Comércio Exterior, Economia, Informação, Logística, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Pessoas, Portos

Estivadores do Porto de Santos protestam contra abertura de concurso para contratar mão de obra

Estivadores do Porto de Santos se reuniram na Rua Amador Bueno, em frente ao prédio onde funciona o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), para protestar contra a convenção coletiva celebrada entre a entidade patronal e o sindicato da categoria, que permite a abertura de processo seletivo para a contratação de mão de obra.

“É revoltante, é uma injustiça”, reclama o estivador Marcelo Venâncio. “Essa vaga é nossa.Eles têm que nos reconhecer”.

A manifestação ocorreu na manhã da última sexta-feira (11) e deve ser retomada nesta terça (15). Segundo os estivadores, eles foram informados de que os representantes do Sopesp só poderiam atendê-los nesta data após retornarem de Brasília. A maioria dos manifestantes afirmou para A Tribuna que trabalha nos terminais que ficam fora do porto organizado de Santos desde 2017 e, agora, eles querem ser incluídos no cadastro do órgão gestor de mão de obra.

No fim de setembro, os sindicatos dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) e dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) assinaram uma convenção coletiva de trabalho (CCT), que deve abrir 600 vagas de cadastro no Órgão de Gestão de Mão de Obra do Porto de Santos (Ogmo Santos). O problema é que essas vagas devem ser preenchidas, justamente, via concurso público.

“A gente acha incorreto, porque a gente já trabalha na função. Eles vão abrir um concurso público para empregar o pessoal que nunca trabalhou na área portuária e não tem a menor experiência”,afirma Halison Vaz dos Santos, matriculado no sindicato da estiva e porta-voz dos manifestantes.Outra crítica é que o processo deve ser aberto para todo o país. “Esse concurso público, em tese, vai empregar o pessoal de outros estados e nós aqui da região vamos ficar desempregados”.

Luta por reconhecimento

Segundo Halison, diversas tentativas de negociação com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo já foram realizadas. Tanto que, agora, os manifestantes contam com o apoio do advogado Luiz Antônio Passos da Silva, que representa os estivadores. “A única coisa que eles querem é justiça. Eles estão há mais de oito anos no Porto de Santos, não no porto organizado, mas às margens, prestando serviço”, diz.

O advogado acrescenta que os estivadores podem trabalhar em apenas um terminal fora do porto organizado e, com o cadastro do Ogmo, os profissionais poderiam trabalhar em 40. A mão de obra é necessária, mas, até o momento, não foi reconhecida. “Eles querem fazer um concurso que abrange o Brasil todo e o edital não tem o requisito experiência. Estão abrindo vagas para pessoas que nunca estiveram no Porto de Santos, nunca estiveram em um navio”, afirma Luis Antônio.

O que diz o Sopesp

A Tribuna procurou o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) para ter um posicionamento sobre o protesto. No entanto, em nota, o sindicato afirmou que não se manifestará sobre o assunto.

Fonte: A Tribuna
Estivadores do Porto de Santos protestam contra abertura de concurso para contratar mão de obra: ‘A vaga é nossa’ (atribuna.com.br)

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Exportações para os EUA batem recorde

As exportações brasileiras para os Estados Unidos aumentaram 10,3% e somaram um valor recorde de US$ 29,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com a última edição do Monitor Comércio Brasil-EUA. Além do valor, houve também crescimento de 13,8% em volume, cerca de 3,7 milhões de toneladas a mais, mostra um levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham).

O resultado posiciona os Estados Unidos como o mercado de maior crescimento para as vendas do país, superando em mais de 12 vezes a alta das exportações brasileiras para o restante do mundo, que foi de 0,8%.

A alta foi superior às transações registradas com a União Europeia, que cresceram 4,9%, e com a China e a América do Sul, que tiveram queda de 1,2% e 19,8%,respectivamente.

“Este ano caminha para ser um modelo no comércio entre Brasil e Estados Unidos, com crescimento na exportação, importação, e, como consequência, na corrente bilateral de comércio”, afirma Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil. “O que mais impressiona é a qualidade desse crescimento, que teve o aumento disseminado nos principais setores e recorde no segmento de bens industriais.”

Houve alta em 8 dos 10 principais itens exportados pelo Brasil aos EUA no período.Dentre os destaques, estão a carne bovina, com 107,7%; óleos brutos de petróleo,com 32,5%, que subiu da segunda posição para líder da lista de produtos mais exportados; aeronaves, com 31,9% e que passou de terceiro para quarto lugar. As importações brasileiras também tiveram alta de janeiro a setembro. Totalizaram US$30,7 bilhões, aumento de 6,2% ante o mesmo intervalo de 2023. Com isso, o déficit comercial do Brasil com os EUA, de US$ 1,3 bilhão, foi o menor dos últimos sete anos, com queda de 42,9% na comparação com igual período de 2023.

