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Comércio, Portos

ANTAQ moderniza regras para uso de áreas portuárias com nova resolução

Norma passa a valer em 1º de maio e substitui regulação anterior, de 2016

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou uma nova resolução que atualiza as regras para a exploração de áreas e instalações localizadas dentro da poligonal dos portos organizados. A Resolução nº 127-ANTAQ foi aprovada durante a 584ª Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada e entra em vigor no dia 1º de maio de 2025, substituindo a norma anterior, vigente desde 2016.

A atualização faz parte da Agenda Regulatória 2022–2024 e contou com ampla participação do setor. No total, foram recebidas 241 contribuições, das quais 51 foram integralmente incorporadas e 19 parcialmente aproveitadas.

Segundo o diretor relator, Wilson Lima Filho, a nova norma atende a demandas por melhorias nos procedimentos relacionados ao uso das áreas portuárias e busca regulamentar novos instrumentos de gestão, ampliando as formas de ocupação e organização desses espaços.

Principais mudanças

A Resolução nº 127-ANTAQ traz novidades que passam a regulamentar formalmente práticas já utilizadas nos portos. Entre os principais pontos estão:

• Contrato de uso do espelho d’água, que trata da ocupação de áreas molhadas dentro da poligonal portuária;
• Uso público eventual, voltado para operações pontuais, não exclusivas, com pagamento de tarifa;
• Uso público continuado, que permite a utilização da área por até 180 dias, com possibilidade de prorrogação conforme decisão da administração portuária.

Além disso, foi ampliado o prazo dos contratos de transição, que passam de 180 dias para até um ano, em conformidade com a Lei nº 14.133/2021. Esse instrumento, juntamente com a versão mais moderna do contrato de passagem, representa avanços promovidos pela nova regulamentação, conferindo maior segurança jurídica às operações portuárias.

A partir de agora, todos os contratos de passagem só poderão ser celebrados ou renovados após a análise prévia da ANTAQ, reforçando a fiscalização e o acompanhamento regulatório.

A norma reafirma princípios como a liberdade tarifária e a livre concorrência, com a ANTAQ atuando na fiscalização de práticas abusivas.

As administrações portuárias deverão publicar, em seus sites, a relação atualizada das áreas disponíveis, incluindo as localizadas no espelho d’água. A Agência também promoverá melhorias nos formulários e documentos exigidos para os pedidos de autorização, com o objetivo de agilizar e padronizar os processos.

Para garantir uma transição adequada, a entrada em vigor foi marcada para 1º de maio. Até lá, a ANTAQ disponibilizará materiais explicativos e promoverá ações orientativas voltadas aos operadores, administrações portuárias e demais usuários. O objetivo é apoiar a adaptação ao novo regramento e assegurar a aplicação eficiente das novas diretrizes.

Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários


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Comércio, Portos

Leilão do terminal portuário vai trazer mais competitividade ao Porto do Rio de Janeiro, um dos mais antigos e estratégicos do país

Operador privado que ganhar a concessão deverá investir na ampliação e modernização da estrutura, além da renovação tecnológica para garantir maior eficiência operacional

A Baía de Guanabara, um dos pontos mais conhecidos da cidade do Rio de Janeiro, abriga também uma das infraestruturas portuárias mais relevantes do Brasil: o Porto do Rio de Janeiro. Inaugurado em 20 de julho de 1910, o porto configura-se como um dos mais tradicionais e movimentados do país. Localizado na costa oeste da baía, em posição estratégica na capital fluminense, o complexo exerce papel crucial na logística marítima nacional, com vocação para o manuseio de cargas gerais, conteinerizadas, siderúrgicas e granéis.

Como parte da agenda federal de modernização do setor portuário, o Porto do Rio será palco, no próximo dia 30 de abril, do leilão do terminal RDJ11, promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A licitação ocorrerá na sede da B3, em São Paulo, e integra a primeira rodada de arrendamentos de 2025, que contemplará ainda áreas nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. No total, os projetos envolvidos nesta fase devem atrair R$ 850 milhões em investimentos privados.

