Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Logística, Portos, Tecnologia

Paraná é o primeiro estado a utilizar liberação automática do ICMS em sistema da Receita

Com auxílio da Celepar, a Receita Estadual foi a primeira a adequar seus sistemas para que reconhecessem as informações da Declaração Única de Importação. isso significa uma liberação mais célere de cargas internacionais que são importadas por contribuintes paranaenses.

O Paraná é o primeiro estado a fazer a liberação automática do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir da Declaração Única de Importação (Duimp), novo documento da Receita Federal que passa a ser obrigatório em todo o País a partir do mês de outubro. O teste foi realizado nesta quarta-feira (25) e, na prática, isso significa uma liberação mais célere de cargas internacionais que são importadas por contribuintes paranaenses.

A Duimp reúne informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal relacionadas a importações e visa dar mais eficiência, agilidade e transparência às operações aduaneiras do Brasil. Segundo a Receita Federal, é um documento que moderniza o comércio exterior, facilitando todo o processo de entrada de cargas.

Nesse sentido, o Paraná, com auxílio da Celepar, foi o primeiro a disponibilizar seu sistema para fazer a liberação da mercadoria de forma inteiramente automática, sem a intervenção de um auditor fiscal no processo. Para isso, a Receita Estadual precisou adequar seus sistemas para que eles reconhecessem as informações da Duimp e dessem continuidade a todo o processo de desembaraço aduaneiro de forma autônoma.

“O contribuinte faz o tratamento tributário do ICMS de Importação no nosso sistema, que, por meio de parametrizações, faz a análise da Duimp, analisando o tratamento tributário aplicado e autorizando sua entrega de forma automática”, explica o auditor fiscal do Setor de Regimes Especiais da Receita Estadual, Sérgio Thom.

Segundo ele, para que essa automação se tornasse possível, o sistema da Receita Estadual precisou passar por uma série de adaptações – algo que vem sendo feito desde a criação da Duimp, em 2018. Os ajustes fazem parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Paraná (Profisco II) e serviram de base para o modelo adotado por outros estados nessa fase de transição.

“O sistema já existia, mas está sendo feita uma adaptação para que ele receba, trate e devolva as informações ao Portal Único de Comércio Exterior do governo federal”, explica Thom. Para ele, essa primeira liberação mostra a integração entre todas essas plataformas. “Isso tem um ganho de performance para todo mundo”.

TESTE PRÁTICO – O ineditismo dessa liberação automática foi tão grande que todo o processo foi acompanhado por representantes da Receita Federal e Estadual, do Serviço Federal de Processamento e Dados (Serpro) e da Celepar, além do presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Elson Isayama.

Eles acompanharam todo o processo de liberação, desde o registro da Duimp no Portal Único de Comércio Exterior até o tratamento do ICMS Importação no Sistema de Desembaraço Eletrônico de Importações. “A Duimp passou por todas as etapas e ocorreu tudo conforme o esperado, sendo concluído o processo com a entrega autorizada da carga”, diz Thom.

MAIS AGILIDADE – Com a obrigatoriedade da Duimp a todas as importações feitas por pessoas físicas e jurídicas a partir de outubro de 2024, a automação na liberação realizada no Paraná deve dar mais agilidade e segurança às importações realizadas pelos contribuintes paranaenses.

No entanto, de acordo com Thom, esse processo automático é algo que vai se limitar inicialmente apenas às cargas que chegam por via marítima e nos casos de tratamento tributário de Recof (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado), Repetro (regime aduaneiro especial que permite a importação de equipamentos específicos para atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural), admissão temporária e drawback. Em outras palavras, para produtos voltados à indústria ou com regimes próprios de entrada no país e tributação.

Isso significa que as importações comerciais, como aquelas feitas por pessoas físicas em sites internacionais, não se enquadram ainda no novo processo. “Essas importações ficam restritas ao programa Remessa Conforme ou à declaração de Importação de Remessas (DIR) e estão fora do escopo do que a Duimp oferece”, explica o auditor fiscal da Receita Estadual. “Mas as cargas que vão se beneficiar do novo sistema serão liberadas com agilidade e segurança, tendo ganho de performance no tempo de liberação e reduzindo o custo Brasil”, finaliza.