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Principais exportações em contêineres para os EUA | 2024 | TEUs


Somando as importações e as exportações, as transações comerciais entre os dois países alcançaram o recorde de US$ 60,1 bilhões, representando um aumento de 8,2% ante os nove primeiros meses de 2023.

Dentre os produtos de importação dos Estados Unidos, destacam-se motores e máquinas não elétricos, com aumento de 24%; aeronaves e suas peças, que cresceram 68,6%; gás natural, com alta de 675%; e medicamentos, que subiram 29,7%.

Em comparação com as importações do Brasil para o restante do mundo no mesmo período, o crescimento foi de 25,6% para a agropecuária, 3,4% para a indústria extrativa e 8,1% para a indústria de transformação. “Esses dados demonstram a relevância dos Estados Unidos como fornecedor estratégico, especialmente em cadeias produtivas de maior valor agregado”, diz Abrão Neto.

De acordo com o executivo, o fator preponderante para o alcance dos níveis inéditos é a economia aquecida nos dois países, que “têm crescido a taxas maiores do que a projetada”.

Além disso, “há outras situações conjunturais e setoriais que favorecem o crescimento das exportações”, diz Abrão Neto. Na agropecuária, ele cita os exemplos do suco de laranja e da carne bovina, que estão tendo diminuição da produção por causa da crise climática e das pragas nas lavouras norte-americanas.

Déficit brasileiro com os Estados Unidos de janeiro a setembro foi o menor em sete anos

Sobre a indústria de transformação especificamente, Abrão Neto afirma que há uma certa “complementariedade” dos produtos brasileiros no mercado americano, pois,segundo ele, os itens “servem de insumos para a indústria do país da América do Norte”.

Em relação à exportação, somente as mercadorias desse segmento foram responsáveis por um crescimento de 7,1%, o equivalente a US$ 1,6 bilhão a mais,totalizando US$ 23,3 bilhões no período. Recorde do setor, esse resultado destaca um desempenho superior nos primeiros nove meses do ano das exportações industriais para os Estados Unidos em relação aos demais países, que cresceram 1,5%.

Com isso, os americanos se mantiveram como o principal destino das exportações da indústria brasileira no acumulado do ano, à frente de parceiros como a União Europeia, com US$ 16,8 bilhões, e o Mercosul, com US$ 13,3 bilhões, que registraram quedas nas exportações de bens industriais de 5,7% e 11,7%, respectivamente.

No campo das importações brasileiras, os bens da indústria de transformação vindos dos Estados Unidos cresceram 2,4%, representando 87,4% do total comprado pelo país.

Sobre o processo de reindustrialização do Brasil, que vem sendo implementado pelo Ministério da Indústria e Comércio, o CEO da Amcham acredita ser “fundamental” a iniciativa, E ele ainda afirma que o aprofundamento das relações comerciais entre os dois países vai ser “necessária e benéfica” para este movimento do governo brasileiro.

Abrão Neto recorda que o crescimento está ocorrendo em um momento especial:ano da celebração do bicentenário das relações diplomáticas entre as duas nações.Segundo ele, “essa comemoração serve para reforçar a relevância desta parceria bilateral”.

Fonte: Valor Econômico

Ler Mais
Comércio Exterior, Informação, Notícias, Portos, Trafico

Receita Federal realiza a retenção de 422 kg de cocaína em Navegantes (SC)

A Receita Federal reteve na manhã de sexta-feira, 11 de outubro, 422 quilos de cocaína no porto de Navegantes (SC). Foi a primeira retenção da droga realizada pelo órgão no Complexo Portuário Itajaí/Navegantes neste ano.

Os tabletes de cocaína foram encontrados em um contêiner que tinha como destino Hong Kong, em 26 caixas pesando aproximadamente 16,5 quilos cada. A droga estava oculta em meio a uma carga de pés e patas de aves congelados e foi detectada por meio do gerenciamento de risco da Receita Federal.

Ao fim da operação, ela foi entregue à polícia judiciária competente para prosseguimento de investigações.

Em 2023, foram apreendidos 1.978,76 kg de cocaína nos Portos de Santa Catarina, sendo 1.554,26 kg somente no Complexo Portuário do Rio Itajaí, em 4 apreensões.

Receita Federal realiza a retenção de 422 kg de cocaína em Navegantes (SC) — Receita Federal (www.gov.br)

Ler Mais
Informação, Logística, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Movimentação de Navios no Porto de Itajaí marca Início das operações da JBS Terminais.

O Porto de Itajaí viveu nesta sexta-feira, 11, um momento significativo para sua expansão e retomada de atividades. A operadora portuária JBS Terminais iniciou oficialmente suas operações com a atracação do navio MAERSK LAMANAI, embarcação de bandeira de Hong Kong, marcando o começo de uma nova fase de movimentação de contêineres na área arrendada.