O terminal RDJ11, situado na região do Cais do Caju e inserido na poligonal do porto, possui área total de 7.787 m² e será destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos — com destaque para o concentrado de zinco — e carga geral, em especial produtos siderúrgicos. O projeto está estimado em R$ 6,80 milhões em investimentos diretos, com contrato de concessão previsto para 10 anos, sob o modelo simplificado de licitação, cujo critério de julgamento será o maior valor de outorga.

“Até 2026, vamos realizar mais de 42 leilões de terminais portuários, com investimentos estimados em R$ 22,85 bilhões. Esses aportes não significam apenas a modernização da infraestrutura — eles impulsionam a geração de empregos, fortalecem os portos públicos e privados, e ampliam o papel estratégico do Brasil no cenário global”, destacou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O fluxo operacional previsto para o terminal inclui recepção rodoviária e ferroviária, armazenagem em pátio aberto e expedição aquaviária no caso da carga geral; e, para o granel sólido, operações de recepção aquaviária, armazenagem e posterior expedição por modal terrestre — rodoviário ou ferroviário. A classificação do RDJ11 como um projeto brownfield implica na existência de estruturas físicas atualmente inoperantes, cuja demolição está contemplada como parte do desenvolvimento do novo terminal, sinalizando uma requalificação completa da área.

Atualmente sob a administração da estatal PortosRio, o terminal integra a estratégia do Governo Federal de dinamização da infraestrutura logística nacional, com vistas à ampliação da competitividade do setor portuário e à atração de capital privado. A reestruturação do RDJ11 tem o potencial de gerar empregos diretos e indiretos, fomentar a atividade econômica regional e reforçar o papel do Porto do Rio de Janeiro como ativo logístico de alto valor estratégico no contexto do comércio exterior brasileiro.

Fonte: Informativo dos Portos


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Comércio, Internacional, Notícias, Portos

América do Sul tem 5 planos de integração regional


Rotas reduzem custos e conectam América do Sul ao Pacífico, ampliando o comércio com a Ásia por meio de portos em Chile, Peru e Equador

Em visita oficial ao Brasil, o presidente do Chile, Gabriel Boric (Frente Ampla), tem entre as prioridades a Rota Bioceânica de Capricórnio, que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, que também atravessará o Paraguai e a Argentina, deve reduzir custos logísticos, ampliar o comércio regional e aproximar a América do Sul da Ásia. O projeto deve ser concluído em 2026.

Além desse trecho (Rota 4), os países do continente planejam mais outros 4 trajetos que visam a integrar o continente.

ROTA 1 – ILHA DAS GUIANAS

A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os países do norte do continente e do Caribe. No sentido da importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da Venezuela.

ROTA 2 – AMAZÔNICA

A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de Manaus para essas localidades.

O trecho também vai ligar a região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal é o maior investimento chinês na América do Sul e deve intensificar as rotas comerciais do continente com o país asiático pelo Pacífico. O porto foi inaugurado em novembro de 2024.

ROTA 3 – QUADRANTE RONDON

Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da produção agrícola da região Centro-Oeste.

Destaque também para a intensificação do comércio com a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.

ROTA 4 – ROTA BIOCEÂNICA DE CAPRICÓRNIO

A Rota 4 também deve beneficiar a exportação da produção agrícola aos países vizinhos, além de máquinas e equipamentos. Assim como a Rota 3, a Bioceânica também mira o fortalecimento da demanda brasileira por fertilizantes.

A expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão.

ROTA 5 – ROTA BIOCEÂNICA SUL

 A Rota 5 é o traçado mais ao sul e o único que integra o Uruguai. Destaque para a exportação e importação de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Argentina, Uruguai e Chile, além do mercado asiático.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estima 190 obras para os corredores de integração, entre:

  • 40 hidrovias;
  • 35 aeroportos;
  • 21 portos;
  • 65 rodovias;
  • 15 infovias;
  • 9 ferrovias; e
  • 5 linhões de energia.