FONTE: Agencia Estadual de Noticias Paraná
https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Parana-e-o-primeiro-estado-utilizar-liberacao-automatica-do-ICMS-em-sistema-da-Receita

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WEG compra catarinense Reivax para ampliar portfólio

Aquisição permite aumentar oferta de produtos para geração e transmissão de energia, integrar tecnologias e oferecer aos clientes soluções para melhorar eficiência operacional; Operação na China deixará de ter diretor a partir de fevereiro.

 A WEG anunciou nesta terça-feira (26) a aquisição da catarinense Reivax e suas subsidiárias. A empresa fundada em Florianópolis atua nos segmentos hidrelétrico, fotovoltaico, eólico, termelétrico, subestações e industrial. Com atuação global, a Reivax é referência na América Latina e tem sólida presença na América do Norte e vendas consistentes em locais como Índia, Europa e sudeste asiático.O anúncio da compra se dá após a WEG divulgar investimentos de US$ 62 milhões na China e informar que vai extinguir o cargo de diretor superintendente no país a partir de 1º de fevereiro de 2025, com a saída do executivo Eduardo de Nóbrega. Segundo a WEG, as operações chinesas passarão a responder diretamente aos diretores superintendentes das unidades de negócios.

Ampliação de Portfólio
Segundo Carlos José Bastos Grillo, diretor superintendente de Digital & Sistemas da WEG, a aquisição da Reivax permitirá expandir o portfólio de soluções da companhia, integrar novas tecnologias e melhorar a eficiência operacional dos clientes. “A busca por eficiência e confiabilidade na indústria de energia e o foco em sustentabilidade são tendências globais que se alinham com a nossa visão e os nossos objetivos de crescimento. Esta aquisição representa uma ampliação na nossa oferta na geração e transmissão de energia, melhorando a confiabilidade e resiliência do grid que necessita evoluir com as energias renováveis, inclusive com o emprego de soluções adjacentes de sistemas armazenamento de energia por baterias (BESS) e compensadores síncronos.”

Em 2023, a Reivax apresentou uma receita operacional líquida de R$ 131 milhões, com uma margem EBITDA de 22,6%, sendo mais da metade proveniente de vendas realizadas fora do Brasil. A empresa atua no fornecimento de sistemas de controladores digitais de tensão e de velocidade para fabricantes de turbinas e geradores, além de atender empresas de geração de energia na integração destes equipamentos (geradores, turbinas, controladores).

Também oferece suporte aos clientes perante órgãos reguladores como o ONS no Brasil, fornecendo estudos, serviços especializados de modelagem e parametrização, para o melhor desenho e análise da estabilidade e resiliência do grid. A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, dentre as quais, as aprovações regulatórias.

Com informações da assessoria de imprensa da WEG.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/weg-compra-catarinense-reivax-para-ampliar-portfolio

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Alta demanda na temporada de verão faz Aeroporto de Navegantes operar 24h

Aeroporto de Navegantes confirma que vai operar 24h durante a temporada de verão, a fim de suprir alta demanda

O Aeroporto Internacional de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, vai operar 24 horas entre os dias 17 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025. De acordo com a CCR Aeroportos, que administra o terminal, a medida será necessária para absorver a alta demanda de voos extras. O total de pousos e decolagens de voos comerciais neste período deve passar de 2,5 mil.
A concessionária espera cerca de 360 mil embarques e desembarques nessas datas, 20% a mais que na alta temporada de verão anterior, quando foram registrados aproximadamente 300 mil.

“O número que registramos entre o fim de 2023 e o início de 2024 já tinha sido muito bom. Superar essa marca é uma demonstração do bom trabalho desenvolvido pelo trade turístico da região e de uma estratégia bem-sucedida da administradora do aeroporto junto às companhias aéreas”, avalia Graziella Delicato, Gerente Executiva de Negócios Aéreos da CCR Aeroportos.