Vindo do Porto de Paranaguá (PR), com 300 metros de comprimento e 45,2 metros de largura, o navio MAERSK LAMANAI atracou no berço 02 da JBS Terminais por volta de 08h30. A embarcação, operada pela SEARA e agenciada pela armadora MAERSK, após concluir suas movimentações com cargas “Reefer” (refrigeradas), seguirá seu trajeto marítimo ao Porto de Santos (SP), com previsão de desatracação às 19h30 ainda desta sexta.

O Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, destacou a importância do início das operações da JBS Terminais para o desenvolvimento econômico da região: “Com o início das operações, a JBS Terminais projeta movimentar cerca de 58 mil TEUs por mês, superando a meta mínima contratual de 44 mil TEUs. Estamos confiantes de que este será um novo ciclo de crescimento para o Porto de Itajaí”.

O Prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, também celebrou este momento histórico: “É com imensa alegria e satisfação cumprida, que hoje, estamos comemorando mais um marco histórico para o nosso município e para o setor portuário. A primeira atracação de um navio na área arrendada do Porto de Itajaí, após um ano e meio de desafios e espera. Este momento simboliza a retomada definitiva das operações portuárias, algo que aguardávamos com grande expectativa.

Recentemente, o alfandegamento dessa área arrendada foi concluído, abrindo as portas para um fluxo ainda maior de embarcações. Isso não é apenas um marco para o porto, mas também um passo decisivo para o crescimento da nossa economia local. Mais navios significam mais empregos, mais oportunidades e mais negócios para todos que dependem diretamente ou indiretamente da atividade portuária. A retomada das operações no Porto de Itajaí é motivo de orgulho e satisfação, pois é fruto de muito trabalho, diálogo e perseverança. Hoje, podemos dizer com segurança que o futuro é promissor. O Porto de Itajaí, com sua importância estratégica, volta a pulsar com força, renovando a esperança de crescimento para nossa cidade e região. Seguiremos juntos, trabalhando para que o Porto de Itajaí continue sendo um símbolo de desenvolvimento e de oportunidades para todos”, pontuou Volnei Morastoni.

A operadora arrendatária, JBS Terminais tem em seu planejamento, pelo menos o recebimento de cinco linhas regulares de navios, fortalecendo sua posição estratégica no setor logístico. A chegada do MAERSK LAMANAI, além de demonstrar a capacidade do terminal, reforça a importância do Porto de Itajaí como um dos principais hubs portuários do país.

Com a ampliação da movimentação de cargas, a JBS Terminais pretende não apenas atingir, mas superar suas metas contratuais, impulsionando ainda mais o comércio exterior e consolidando Itajaí no mapa da logística global. A expectativa é de que a operação contribua para a geração de novos empregos e dinamize o setor portuário, trazendo benefícios para todo “trade portuário” local e regional.

Impacto Econômico Regional
Com a previsão de alta movimentação de contêineres, a economia de Itajaí e região já se prepara para os reflexos positivos. O aumento das atividades portuárias pode estimular desde a criação de empregos diretos e indiretos até o fortalecimento de empresas ligadas ao comércio exterior e transporte de cargas. Esse momento histórico no Porto de Itajaí, além de marcar o início das operações da JBS Terminais, é um importante passo na recuperação do setor portuário local, que busca consolidar sua relevância no cenário nacional e internacional.

Sobre esse avanço, o Diretor Executivo da JBS Terminais, Aristides Russi Junior, destacou: “Estamos dando início a um novo ciclo de desenvolvimento, não apenas para a nossa empresa, mas para toda a região de Itajaí. Este é um projeto que vai além das nossas operações, pois seu impacto será sentido na geração de empregos e na dinamização da economia local, reforçando o papel de Itajaí como um dos grandes centros portuários do Brasil. É um momento de grande orgulho para todos nós.”

Atracação de Navios JBS no Porto Público

Desde o dia 07 de julho, diversos navios da operadora JBS Terminais atracaram no porto público/cais público para operações de embarque e desembarque.
Em uma parceria conjunta com o operador da área pública, a SC PORTOS, sete navios atracaram, demonstrando que a união de forças para movimentar o porto num todo foi fundamental. O navio STAR LYSEFJORD chegou ao porto em julho para desembarcar uma carga significativa, enquanto o CMA CGM PLATON, atracado no final do mesmo mês, realizou operações de embarque. Em setembro, o CHIPOL CHANGAN e o MSC KALAMATA também operaram no porto com embarques importantes. Posteriormente, o MAERSK LOTA continuou com as operações de exportação, seguido pelo MSC ILLINOIS, que teve uma das maiores movimentações do período, incluindo remoções além do embarque de contêineres.

No início de outubro, o NC BRUMA realizou uma operação menor de embarque, e hoje, o MAERSK LAMANAI completou novas atividades de exportação.

Essas operações refletem a intensa movimentação de navios da JBS Terminais no porto, destacando-se pela consistência das atividades logísticas ao longo do ano.