Segundo o governo federal, serão destinados US$ 10 bilhões para o projeto de integração, sendo

  • US$ 3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uso exclusivo em obras no Brasil; e
  • US$ 7 bilhões por BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata) para financiar projetos em todos os países envolvidos.

As obras já estão em andamento. A Rota 2 (Amazônica) será a 1ª a ser inaugurada, com previsão de ser entregue durante a COP30, em novembro. Todas as demais devem estar estruturadas até 2028.

Fonte: Poder 360

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Informação, Notícias, Portos

Explosão de grandes proporções em porto no Irã deixa 4 mortos e mais de 500 feridos

Enorme coluna de fumaça pôde ser vista no porto Shahid Rajaee, no sul do país. Incidente ocorreu na área de contêineres.

Quatro pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas após uma grande explosão no porto Shahid Rajaee, na cidade de Bandar Abbas, no sul do Irã, neste sábado (26). As informações são da mídia estatal do regime iraniano.

A explosão ocorre no mesmo dia em que o Irã inicia uma terceira rodada de negociações para um acordo sobre tecnologia nuclear com os Estados Unidos em Omã. A causa da explosão não foi totalmente esclarecida.

“A origem deste incidente foi a explosão de vários contêineres armazenados na área do cais do Porto Shahid Rajaee. Estamos atualmente evacuando e transferindo os feridos para centros médicos”, disse um oficial local de gerenciamento de crises à TV estatal.

Citando o porta-voz dos socorristas, a TV estatal informou que pelo menos 516 pessoas haviam ficado feridas. Ainda não estava claro se havia vítimas fatais.

A agência de notícias semi-oficial Tasnim publicou imagens de homens feridos deitados na estrada sendo atendidos em meio a cenas de confusão.

Os esforços para extinguir o incêndio decorrente da explosão continuavam. A alfândega do porto informou que caminhões estavam sendoretirados da área e que o pátio de contêineres onde ocorreu a explosão provavelmente continha “bens perigosos e produtos químicos.”

A TV estatal disse que “a negligência no manuseio de materiais inflamáveis foi um fator contribuinte” para a explosão.

Petróleo não foi afetado

Instalações petrolíferas não foram afetadas pela explosão, segundo comunicado da Companhia Nacional de Refino e Distribuição de Petróleo do Irã, que afirmou: “A explosão e o incêndio no Porto Shahid Rajaee não têm ligação com refinarias, tanques de combustível, complexos de distribuição e oleodutos relacionados a esta companhia.”

A grande explosão quebrou janelas em um raio de vários quilômetros, segundo a mídia iraniana, com imagens compartilhadas online mostrando uma nuvem em forma de cogumelo se formando após a explosão.

A agência de notícias Fars informou que a explosão foi ouvida em Qeshm, uma ilha a 26 quilômetros ao sul de Bandar Abbas.

Em 2020, computadores no mesmo porto foram alvo de um ciberataque que causou grandes congestionamentos nas vias fluviais e nas estradas. O jornal “The Washington Post” havia reportado que o arquirrival do Irã, Israel, parecia estar por trás desse incidente como retaliação a um ataque cibernético iraniano anterior.

Não houve comentário imediato do Exército israelense nem do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quando questionados sobre uma possível ligação de Israel com a explosão.

FONTE: G1
Explosão de grandes proporções em porto no Irã deixa 4 mortos e mais de 500 feridos | Mundo | G1

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Comércio, Logística, Negócios, Notícias, Portos

TCU dá aval para concessão de canal de acesso do porto de Paranaguá, no Paraná

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou na véspera projeto de concessão do canal de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, com investimento estimado em R$1 bilhão, informou o Ministério de Portos e Aeroportos nesta quinta-feira.