As três grandes companhias aéreas que operam no mercado doméstico brasileiro vão incrementar e criar rotas para Navegantes neste período. A Latam aumentará o número de voos partindo dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas (São Paulo).
Já a Gol, do Galeão (Rio de Janeiro) e de Congonhas e a Azul, além de ampliar a frequência partindo de Campinas (Viracopos), implementará rotas temporárias partindo de Recife, Vitória, Confins (Belo Horizonte) e Galeão. Com a alta demanda prevista, o Aeroporto de Navegantes vai implementar uma operação especial para funcionar 24 horas durante o período de 17 de dezembro a 2 de fevereiro.

Força-tarefa faz aeroporto de Navegantes operar 24h

Ela será possível graças aos esforços da própria concessionária e de órgãos anuentes. “São muitas áreas envolvidas para garantir esse funcionamento em horário especial. A NAV Brasil, por exemplo, mobilizou equipes de outras localidades para atender esta demanda e construímos juntos com os demais órgãos, lojistas e município um bom planejamento para assegurar a melhor experiência possível para o passageiro”, explica Sadi Peixoto, Gerente do Aeroporto de Navegantes.

Litoral Norte em festa na temporada de verão

A operação especial do Aeroporto de Navegantes para absorver a alta demanda de voos extras e passageiros durante a alta temporada anima o trade turístico da região, que conta com atrações desejadas por brasileiros de todas as partes do país, como o Beto Carrero World, Balneário Camboriú, Bombinhas e Itapema.

“A ampliação do funcionamento do Aeroporto de Navegantes para 24 horas será fundamental para atender ao crescimento da demanda de turistas, especialmente com a nova rota que ligará o Nordeste ao nosso litoral. A proximidade e a eficiência desse aeroporto como porta de entrada são essenciais para o desenvolvimento do turismo local e fortalece nosso destino como uma das principais escolhas para as férias, impulsionando o turismo e movimentando a economia de toda a Costa Verde & Mar”, comenta Andrezza Negrini, presidente do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau.

FONTE: Nd mais
Temporada de verão faz Aeroporto de Navegantes operar 24h

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Balanço da força-tarefa do B20 sobre transformação digital é positivo

Fernando de Rizzo, executivo da Tupy que liderou o grupo temático, explica que o G20 adotou boa parte das recomendações do setor produtivo para esse pilar

Com o desafio de inserir 2,6 bilhões de pessoas no universo digital, a força-tarefa do pilar transformação digital do B20 conseguiu aprovar com o G20 boa parte das recomendações do grupo para políticas públicas. A afirmação é do CEO da Tupy, Fernando de Rizzo, que liderou a força-tarefa composta por 165 lideranças do setor privado, representando 23 países e 13 setores da economia mundial.

“Temos um problema fundamental quando o tema é a transformação digital: o acesso é muito desigual e limitado, o que favorece o aprofundamento de desigualdades”, explicou Rizzo na última sexta-feira, 22, quando apresentou um balanço da iniciativa aos membros da diretoria da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

Após 15 reuniões e muita conversa para alcançar consenso, a força-tarefa definiu três tendências para focar suas recomendações e propostas. A primeira delas foi atingir conectividade universal para indivíduos e empresas. Para isso, o grupo do B20 propôs aos governos dos 20 países mais ricos do mundo acelerar os investimentos em infraestrutura de conexão, reduzir as disparidades nas habilidades digitais, investindo na capacitação, e ainda promover a transformação digital em micro, pequenas e médias empresas. As duas primeiras foram aceitas e incorporadas ao documento final do G20 Brasil.

Cibersegurança é uma das preocupações da força-tarefa do B20 Brasil e rendeu 2 recomendações. (Foto: Filipe Scotti)

A segunda tendência escolhida como prioridade foi proteger indivíduos e organizações e promover confiança digital. Segundo ele, leva 277 dias para que se identifique e resolva um ataque digital, ao custo de US$ 4,5 milhões por ataque. Assim, a força-tarefa colocou a cibersegurança como destaque nas propostas, que incluíram melhorar a ação cibernética internacional e avançar no fluxo livre de informações com segurança, esta aceita pelo G20.