Mais informações:
Fábio da Veiga – Superintendente do Porto de Itajaí
Movimentação de Navios no Porto de Itajaí marca Início das operações da JBS Terminais. (portoitajai.com.br)

Ler Mais
Comércio Exterior, Informação, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

A Greve Velada dos Servidores do MAPA em Itajaí e seus Impactos no Comércio Exterior

A situação no porto de Itajaí tornou-se insustentável para os importadores e exportadores devido a uma greve velada dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Embora não haja uma declaração oficial de greve, os servidores têm utilizado artifícios que resultam na paralisação prática das operações, prejudicando profundamente o comércio exterior. O cartaz afixado nas dependências do MAPA, em que se nega atendimento presencial e impõe barreiras administrativas, é apenas um dos exemplos dessa atitude que se configura como uma “greve disfarçada”.


O Cartaz e a Recusa de Atendimento aos Usuários
O cartaz observado traz um claro desrespeito aos operadores de comércio exterior. Ao informar que o atendimento será realizado exclusivamente por e-mail e que não haverá prioridade de processos, além de negar atendimento presencial aos representantes dos importadores e exportadores, os servidores estão criando obstáculos intransponíveis para o regular andamento das atividades comerciais. Tal postura é inadmissível, especialmente porque o Estado deve atuar de forma eficiente e garantir a continuidade do serviço público, como previsto no artigo 37 da Constituição Federal.

A Relevância do Decreto nº 70.235/72

O Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, é claro ao estipular o prazo de oito dias para que os servidores executem os atos processuais administrativos, conforme estabelece o artigo 4º do referido Decreto:

“Art. 4º Salvo disposição em contrário, o servidor executará os atos processuais no prazo de oito dias.”

Essa regra foi criada para garantir celeridade nos processos administrativos, especialmente em áreas sensíveis como o comércio exterior. Ao ultrapassar este prazo sem justificativa plausível, os servidores públicos estão violando um dever legal, causando enormes prejuízos aos contribuintes.

A Greve Velada e seus Prejuízos
A greve, velada ou não, por parte dos servidores do MAPA, tem o efeito de travar as operações de importação e exportação, essenciais para a economia nacional. O artigo 237 da Constituição Federal estabelece que a fiscalização dos portos, aeroportos e fronteiras é essencial para a segurança e funcionamento do país. Assim, qualquer paralisação dessas atividades coloca em risco o equilíbrio econômico e o cumprimento de obrigações internacionais.

A greve, ainda que não declarada oficialmente, configura abuso de poder por parte dos servidores, que estão utilizando suas funções para pressionar o governo, sem levar em consideração os prejuízos aos contribuintes. Esse movimento afronta o princípio da continuidade dos serviços públicos, conforme jurisprudência pacífica dos tribunais superiores.

A Necessidade de Intervenção do Poder Judiciário

Diante do cenário de omissão administrativa e da continuidade de uma greve que, embora não declarada oficialmente, existe de fato, os operadores de comércio exterior devem buscar o Poder Judiciário para garantir o cumprimento dos prazos legais e a continuidade dos serviços. A jurisprudência é clara no sentido de que o direito de greve, embora legítimo, não pode prejudicar terceiros, como os importadores e exportadores que dependem da liberação de suas mercadorias.

O Superior Tribunal de Justiça já se posicionou a esse respeito:

“Não cabe ao particular arcar com qualquer ônus em decorrência do exercício do direito de greve dos servidores, que, embora legítimo, não justifica a imposição de qualquer gravame ao particular. Devem as mercadorias ser liberadas, para que a parte não sofra prejuízo.”(STJ, Resp 179255-SP, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ 12.11.01, p. 133)


Essa posição reforça o entendimento de que o contribuinte não pode ser penalizado pela omissão do Estado em resolver seus conflitos com seus servidores. A greve é um direito legítimo, mas não pode ser utilizada para prejudicar os direitos de terceiros.

Considerações Finais
A greve velada dos servidores do MAPA em Itajaí tem causado sérios prejuízos ao comércio exterior brasileiro. O prazo de oito dias previsto no artigo 4º do Decreto nº 70.235/72 está sendo desrespeitado de forma contínua, e o cartaz afixado nas dependências do MAPA demonstra o total descaso com os operadores de comércio exterior. Diante desse cenário, é imperativo que os importadores e exportadores busquem a tutela do Poder Judiciário para garantir a continuidade dos serviços e o cumprimento dos prazos legais.

O Estado, por sua vez, deve intervir de forma enérgica para garantir que os serviços essenciais ao comércio internacional sejam mantidos, sob pena de comprometer a economia e as relações comerciais do Brasil. O Judiciário, ao ser acionado, deve agir de forma célere, a fim de preservar o princípio da continuidade do serviço público e garantir o cumprimento das obrigações do Estado.