Em comunicado, a pasta acrescentou que lançará o edital para o leilão nos próximos meses, com expectativa de que o certame seja realizado no segundo semestre deste ano.

A previsão é de que a concessionária seja responsável pela gestão do ativo por 25 anos, podendo ser prorrogado por até 70 anos. Os investimentos serão voltados a serviços de manutenção e ampliação das atividades, incluindo o aprofundamento do calado, que deverá passar  de 13 metros para 15,5 metros.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, acrescentou que a pasta trabalha para que o modelo aprovado para o Paraná seja aplicado em outros complexos portuários do país, segundo comunicado do ministério.

O porto de Paranaguá, parte do complexo portuário do Paraná, é o segundo maior do Brasil em tamanho e movimentação total de cargas, atrás apenas do porto de Santos , em São Paulo. Também é o maior movimentador do complexo de soja no país (grãos, farelo e óleo) e responsável pela descarga de 33% dos fertilizantes importados pelo Brasil, de acordo com a pasta.

Fonte: UOL

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Evento, Logística, Portos

APS apresenta os portos de Santos e Itajaí na principal feira de logística da América Latina

A Autoridade Portuária de Santos (APS) participa, nestes dias 22,23 e 24 de abril, da 29ª Intermodal South America, considerada a maior feira de logística da América Latina. O evento ocorre no recinto de exposições Distrito Anhembi, na zona norte da capital paulista.

A APS conta com o estande do Porto de Santos e, com a administração assumida este ano, também no espaço está representado o Porto de Itajaí. Os diretores da APS Beto Mendes (Operações), Gustavo Salvador Pereira (Desenvolvimento de Negócios e Regulação), Júlio Cezar Alves de Oliveira (Administração e Finanças) e Orlando Razões (Infraestrutura), bem como o Superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, atendem diversas reuniões no estande, com representantes de operadores portuários e outros portos do Brasil e do mundo no local. O presidente da APS, Anderson Pomini, não participa da feira, pois está em viagem pela Europa com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, apresentando a investidores o projeto do Túnel Santos-Guarujá.

O estande dos Portos de Santos e Itajaí está na rua D, no número 050. A Intermodal South America abre para visitação das 13h às 21h e a entrada é gratuita.

O Distrito Anhembi fica na Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana, São Paulo – SP, com translado gratuito para a feira desde o terminal rodoviário Tietê. Mais informações no site https://www.intermodal.com.br/pt/home.html.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Logística, Negócios, Portos

Porto do Açu e Repsol Sinopec Brasil assinam acordo para estudo de descarbonização do setor marítimo-portuário

O Porto do Açu e a Repsol Sinopec Brasil firmaram um acordo para o desenvolvimento de estudos técnicos de combinação da tecnologia de captura de dióxido de carbono (CO2) diretamente do ar com a tecnologia de conversão deste CO2 capturado em combustível de menor pegada de carbono para embarcações e aviação, duas tecnologias que estão em desenvolvimento pela RSB.

O projeto tem o objetivo de estabelecer um ciclo que não apenas mitiga as emissões de CO2, mas também transforma esse gás em combustível renovável, um recurso essencial para operações portuárias. O Porto do Açu recebeu mais de 7.000 embarcações apenas em 2024, o que o torna o local ideal para o desenvolvimento dessa tecnologia.

A parceria tem foco pioneiro em soluções de descarbonização para os setores marítimo-portuário e aviação, que enfrentam desafios cada vez maiores para atingir suas metas de sustentabilidade. A expectativa é que a planta piloto tenha capacidade para capturar 5.000 toneladas de CO2 por ano, produzindo cerca de 300 litros de combustível sustentável por dia, que pode ser diretamente testado e validado nas embarcações de apoio.