Como terceira prioridade, a força-tarefa escolheu explorar de maneira responsável o potencial transformador da inteligência artificial, com a proposta de fortalecer a colaboração internacional e escalar frameworks pró-inovação baseados em gestão de risco para o desenvolvimento, implantação e governança responsáveis da IA. “Hoje, as discussões governamentais em torno da IA estão focadas em nos defender da inteligência artificial, o que pode limitar as possibilidades de uso. O objetivo da recomendação, que foi aceita, era unir forças e harmonizar essas políticas”, afirmou Rizzo.

O B20 é composto por representantes do setor produtivo, que se reúne em forças-tarefas temáticas para propor políticas públicas para os governantes do G20.

FONTE: FIESC Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Balanço da força-tarefa do B20 sobre transformação digital é positivo | FIESC

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Brasil quer ‘futuro compartilhado’ com China, mas sem a Nova Rota da Seda

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping firmaram ontem uma declaração conjunta em que elevam o status da relação entre os dois países a uma “Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável”.

Os dois líderes assinaram 37 tratados em diferentes áreas. Entretanto, Xi não conseguiu de Lula a adesão total do Brasil ao projeto que ele pretende deixar como legado: a chamada “Nova Rota da Seda”, ou “Cinturão e Rota”. A adesão integral brasileira poderia causar mal-estar com os Estados Unidos.

Na prática, o Planalto pretende mudar o perfil de sua relação com a China, passando de mero exportador de commodities a um parceiro com integração financeira e a participação de suas indústrias nas cadeias de produção industriais chinesas. O fato de Xi ter firmado um comunicado que diz que o status da parceria foi elevado sinaliza, ao menos em tese, uma boa vontade dos chineses. O nome escolhido mescla o “Futuro Compartilhado”, usado por Xi Jinping para definir parcerias estratégicas com nações amigas, com um “tempero brasileiro”, formado por políticas relacionadas à liderança que Lula pretende exercer no palco global.

Lula recebeu Xi ontem em Brasília em uma visita de Estado – mais pomposa que as visitas oficiais. Eles tiveram reuniões no Palácio da Alvorada e, depois, jantaram no Palácio Itamaraty, sede da diplomacia brasileira.

“Estou confiante de que a parceria que o presidente Xi e eu firmamos hoje excederá expectativas e pavimentará o caminho para uma nova etapa do relacionamento bilateral”, disse Lula em declaração à imprensa no Alvorada.

Xi, por sua vez, afirmou que a relação bilateral está “em seu melhor momento”. E que“a China está disposta a trabalhar com o Brasil para substanciar constantemente a comunidade de futuro compartilhado China-Brasil e defender firmemente o verdadeiro multilateralismo”.

“Juntos vamos emitir a voz alta da nova era de buscar desenvolvimento, cooperação e justiça, em vez de pobreza, confrontação e hegemonia, e vamos construir  um mundo melhor”, afirmou.

Diferentemente do que desejavam os chineses, o Brasil decidiu não aderir à iniciativa conhecida como “Nova Rota da Seda”, ou “Cinturão e Rota”. Em vez disso, concordou em usar na declaração conjunta o termo “sinergia”, para integrar a iniciativa chinesa a programas de infraestrutura como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Nova Indústria Brasil.

Com a elevação das relações “a um novo patamar”, diz o texto, “as partes concordaram em estabelecer sinergias estratégicas entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como o Programa de Aceleração do Crescimento, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana”.

Isso servirá “para impulsionar a atualização e o melhoramento da qualidade da cooperação entre os dois países, promover os processos de modernização do Brasil e da China, e contribuir positivamente para a interconectividade e desenvolvimento sustentável regionais”.

Marca do governo Xi, a “Nova Rota da Seda” foi criada em 2013 com o objetivo de aproximar a China do resto do mundo com investimentos em infraestrutura. Mas vem ganhando contornos militares e geopolíticos nos últimos anos, sobretudo com iniciativas em áreas disputadas, como o mar do Sul da China. Segundo fontes do Planalto, a não adesão do Brasil tem caráter simbólico, evitando enviar sinais ruin spara os EUA, parceiro considerado importante.