Ler Mais
Economia, Logística, Portos

Governo federal e empresa assinam contrato que garante concessão do Porto Meridional em Arroio do Sal

Empreendimento, que deve ter execução autorizada em outubro, possui investimento de R$ 1,3 bilhão

Foi firmado na terça-feira (1°) o termo que garante a concessão do Porto Meridional em Arroio do Sal. A assinatura do contrato de adesão envolveu o Ministério de Portos e Aeroportos, a empresa Porto Meridional Participações S/A — concessionária — e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O empreendimento, que deve ter contrato de execução assinado em outubro, possui investimento de R$ 1,3 bilhão e previsão de geração de mais de 2 mil empregos diretos e 5 mil indiretos.

Segundo o diretor jurídico da concessionária, André Busnello, o projeto está na fase de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Na assinatura do contrato de adesão, estiveram presentes o secretário nacional de Portos, Alex Sandro de Ávila, o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery Machado Filho, e os diretores da Porto Meridional S/A Adilson Oliveira da Silva (comercial) e Marcos Aurélio Pasinato (financeiro).

A projeção é que o Porto Meridional sirva de rota logística para o Estado, permitindo a redução de distâncias no transporte de mercadorias. Com localização estratégica, o terminal terá papel fundamental no escoamento de produtos agrícolas, industriais e de outros setores para mercados nacionais e internacionais.

O empreendimento também promete fortalecer o desenvolvimento econômico de Arroio do Sal e de toda a região litorânea, criando novos empregos, gerando renda e impulsionando investimentos no setor de infraestrutura e logística.

Próximos passos

O contrato para a execução do projeto deve ser formalmente oficializado no dia 20 de outubro, em cerimônia com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

Fonte: Leouve.com
Governo federal e empresa assinam contrato que garante concessão do Porto Meridional em Arroio do Sal (leouve.com.br)

Ler Mais
Economia, Gestão, Informação, Logística, Mercado Internacional, Navegação, Negócios, Notícias, Portos

Rio Negro atinge 12,68 metros e leva Manaus a viver pior seca da história pelo segundo ano seguido

Afluentes e lagos que atravessam a capital amazonense também secaram, criando um cenário devastador que afeta o ecossistema e a vida daqueles que dependem do rio para sobreviver.

Rio Negro alcançou 12,68 metros às 18h desta quinta-feira (3), marcando a pior seca da história de Manaus pelo segundo ano consecutivo, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB). O Porto da capital, responsável pelo monitoramento das águas desde 1902, só deve divulgar a mínima das últimas 24 horas na manhã desta sexta-feira (4). Este ano, o recorde foi atingido 23 dias antes de 2023, quando o rio havia registrado 12,70 metros em 26 de outubro.

Em comparação, no dia 3 de outubro de 2023, o Rio Negro mediu 15,14 metros, o que representa uma diferença de 2,46 metros a mais do que o nível registrado neste ano, conforme dados do Porto de Manaus.

As águas devem continuar secando e podem ficar abaixo dos 12 metros, segundo as previsões do SGB. O tempo seco e a falta de chuvas regulares ajudam a piorar a situação.

Confira abaixo o ranking das menores cotas da série histórica do Rio Negro, segundo dados do SGB:

  • 12,68 m em 03/10/2024
  • 12,70 m em 2023
  • 13,63 m em 2010
  • 13,64 m em 1963

    Conhecido por suas águas escuras e com quase 1,7 mil quilômetros de extensão, o Rio Negro é um dos principais afluentes do Rio Amazonas e banha a capital do estado. No final de outubro do ano passado, o rio voltou a encher, mantendo um crescimento lento e constante. No dia 17 de junho deste ano, as águas pararam de subir e começou o período de vazante.

    A rápida e antecipada queda no nível das águas gerou preocupação entre as autoridades, que já estão adotando medidas preventivas. Devido à estiagem, a Prefeitura de Manaus declarou situação de emergência por 180 dias e interditou a Praia da Ponta Negra, após o rio ultrapassar a cota mínima de segurança de 16 metros.

    Além da capital, os 61 municípios do Amazonas também enfrentam uma situação de emergência devido à seca. Segundo a Defesa Civil, todas as calhas de rios do estado estão em estado crítico de vazante. Quase 750 mil dos mais de 4 milhões de habitantes do Amazonas estão sendo afetados, o que corresponde a mais de 186 mil famílias.

    O fenômeno tem isolado comunidades e prejudicado a navegação, além de impactar o escoamento da produção das empresas do Polo Industrial. Navios cargueiros já não atracam mais na cidade; em vez disso, transferem as cargas para balsas com calado menor, que são embarcações menos profundas, para seguir até Manaus e atender à indústria.

    A seca levou 29 escolas da zona rural, localizadas ao longo do Rio Negro, a encerrar as aulas no fim de setembro. Outras 16 unidades educacionais no Rio Amazonas continuam com o calendário escolar, sendo oito com aulas totalmente presenciais e oito em formato híbrido. As atividades serão encerradas no dia 18 de outubro, conforme informado pela secretaria de educação municipal.

    Segundo a Prefeitura de Manaus , o calendário anual das escolas ribeirinhas inicia antes da zona urbana, devido à cheia e vazante dos rios, além das especificidades climáticas da região amazônica.