O projeto foi uma das 43 propostas selecionadas em uma chamada pública FINEP-BNDES para desenvolvimento e implantação de unidades de produção de combustível de aviação sustentável (SAF) e combustíveis para navegação, de um total de 76 inscrições.

A iniciativa integra o portfólio de inovação do Porto do Açu, liderado pelo Cais Açu Lab, que visa se consolidar como um hub estratégico de soluções energéticas e sustentáveis e conta com a experiência dos projetos DAC SI e CO2CHEM, capitaneados pela Repsol Sinopec. O DAC SI é desenvolvido em parceria com a PUCRS e comissionou em 2024 uma unidade DAC (Direct Air Capture) com potencial de captura de 300 toneladas de CO2 direto do ar por ano. Já o projeto CO2CHEM, tem a Hytron, a USP e o SENAI Cetiqt como parceiros, para o desenvolvimento de uma planta piloto de produção de combustíveis renováveis a partir do CO2.

O acordo firmado entre as duas empresas inclui um MoU (Memorandum of Understanding), garantindo o alinhamento das expectativas entre as partes para desenvolvimento desta nova solução tecnológica. “Este é um marco para a indústria brasileira e global, pois representa um avanço significativo na captura de CO2 e na utilização dessa tecnologia para a produção de combustíveis. Nosso objetivo é acelerar a transição energética e contribuir para o alcance das metas climáticas, destacando o protagonismo da Repsol Sinopec e do Porto do Açu, através da utilização da inovação como ferramenta para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias que realmente façam a diferença”, disse Eugenio Figueredo, CEO do Porto do Açu.

Alejandro Ponce, CEO da Repsol Sinopec Brasil, reforça a importância da parceria. “Acreditamos que a colaboração é essencial para a inovação. E essa parceria representa um avanço significativo para as tecnologias que estamos desenvolvendo na Repsol Sinopec Brasil com objetivo de contribuir para a descarbonização da economia, alinhados à ambição global do Grupo Repsol de atingir emissões líquidas zero até 2050. Investir em parcerias, como essa com o Porto do Açu, é a chave para impulsionarmos uma transição energética justa”.

A parceria entre o Porto do Açu e a Repsol Sinopec destaca-se pelo potencial para promover avanços significativos no campo da descarbonização e da transição energética através da pesquisa e desenvolvimento com aplicação em ambiente real.

Fonte: Datamar News

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Aeroportos, Logística, Portos, Sustentabilidade

VLI assina Pacto de Sustentabilidade com o Ministério de Portos e Aeroportos

A VLI assinou, na tarde desta terça-feira (22), o Pacto pela Sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O evento, realizado pela companhia durante a feira Intermodal, na cidade de São Paulo, contou com a presença do CEO da VLI, Fábio Marchiori; da diretora-executiva de Gente, Serviços e Sustentabilidade da companhia, Rute Melo Araújo; da secretária executiva do Ministério, Mariana Pescatori, que está como ministra interina, bem como de outras autoridades. O intuito do pacto é incentivar práticas sustentáveis, promover a transparência e fortalecer a inclusão social tanto pela iniciativa privada, quanto pelo setor público, em portos, aeroportos e hidrovias.

O compromisso assumido pela VLI é aderente à jornada ESG da companhia, que tem como aspiração ser referência em sustentabilidade no segmento em que atua. A VLI tem uma agenda ESG que inclui compromissos públicos assumidos em 2021 e trabalha fortemente o tema em sua cultura corporativa e em práticas sustentáveis nos pilares ambiental, social e de governança.

“A jornada ESG da VLI é realizada de forma intencional, por meio de metas e indicadores válidos para toda a liderança da companhia. A adesão ao Pacto de Sustentabilidade do Ministério dos Portos e Aeroportos é um exemplo de que acreditamos no poder das conexões para transformar a logística e para termos um Brasil sustentável”, explica Rute Melo Araújo, diretora-executiva de Gente, Serviços e Sustentabilidade da VLI.