O comunicado diz ainda que “o Brasil apoia a China a transformar-se em um grande país moderno em todos os aspectos e promover a revitalização da nação chinesa em todas as frentes através do caminho chinês para a modernização”. Em contrapartida,“a China apoia o Brasil a trilhar seu caminho de desenvolvimento justo, inclusivo, sustentável e livre da fome e da pobreza, e faz votos de novos êxitos de desenvolvimento econômico e social para o Brasil”.

“No processo de estabelecimento de sinergias estratégicas entre o Brasil e a China, as duas partes promoverão prioritariamente a cooperação estratégica em áreas como finanças, infraestrutura, desenvolvimento de cadeias produtivas, investimentos, transformação ecológica, ciência, e tecnologia e inovação”, diz o texto.

Lula e Xi assinaram ainda 37 novos atos bilaterais. Foram firmadas cooperações em diversas áreas como agricultura, tecnologia nuclear, captação de recursos em bancos estatais, troca de experiências entre TVs públicas, bioeconomia, regulação de pesticidas, satélites e regras de normatização.

No âmbito financeiro, os países assinaram um contrato de captação entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o China Development Bank (CDB). Na área de ciência e inovação, foram firmados memorandos de cooperação em bioeconomia, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear e telecomunicações via satélite. Sobre desenvolvimento sustentável foram firmados memorandos sobre transformação ecológica e desenvolvimento sustentável na mineração.

A área agrícola teve o maior número de atos firmados. Foram estabelecidos protocolos fitossanitários para exportação de uvas, requisitos para a inspeção e quarentena para a exportação de gergelim, regras para a importação de farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado, e normas para exportação de sorgo do Brasil para a China.

Foram assinadas também uma carta de intenções para promover a cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola e um memorando de entendimento sobre tecnologia e regulação de pesticidas.

E foi firmado um plano de ação na área de saúde para os anos de 2024 a 2026, e um memorando de fortalecimento do turismo. Ainda foram assinados atos de cooperação audiovisual e um acordo de cooperação técnica entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a China Media Group (CMG), conglomerado de mídia estatal do país asiático.

Os países assinaram também um acordo de Cooperação entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Administração Estatal para Regulação do Mercado (Administração Nacional de Normalização) da China (SAMR/SAC).

A China é hoje o principal parceiro comercial do Brasil. Entre 2003, primeiro ano do mandato Lula 1, e o ano passado, as trocas entre os dois países subiram de US$ 6,6 bilhões para US$ 157,5 bilhões. As exportações brasileiras para a China são, atualmente, quase o triplo dos embarques para os Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial do país.

O gráfico abaixo revela o progresso das importações de contêineres provenientes da China nos portos brasileiros entre janeiro de 2021 e setembro de 2024. Os dados são do DataLiner.

Importações de contêineres provenientes da China | Jan 2021 – Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Na avaliação do professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV) Vinícius Rodrigues Vieira, esse é, de fato, o melhor momento das relações entre Brasil e China.

“Parece que o Brasil conseguiu uma certa horizontalidade nas relações [bilaterais]”,afirma.

Vieira acredita que existem hoje mais chances de os laços entre os dois países prosperarem, mas pondera que as promessas de investimento chineses no Brasil vêm desde o primeiro governo Lula.

“Vejo, no contexto atual, mais chances. Mas não algo que está dado. É porque o Brasil é um grande mercado consumidor, e a China precisa fazer a roda da sua economia girar, e está tendo dificuldades domesticamente”, argumenta.

Para Vieira, a estratégia do Brasil de não aderir à Rota da Seda, mas assinar dezenas de acordos, também indica uma posição de barganha do Brasil com o Ocidente, como outras potências intermediárias, a exemplo de Turquia e Nigéria, têm feito.