    Em toda orla da capital, o cenário repete o que os manauaras viveram em 2023: o rio “sumiu” e a terra está em arrasada. Afluentes e lagos que cortam a capital amazonense também secaram. O cenário é devastador e impacta o ecossistema e a vida de quem depende do rio para sobreviver.

    • A Praia da Ponta Negra foi fechada para banho. Uma cerca foi instalada no local para impedir banhistas de se aproximarem da água, uma vez que há risco de afogamento por conta dos buracos com a vazante do rio.
    • Na Marina do Davi, ponto de partida de pequenas embarcações para as comunidades que ficam no entorno da capital, a situação é difícil. Moradores contaram ao g1 que um trajeto de barco que durava, em média, 10 minutos, está levando mais de duas horas para ser concluído. O preço das passagens também aumentou. No local, a prefeitura uma ponta de 80 metros de extensão “para promover a acessibilidade segura de passageiros e minimizar os transtornos à população ao novo ponto de ancoragem dos barcos e lanchas”.
    • Na Praia Dourada, onde existem diversos flutuantes de recreio, o rio deu lugar a um mar de lama e o cenário é de abandono. Banhistas e donos de barcos e flutuantes deixaram o local.
    • No Lago do Puraquequara, a equipe do g1 adentrou cerca de 2 km no que antes era um braço do Rio Negro. A situação é a mesma na vizinha Colônia Antônia Aleixo, onde o Lago do Aleixo secou e se transformou em um filete de água.
    • No Porto da Capital, bancos de areia surgiram no meio do rio, forçando as embarcações a se afastarem e ficando cada vez mais longe do local onde costumavam atracar, próximo à pista.
    • Situação semelhante na Orla do Educandos. No entanto, por lá, o rio deu lugar a um mar de lixo que, comumente, é despejado nas águas e que ficou no local por conta da vazante.

      A seca também afetou o famoso Encontro das Águas. Com a vazante, o fenômeno ficou difícil de ser visto. A mistura da água escura do Rio Negro, com a água barrenta do Rio Solimões, é um dos patrimônios do estado e atrai turistas de todos os lugares do Brasil e do mundo.

      Seca impacta vida de quem mora às margens do Rio Negro e seus afluentes

      O carpinteiro Getúlio de Castro, de 57 anos, mora na Marina Rio Belo, às margens do Rio Tarumã-Açu, na zona ribeirinha da capital amazonense. Segundo ele, para sair de lá, é preciso enfrentar um trajeto de duas horas até a Marina do Davi.

      “Um trajeto que eu levava dez minutos pra fazer estamos fazendo duas horas. E em uma parte a gente ainda precisa descer do barco para empurrar, porque não tem como passar porque o riu sumiu”, continuou.

      Quem também é afetado pelo problema é o estaleiro Felipe Lopes, de 54 anos. Ele tem um flutuante na Marina do Davi desde 1994, no qual faz barcos e reparos em pequenas embarcações. Com a seca, o empresário precisou dispensar os funcionários e viu os clientes irem embora.

      “É um cenário muito triste. Estou aqui há muito tempo e nunca tinha visto o que aconteceu aqui ano passado e agora. E este ano parece que vai ser ainda pior. A gente sabe que ninguém tem culpa, mas é complicado, porque tem muita gente que vive aqui e ganha seu pão aqui também”.

      No Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, o empresário Erick Santos, de 29 anos, dono de um restaurante que serve peixes e outras comidas regionais, também viu os clientes irem embora.

      Seca severa é fruto da combinação de diversos fatores, alerta especialista

      Segundo Renato Senna, pesquisador e coordenador de hidrologia do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Amazonas ainda está enfrentando os efeitos da seca do ano passado, como a falta de precipitação.

      O fenômeno deve perdurar até o fim de outubro, quando o tempo no Amazonas deve ser influenciado por outro evento climático: o La Ninã. Com isso, os rios devem voltar aos padrões normais de monitoramento.

      “A expectativa atual é de que no final do último trimestre deste ano possa ocorrer no Oceano Pacífico um evento de águas superficiais mais frias, La Niña, o que poderá favorecer um período chuvoso ligeiramente mais intenso sobre a Amazônia no primeiro semestre de 2025, com perspectiva de recuperação das bacias hidrográficas que formam os rios Negro, Solimões, Madeira e por consequência o Rio Amazonas, voltando a normalidade”, finalizou.

      Rio pode ficar abaixo dos 12 metros, aponta SGB

      Um boletim divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil no fim da semana passada, aponta que o Rio Negro pode ficar abaixo dos 12 metros na vazante histórica deste ano.

      “As descidas estão muito acentuadas em Manaus e, se continuar com essa média de descida de 19 cm por dia, em uma semana poderemos ultrapassar a marca histórica – que é de 12,7 m registrada em 2013 – e, nas próximas semanas, o Rio Negro pode ficar abaixo dos 12 m”, alertou o pesquisador em geociências Artur Matos, coordenador nacional dos Sistemas de Alerta Hidrológico do SGB.