Reconhecimento público

O MPor concederá, ainda neste ano, um selo de reconhecimento público para as empresas que participam da proposta, com níveis que refletem o grau de engajamento. O selo ouro, por exemplo, será concedido àquelas que apresentarem ao menos 10 ações distribuídas entre os três eixos da política (ambiental, social e de governança), além de estabelecerem metas autodefinidas nos eixos ambiental e social e aderirem ao Programa Brasileiro GHG Protocol. Além disso, quem tiver compromisso com as boas práticas ambientais terá os seus projetos priorizados dentro do Ministério da Infraestrutura, fazendo com que sua tramitação seja mais célebre, conforme a diretora do Programa de Sustentabilidade do Ministério, Larissa Amorim.

Fonte: Datamar News

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Inovação, Logística, Portos, Tecnologia

Portonave investe R$ 1,5 bilhão em equipamentos 100% elétricos e obra de adequação do cais

Para manter a eficiência na produtividade e atender ao crescimento do volume de cargas movimentadas, a Portonave, primeiro terminal privado de contêineres do país, localizado em Navegantes, Santa Catarina, investe R$ 439 milhões em novos equipamentos. A aquisição contempla dois guindastes Ship-to-Shore (STS) destinados a fazer o embarque e
desembarque de contêineres nos navios, 14 guindastes Rubber Tyred Gantry (RTG), que realizam a movimentação no pátio, uma Reach Stacker, empilhadeira de grande porte, e dois modernos Scanners.

Os equipamentos 100% elétricos reforçam o compromisso da Portonave com a descarbonização, uma vez que contribuirão na redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do Terminal. A previsão é que os Scanners estejam disponíveis para uso até junho deste ano, e os demais equipamentos entrem em operação em 2026.

O investimento nos equipamentos foi realizado dentro do regime tributário chamado Reporto, que incentiva o desenvolvimento e a modernização dos portos nacionais. Criado por lei em 2004, o Reporto garante isenção de tributos federais para que empresas dos setores portuário e ferroviário possam adquirir seus equipamentos sem ter de recolher os tributos de importação, como o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), o Imposto de Importação (II),
a contribuição PIS e a Cofins-Importação.

Guindastes de cais vão atender os maiores navios
Adquiridos junto à fabricante chinesa Shanghai Zhenhua Heavy Industries (ZPMC), os guindastes movimentam cargas de até 100 toneladas a uma altura de 55 metros e têm capacidade para operar nos maiores navios em circulação atualmente no mundo, com 400 metros de comprimento e 61 metros de boca (largura), e possuem alcance de lança de até 25 fileiras de contêineres. Os novos STSs serão os primeiros desse porte no Brasil.

Outros recursos dos equipamentos vão tornar a operação mais eficiente. Entre eles, câmeras distribuídas pela estrutura para auxiliar a visão do operador, sensores de segurança que rastreiam eventuais obstáculos para evitar colisão durante o empilhamento das unidades e um sistema por laser que indica o local onde as carretas devem ficar posicionadas sob o equipamento, o que torna o ambiente de elevação das cargas mais seguro, porque dispensa
a circulação de pessoas no solo.

Equipamentos de pátio elétricos e mais seguros
Os 14 novos RTGs podem movimentar 41 toneladas e empilhar até sete unidades de contêineres de altura. Os equipamentos são elétricos e alimentados por baterias que trabalharão em conjunto com o sistema de eletrificação presente no pátio do Terminal e que atendem os demais RTGs existentes, que foram eletrificados em 2016.

Os equipamentos vêm com recursos modernos e eficientes para facilitar o manuseio, oferecem segurança e mais rapidez na manutenção. Ao levantar o contêiner, o operador é informado por meio de uma tela sobre o peso da unidade. Além disso, há sensores de segurança que evitam colisão durante o empilhamento e traslado, frenagem de emergência na elevação e controle eletrônico de balanço de carga. Outro avanço é a lubrificação que ocorre de forma automática. Assim o sistema evita o excesso de exposição de profissionais na operação, o que dá mais segurança e economia de tempo. Os RTGs são da marca Konecranes, fabricados na Finlândia e montados na China.