“Vale muito mais a aposta de o Brasil se aproximar da China para ver o que o Ocidente tem a lhe oferecer em troca”, diz, acrescentando que já houve movimentação semelhante quando Lula foi à China e a Europa buscou aproximação. “Aderir à Rota mostraria um alinhamento político explícito [com a China].”

Fonte: Valor Econômico
Brasil quer ‘futuro compartilhado’ com China, mas sem a Nova Rota da Seda | Brasil | Valor Econômico

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Draga gigante já está operando no canal de acesso ao Complexo Portuário

Draga Utrecht pode fazer até 12 viagens ao dia com dejetos sugados no rio Itajaí-açu

Quem esteve na praia do Molhe, em Itajaí, na manhã deste domingo, acompanhou a chegada e o início dos trabalhos da draga gigante Utrecht, de fabricação holandesa. A embarcação vai atuar nos próximos 20 dias, sugando material do fundo do rio Itajaí-açu para descarte em alto-mar, com o objetivo de restabelecer a profundidade do canal de acesso ao Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, que deve ficar entre 13 e 14 metros.

A Utrecht chegou por volta das 8h e iniciou os trabalhos logo em seguida, acelerando o processo de dragagem.

Com 159 metros de comprimento, a embarcação possui uma cisterna gigante capaz de carregar até 18 mil metros cúbicos de material dragado. A draga pode fazer até 12 viagens diárias para o despejo do material, numa área localizada a seis quilômetros da costa.

Serviço retomado em novembro

A dragagem do rio Itajaí-açu foi retomada no dia 8 de novembro, após paralisação em virtude da dívida de R$ 35 milhões do porto com a empresa de dragagem. A retomada foi possível graças a um acordo de antecipação tarifária com a Portonave, renegociação da dívida e prorrogação do contrato de dragagem.

Inicialmente, a operação foi retomada com a draga Njord, uma embarcação menor que utiliza injeção para que os sedimentos sejam levados pela correnteza. Atualmente, as cotas do calado estão em 13,9 metros no canal externo e 13,2 metros no canal interno. O objetivo é alcançar profundidades mínimas de 14 metros no canal externo e 13,5 metros no canal interno.

FONTE: Diarinho Net
Draga gigante já está operando no canal de acesso ao Complexo Portuário | DIARINHO

 

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O país asiático que está transformando o mundo com suas inovações!

A Coreia do Sul, localizada na península coreana no Leste Asiático, é um país que fascina o mundo por sua capacidade única de equilibrar tradições milenares e avanços tecnológicos de ponta. Lar de grandes conglomerados como Samsung e Hyundai, a nação também é reconhecida por sua rica cultura, gastronomia singular e fenômenos globais como o K-pop.

Com uma economia sólida e uma sociedade dinâmica, a Coreia do Sul atrai milhões de turistas todos os anos e tem se consolidado como um dos destinos mais intrigantes do mundo. Abaixo, exploraremos algumas das curiosidades mais interessantes sobre o país que vão desde seus costumes até suas contribuições tecnológicas.

Por que a Coreia do Sul é reconhecida mundialmente?

A Coreia do Sul é referência em vários aspectos, como educação, tecnologia e cultura pop. Mas o que realmente faz do país uma potência global?

  1. Tecnologia de Ponta:
    O país lidera o mercado de eletrônicos, com empresas como Samsung, LG e SK Hynix.
    É pioneiro em conectividade 5G, oferecendo a internet mais rápida do mundo.
  2. K-Culture e K-pop:
    Grupos como BTS, Blackpink e Stray Kids conquistaram milhões de fãs em todo o planeta, promovendo a cultura sul-coreana.
    O cinema também se destacou, com o filme Parasita ganhando o Oscar de Melhor Filme em 2020.
  3. Educação e Competitividade:
    O sistema educacional sul-coreano é um dos mais rigorosos e avançados do mundo, com foco em tecnologia e inovação.
    Universidades como a Universidade Nacional de Seul atraem estudantes internacionais em busca de excelência acadêmica.