      Ainda segundo Matos, o Rio Negro pode ficar abaixo da cota de 16 metros em Manaus por mais dois meses, com base nas observações do ano passado, que se assemelham ao cenário atual.

      Conforme o SGB, na maior parte da Bacia do Amazonas, os rios estão abaixo da normalidade para a época, e em algumas áreas, as cotas já atingiram os níveis mais baixos da história.

      Ajuda humanitária

      No fim de setembro, a prefeitura da capital informou que concluiu a primeira fase da Operação Estiagem 2024, com a entrega de mantimentos para 55 comunidades ribeirinhas afetadas pela seca do rio Negro. A ação alcançou mais de três mil famílias que vivem desde o Rio Apuaú até o Rio Tarumã-Mirim, afluentes do rio Negro.

      Nessa primeira etapa, a operação entregou cestas básicas, que somam 6.190 itens, mais de 61,9 mil litros de água potável e 6.190 kits de higiene. Algumas comunidades também receberam kits de água, com bombas, mangueiras de 100 metros, para auxiliar os produtores rurais com irrigação, e ainda, filtros de água com capacidade de garantir a produção de água potável, uma ação inédita da prefeitura realizada nesta operação.

      As últimas comunidades atendidas na semana passada foram do rio Tarumã-Mirim, com 1.750 famílias recebendo os kits de ajuda humanitária. Somente nesta localidade foram entregues 3,5 mil cestas básicas, 2,1 mil kits higiênicos, além de 9,6 mil unidades de água potável de dois litros e mais 984 com 20 litros. As comunidades atendidas foram N. Sr.ª de Fátima, Abelha, N. Sr.ª do Livramento, Ebenezer, Julião, Agrovila, Novo Paraíso/Vai quem Quer, São Sebastião, União da Vitória, Três Galhos e Deus Proverá.

      A prefeitura também disse que já se organiza para a segunda e, possivelmente, terceira ase da operação, que vai atender áreas urbanas e comunidades do Rio Amazonas.

      Fonte: G1.Com
      Rio Negro atinge 12,68 metros e leva Manaus a viver pior seca da história pelo segundo ano seguido | Amazonas | G1 (globo.com)

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Receita Federal autoriza reabertura do Porto de Itajaí para contêineres

Porto estava desde o final de 2022 sem movimentar contêineres

A Receita Federal liberou nesta sexta-feira (4) o alfandegamento do Porto de Itajaí à JBS/Seara. O documento permite que os navios de contêineres voltem a atracar nos dois berços que integram a área de concessão. 

A coluna apurou que o processo ainda depende de publicação em Diário Oficial – mas a empresa já teria sido notificada sobre a autorização. Trata-se, basicamente, do aval para que o terminal portuário possa operar, recebendo cargueiros de longo curso.

O processo de alfandegamento foi iniciado após a nova operadora ter assumido a área concedida do Porto, em maio deste ano. A empresa investiu mais de US$ 30 milhões para preparar o terminal para a reabertura.

A JBS/Seara assumiu o contrato de concessão temporária da empresa paulista Mada Araújo, que venceu a licitação para movimentação de contêineres, mas não conseguiu avançar.

A JBS/Seara tem cinco linhas de navios com contrato para operar no Porto de Itajaí, que aguardavam o alfandegamento. A expectativa é que as embarcações passem a atracar regularmente a partir da semana que vem.

O Porto de Itajaí tem quatro berços de atracação – dois públicos, onde é operada carga geral, como carros e bobinas de aço, e dois concedidos à iniciativa privada, para movimentação de contêineres.

O Porto está sem movimentação regular de contêineres, que são o “filé” do setor portuário, desde o final de 2022.

Fonte: NSC Total
Receita Federal autoriza reabertura do Porto de Itajaí para contêineres – NSC Total

Ler Mais
Comércio Exterior, Notícias, Portos

Porto do Pecém bate recorde de movimentação em um único navio

O Porto do Pecém iniciou a semana com um recorde: em 49 horas, conseguiu movimentar 7.391 TEUs (sigla para Unidade Equivalente a 20 Pés) em um único navio, o MSC Mariagrazia. Com 366 metros, o gigante veio do Porto de Caucedo, na República Dominicana, e chegou ao Pecém na última sexta-feira (27), ficando até ontem (29), quando partiu rumo ao Porto de Suape (PE).

“Esses números mostram nossa capacidade, nossa eficiência e nossa excelência em realizar uma movimentação tão grandiosa em tão pouco tempo. Temos um time operacional muito forte e que demonstrou estar bem preparado para receber operações complexas como esta, que certamente é uma das maiores já registradas em todo o Brasil”, destaca Roberto de Castro, diretor de Operações do Complexo do Pecém.