Outro equipamento de pátio adquirido é a Reach Stacker e também será a primeira 100% elétrica a operar no Brasil. A nova máquina tem capacidade de empilhar seis contêineres de até 45 toneladas. A bateria opera por até oito horas ininterruptas, com 75 minutos de carregamento, e é equipada com sistema eficiente que oferece segurança sem comprometer a produtividade. As Reach Stackers usam câmeras que acusam presença de pedestres, radar
que identifica obstáculos para evitar colisão e até bafômetro que o operador precisa fazern para que o equipamento possa ser ligado.

Em 2022, a Portonave adquiriu a primeira Reach Stacker ecológica da América Latina e foi o primeiro terminal do Sul do Brasil a adotar um Terminal Tractor (TT) 100% elétrico. Além disso, a Companhia já tem 318 placas solares espalhadas pela empresa.

Mais eficiência para vistoria de cargas
Os dois novos Scanners, aparelhos usados para inspecionar contêineres previamente designados pela Receita Federal, são fabricados pela empresa brasileira VMI Security e operam integrados ao sistema aduaneiro do Terminal.

Com a aquisição, os procedimentos serão otimizados e darão mais segurança aos processos de análise e vistoria de cargas feitos pela Receita. O órgão conta também com uso de inteligência artificial na avaliação de mercadorias e laudo de inspeção.

Além dos equipamentos, uma moderna estrutura está em construção para que os aparelhos possam ser instalados de forma que fiquem protegidos de condições climáticas adversas e que facilite a manutenção.

Com as novas aquisições, a Portonave terá no total 8 STSs, 32 RTGs, 7 Reach Stackers e 4 Scanners para inspeção de cargas, 4 empilhadeiras de contêineres vazios e 45 Terminal Tractors.

Obra de Adequação do Cais
Em janeiro de 2024, a Portonave iniciou a Obra de Adequação do Cais, um investimento de cerca de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores – 400m de comprimento e 17m de profundidade do rio – e a instalação de equipamento modernos, que atendam a essa nova classe de embarcação. A intervenção está dividida em duas fases.

Enquanto um lado do cais está em obras (450m), no outro as operações são realizadas normalmente, sem interrupções das atividades.

Após a conclusão, o cais também estará apto para instalação do “shore power”, sistema capaz de alimentar os navios por meio da energia elétrica – o que contribuirá significativamente para a descarbonização nas operações. A conclusão da primeira fase está prevista para julho deste ano, enquanto a obra total está prevista para o primeiro semestre de 2026.

Com a aquisição de novos equipamentos e a obra, são cerca de R$ 1,5 bilhão investidos.

Fonte: Datamar News

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Inovação, Negócios, Portos

APS reúne especialistas europeus e lança programa inovador nos portos de Santos e Itajaí

A Autoridade Portuária de Santos (APS) recebeu, no início deste mês, especialistas da Universidade de Tecnologia de Delft (Países Baixos) e da Autoridade Portuária de Hamburgo (Alemanha) para a promoção de uma agenda de reuniões e palestras que visaram, entre outros objetivos, a disseminação de informações e discussões acerca da navegação em lama fluida, com base nos resultados de pesquisas realizadas em portos europeus.

“As atividades realizadas ao longo da semana com os especialistas da Holanda e da Alemanha representam um marco no fortalecimento da cooperação internacional e na incorporação de conhecimento técnico de ponta ao setor portuário brasileiro”, afirma o presidente da APS, Anderson Pomini. “Iniciativas como essa consolidam a posição dos portos de Santos e Itajaí como protagonistas no desenvolvimento de soluções técnicas que servirão de referência para todo o Brasil”, completou Pomini.