Curiosidades que você precisa saber sobre a Coreia do Sul

A Coreia do Sul é rica em peculiaridades que encantam visitantes e despertam a curiosidade de pessoas ao redor do mundo. Confira algumas das curiosidades mais fascinantes sobre o país:

  1. O País das Ilhas:
    A Coreia do Sul possui mais de 3.000 ilhas, sendo Jeju a mais famosa e considerada um destino paradisíaco.
    Jeju é Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO e é conhecida como o “Havaí da Coreia”.
  1. Cultura do Café:
    Os sul-coreanos são apaixonados por café, com cafeterias em cada esquina, desde grandes redes até pequenos estabelecimentos temáticos.
    O país é um dos maiores consumidores de café per capita na Ásia.
  1. Obsessão por Beleza:
    A indústria de cosméticos da Coreia do Sul é líder mundial, ditando tendências globais com produtos inovadores como máscaras faciais e BB creams.
    Cirurgias plásticas são comuns e vistas como algo natural na busca por padrões estéticos elevados.
  1. Tradição e Respeito:
    Os sul-coreanos valorizam muito a hierarquia e o respeito aos mais velhos, que é parte essencial da cultura.
    Cerimônias tradicionais como o hanbok (vestimenta típica) e o kimchi (preparação de alimentos fermentados) são preservadas com orgulho.

    Como a Coreia do Sul inova?

Um dos grandes diferenciais da Coreia do Sul é sua capacidade de inovar enquanto busca soluções sustentáveis para os desafios modernos.

  1. Smart Cities:
    Cidades como Songdo foram projetadas para serem totalmente conectadas e sustentáveis, com sistemas de transporte público inteligente e reciclagem eficiente.
    Infraestruturas verdes estão integradas em áreas urbanas, reduzindo a emissão de carbono.
  2. Energia Renovável:
    A Coreia do Sul investe fortemente em tecnologias de energia limpa, como energia solar e eólica, com metas ambiciosas para 2050. A transição para carros elétricos e a expansão de redes de carregamento são destaques no setor automotivo.
  3. Cultura Digital:
    A população sul-coreana tem amplo acesso à tecnologia de ponta, com taxas de penetração de smartphones e internet acima de 95%. É um dos maiores mercados de eSports, com jogadores profissionais reconhecidos como verdadeiras celebridades.

Como é a gastronomia na Coreia do Sul ?

A culinária sul-coreana é uma atração à parte, com pratos que conquistam pelo sabor intenso e apresentação única. O uso de ingredientes frescos e técnicas tradicionais faz da gastronomia uma experiência inesquecível.

  1. Kimchi: O Símbolo Nacional:

    Um prato fermentado à base de repolho ou rabanete, conhecido por seu sabor picante e propriedades probióticas. É servido em praticamente todas as refeições e tem até um festival anual em sua homenagem.

  2. Bulgogi e Samgyeopsal:

    O bulgogi é um prato de carne marinada grelhada, enquanto o samgyeopsal é um churrasco de barriga de porco, ambos apreciados em reuniões familiares.

  3. Street Food:

    Mercados de rua oferecem delícias como tteokbokki (bolinhos de arroz picantes) e hotteok (panquecas recheadas). A comida de rua sul-coreana é um atrativo para turistas e locais.

    Por Que a Coreia do Sul É um Destino Fascinante?

    A Coreia do Sul combina história, modernidade e uma cultura vibrante que encanta a todos. Seja pelas inovações tecnológicas, pela riqueza gastronômica ou pela sua tradição única, o país continua a se destacar como um destino imperdível para turistas e investidores.
    Com uma economia resiliente, um povo acolhedor e um compromisso com o futuro sustentável, a Coreia do Sul é mais do que um lugar – é uma experiência que redefine o significado de viver bem em um mundo globalizado.

    FONTE: Terra Brasil
    O país asiático que está transformando o mundo com suas inovações! – Terra Brasil Notícias

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    WEG anuncia investimento de US$ 62 milhões para expandir produção na China

    A Weg anunciou nesta quarta-feira, 20, que irá investir cerca de US$ 62 milhões nos próximos anos para a expansão da capacidade produtiva do parque fabril da companhia localizado em Rugao, na China.