Nessa operação, o Porto do Pecém atuou como um hub, recebendo diversas cargas em conexão de transbordo, que ficarão no terminal até serem levadas a seus destinos finais. “O Pecém está estrategicamente localizado nessa rota, que vem inicialmente da Ásia e passa pela República Dominicana antes de chegar ao Brasil, sem restrições operacionais. Por isso, estão chegando progressivamente mais rápido ao Nordeste, com uma redução média de 10 dias no tempo de trânsito. Estamos em negociações para receber mais dois navios deste porte este ano”, aponta o diretor Comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães.

Ele explica que a iniciativa traz benefícios não apenas para o Porto do Pecém, mas também para a sociedade e o Estado como um todo. “Em razão do seu tamanho, esses navios têm a capacidade de transportar uma quantidade significativamente maior de carga por viagem. Tal capacidade reduz o número de viagens necessárias para movimentar o mesmo volume de mercadorias, o que, por sua vez, diminui o consumo total de combustível, as emissões de CO2 por tonelada transportada e o congestionamento nos portos”, acrescenta.

Sobre o Porto

Somente de janeiro a agosto de 2024, o Porto do Pecém já movimentou mais de 12 milhões de toneladas, número 12% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Faz parte do Complexo do Pecém (CIPP S/A), uma joint venture formada pelo Governo do Estado e pelo Porto de Roterdã. O Pecém é um terminal multicargas porque movimenta granéis sólidos, granéis líquidos, contêineres e cargas em geral nos 10 berços que possui. Ao todo, é conectado atualmente por sete linhas de cabotagem e três de longo curso.

Porto do Pecém bate recorde de movimentação em um único navio – DatamarNews

 

Ler Mais
Informação, Investimento, Logística, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado, Pessoas, Portos

Instituto Portonave realiza formatura do Programa Embarca Aí em Navegantes

Por meio da iniciativa, jovens da rede pública de ensino do município foram capacitados para trabalhar no segmento portuário e logístico

Alunos e suas famílias celebraram a cerimônia de formatura do programa “Embarca Aí” no Centro Integrado da Cultura Prefeito Manoel Evaldo Muller (CIC) de Navegantes, na última sexta-feira (27). Ao todo, 66 estudantes de escolas públicas, de 16 a 18 anos, se formaram e receberam os certificados de conclusão. As aulas, iniciadas em abril deste ano, foram ministradas no contraturno escolar no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no bairro Nossa Senhora das Graças, e no Colégio Sinergia, no bairro São Pedro. Os jovens puderam conhecer a atividade portuária de perto na Portonave, com aulas especiais realizadas na empresa.

O “Embarca Aí”, realizado pelo Instituto Portonave em parceria com o Instituto Crescer, é um programa de capacitação com foco no segmento portuário e logístico. Com uma carga horária de 492 horas, a grade das aulas contemplou os eixos de Desenvolvimento Pessoal e Empregabilidade, Comunicação Oral e Escrita, Mundo do Trabalho e Tecnologias.

Em aulas feitas por voluntários do Instituto Portonave no Terminal, os jovens tiveram a oportunidade de conhecer as atividades de diversos departamentos, como Comercial (Exportação e Importação), Contabilidade, Financeiro, Jurídico, Meio ambiente, Recursos Humanos, Tecnologia da Informação (Infraestrutura) e Sistema de Gestão Integrado (SGI), o que proporcionou uma visão ampla sobre o mercado de trabalho no segmento. Também, assistiram ao trabalho da Receita Federal do Brasil no recinto alfandegado, inclusive com os cães farejadores.

Durante a cerimônia de formatura, os professores, os instrutores, os parceiros do programa e a equipe do Terminal Portuário foram homenageados. Estiveram presentes a Diretora-Presidente do Instituto Portonave, Mariana de Souza Viel, o Presidente do Instituto Crescer, Jair Bondiczo, e a Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Socioeconômico (NDS) da Faculdade Sinergia, Josiane Nicolodi.

Instituto Portonave
Há 10 anos, o Instituto Portonave impulsiona o desenvolvimento sustentável das comunidades nas quais a empresa está inserida, e apoia a transformação positiva dos territórios com foco na redução das desigualdades sociais (ODS 10). No primeiro semestre deste ano, 20 ações e projetos sociais foram realizados e incentivados pelo Instituto.

Sobre a Portonave
Reconhecida por seu compromisso com a responsabilidade social e a região, a Portonave, primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, é referência na adoção de práticas ESG (Meio ambiente, Social e Governança, em português). Além de realizar e incentivar projetos sociais, a Companhia investe em equipamentos ecológicos e está comprometida com os mais altos padrões éticos.

Instituto Crescer
O Instituto Crescer, há mais de 21 anos, desenvolve projetos e programas com foco na qualificação profissional de jovens e adolescentes que se encontrem prioritariamente em situação de vulnerabilidade social. As ações são realizadas em parceria com empresas e instituições da região. O objetivo é a inclusão dos jovens no mundo de trabalho por meio dos Programas Jovem Aprendiz e Estágios, e oportunidades iniciais CLT.

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1