A lama fluida é uma camada intermediária, situada entre a lâmina d’água e o fundo náutico consolidado, composta por uma mistura de água e sedimentos finos, como argila e silte. Sua principal particularidade é a densidade, que é maior do que a da água, mas ainda inferior à dos sedimentos consolidados. Por essa razão, essa camada não pode ser considerada, a priori, como fundo náutico real, mas sim como uma interface transitória que, em determinadas condições operacionais, pode ser navegável de forma segura.

Esse tipo de material é comum em regiões portuárias e estuarinas, podendo afetar diretamente a navegabilidade, a operação de embarcações e a eficiência das manobras. Além disso, sua presença pode representar um desafio para a realização das operações de dragagem.

Em alguns portos da Europa já existem pesquisas avançadas e critérios estabelecidos para a navegação em lama fluida, o que propicia a ampliação das profundidades operacionais sem a necessidade de dragagens constantes, reduzindo custos e impactos ambientais. A adoção de modelos baseados em fundos náuticos, como os estudados nos portos de Hamburgo e Rotterdam, tem demonstrado que é possível compatibilizar a segurança da navegação com a eficiência operacional, desde que haja monitoramento contínuo e entendimento preciso do comportamento dessa camada.

A agenda conduzida pela comitiva, que também contou com técnicos da área de infraestrutura aquaviária da APS, envolveu a realização de apresentações e visitas aos portos de Santos e de Itajaí, além de uma passagem pela Universidade de São Paulo (USP). Também foram realizados testes em campo para a coleta de amostras de lama fluida, com equipamento trazido pelos especialistas da Autoridade Portuária de Hamburgo, nunca antes utilizado no Brasil.

Workshop

Um workshop realizado na sede da APS no dia 08 de abril último contou com o apoio do grupo Young Professionals (YP) da Pianc Brasil, entidade internacional responsável por estabelecer diretrizes para infraestruturas de transporte aquaviário. O evento promoveu o contato direto entre pesquisadores e profissionais do setor portuário, em resposta à crescente demanda por estudos técnicos que abordem a viabilidade da navegação na lama fluida e a otimização das operações de dragagem.

Na ocasião, o oceanógrafo Mauricio Bernardo Gaspar Filho e os engenheiros civis Matheus T. Novaes e Felipe B. Fray, integrantes do quadro técnico da APS, lançaram o Programa Pride (sigla de Program for Research and Innovation in Dredging Engineering). O programa será conduzido pela APS com o objetivo de compreender, de forma aprofundada, a dinâmica sedimentar e os processos naturais e antrópicos que influenciam diretamente as características do fundo náutico dos complexos portuários sob sua gestão. A iniciativa visa, principalmente, à geração de conhecimento técnico necessário para propor melhorias procedimentais e tecnológicas aplicáveis às operações de dragagem, tornando-as mais eficientes, econômicas e sustentáveis.

Sobre o avanço dos estudos sobre lama fluida no Brasil, Alex Kirichek, professor e pesquisador da TU Delft, afirmou: “A troca de conhecimento entre instituições brasileiras e europeias desempenha um papel vital no avanço da gestão portuária sustentável. Dadas as condições sedimentares complexas e únicas do Brasil, o desenvolvimento de critérios globalmente aceitos para a navegação segura em ambientes com lama fluida tem o potencial de transformar significativamente as abordagens tradicionais de dragagem. Nossa delegação da União Europeia está altamente impressionada com a dedicação técnica da APS e vê essa iniciativa como um passo crucial em direção a soluções inovadoras e específicas para o contexto, adaptadas aos desafios marítimos distintos do Brasil.”

Como próximos passos para tratar do tema, a APS buscará a formalização de parcerias nacionais e internacionais com universidades, centros de pesquisa e outras autoridades portuárias, visando à realização de estudos técnicos, os quais serão amplamente divulgados para a comunidade científica e portuária.

Fonte: Datamar News

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