    O plano, de acordo com comunicado da empresa veiculado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), busca “atender à crescente demanda do mercado e aumentar a presença da empresa na região”.
    O investimento envolve o aumento da capacidade de fabricação de componentes e montagem local, com a construção de um prédio de 30 mil metros quadrados para a fabricação de motores de alta tensão. O empreendimento deve ficar pronto em 2026, diz o comunicado.

    FONTE: msn.com
    WEG anuncia investimento de US$ 62 milhões para expandir produção na China

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    Draga gigante tá chegando pra recuperar canal de acesso portuário

    Embarcação está em Santos e tem previsão de chegar domingo

    A draga gigante Utrecht, de fabricação holandesa, tem previsão de chegar em Itajaí na manhã de domingo. A embarcação, que opera sugando material do fundo do rio pra descarte em alto mar, será usada pra restabelecer a profundidade do canal de acesso portuário e dos berços de atracação.

    A dragagem do rio Itajaí-açu foi retomada no dia 8 de novembro após três meses de paralisação devido a uma dívida de R$ 35 milhões do porto com a empresa de dragagem. A volta do serviço foi possível com um acordo de antecipação tarifária com a Portonave, renegociação da dívida e prorrogação do contrato de dragagem.

    A retomada da dragagem foi feita de imediato com a draga Njord, uma embarcação pequena que opera por injeção pra que os sedimentos sejam levados pela correnteza. Já a Utrecht, com 159 metros de comprimento, tem uma cisterna gigante para carregar até 18 mil metros cúbicos de material dragado do rio. É a maior draga do tipo hopper em operação no Brasil atualmente e que está trabalhando em Santos (SP).

    Com o trabalho, o calado operacional do canal portuário deve ser restabelecido para as profundidades mínimas contratuais, de 14 metros (canal externo) e 13,5 metros (canal interno). As cotas atuais estão em 13,9 e 13,2 metros, respectivamente, com homologação das medições pela Marinha do Brasil válida até 23 de novembro.

    A previsão é que a recuperação do canal com a nova draga seja feita em 10 dias após o início dos trabalhos. A Utrecht já trabalhou em Itajaí em 2019 e 2024. Na última vez, foi para a dragagem dos sedimentos trazidos pelas cheias no rio Itajaí-açu. A embarcação pode fazer 12 viagens por dia para despejo do material, em área a seis quilômetros da costa.

    FONTE: Diarinho.net
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    Regulamentação do mercado de carbono no Brasil passa na Câmara e segue para sanção

    O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, comemorou a aprovação do projeto de lei, que estabelece regras para emissão ou remoção de gases do efeito estufa.

    A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (19) o projeto de lei que determina regras para o mercado de carbono no Brasil. O texto que segue agora para sanção presidencial é um substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 182/24. A aprovação representa um passo importante para a criação de um mercado regulado e um mercado voluntário de títulos representativos de emissão ou remoção de gases de efeito estufa, pelo qual as empresas que mais poluem deverão seguir metas de emissão, com a possibilidade de usar títulos para compensar possíveis excessos.

    “Logo que assumi a Secretaria de Economia Verde, decidimos priorizar a regulamentação do mercado de carbono. A orientação do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin é que fizéssemos isso ouvindo o setor produtivo. E assim foi feito”, lembrou o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, ao comemorar a aprovação do projeto de lei na Câmara dos Deputados. “Agora, temos um grande instrumento a favor do Brasil”, concluiu.

    A proposta é de que o mercado regulado seja implantado de forma gradativa ao longo de seis anos e cinco fases distintas, que envolvem a edição dos regulamentos, implantação de instrumentos de medição, apresentação de plano de monitoramento e relato de emissões e remoções de gases de efeito estufa, entre outras ações importantes. Denominado como Sistema Brasileiro de Comércio de Emissão de Gases de Efeito Estufa (SBCE), o novo mercado permitirá a negociação de Cotas Brasileiras de Emissão (CBE) e de certificados de redução ou remoção verificada de emissões (CRVE).

    FONTE: MDIC
    MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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