume de produtos exportados

As indústrias de Lucas do Rio Verde exportaram 2,5% dos produtos de Mato Grosso para clientes em diversos países, ficando em 14° no ranking estadual com maior volume vendido para clientes da China, Argélia, Indonésia, México, Tailândia, Turquia, Itália, Vietnã, Bangladesh, Costa Rica, entre outros. Conforme o ministério da Economia, foram US$ 455,48 milhões (R$ 2,5 bilhões), entre janeiro e agosto.

A soja é o produto mais exportado, representando 47% dos negócios feitos pelas indústrias de Lucas, seguido por tortas e outros resíduos da extração do óleo de soja 24% e milho com 20%. Com menor participação, algodão não cardado nem penteado 4,7%, legumes de vagem, sementes e frutos oleaginosos e amendoins não torrados nem cozidos de outras formas.

Conforme Só Notícias já informou, Rondonópolis é líder nas exportações, com US$ 2,205 bilhões (R$ 12,3 bilhões) de negociações com clientes de países como China, Tailândia, Indonésia, Vietnã, Holanda, Japão, Turquia, Paquistão, entre outros. Indústrias de Sorriso, embarcaram 11,6% dos produtos exportados do Mato Grosso e acumularam US$ 2,136 bilhões (R$ 11,9 bilhões).

Saiba mais em SóNotícias:
Indústrias de Lucas do Rio Verde tem R$ 2,5 bilhões em volume de produtos exportados | Só Notícias (sonoticias.com.br)

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Aeroportos, Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Portos

Agro puxa novos investimentos em portos do país

Terminais receberão R$ 76 bilhões até 2026; aportes de cerca de R$ 10 bilhões já começaram

O agronegócio é um dos principais vetores de expansão dos investimentos em portos no Brasil. Nos últimos seis anos, os terminais receberam aportes de R$ 42,7 bilhões em investimentos, segundo o Ministério dos Portos e Aeroportos, que informa que os desembolsos chegarão a R$ 75,9 bilhões no intervalo entre 2023 e 2026.

Considerados projetos que já estão em andamento ou que estão perto de começar, autoridades públicas e operadores privados prometem desembolsar quase R$ 10 bilhões nos próximos meses, segundo levantamento do Valor. Integram essa lista os investimentos em alguns dos terminais mais importantes para os embarques da agropecuária nacional.

Fonte: GloboRural
Agro puxa novos investimentos em portos do país (globo.com)

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